q nada... é por aí mesmo!
abs
hdhd
On 9/6/06, Edgard Piccino <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
Eu gosto desta metáfora (prefiro encarar assim). Se estou bem lembrado,
Deleuze compara um conceito a uma núvem de outros conceitos, que vai mudando
de forma a medida que os outros conceitos também vão se modificando.
Ou seja, um conceito é dinâmico e se modifica ao longo do tempo. Neste caso
nenhuma conceituação é definitiva, e é sempre uma construção coletiva, uma
vez que diversos atores modificam os conceitos que gravitam em torno do
conceito buscado.
Neste caso uma livre associação das enunciações ajudam a visualizar esta
núvem. Os mapas conceituais (ou mapas mentais) são interessantes ferramentas
para bagunçar as idéias.
Divaguei né?
Abs
Edgard
On 9/5/06, Hernani Dimantas <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> agenciamento coletivo da enunciação.... MUITO interessante
>
>
> On 9/5/06, Edgard Piccino <[EMAIL PROTECTED]> wrote:
> > Deleuze conceitua conceito como um agenciamento de conceitos.
> >
> > Acho isso interessante... mas só interessante...
> >
> >
> > On 9/5/06, Stalker < [EMAIL PROTECTED]> wrote:
> > >
> > Felipe Fonseca wrote:
> > > e voltando à eterna pergunta (1), agora é o novaes
> > > quem contribui mais um pouco:
> > >
> > >
> >
http://blogs.metareciclagem.org/novaes/2006/09/03/pensando-metarec-descontruir-tecnologia/
> > >
> > >
> > > (1): o que é MetaReciclagem?
> > FF, tem pelo menos dois jeitos de definir qualquer objeto ("objeto" no
> > sentido lógico, algo q se pensa, de que se fala e/ou se usa...)
> >
> > (1) o jeito nominalista (que é o típico modo positivista moderno de
> > conceituar, contra todos os hábitos práticos cotidianos) de dar
> > definições, tipo "isto é aquilo", verbete de dicionário. Se defino
> > "banco" como "objeto construído com um tampo elevado para apoiar o
> > corpo, apoiado de maneira estável no chão", parece tudo bem até eu
> > encontrar um assento retrátil de elevador, que todo mundo chama de
> > "banco", mas que eu tenho que inventar outro nome para chamar, porque
> > escapou da definição.
> >
> > (2) o jeito realista (empiricista, só confia nos fatos acontecidos),
> > "isto é o que há de comum nessas coisas todas", parecido como discurso
> > de etnólogos etnocêntricos, vê o que se repete e se define o objeto pelo
> > que não muda nos casos todos. Isso funciona mais ou menos no cotidiano,
> > banco é essa coisa de três ou quatro pernas, com um tampo, sem encosto;
> > mas se eu encontro um banco de duas pernas (bom para vigias
> > noturnos...), vou ter que mudar toda a definição, porque "vivo no
> > passado" dos objetos que já foram pensados, falados e usados e não
> > projeto os usos futuros. Uma definição de enciclopédia é isso, porque
> > mostra a rede de outros objetos na qual o objeto se torna o que é... mas
> > falha porque não projeta os usos futuros. A
> >
> >
> > (2) o jeito pragmaticista (que é, no cotidiano, como as pessoas
> > espontaneamente conceituam os objetos) que é seguir os usos do objeto,
> > tipo "isto costuma servir ou ser usado para aquilo, mas não só". Se
> > defino como "banco" como "objeto que serve para sentar e descansar as
> > pernas, mas não para encostar o corpo", o banco do elevador não vai ter
> > problema. Esse tipo de definição persegue os usos reais e possíveis (na
> > linguagem técnica da filosofia: arranjos actanciais atuais e
> > virtualizados) de determinado objeto, que ao mesmo tempo servem à
> > produção do objeto e que organizam a lógica de seu uso num determinado
> > tipo de situação.
> >
> > A rigor, isso não é mais 'de-finir' (marcar os limites) mas, mais
> > extamente, "conceituar": o conceito não é nem uma idéia abstrata
> > aplicável, nem uma série de ocorrências passível de abstração, mas um
> > hábito coletivo (coletivo no sentido de aglomerado de sujeitos humanos e
> > não humanos) que ao organizar acontecimentos presentes e futuros, se
> > desenvolve e se transforma.
> >
> >
> > Claro que eu gosto mais da última. E imagino, pelo que você contou do
> > seu trauma com as aulas de semiótica (ah, malditos professores caretas e
> > desapaixonados de semiótica !) que tambem o agrade...
> >
> >
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