On 6/28/05, Georges Kormikiaris <[EMAIL PROTECTED]> wrote: > On 28 de jun de 2005, at 20:35, Joao Rocha Braga Filho wrote: > > > On 6/28/05, Georges Kormikiaris <[EMAIL PROTECTED]> wrote: > >> João, > >> > >> Eu não estou dizendo que vc está errado em reclamar da qualidade das > >> traduções, pelo contrário. > >> Eu estou dizendo, do que observei no convívio com profissionais de > >> editoras, como eles vêem os interessados pelos livros técnicos, > >> posição > >> com a qual não concordo, mas é o que eles pensam, não posso fazer nada > > > > Eles nos consideram sub-leitores? por isto é que temos que fazer > > queimacões públicas deles. > > Infelizmente, ouvi isso da boca de dois profissionais diferentes que > haviam trabalhado em duas editoras diferentes... > > >> O fato da profissão de tradutor não ser regulamentada permite que > >> qualquer mané que passe 6 meses nos EUA volte pro Brasil achando que > >> sabe inglês suficiente pra ser tradutor. > > > > Nisto tem razão, mas corre o risco de acontecer como queriam fazer com > > jornalismo, que somente os formados em jornalismo poderiam trabalhar > > escrevendo artigos para jornais e revistas. E revistas especializadas e > > técnicas? Como ficam? > > No Brasil, o exercício do jornalismo exige, por lei, o diploma de > jornalista. A Folha, por exemplo, não cobra isso do profissional, mas > em outros jornais existe essa exigência. Acho que a fiscalização não é > das mais eficientes, mesmo porque, na maioria das publicações, quer > seja jornal diário, revista mensal, site, etc, existe sempre a figura > do colunista, do convidado, etc, e acho que por aí, dribla-se essa > exigência. O jornalismo brasileiro já é ruim com essa exigência mal > cumprida, imagine se nem isso fosse exigido... > > >> O Jordan Hubbard tem segundo grau e sabe o que sabe e é quem é. > >> Obviamente, ele é a exceção, não a regra. Não é preciso ter diploma > >> pra > >> ser profissional capacitado, mas algum filtro a gente têm que colocar > >> pra qualificar os profissionais. Se as faculdades de letras estão > >> formando maus profissionais, que se mude a faculdade, pois o trabalho > >> com texto, idioma, ensino de línguas, etc, não vai desaparecer amanhã, > >> então os cursos tem a sua função... > > > > Mas tem gente que entra para a faculdade para ter o diploma para > > trabalhar, e não para aprender para trabalhar. Isto se vê em qualquer > > faculdade, especialmente algumas. > > Qual vc acha que vai ser o futuro desse "profissional"? > > > E tem vezes que o aluno só descobre quão ruim foi o seu curso tempos > > depois de estar na faculdade. > > Bom, aí vc me desculpe, mas é problema mais piscológico do que outra > coisa...
É uma total falta de parâmetros e informacão que algumas pessoas tem. > > > Existem até casos piores. Por exemplo, > > em Portugal NÃO existe escola de odontologia. Os dentistas de lá são > > clinicos gerais com algum conhecimento de odontologia, pois estudam > > só 1 ano de odonto. Os dentistas brasileiros faziam sucesso lá por que > > eram muito melhores, pois estudam 4 anos de odontologia. O próprio > > cara que fez uma campanha pesada contra dentistas brasileiros tinha > > um brasileiro como dentista. > > Olha que exemplo interessante. Deveria parecer óbvio que com mais > estudo, tem-se um profissional melhor! > Se as editoras brasileiras se acostumaram a pagar mal a qualquer mané > pra traduzir um idioma carne de vaca como o inglês, a culpa não é da > existência dos cursos de letras... > > > Aqui tem faculdades de direito com má fama, mas tem gente que entra > > para conseguir um diploma, e sabe que não passa na prova da OAB. Mas > > mesmo assim cursa e depois se diz advogado. > > Dotor Adevogado -:) :^))))) > > >> O problema nas editoras técnicas brasileiras é que são poucas as que > >> tem revisor técnico com conhecimento do assunto sendo traduzidos e, > >> verdade seja dita, o nível do português utilizado pela grande maioria > >> dos profissionais de informática, está bem abaixo do correto, e mesmo > >> do "arroz com feijão"... > > > > Por isto que algumas tem um revisor de português. E depois volta para o > > tradutor para ver se tem algum erro, se o revisor de português fez algo > > errado (E já soube de casos de terem feito.). > > IMHO, a seqüência do texto deveria ser a seguinte: tradutor, revisor da > tradução, preparador, revisor final. Eu acho que deve ser a seguinte, especialmente com obras técnicas: Tradutor especializado no assunto, revisor, tradutor de novo, diagramacão, e revisão final. Por exemplo, eu aprendi sobre alguns erros de português que cometia quando o meu livro voltou da revisão de português para a minha mão, e impedi que uma besteira que o revisor fez voltasse fosse para a gráfica, por que ele não entendeu algo do texto, e pude melhorar o texto. > > >> Não está satisfeito com uma tradução? Escreva pra editora e reclame, > >> cobre, oriente. Em último caso, faça como eu: quando quiser se > >> informar > >> sobre informática, não compre mais título em português, leia logo no > >> original (se vc pode criticar a tradução, pode ler no original -:) > > > > Eu faco muito isto, ler em inglês. A minha TV está com os menus em > > inglês. O meu celular também. O meu Vídeo Cassete também. O meu > > Palm também. Etc. > > Então vc escapa das más traduções, mas quem não sabe inglês... Tem razão. João Rocha. > > Georges > > > _______________________________________________ > Freebsd mailing list > Freebsd@fug.com.br > http://mail.fug.com.br/mailman/listinfo/freebsd_fug.com.br > -- [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] http://www.goffredo.eti.br _______________________________________________ Freebsd mailing list Freebsd@fug.com.br http://mail.fug.com.br/mailman/listinfo/freebsd_fug.com.br