Caro Rodrigo,

concordo plenamente com você, e gostaria de acrescentar o seguinte: As
empresas querem desenvolver e implantar aplicações em Java utilizando a
tecnologia existente porém muitas vezes não sabem escolher as alternativas
como por exemplo " o pessoal ainda tem dúvidas se devem ou não utilizar
ActiveX ou JavaBeans, JSP x ASP, Servlets x CGI, como montar um WebServer, e
tem mais ... muitos profissionais por falta de um treinamento bem elaborado
estão programando em java como se estivessem em Cobol ou VB ou Clipper, não
estão utilizando os paradigmas da Orientação à Objetos", vejo que tudo esta
muito rescente e temos muito batalhar.

Um grande abraço

Márcio Valverde



> -----Original Message-----
> From: Rodrigo B Mazzilli [SMTP:[EMAIL PROTECTED]]
> Sent: Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2000 10:22
> To:   [EMAIL PROTECTED]
> Subject:      [SouJava-J] Java: mercado de trabalho
> 
> Olá caros colegas
> 
> A Simone tocou num ponto que acho extremamente importante: o mercado de
> trabalho com relação a Java.
> Gostaria de colocar minha experiência com relação a isso.
> Apesar de ter focado minha pesquisa e estudo em 70% só para Java,
> incluíndo
> tecnologias que orbitam em torno da linguagem, como Jini, EJB e outras,
> sinto
> que as empresas de tecnologia nacionais estão lentas quando se trata de
> incorporar novas tecnologias.
> Explica-se: trabalhei até recentemente na Hewlett-Packard GmbH, na
> Alemanha.
> Mais precisamente trabalhei junto a divisão de 'consulting'.
> A nossa divisão utiliza Java para projetos inteiros, incluíndo CORBA, EJB
> e
> outras tecnologias para grandes clientes. Ao chegar no Brasil e procurar
> uma
> vaga no mercado de trabalho, tive a grande desilusão de, apesar de estar
> na
> crista da onda e atualizado com relação as tecnologias Java, não encontrei
> vaga de desenvolvedor de Java (excetuando aquelas para programar
> appletzinhos). Ao meu ver, server-side em Java aqui não existe !!
> Moro em Porto Alegre, que apesar de ser uma cidade ótima para se viver, é
> um
> tanto provinciana com relação a tecnologias. Mas não vejo muita diferença
> com
> relação ao que se vê no centro do país.
> 
> Não tenho muita esperança que os meios acadêmicos mudem isso. Na UFRGS,
> onde
> me formei, estão saíndo somente programadores Delphi. com visão
> minimalista:
> Delphi é mais fácil, tem componentes prontos para tudo e é uma linguagem
> ótima para desenvolver aquela aplicaçãozinha que gerência uma loja, um
> consultório etc.
> 
> Ao meu ver, o empresariado brasileiro é muito lento ou pouco ousado em
> assimilar tecnologias novas. Fui um dos primeiros brasileiros a pesquisar
> e
> trabalhar com Jini. Apesar de na lista da Sun sobre Jini haver várias e
> várias empresas de tecnologia indianas, não encontrei até a pouco tempo
> uma
> única mensagem de empresas/pesquisadores brasileiros.
> Numa área tão crítica para o futuro como a tecnologia, onde há tantos
> espaços
> abertos e oportunidades, as empresas  parecem estar lentas. Num mundo
> globalizado, quem corre a frente com idéias novas e ousadas é quem ganha.
> Não
> quem espera pelos outros para ver se vale a pena.
> 
> espero tem contribuído com minha polêmica opinião...
> 
> Abraço
> --
> ----------------------------
> Rodrigo B Mazzilli
> [EMAIL PROTECTED]
> ICQ# 4106069
> Projetista-Trainee
> ----------------------------
> "Computers will never replace human stupidity."
> 
> 
>     --------------------------- LISTA SOUJAVA ---------------------------
>     http://www.soujava.org.br  -  Sociedade de Usuários Java da Sucesu-SP
>     [para sair da lista: http://www.soujava.org.br/forum/cadastrados.htm]
>     ---------------------------------------------------------------------

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