Oi, Rodrigo

Sim. O Object Pascal, suporta tudo isso, tanto atraves de DCOM quanto
atraves de CORBA.
Especialmente o ambiente CORBA do Delphi e muito facil de usar e permite
comecar a experimentar rapidamente com ambientes distribuidos.

Mais isto nao tem grande importancia.
O que eu insisto, como ja comentaram outros, e que pouquissimas pessoas
estao usando programacao orientada por objetos.
Quer dizer (novamente)  : usar interfaces, serializacao, polimorfismo,
abstracao, associacoes, introspeccao, etc.
Quem efetivamente usa, percebe que nao tem diferencas entre Delphi, Java, e
qualquer outra ferramenta OO. Pois se nao fosse assim, nao seriam
ferramentas OO (como p.ex: VB (o peixe com patas) que a MS tenta vender como
OO)

Na verdade, se estou trabalhando em OO, a minha ferramenta de programacao e'
UML (Rose 98 ou TogetherJ). Pois e' la' onde efetivamente vou desenvolver a
arquitetura da aplicacao e pedir que a ferramenta me gere o codigo (todas
geram indistintamente : Java, C++, Delphi), sem me importar com a linguagem
de implementacao.

Mais isto so' e' possivel em OO. Se continuo programando
procedural/relacional, o Delphi "parece" mais adequado que o Java para
aquela "aplica��ozinha que ger�ncia uma loja, um
consult�rio etc".

Mais insisto, "parece". No fim do trabalho, podera se perceber que a
aplica��ozinha podia ser desenvolvida exatamente igual em Java.

Em relacao com tua visao do mercado, acho que e' muito privilegiada porque
tu vens da Europa onde a cultura tem sido muito menos 'mainframe' que nos
EEUU.
Te assustaria saber o quao atrasados estao os americanos em relacao aos
Europeus na informatica (nao, nao estou maluco nao). Pois e', a maior parte
dos sistemas americanos (99%) esta em COBOL (o 1% da excecao corresponde a
telefonia que e' fundamentalmente OO) rodando em dinossaurios que agora
estao sendo disfarzados (as pressas, Y2K mediante) de paginas HTML
"bonitas".
Resultado: elefantes em roupas de ballet danzando dentro de um bazar.

Em relacao ao mercado brasileiro, a visao e correta. Por aqui, ate agora,
eficiencia nao tem sido a medida pela qual as empresas sobrevivem. Muito
mais tem contado a capacidade de "gestao politica". Resultado disto voce
acha muito sistema modernoso "para ingles ver ( e eleitor votar)"


Quanto a UFRGS, que conheco, nao concordo com tua apreciacao. Tem saido de
la excelentes profissionais, de renome internacional, com muitos dos quais
tenho o prazer de trabalhar.

Possivelmente, estao faltando desafios a tua altura. Tu acharas eles em
outras areas que nao as comerciais, como por exemplo: Medicina.

Esta area, na qual trabalho, e absolutamente carente de solucoes,
simplesmente por ser extremamente complexa. Nesta area, so pode se trabalhar
em OO. E ate OO, fica devendo muito.
Se estas interesado em desafios deste tipo, por favor me escreve.

Um abraco, Pablo.

Pablo J. Madril
Ger. de Desenvolvimento
DIS - Departamento de Informatica para a Saude
UNIFESP - EPM - Escola Paulista de Medicina

-----Original Message-----
From: Rodrigo B Mazzilli <[EMAIL PROTECTED]>
To: [EMAIL PROTECTED] <[EMAIL PROTECTED]>
Date: Monday, January 10, 2000 8:29 AM
Subject: Re: [SouJava-J] Compara��o do JAVA


>Acho que faltou voce ressaltar que a grande �rea de investimento em
>torno de Java � o poder de seu lado servidor.
>Com arquiteturas distribu�das 3-tier cada vez mais tomando espa�o de
>sistemas tradicionais, server-side Java oferece ferramentas que poucas
>outras tecnologias t�m: uma tecnologia padr�o de componentes para o lado
>servidor (EJB), suporte f�cil de multi-threading, e servidores de
>aplica��es prontos no mercado.

>Por acaso ObjectPascal oferece isso ?
>Outra op��o � voc� pode optar por tecnologias MS como DCOM, com suas
>vantagens e desvantagens.



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    http://www.soujava.org.br  -  Sociedade de Usu�rios Java da Sucesu-SP
    [para sair da lista: http://www.soujava.org.br/forum/cadastrados.htm]
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