Olá Batata (não sabem o quanto me soa engraçado escrever esta saudação :=))
Era uma vez, em ter, dez 18, 2001 em 09:22:54 -0200, quando Rogerio Neves Batata disse: > Em 17/12/01, Marcio Roberto Teixeira escreveu: > > Buenas, Povo... Te aprochega, vivente > #> Modularizei tudo o que deu. Ficou consideravelmente > ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ > > Isso aqui me acendeu uma "dúvida" meio antiga... Eu comecei a > trabalhar com linux mais "pesado" quando trabalhei do Dep. FÃsica da > Federal (trabalhei lá quase 3 anos), e acho que naturalmente, peguei > alguns vÃcios do sysadmin de lá (nao quesejam de todo mal :). > > A questao é: até onde vale a pena modularizar o kernel, e em que > situacoes é mais vantagem manter absolutamente tudo builtin? > > Na FÃsica, era tudo builtin por 2 motivos básicos: 1. Tinha uma > montoeira e meia de máquinas para dar manutencao (entre elas, uma boa > parte formada por heroicos 486), logo, compilar um kernel no servidor e > mandar um arquivo pra cada máquina era mais viável que compilar um em cada > uma... e ficar mandando módulos seria trabalho desnecessário, já que elas > nao tinham nada de especial. Bem, usando o método Debian, este problema está resolvido. É possÃvel instalar o kernel-image.nnn remotamente, né? > 2. Seguranca: compilando o kernel sem suporte > a modulos, voce dificulta que no caso de uma invasao, o h4x0r coloque um > módulo pra cobrir tudo o que ele tá fazendo. Não sei opinar sobre isto, mas fico curioso também. > Até essa mensagem, eu nao tinha parado pra pensar se as minhas > "crendices" tinham alguma base realmente, ou se era só costume mesmo... em > casa, eu relaxo um pouco mais nos módulos (até por preguica), mas costumo > trabalhar com o máximo de coisas que eu sei que vou usar compilado > builtin. > > Acho que já deu pra mostrar de onde saiu a curiosidade, mas eu > gostaria de saber do pessoal que tem uma quilometragem boa de linux, como > eles preferem o kernel... até pra tirar uma base do que seria "mal > passado, no ponto ou bem passado" :) Ou "al dente" :=) > Se possÃvel, arrumar um lugar pra por os .config da vida, pra ver > até onde os extremos vao! > Bom... nao sei se vai servir pra alguma coisa... mas parece que é > assunto pra uns "flamezinhos" básicos, pra animar a lista! Bem, ao adotar a polÃtica do "modularize-tudo-que-dá", fiz algumas suposições, (lembrando que sou semi-leigo em computação e, portanto, tais suposições são muito intuitivas): 1. Achava que tendo um kernel mais magro, otimizo o desempemho da máquina. Por exmplo, o suporte a PPP foi modularizado. Não passo todo o tempo usando este suporte. Supus que configurá-lo "built-in" implica uma perda de eficiência. 2. A inicialização seria mais rápida. Mesmo sistema (potato, kernel 2.2.17 num Pentium 100 Mhz). Testei: Até o INIT executar o runlevel kernel "de fábrica": 40s kernel recompilado: 20s Até o prompt para "logar" kernel "de fábrica": 50s kernel recompilado: 28s (valores aproximados) Pelo teste, acho que estava certo. 3. Isto liberaria mais memória, logo mais eficiência. Era isto. > Batata inté+v -- Marcio Teixeira Usuário "tchê" Linux no. 180204 ICQ: 77147205 Porto Alegre - RS - Brasil "A vida é como uma boa prova escolar: é curta, com múltiplas escolhas." O "world" não é o Word. Uso LaTeX: viva o código aberto!