O raciocínio do Dirichlet mostra que basta achar UM polinômio (não constante) que tenha esta propriedade. Afinal, como ele mostrou, se p(x) serve, então q(x)=(p(x))^2 também serve.
Mas seja lá quem for o polinômio mágico, eu sei que ou ele é um polinômio par ou ele é ímpar. Afinal, escreva p(x)=P(x)+I(x) onde P(x) tem apenas os termos de grau par e I(x) tem apenas os de grau ímpar. Ora, p(x)^2=(P^2+I^2)+2PI. Note que P^2+I^2 é um polinômio par e 2PI é ímpar. Mas a condição manda que p^2=p(x^2+1), que é uma função par. Então o termo 2PI não pode existir, isto é, P=0 ou I=0. Assim, p(x) é par ou ímpar. E x^2-x+1 não é um nem outro, então não funcionou... Então precisamos ainda mostrar que existe UM tal polinômio! Abraço, Ralph P.S.: Tem certeza que o enunciado é esse mesmo? Não seria, sei lá, p(x^2+1)=(p(x))^2+1 ao invés? 2011/7/1 Johann Dirichlet <peterdirich...@gmail.com> > Em 01/07/11, Johann Dirichlet<peterdirich...@gmail.com> escreveu: > > Em 30/06/11, marcone augusto araújo > > borges<marconeborge...@hotmail.com> escreveu: > >> > >> 1) Se p é inteiro primo ímpar,mostre que o numerador da fração > >> 1+1/2+1/3+...1/(p-1) é um múltiplo de p. > > > > 1) Teorema de Wolstenholme, se não me engano... > > > > Bora lá, usar o velho truque das pontas de Gauss: 1/k+1/(p-k)=p/(k(p-k)); > > assim sendo, temos um monte de frações p/(alguma coisa). Esta coisa > > não será múltipla de p em momento nenhum, logo nada aniquila este > > fator p. > > > >> > >> 2) Mostre que existem infinitos polinômios p(x) com coeficientes reais > >> tais > >> que p(x^2+1) = [p(x)]^2. > > É mais mole do que eu pensei! > > 1 - Se P e Q são soluções da equação acima, P*Q também será. Óbvio! > 2 - Um polinômio possível é x^2-x+1. > Como sei? Simples: > > Se L é um zero de P, então L^2+1 também será. > Se eu conseguir L=L^2+1, terei uma solução pronta! > Basta abrir o polinomio sem medo. > > > P.S.: saber todas as soluções me parece mais desgastante. Aplicando a > transformação T(L)=L^2+1 um numero finito de vezes, todos os > polinômios dos pontos fixos são soluções. A treta é saber se não > escapa nenhum (até porque muitos desses polinomios são fatoráveis, I > think so). > > >> > >> 3) Uma corda AB,de comprimento constante,desliza sobre uma > >> semicircunferência determinada por um diâmetro d. > >> Considere o triângulo cujos vértices são: o ponto médio da corda e as > >> projeções ortogonais dos seus extremos A e B > >> sobre o diâmetro d.Mostre que ,durante o deslizamento da corda,esse > >> triângulo é sempre isósceles e nunca muda de formato(i.é.,os ângulos do > >> triângulo são constantes) > > > > Faz um desenho! > > Diâmetro r;centro O, raio 1; corda AB, tamanho d, médio M; AB > > projetado em r dá XY. > > > > O triangulo AOB é obviamente isósceles. > > Os quadrilateros XOMA e YOMB são inscritíveis de diâmetros OA e OB > > respectivamente (angulos de 90 graus). > > > > Temos OXM=OAM=OBM=OYM, logo XMY é isosceles. E o angulo OBA depende > > unicamente de d. > > > > P.S.: duvido que os triangulos sejam todos congruentes. O angulo XOM > > define o tamanho de XM. > > > >> > >> Meus agradecimentos por qualquer esclarecimento. > > > > > > -- > > /**************************************/ > > 神が祝福 > > > > Torres > > > > > -- > /**************************************/ > 神が祝福 > > Torres > > ========================================================================= > Instru�ões para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em > http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html > ========================================================================= >