Exército já combate droga
SONIA CARNEIRO 
Foto de Fernando Bezerra Jr. 

BRASÍLIA - Pela primeira vez no país, as Forças
Armadas serão empregadas em uma megaoperação militar
de combate ao narcotráfico. Com o envio de uma
força-tarefa de 1.500 homens, envolvendo 50 órgãos do
governo, começa na semana que vem a Operação
Mandacaru, cujo objetivo é destruir 450 quilômetros de
plantações do Polígono da Maconha, entre os estados da
Bahia e de Pernambuco. 

Ao contrário das operações meramente repressivas, os
plantadores não deverão ser presos, anunciou o general
Alberto Cardoso, ministro da Segurança Institucional.
"A operação foi anunciada previamente porque não nos
interessa prender os pés-de-chinelo, mas sim quem está
financiando as plantações", revelou o general. A ação
custará R$ 7,5 milhões. 

Crédito - Paralelamente, será lançada uma linha de
crédito do Banco do Nordeste, no valor de R$ 400
milhões, até 2003, para financiar a mudança de
atividade da região. "Só sairemos do local quando, por
pesquisa de opinião, tivermos certeza de que um
sentimento de segurança tomou conta da população do
polígono", disse Alberto Cardoso. O sucesso não será
medido pelos "pés-de-chinelo presos nem pela
quantidade de maconha apreendida nas batidas de carros
nas estradas, mas pelos tubarões que caírem na rede. A
eficácia será medida pela sensação de segurança dos
moradores." 

A Operação Mandacaru está prevista para ter um mês de
duração. Ela abrangerá 40 mil quilômetros quadrados,
envolvendo 50 mil moradores de 20 municípios das
regiões ribeirinhas do Moxotó e do Pajeú, dois
afluentes do São Francisco, no sudoeste pernambucano. 

Funai - Na força-tarefa de 1.500 homens, serão
empregados 1.050 do Exército, 77 da Marinha, 80 da
Aeronáutica, 61 agentes da Polícia Rodoviária Federal,
200 Policiais Federais, além de representantes do
Ibama, da Funai, e da Receita Federal. Serão
utilizados 25 embarcações da Marinha e 15 aviões e
helicópteros da Aeronáutica. 

A sede da Operação Mandacaru será Salgueiro (PE), mas
as cidades de Petrolância, Serra Talhada, Ouricuri e
Lagoa Grande também serão abrangidas. A Marinha vai
impedir a navegação pelo Rio São Francisco e a Polícia
Rodoviária interditará estradas de acesso. Terras
indígenas que estão sendo usadas para o plantio de
maconha também serão vistoriadas, com a presença da
Funai. 

"Os plantadores de maconha vão acabar", garantiu o
secretário nacional Antidrogas, juiz Walter
Maierovitch, que prevê a erradicação do plantio da
erva devido ao oferecimento de alternativa econômica
aos plantadores. 

Para garantir a legalidade da operação, juízes e
procuradores do Ministério Público da União serão
encarregados dos interrogatórios e de prisões, por
flagrante delito ou mandado de prisão. 




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Pedro M. Calmon
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