Segunda-feira, 30 de julho de 2001
XVII Semana Comum, cor litúrgica verde
"Fidelidade do Senhor a seu povo infiel"

Leitura:
Ex 32, 15-24.30-34
Cântico:
106/105, 19-20.21-22.23
Evangelho:
Mt 13, 31-35

Santos do dia:
Pedro Crisólogo (bispo e doutor da Igreja), Everaldo Hanse, Leopoldo Mandic, Abel (o justo), Abdon e Sênen (principes persas que renunciaram ao poder terreno para reinar com Cristo); Máxima, Donatília e Segunda (condenadas à morte na África), Julita (mártir em Cesaréia da Capadócia).


Leitura
Ex 32, 15-24.30-34
ESTE POVO COMETEU UM GRANDÍSSIMO 
PECADO: FIZERAM PARA SI DEUSES DE OURO

Naqueles dias, 15Moisés voltou do cume da montanha, trazendo nas mãos as duas tábuas da aliança, que estavam escritas de ambos os lados. 16Elas eram obra de Deus e a escritura nelas gravada era a escritura mesma de Deus. 17Josué, ouvindo o tumulto do povo que gritava, disse a Moisés: "Há gritos de guerra no acampamento!" 18Moisés respondeu: "Não são gritos de vitória nem gritos de derrota; o que ouço são vozes de gente que canta".

19Quando chegou perto do acampamento e viu o bezerro e as danças, Moisés encheu-se de ira e arremessou por terra as tábuas, quebrando-as no sopé da montanha. 20Em seguida, apoderou-se do bezerro que haviam feito, queimou-o e triturou-o, até reduzi-lo a pó. Depois, espalhou o pó na água e fez os filhos de Israel beberem dela. 21Moisés disse a Aarão: "Que te fez este povo, para atraíres sobre ele tão grande pecado?" 22Aarão respondeu: "Não se indigne o meu senhor. Tu bem sabes que este povo é inclinado ao mal. 23Eles me disseram: 'Faze-nos deuses que caminhem à nossa frente, pois quanto àquele Moisés, que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu'. 24Eu, então, lhes disse: 'Quem de vós tem ouro?' Eles trouxeram ouro e me entregaram, e eu lancei-o no fogo e saiu este bezerro".

30No dia seguinte, Moisés disse ao povo: "Vós cometestes um grandíssimo pecado. Mas vou subir ao Senhor para ver se de algum modo poderei obter perdão para o vosso delito". 31Moisés voltou para junto do Senhor e disse: "Ah! este povo cometeu um grandíssimo pecado: fizeram para si deuses de ouro. 32Peço-te que lhe perdoes esta culpa, senão, risca-me do livro que escreveste". 33O Senhor respondeu a Moisés: aquele que pecou contra mim que eu riscarei do meu livro. 34E agora vai e conduze este povo para onde eu te disse. O meu anjo irá à tua frente; mas, quando chegar o dia do castigo, eu os punirei por este seu pecado".

   

Salmo
106/105, 19-20.21-22.23
Dai graças ao Senhor, porque ele é bom!

Construíram um bezerro no Horeb e adoraram uma estátua de metal; eles trocaram o seu Deus, que é sua glória, pela imagem de um boi que come feno.

Esqueceram-se do Deus que os salvara, que fizera maravilhas no Egito; no país de Cam fez tantas obras admiráveis, no mar Vermelho, tantas coisas assombrosas.

Até pensava em acabar com sua raça, não se tivesse Moisés, o seu eleito, interposto, intercedendo junto a ele, para impedir que sua ira os destruísse.

 

Evangelho
Mt 13, 31-35
O GRÃO DE MOSTARDA TORNA-SE UMA ÁRVORE

Naquele tempo, 31Jesus contou-lhes outra parábola: "O reino dos céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. 32Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos.

33Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola: "O reino dos céus é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado. 34Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas, 35para se cumprir o que foi dito pelo profeta: "Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo".

Outras Leituras Relacionadas
Mc 4, 30-32; Lc 13, 18-21 

Comentando o Evangelho(1)
DA PEQUENEZ À GRANDEZA  

A parábola do grão de mostarda semeado no campo, vindo a tornar-se uma árvore frondosa, revela um aspecto importante na dinâmica do Reino. Este aparece pequeno e frágil ao despontar na história humana. Entretanto, seu destino é tornar-se grande na sua definitiva manifestação. A precariedade e a imperfeição do momento presente são etapas necessárias de um processo mais amplo. Só na escatologia despontará o Reino em sua real grandeza.

O discípulo sabe conjugar pequenez e grandeza, sem se deixar iludir por imagens destorcidas do Reino. E não correrá o risco de se enganar, identificando com o Reino certas manifestações retumbantes de religiosidade, nem ficará iludido quando for incapaz de perceber o Reino lançando suas raízes, tamanha é sua pequenez. No primeiro caso, terá suficiente senso crítico para perceber a incompatibilidade de certos fenômenos com o projeto do Reino; no segundo, será capaz de detectar, ali onde parece que nada acontece, sinais evidentes do Reino, fermentando a existência humana.

Historicamente, o Reino tende a manifestar-se em sua fragilidade. Caso contrário, correria o risco de impor-se aos seres humanos, prescindindo de uma opção livre. Quem for capaz de reconhecer a presença ativa de Deus no que há de mais fraco e pequenino, terá compreendido por que caminhos o Reino atua na História.

 

(1) Jaldemir Vitório é sacerdote jesuíta, professor das Sagrada Escritura no Centro de Estudos Superiores, em Belo Horizonte, MG. Este comentário foi extraído do livro O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano C, ©Paulinas, 1997

"O reino de Deus é como o fermento, está no meio de nós. que somos a farinha, e cresce silenciosamente. Assim ele vai realizando as transformações que são necessárias como as da nossa política e da economia, mas isso só pode acontecer se a massa crescer contagiada pelo fermento. " (LITURGIA DIÁRIA Nº 115, ©PAULUS)

 

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