Caro colega "orbital",
Só pra iniciar a nossa conversa, vc já começou errado, que eu não sou
nem nunca fui judeu, apesar de jamais ter tido nada contra religião alguma
desse nosso planeta.
Vou tentar explicar pra você: quando coloquei o termo "instância" foi
porque sabia exatamamente o que essa palavra quer dizer, e não apenas "a
concretização da classe X, processo que aloca um espaço na memória para os
atributos, a pilha de execução, etc., etc., etc.", tarefa essa que é
executada pelo nosso tão conhecido construtor, conforme Vossa Senhoria tão
atenciosamente fez questão de nos "lembrar". Instância, no contexto em que
ela foi inserida, significa apenas que existem várias "concretizações" do
método exec, cada uma dessas "concretizações" (ou ocorrências, ou
declarações) assumindo uma sequência diferente de parâmetros de entrada
(apesar do mesmo identificador de chamada, o que caracteriza uma
sobrecarga). A "assinatura", que vc falou, é apenas a justaposição do
identifcador do método com a lista de parâmetros. Isso por si só caracteriza
uma assinatura em Java. O que é, de certa forma, e para certas aplicações da
linguagem, um defeito, porque uma "assinatura" de um método deveria levar em
consideração o valor de retorno, quer seja ele uma String, um int, boolean,
etc., ou apenas void. Em linguagens com tipagem dinâmica (que
definitivamente não é o caso de Java), a "assinatura" dos métodos é
realmente uma "assinatura", uma vez que a assinatura, ao meu ver, deve usar
de todos os artifícios e características conhecíveis em momento de
compilação (e de execução se for o caso...) para identificar unicamente um
método. Para isso existe, logicamente, um preço: a linguagem deveria
incorporar aos seus programas compilados toda uma estratégia pra permitir
visualizar, em tempo de execução, qual o valor de retorno que o método deve
incorporar, (assumindo que métodos com mesmo indentificador e lista de
parâmetros, poderia ser definido com retornos diferentes, tal como numa
linguagem com tipagem dinâmica...) o que depende do ambiente no qual o
programa vai precisar do valor de retorno desse método....
Sem querer me demorar mais, finalizo dizendo que a minha utilização
dos termos técnicos não é vinculada a nenhum maneirismo, nem
estrangeirismos. O problema é que muita gente acha que porque lê determinada
coisa numa publicação estrangeira, ou nos piores casos, um escrito traduzido
por um mau tradutor, acha que aquilo, apenas porque é estrangeiro,
corresponde à verdade total e indiscutível. Eu prefiro LER e ENTENDER, e não
decorar determinados "termos" que os estrangeiros nos empurram, e engolí-los
com a maior cara de pau, sendo subservientes como habitantes de "terceiro
mundo" que somos. Pessoal, esse nosso "colega" provavelmente leu um
determinado texto em que associava a palavra
"instância" ao processo de "alocar espaço em memória para uma classe,
gerando uma referência à essa região de memória, etc., etc." e a partir daí,
achou que a coitada da palavra instância da nossa belíssima língua
portuguesa deveria estar necessariamente vinculada, para o resto da vida
dela, a um conceito da área da Ciência da Computação. Ou seja, para o nosso
colega "Orbital", não devemos usar mais a palavra instância, a não ser que
ela seja aplicada para indicar a alocação de espaço em memória para um
objeto!!!!
Tomara que o professor Pasqualle Cipro Neto não veja a abominação que
o nosso colega, de sugestivo nome "Orbital", fez contra a língua portuguesa,
e que o nosso "papa" da Computação, Donald Erwin Knuth, não encare tamanho
descaramento e prepotência como um ato de menosprezo contra a Informática...
Rosfran Lins Borges
Analista de Sistemas - NDS
[EMAIL PROTECTED]
Fóton® Informática e Serviços
Fone: (61) 328 5060 R.: 204
----- Original Message -----
From: "Orbitall 1 Centro de Competencia" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Tuesday, April 23, 2002 5:37 PM
Subject: Re: [java-list] Re:[java-list] Comando "exec"
Rosfran Judeu,
Seguinte cara.. nao querendo ser chato.. mas ja sendo... Nao existe o q vc
falou ai embaixo: "árias instâncias sobrecarregadas do método exec."
O q vc pode falar com propriedade é: várias assinaturas do método exec.
Instancia é so depois que vc roda o construtor de uma classe. E mesmo
assim, vc nao pode falar em "instancia do método."
[]s
Jacob
"Rosfran Lins Borges" <[EMAIL PROTECTED]> on 23/04/2002 12:36:21
Please respond to [EMAIL PROTECTED]
To: <[EMAIL PROTECTED]>
cc:
Subject: Re: [java-list] Re:[java-list] Comando "exec"
Corrigindo: nenhum dos métodos exec() definidos na classe Runtime
são
estáticos. A sintaxe correta para obter o Runtime, e em seguida executar o
método exec é a seguinte:
Runtime run_time = Runtime.getRuntime();
try {
run_time.exec(......);
}catch( IOEception exc ) {
.....
}
Existem várias instâncias sobrecarregadas do método exec. Você pode
passar variáveis de ambiente numa delas, inclusive.
O valor de retorno do método exec() é um objeto da classe Process,
que tem uma série de métodos interessantes, como getInputStream(). Havia
testado esse método há alguns anos atrás, numa máquina rodando o sistema
operacional Windows 98, e não consegui obter resultado algum. Deve ter
alguma coisa a ver com comunicação entre-processos, que os sistemas da
Micro$oft nunca implementaram direito...
Rosfran Lins Borges
Analista de Sistemas - NDS
[EMAIL PROTECTED]
Fóton® Informática e Serviços
Fone: (61) 328 5060 R.: 204
----- Original Message -----
From: "Igor" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Monday, April 22, 2002 6:48 PM
Subject: [java-list] Re:[java-list] Comando "exec"
Olah,
Runtime.exec("linha de comando estre aspas");
Referencia:
http://java.sun.com/products/jdk/1.2/docs/api/java/lang/R
untime.html
[]'s Igor
>
> Olá, como faço para usar o comando "exec", estou
querendo executar uma linha de comando que chame outro
aplicativo dentro da minha classe....
>
>
>
> Obrigado,
>
>
>
> Thiago Ramalho Lutti
> PadTec - Optical Components and Systems
> Campinas / SP
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