Spam
Origem
A palavra "Spam" surgiu como marca registrada da empresa Hormel Foods, nos 
E.U.A., em 1937, ao criar a primeira carne suína enlatada.  Esse 
"embutido-enlatado" é relativamente barato e bastante consumido até hoje, 
especialmente por aposentados de baixo poder aquisitivo.

O grupo humorístico inglês Monty Python, que possui grandes sucessos no cinema 
como "A Vida de Bryan", estreava um programa de humor na TV, nos anos setenta 
e, em um dos episódios um grupo de vikings famintos entrava num bar, e começava 
a gritar Spam, Spam, Spam, Spam... de modo intermitente e irritante, 
impossibilitando a comunicação das outras pessoas presentes com a gritaria 
repetitiva.

Alguns anos mais tarde, alguém começou a enviar mensagens comerciais aos 
participantes de determinados chats, invadindo os grupos ( por exemplo: listas 
de discussão e sites de relacionamento ) e atrapalhando a comunicação das 
pessoas.

Assim, o termo Spam surgia no mundo digital, por analogia ao episódio que 
tornou o nome do alimento um sinônimo de incômodo na Internet, comparando o 
envio de mensagens não solicitadas nestes grupos com a gritaria ensurdecedora 
do programa cômico inglês.

Desde então, o termo Spam é o ato de enviar tais mensagens - não solicitadas - 
a muitos destinatários. Essas mensagens podem se apresentar como campanha 
beneficente, cartão virtual, correção de cadastro bancário, informativo de 
órgãos públicos, concursos, prêmios, atualização de programas, promessa de 
dinheiro fácil, vacina para o último vírus, e, especialmente, apelos do coração.

Evidentemente, esse tipo de mensagem é extremamente mais eficiente quando 
enviado para um grande número de pessoas, em uma corrente.

Um bom exemplo foi o spam enviado pela "CyberPromotions" à AOL que gerou 1,8 
milhão de correios eletrônicos diários até o início de um processo judicial.

(Considerando que um usuário típico da AOL leve 5 segundos para identificar e 
descartar a mensagem, foram desperdiçadas 5.000 horas de conexão por dia, 
apenas neste caso e, em gritante contraste, o spammer (quem espalhou o mail) 
não deve ter gasto R$ 100,00 / dia para o envio de sua publicidade).

Note-se que enviar uma mensagem de e-mail é extremamente barato, quando se 
pensa nos preços de propagandas.

Além disso, a maioria dos spammers, diminuem os custos, aproveitando-se de 
computadores infectados para enviar as mensagens. Desse modo, nem precisam uma 
conexão de alta velocidade para enviar milhares de mensagens.

Portanto, quanto mais computadores estiverem infectados, mais pessoas acabam 
afetadas, já que mais spams serão enviados. O mesmo vale para ataques de 
Negação de Serviço: devido ao alto número de computadores infectados, ataques 
desse tipo acabam funcionando.

Perda de produtividade
O principal problema com o spam (ou "E-mail Marketing") é o modo que ele é 
feito, já que os endereços de e-mail são capturados sem o consentimento de seus 
proprietários. Devido à agressividade no envio das mensagens de spam, uma conta 
de e-mail pode receber dezenas ou centenas de mensagens indesejadas 
diariamente, tornando o uso da conta de e-mail impossível.

Quando chega um e-mail inútil na caixa de mensagens de um funcionário em uma 
empresa, ele lê rapidamente e sendo um spam, manda para a lixeira. A cena é 
comum e a solução é simples. Mas o que fazer quando o volume de mensagens não 
solicitadas salta para centenas ou milhares e afeta todos na empresa?

Apesar de parecer inofensivo, o spam é uma praga virtual que gera perdas reais 
para as companhias. Segundo estimativas da consultoria "Ferris Research", os 
prejuízos causados pelos e-mails indesejados devem atingir 50 bilhões de 
dólares em 2005, principalmente com a perda de produtividade.

Note-se que, de acordo com o último relatório semestral sobre segurança 
divulgado pela empresa Symantec, mais de 60% das mensagens que circulam pela 
rede mundial de computadores são spam. Portanto, a perda de tempo é enorme e o 
prejuízo é alto.

E-mail vírus
Não existe. Os fatos conhecidos mais próximos a isso referem-se a  

#  um worm chamado Bubbleboy, que não danifica arquivos e só atua em 
computadores com Windows 95/98 e 2000, com Windows Scripting Host  instalado, 
Internet Explorer 5.0 e o Microsoft Outlook ou o Microsoft Outlook Express  ou; 

# outro worm denominado Frethem, que não danifica arquivos .

Quando se fala em vírus deve-se lembrar que: 

#  Os vírus geralmente são especificos de um sistema operacional. Ou seja, em 
geral, vírus para o DOS não afetam MacIntosh, assim como não afetam Linux.

#  Um vírus, por definição, não funciona por si só. Deve infectar um arquivo 
executável ou arquivos que utilizam macros. Para transmitir um vírus por 
e-mail, alguém deve infectar um programa e mandá-lo anexado (attached file) a 
uma mensagem de e-mail.

Para ativar o vírus, o destinatário deve executar o programa infectado que foi 
enviado, após copiá-lo do servidor decodificá-lo.

Neste caso, a mensagem de e-mail é apenas o meio de enviar um arquivo 
infectado, não sendo o vírus em si. Portanto: - Ainda é impossível pegar vírus 
apenas pela leitura da mensagem, se os programas estiverem configurados e com 
os devidos "patches" de segurança instalados.

# Ainda é impossível pegar vírus em anexos ou mensagens do tipo DADOS, que não 
executam nada no computador. Ou seja: que são apenas informação para uso de 
outro programa, tais como txt, html simples, mid, gif, jpg, wav, bmp, mp3 etc. 
Os arquivos anexados
Entretanto, é possível ser contaminado por vírus e cavalos de Tróia (ou 
Trojans) pela execução de arquivos anexados nas mensagens, desde que os mesmos 
sejam do tipo executável (arquivos com extensão com, bat, exe - leia mais sobre 
isso clicando aqui) ou arquivos de programas que executem macros ou lotes (como 
Word, Excel, Powerpoint).

Um cuidado a ser tomado com a configuração de anti-vírus:

Há alguns programas de e-mail que podem, automaticamente decodificar e executar 
um arquivo anexado. Nesse caso, deve-se desabilitar a opção que execute 
automaticamente um arquivo executável anexado.

Deve-se, é claro, ser bastante cuidadoso com qualquer arquivo anexado que um 
estranho tenha mandado. Mais importante, deve-se checar qualquer arquivo 
recebido com programas anti-vírus, por medida de garantia.

O Spam é incentivado?
Uma boa pergunta: Será que alguém compra os produtos anunciados em mensagens de 
spam?

Sim. E o Brasil é um dos países que mais responde ao envio de mensagens 
indesejadas, adquirindo os produtos divulgados nelas.

O retorno dado aos produtos divulgados via spam e o baixo custo do envio das 
mensagens é que torna o spam uma atividade que formou vários milionários no 
mundo todo.

Como os spammers conseguem os endereços?
A maioria dos spammers possui 'bots' (robots) que navegam em páginas da 
Internet. Eles seguem oa links e registram tudo o que possui o simbolo @, ou 
seja, [EMAIL PROTECTED]

Eles também compram endereços, ou seja, se alguém se cadastrou em um site e 
esse foi invadido, os endereços de e-mail presentes no banco de dados são 
roubados e vendidos. E alguns sites (principalmente os de conteúdo 
pornográfico) vendem os endereços cadastrados em suas newsletters/fóruns 
independentemente de invasão.

Vírus também se constituem em um meio de coleta de e-mails. Alguns deles 
infectam o computador e depois efetuam um exame no disco rígido, verificando 
todos os arquivos de texto, doc e HTML, buscando a presença de endereços de 
e-mail que são enviados ao criador do vírus, que poderá vendê-los ou enviar 
outros vírus para esses endereços e repetir o processo, coletando mais 
endereços.

Como preservar um endereço de e-mail

- Nunca divulgue seu e-mail pessoal ou comercial em sites públicos como 
comunidades virtuais, newsgroups ou chats.

- Nunca responda pedindo o descadastramento de uma conta de e-mail, porque 
assim você confirma a legitimidade do seu e-mail.

- Nunca faça cadastros em sites usando seu e-mail pessoal ou profissional. Crie 
um outro endereço para usar apenas nessas situações.

- Nunca publique seu e-mail em sites. É melhor estabelecer o contato por meio 
de formulários que escondam o endereço.

- Nunca compre um produto ou serviço que foi anunciado em um e-mail indesejado 
para não incentivar a prática.

-  Leia os formulários de cadastros em sites e atente para opções como "Deseja 
receber informações sobre nossos produtos?". Evidentemente, sempre indique 
"Não".

-  Verifique a política de privacidade dos sites antes de lhes enviar seu 
e-mail. Certifique-se que há o compromisso de que seu endereço não será 
repassado ou vendido a terceiros.

- Não utilize endereços de e-mail curtos e comuns, como [EMAIL PROTECTED], pois 
são facilmente descobertos por spammers.

Onde obter mais informação
Um cuidado que pode ser tomado, antes de espalhar textos alarmantes, 
especialmente em listas de discussão (grupos) ou em sites de relacionamentos, é 
tentar verificar sua autenticidade na Internet, telefonando para os telefones 
indicados, procurando em localizadores de assunto, como o Google, algo sobre 
aquele tema.

O endereço a seguir é mantido pelos fabricantes do Norton AntiVírus. Informa 
sobre falsos vírus e Hoax.

http://www.symantec.com/avcenter/hoax.html - (em inglês)

Um excelente site em português, muito informativo, é o Quatrocantos:

http://www.quatrocantos.com/lendas/index_falsos_virus.htm

http://www.quatrocantos.com/lendas/INDEX.HTM

http://www.quatrocantos.com/tec_web/lendas/12lendas.htm 

Outros sites
http://afcert.csap.af.mil/hoaxes.html 

http://ciac.llnl.gov/ciac/CIACHoaxes.html 

http://www.antispam.org.br 

http://www.datafellows.com/news/hoax/ 

http://www.gabrieltorres.com/d210599.html 

http://www.virtualand.net/icq/ 

http://www.unisinos.tche.br/ajuda/goodtime.htm 

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