SUICÍDIO:
Inicialmente, é necessário ressaltar que a religião, a moral, todas as
filosofias condenam o suicídio, como contrário à lei natural.
O livro dos Espíritos trata deste assunto em sua questão n.º 943 e
seguintes.
Segundo a doutrina espírita o homem não tem direito de dispor da própria vida,
somente Deus tem esse direito. A atitude de abreviar a própria vida, não
importando quais os motivos, será sempre uma falta de resignação e
de submissão à vontade do criador.
Várias razões podem desencadear o suicídio, que se divide em dois tipos:
1 – Voluntário: quando a pessoa tem consciência
de sua conduta e sabe o prejuízo que está causando a própria vida. Cortando
assim uma caminhada pedida, e, escolhida por ele mesmo.
2 – Involuntário: neste caso, a vítima não conhece o mal
que está fazendo a si mesmo, não há intenção de lesar sua existência.
Ainda assim não se exime de culpa.
O Suicida tem como principal objetivo atenuar o desgosto pela vida, geralmente
ocasionado por dificuldades materiais(financeiras), a perda de entes queridos, a
vergonha pela prática de uma ação má etc..., mal sabe, entretanto, das
conseqüências de tal conduta, que lhe serão sempre proporcionais às causas que
as produziram.
Dentre as conseqüências, existe uma da qual o suicida não pode escapar, trata-se
do desapontamento, pois descobre que o suicídio não é uma solução, eis que a
consciência dos problemas, as dificuldades permanecem sendo sentidas, mesmo com
o desencarne, uma vez que o espírito continua ligado às vivências
terrestre.
Extraído do Site = http://www.sulnet.com.br/espirita/index.html