Seja AB=I.
Agora tome BI = B

BI = B
B(AB) = B
(BA)B = B
B - (BA)B = 0
(I - BA)B = 0

Como B é diferente de 0, então BA = I

sds,
Daniel Estrela


2012/10/9 Bernardo Freitas Paulo da Costa <bernardo...@gmail.com>

> 2012/10/9 Paulo Argolo <pauloarg...@outlook.com>:
> > Usando-se determinantes:
> >
> > det(A.B) = det (A). det(B)= det(I) = 1
> > Portanto, det(A) e det(B) são diferentes de zero. Logo, A e B são
> > inversíveis.
> > Sejam A' e B' as inversas de A e B, respectivamente.
> > Então:
> > A.B = I => A'.(A.B.) = A'.I => (A'.A).B = A' => I.B = A' => B=A' => B.A =
> > A'.A
> > => B.A = I
> > Espero que esteja correto.
> Hum, certo está, mas (mais uma vez) o grande problema é que você já
> admite que existem inversas bilaterais. Bem ali quando você diz "A e B
> são inversíveis", já que a definição de inversíveis é justamente que
> para uma matriz B, existe A tal que AB = I = BA. Claro que a maior
> parte desses exercícios é apenas manipulação algébrica, e daí a
> primeira demonstração é suficiente.
>
> Para ser mais positivo: essa manipulação é um truque importante,
> porque ela mostra que, se AB = I e se BC = I então A = C. Logo, se
> existir uma inversa à esquerda e uma inversa à direita, elas são
> iguais, e dá a inversa que você quer:
> AB = I, multiplique por C, (AB)C = C, associativa, A(BC) = C => A = C
>
> Mas eu não lembro de nada que diga que "se existe uma inversa de um
> lado, então existe uma inversa do outro", a não ser o argumento de
> redução por operações elementares que eu falei. Vou tentar achar o
> Hoffman & Kunze amanhã...
> --
> Bernardo Freitas Paulo da Costa
>
> =========================================================================
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
> =========================================================================
>

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