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Boicote a produtos dos EUA por causa da guerra ganha força


15:58 25/03
Reuters

BERLIM (Reuters) - Nada de Coca-Cola, Budweiser, Marlboro, whisky do Tennessee ou mesmo cartões American Express -- um número cada vez maior de restaurantes da Alemanha está tirando tudo que for norte-americano de seu cardápio, em protesto contra a guerra no Iraque.

 

Em dezenas de locais de Hamburgo, Berlim, Munique, Bonn e outras grandes cidades, os garçons estão dizendo: "Desculpe, mas a Coca-Cola não está disponível devido à atual situação política."

Aparentemente, essa reação simbólica aos Estados Unidos é parte de um movimento mundial. Uma página na Internet, www.consumers-against-war.de, propõe o boicote às 27 maiores empresas norte-americanas, entre as quais a Microsoft e a Kodak. Outro site, www.adbusters.org, sugere "um boicote à marca América."

A rede de lanchonetes McDonald's é uma das mais visadas. Desde que a guerra começou, já houve incidentes de depredação contra lojas da rede em lugares tão distantes quanto a França ou a Indonésia.

Até os mais remotos recantos da Rússia vivem o sentimento de antiamericanismo. Em alguns restaurantes da zona rural, há placas avisando que norte-americanos não são bem-vindos, segundo o jornal "Izvestia".

A fábrica alemã de bicicletas Riese und Mueller cancelou todos os contratos com fornecedores norte-americanos. "Eles só prestam atenção quando há dinheiro envolvido," disse Heiko Mueller, o diretor da empresa, que compra por ano cerca de 300 mil dólares em peças de seis fábricas dos Estados Unidos.

"Queríamos nos manifestar contra esta guerra e dissemos a nossos colegas norte-americanos que, a menos que eles renunciem a tudo o que seu governo está fazendo, não iremos mais negociar com eles."

GESTOS SIMBÓLICOS

O boicote aos produtos norte-americanos nos restaurantes alemães está se espalhando rapidamente pelo país, cuja população se tornou convictamente pacifista após a devastação sofrida na Segunda Guerra Mundial.

"Se as pessoas de todo o mundo boicotassem os produtos norte-americanos, isso iria influenciar a política dos EUA," disse Jean-Yves Mabileau, dono do restaurante L'Auberge Française, de Hamburgo, que aderiu à campanha.

"Isso começou como uma reação bem-humorada aos norte-americanos jogando vinho francês na sarjeta. É só um pequeno gesto, mas dos bons," afirmou.

Os clientes da Osteria, de Berlim, estão descobrindo que "tudo fica melhor sem Coca-Cola." Em vez disso, estão pedindo a fraca imitação local do produto, a Afri-Cola, para expressar sua indignação.

"Queremos atingir a América onde dói -- no bolso. Nenhum dos nossos clientes reclamou. Pelo contrário, a maioria achou genial," afirmou o proprietário do lugar, Fabio Angile.

Hervé Keroureda, dono de um bistrô em Hamburgo, se diz surpreso com a repercussão do boicote. "Era para ser um pequeno gesto, que se transformou em uma questão gigantesca," afirmou. "E a reação dos clientes é incrível. A maioria achou a idéia brilhante."

Sarah Stolz, 22, aluna de estudos americanos em Berlim, se preparava para tomar um café num Starbucks do centro da capital alemã quando sua consciência pacifista falou mais alto.

"Eu estava pensando em ir ao Starbucks, que eu adoro, quando percebi que isso seria errado," disse ela. "Estou apoiando o boicote porque a guerra é totalmente injustificada."

Pelo mesmo motivo, Rita Marshall evita o McDonald's e o Burger King. "Essa é só uma das maneiras de nos posicionar," disse a moça, de 26 anos, em frente a um McDonald's de Berlim.

Assim como os norte-americanos rebatizaram jocosamente as batatas fritas ("French fries") de "batatas livres" ("freedom fries"), por causa da oposição francesa à guerra, algumas padarias alemãs inventaram que a rosca doce conhecida como "Amerikaner" agora se chama "Peace-ies."



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