A coisa de 2 meses atras, eu tinha criticado o projeto
das fragatas classe PETRY, e entre prós e contras do
projeto o Galante em tom de brincadeira me desafiou a
projetar um navio com características de baixo custo e
que fossem superior as PETRY que eu tinha chamado de
"gambiarras", pois bem na época eu tinha aceitado a
brincadeira pois sempre tive uma opniao formada sobre
como deveriam ser as escoltas de superfície da MB,
como eu e o Mário Maia quase que diariamente trocamos
mails, e já tínhamos imaginado um bombardeiro
intercontinental para a Alemanha nazista, decidimos
que poderíamos desenhar os 3 navios que eu tinha na
cabeça, seria uma fragata leve, 2100ton, uma pesada,
4100ton,  de de um navio de múltiplo emprego que
chamei de NAM. Como tanto a minha vida profissional,
como a dele e acredito que a de todos também anda uma
correria não sobrou tempo para levar a brincadeira a
diante. 

Apenas para completar sobre as fragatas que chamei de
FLA, FAM, (fragata leve avançada, fragata avançada
multi papel), seriam navios de projeto nacional onde
as três áreas criticas, armamento, sensores e
propulsão, tinham estratégias de grande
compatibilidade entre os navios, com soluções que
possibilitasse o maior uso possível de produtos
nacionais já desenvolvidos, mas para não escrever
muito, hoje vou falar deste navio de controle de área.
Estou mandando para vocês a baixo um pedaço do mail
que mandei para o Mário na época onde eu descrevia em
linhas bem gerais o navio.
 


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NAM (navio de apoio multi papel) Será um navio com
projeto mercante, porem com uma velocidade um pouco
maior (20/22 nós). 
Seu desenho será parecido com o de um pequeno porta
aviões V/STOL com um convés continuo, a superestrutura
na forma de ilha, um elevador, e um hangar no
pavimento logo abaixo do convés. 
Armado apenas com defesa anti míssil, CIWS/CHAFF/ECM,
esta defesa é necessária para que em um ataque de
mísseis as escoltas não desviem os mísseis com CHAFF,
e eles não acabem por travar em um alvo desprotegido. 

Os usos do NAM seriam:

NAVIO DE REABASTECIMENTO DA ESQUADRA: Ele levaria
entao combustível, e suprimentos para os navios do GT
e a área do hangar poderia ser usada para abrigar
alguns tanques removíveis de combustível, alem dos
tanques orgânicos que o navio já teria para esta
função, abaixo da linha d’água.
Se bem que no caso o navio com tanques no hangar teria
uma baixa sobrevivência a ataques, sendo esta solução
apenas usada em casos em que sejam necessários muito
combustível para o GT, em casos em que o hangar
estivesse livre ele poderia transportar os tanques
removíveis porem com água, que seria usada no controle
de avarias já que ele é um casco mercante sem grande
tolerância a impacto.

NAVIO DE APOIO A DESEMBARQUE: Seria usado como
transporte de tropas, neste caso a área do hangar com
o uso de divisórias desmontáveis seria usada como
alojamento para um grande numero de soldados para
transporta-los até o local onde aconteceria a ação, o
NAM como já possui um grande convoo teria todas as
facilidades para o uso de heli-transporte na retirada
dos soldados de lá. 

NAVIO HOSPITAL: O hangar seria configurado com o uso
de divisórias desmontáveis para atuar com um hospital
prestando serviços em caso de conflitos, envolvendo
tropas brasileiras, forças de paz da ONU, ou em apoio
a tragédias humanitárias.

NAVIO PORTA HELICOPTROS: O NAM seria usado como
plataforma para helicópteros, isto poderia ser útil em
2 casos.  Apoio a desembarque, seriam usados
helicópteros de grande porte (PUMA) para o transporte
de equipamentos, ou helicópteros de ataque (COBRA, 
ROOIVALWK, ETC...) do EB (caso venha a ter) para
missões de apoio de fogo em auxilio as tropas de
desembarque. ASW, seriam usados helicópteros mais
pesados (MERLIM, SEA KING) para guerra ASW, neste caso
o NAM seria apenas a plataforma, com as fragatas FLA e
FAM agindo no controle tático dos helicópteros.


Para concluir sobre o NAM, ele seria mesmo um navio
com características técnicas  mercante, porem com um
DESING funcional que possibilitasse a ele atuar de
forma conjunta com o GT e ter uma boa chance de
sobrevivência em um cenário de conflito, seu custo
devera ser menor ao de uma FLA, ( < 200 milhões) e de
forma alguma ele deve ser encarado como uma
alternativa barata a um NAEL, que ao meu ver é
fundamental, mas como é algo muito polemico não me
sinto a vontade para propor o projeto de um. O numero
ideal de NAM na esquadra seria de 3. 

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Bom esta é uma descrição bem leve, ele teriam dois
eixos e usaria o mesmo motor, e eixo propulsor do
Global África (que é mono eixo). 

Ai em baixo os dados da planta propulsora do Global
que o Marcelo me mandou gentilmente a dois meses
atras. 


Motor Principal: Sulzer 6 cilindros 6RTA48 de 8.099
bhp
Consumo de 24 hrs : aproximadamente 35 mt
Velocidade: 15,50 nós ( o Betelgueuse faz 19 nós)
Helice passo variavel
Bow Thruster na proa, com passao vartiavel (Helice
transversal para manobra)


Seria esta planta porem e duplicata, como forma de
atingir algo como 19 - 20 nós. Ele teria 13-17mil ton.

É uma pela que eu seja uma desenhista medíocre, pois
senão mandava um esboço para vocês, mais imaginem um
casco com características mercantes, em termos de
comprimento X boca, porem com um convés continuo, uma
ilha lateral no estilo porta aviões, para facilitar as
operações de pouso, um elevador para o convés inferior
e sensores + CIWS. 

Acredito que o custo de um navio destes não vá alem de
US$ 120 mi.    


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