Ary,
 
Ha um tempinho mandei umas idéias meio de brincadeira sobre a possibilidade de um navio convertido nessa função. Não digo que seja viável mas serve de curiosidade técnica. Vou te passar novamente junto com as respostas relevantes que recebi na época:
 
Abração,
 
DR
 
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Navais, ha alguns dias a Elizabeth tinha proposto um navio de combate auxiliar na figura de Um porta-helicópteros de múltiplos usos. Tá legal,isso já tinha sido proposto antes, não precisam me amaldiçoar, mas vamos tomar a proposta da Beth por ter sido  a mais atual. Bem, desconsiderando a ameaça dos EUA, que eu continuo achando tão provável quanto uma invasão Borg ou Klingon que seja, este navio me parece que teria uma utilidade muito maior para a MB do que um 'CVN - Rafale M carrier' de 50000t (gente, eu ia adorar ver um ou dois destes bichos aqui na Baia de Guanabara, e tenho certeza que com eles a INTEGRAREX-2015 ia ser semanal no Rio e com direito a choradeira e discursos inflamados de Brasil Grande, só acho que temos outras prioridades). Voltando ao assunto: Imaginei uma unidade com capacidade de operar tanto Helos pesados como aviões turbo-hélice de um ou dois motores como um ALX-N ou coisas parecidas com o Tracker. Considerem a utilidade e flexibilidade de uma unidade destas em missões anfíbias, ASW, logística, contra-minagem, apoio aéreo em área de conflito de baixa intensidade ou em apoio a missões de paz etc. etc. Um navio destes poderia ser desenvolvido a partir de um desenho mercante? Se considerarmos uma velocidade máxima de 25 ou 27 nós, isso estaria plenamente dentro do esquema para operar este tipo de aeronaves e teríamos uma economia enorme de espaço e custos para desenvolver o sistema de propulsão. Seria possível operar pequenos jatos como o Gosshawk ou o investimento adicional não compensaria? Qual seria a dimensão do grupo aéreo embarcado? Qual seria a dimensão da própria unidade em si? Em fim, será que estou falando bobagem? Por favor, comentem.
>>>
pegue o global africa (ou pelo menos o projeto), jumborise ele, e adapte. vc tem em maos um navio de comando anfibio, com capacidade de operar helos ASW/anfibios - (com espaço inclusive para os "meus sonhados CH 53"), plenamente equipado para missoes de paz, apoio logistico, contra minagem (pelos helos) e o mais importante "relativamente barato em comparaçao em projetar/contruir/equipar um novo navio propriamente dito (um destes, veja bem o navio em si, sem os helos e eletronicos militares sairia por menos de US$ 80 mi chutando alto) e um outro detalhe nada do size de navio de guerra, seria algo grande, com espaço para isto tudo. apenas dois hipoteticos problemas: ausencia de guindaste (mas claro isto seria o de menos, e veloc de 15 nós, mas ai alteraria-se o projeto de sua Bravo, mas claro, com a palavra o dono do navio "Alex Tankerman", e os Engenheiros Koslova/Tavares , e gente me desculpe se esqueci de algum capacete branco (desculpas adiantadas se esqueci de alguem)
 
ok gente, agora queria ver os Borgs "assimilarem" isto.
 
com a palavra os "capacetes brancos"
 
de luto
Marcelo Lopes
Santos/SP
 
>>>Marcelo a instalação do Guindaste é a mais tranquila das modificações, bastyaria procurar um ponto onde se pudesse reforçar, de preferência em um "nó"da estrutura metálica do naval (treliça, nós, porticos estas coisas para os engenheiros) vc reforçaria, colocaria um peso equivalente a carga do guindaste (se isto criasse desequilíbrio estático no navio) oposto a este (se o guindaste não estiver na linha do CG. Coisa rápida, menos de 1 mês.
A mudança de velocidade envolve rotação de motor, potência, torque e caixa de engrenagens do hélice, trabalho mais demorado, caro e as vezes inviável. Pois se for necessário trocar o motor (como acredito que seja) a conversão ficaria inviável. Com excessão de navios de guerra não conheço navios mercantes que foram repotenciados, alguém conhece (este barco deve ter um motor diesel Sulzer enorme, coisa para 5 andares). Estou certo Tankerman?

Joaquim Mitchel Zanlucchi de Souza Tavares
Engepack Embalagens - Assessoria da Qualidade
 
>>>Realmente o Africa não tem guindaste, porem dá para usar empilhadeiras e veículos a bordo tranquilamente. Você pode entrar com um caminhão pela rampa na popa e chegar diringindo no wheater deck sem problemas. No caso acho que os helos (Cougars ou sonhados CH53) podem levar as cargas do wheater deck até as tropas em terra, as cargas (suprimentos) ficariam nos decks inferiores.

Cds Sds
Alex "tankerman" Bengtsson

ps: para de me chamar de dono do navio senão daqui a pouco vão querer me sequestrar....
>>>
ok tavares, mas ai (re veloc) duas opçoes: ou se mantem os 15 nós (afinal ele nao seria um CT) ou no caso de se construir um ja jumborisado (em relaçao ao projeto original), alteraria sua Bravo, adptando a um MCP mais potente/rapido. seria um senhor navio multiplas funçoes.
 
por falar nisto o termo "Capacete Branco" esta correto não ?
 
ML
 
>>>
Considerem a utilidade e flexibilidade de uma unidade destas em missões anfíbias, ASW, logística, contra-minagem, apoio aéreo em área de conflito de baixa intensidade ou em apoio a missões de paz etc. etc.
Em qualquer missão em área hostil e fora da cobertura de cobertura aérea, uma força naval está em desvantagem. Um porta-helicópteros assim seria muito limitado quanto ao tipo de missões que poderia desempenhar, não acrescentando muita coisa ao que a MB pode fazer hoje. É necessário sim um navio desse tipo, mas para realizar essas missões ele precisa de cobertura aérea.
 
 
Um navio destes poderia ser desenvolvido a partir de um desenho mercante?
 
Não sou favorável à utilização militar de navios mercantes convertidos. Eles são baratos em tempo de paz, mas em ação tornam-se caríssimos em vidas e equipamento perdidos
 
Bernardo
 
>>>>ha alguns dias a Elizabeth tinha proposto um navio de combate auxiliar na
> >figura de Um porta-helicópteros de múltiplos usos...
>...Um navio destes poderia ser desenvolvido a partir de um desenho
>mercante? ...Em fim, será que estou falando bobagem? Por favor, comentem.

Até é interessante, mas só vejo isso se considerar o navio como um porta
helicopteros puro, nada de aviões, hoje em dia no Brasil temos muitos
projetos interessantes (e o mais importante nacionais) de navios mercantes
que facilmente poderiam se tornar bons porta helicopteros, além do mais já
praticamente não existe mais diferença entre as tecnicas de construção
usadas para navios mercantes e navios de guerra o que torna mais fácil ainda
a idealização desse projeto desses no Brasil.
Um bom ponto de partida seria o projeto do Global Africa, como o Marcelo
sugeriu, ele é um navio amplo com um bom convés, que daria um excelente
convés de voo, o fato da baixa velocidade é facil de ser solucionado, temos
na Marinha Mercante motores Diesel de 2 tempos capazes de impulsionar um
navio da tonelagem do Africa a 22 ou 25 nós horários tranquilamente, e nem
seria necessário grande modificação em sua bravo de máquinas.
Sem mistério, basicamente um navio como vc e a Koslova sugeriram é um
caixote oco com um bom motor rampas de acesso e convés de vôo. :-)

[ ]s
Paulo Ribeiro
Santos - S.P.
>>>Marcelo e Joaquim,

A proposta original era de uma espécie de sub-carrier, isto é: tem que ter
os elevadores; um convôo eficiente para pouso e decolagens de turbo-hélices,
de preferência crusado, mas acho que para isso, não precisaria de skyjump e
muito menos de catapulta; a velocidade pode ser menor que a dos esquadrões
de combate de 1a. linha, mas não pode ser tão baixa que o relegue a tender;
os eletrônicos não precisam ser totalmente abrangentes, mas é importante que
tenha os aparelhos necessários a operação e controle de suas aeronaves
inclusive a noite e com mau tempo e um bom data-link e centro de controle de
operações para que esta unidade sirva de comando às operações centradas
nela; seus sistemas de defesa não precisam ser estado de arte, pois seu
teatro de operações é basicamente de baixa intensidade e deve contar apenas
com o indispensável. Assim, pelo que vocês disseram, acho improvável a
conversão de um mercante. O mais provável é aproveitar o desenho de um
mercante nas dimensões e compartimentação apropriadas e construi-lo da
prancheta, tendo em vista as modificações que forem necessárias.

---
Dario

>>>Porta helicópteros pode dar suporte a operações anfibias, e dar apoio logistico em vários cenários. Quanto a um ALX-N não vejo nenhuma utilidade para o mesmo. Porta-aviões é uma coisa, e navio anfíbio/porta helicópteros é outra. Fazer um porta-helicópteros que opere ALX-N não tem sentido, melhor seria equipa-lo com Cobras, Havocs, Tigers do que com um ALX-N... já um harrier faria sentido...

Cds Sds,
Alex "Tankerman" Bengtsson


>>>



 
----- Original Message -----
Sent: Monday, November 29, 1999 8:03 PM
Subject: [naval] RE: [naval] Re: [naval] referencia rápida dos porta aviões americanos - parte 10 - adendo 2

Nossos amigos de Santos poderiam dar uma dica que navio carqueiro,graneleiro ou petroleiro poderia ser convertido em porta helo ou porta avioes de escolta ( ou aerodromo ligeiro sei lá como se escreve ).
 
A ideia e mais ou menos esta , como todos sabem muitos paises lá fora nos acusam de não se fazer presente
na amazonia de não coibirmos o trafego aereo ilegal ( a passagem e o envio do pó lá para fora ) e bla,blabla , então com baixo custo pegariamos estes navios converteriamos e colocariamos no nosso litoral norte .
Pelo menos dois navios operando helos e quem sabe o tucano modificado .
 
O porta helo seria um navio pequeno de preferencia de baixo calado para poder navegar em parte do amazonas ( uma boa mobilidade um embarcação com capacidade de levar uns 6 até 10 helos .Teria que necessariamente levar escolta(s) pois seus sistemas seriam bem customizados ( para valer a pena o custo ).
 
O porta aviões de escolta ( ou aerodromo ligeiro ), muitos vão me pixar , mais um navio um pouco maior podendo operar 10 tucanos ( ou super tucanos modificados) e dois helos . a principal função seria o adestramento dos pilotos em operar porta aviões.
com a tarefa secundaria de patrulhar a costa norte e interceptar trafego aereo não autorizado . uma bela plataforma para adestramento de futuros pilotos embarcados no porta aviões da esquadra ( seja ele qual for , projeto nacional ou o foch) pois depois de uns 2 anos( ou menos) nesta plataforma estes pilotos seriam transferidos para o porta aviões da esquadra ou não dependendo da habilidade de cada um ( pois imaginem o custo do treinamento para nossos aviadores em cursos na us navy e no final ele não estar apto a ser aviador embarcado), passando por um treinamento para poder pilotar os A4 ou outra plataforma que estiver disponivel .
Este meio tambem precisaria de escolta pois seria customizado ao maximo para ter o menor custo possível.
seria também uma boa maneira de adequar as reais necessidades do pais que tem sofrido algumas pressões .
Obs.: acho o projeto dos sub´s fundametal .mais acho que se gastassem uns 30 mi nessa brincadeira de converter os navios ( não terão armamentos só os instrumentos necessários para auxilio ao voo e navegação ) , os meios o mb já tem os helos os tucanos ou super tucanos teriam de ser adquiridos e modificados .
O ERJ135( o do projeto sivam me falhou o nome ) teria que ser baseado em terra e poderia passar os dados para os aviões e navios e contar com a boa vontade da FAB .
 
Mandem as pedras galera...
 
 
-----Original Message-----
From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]]On Behalf Of Marcelo Lopes
Sent: Monday, November 29, 1999 4:36 PM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [naval] Re: [naval] referencia rápida dos porta aviões americanos - parte 10 - adendo 2

Referencia rapida dos porta aviões americanos - parte 10 - adendo 2
 
Conforme solicitação do Ary:
 
Os convertidos
 
Langley - CV 1 - ex Jupiter - AC 3, um Tender de carvão
Lexington - CV 2 - ex cruzador de batalha Lexinton - CC 1
Saratoga - CV 3 - ex cruzador de batalha Saratoga - CC 3
Independence - CVL 22 - ex cruzador ligeiro Amsterdam - CL 59
Princeton - CVL 23 - ex cruzador ligeiro Tallahasse - CL 61
Belleau Wood  CVL 24 - ex cruzador ligeiro New Haven - CL 76
Cowpens - CVL 25 - ex cruzador ligeiro Huntington - CL 77
Monterrey - CVL 26 - ex cruzador ligeiro Dayton - CL 78
Langley - CVL 27 - ex cruzador ligeiro Fargo - CL 85
Cabot - CVL 28 - ex cruzador ligeiro Wilmington - CL 79
Bataan - CVL 29 - ex cruzador ligeiro Buffalo - CL 99
San Jacinto - CVL 30 ex cruzador ligeiro Newark - CL 100
Saipan - CVL 48 - ex cruzador ligeiro ? - CL ?
Wright - CVL 49 - construido como cruzador de comando Wright - CLC ?
 
Com relação aos "Transportadores de Jipes", ou CVE's salvo me engano todos partiram da construção de um casco de um navio mercante.
 
Nenhum Encouraçado foi convertido, apenas os listados acima
 
[ ]'s
Marcelo Lopes
Santos/SP
 

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