Pegue qualquer livro decente (por exemplo, Churchill "Complex Variables" 
 ou Boas "Mathematical Methods in the Physical Sciences") e você verá 
que eles definem imaginário puro como um complexo x+yi cuja parte real x 
é igual a 0.
Agora, ser ou não ser não é uma questão de pensamentos. A questão é usar 
os nomes no sentido que a comunidade matemática emprega (afinal, é a 
comunidade que define a "norma culta").
Em relação ao primeiro livro que citei, estimo que 3 em cada 4 
matemáticos com mais de 40 anos de idade tenham-no lido.

marcelo oliveira wrote:

> Esta dúvida surgiu durante a última prova de matemática da AFA.
>
> Finalmente, pode-se considerar 0 como imaginário puro?
>
> Claramente a primeira idéia é não considerar 0 como imaginário puro, 
> por pensamentos puramente algébricos.
>
> Entretanto pense no plano imaginário (plano de Argand-Gauss) e note 
> que 0 (a origem do sistema) pertence ao eixo imaginário (e real 
> também?!).
>
> Gostaria também de saber uma justificativa (se houver, caso não seja 
> uma simples convenção) para o fato de 0 ser ou não ser imaginário puro.
>
>
> Até mais,
> Marcelo Rufino de Oliveira
>
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