Olá a todos,

Rapaz eu acho que o você falou não foi bem assim que aconteceu não :)

> Quando conversei com o pessoal da MS, uma das primeiras coisas que foi
> colocado era se nós iriamos colocar o nome deles no ar. Ao procurar sabe
> o porque da pergunta, nos foi dito que muitos tem recebido e não tem
> assumido. E pra citar um caso pior, o FISL já recebeu sim dinheiro da
> MS. Há recebeu indiretamente? Ué, quer dizer então que os defensores
> mais extremistas do SL aceita receber dinheiro indiretamente, mas não
> diretamente e dar a cara a tapa na comunidade? Fazendo um paralelo,
> seria algo como: Você não aceita dinheiro de um senador, mas aceita que
> uma construtora pague seu evento, passagens e hospedagem? Isso não seria
> mais incoerente, para não dizer hipócrita mesmo?
> Em relação a isso o pessoal da oragnização do FISL NÃO sabia que a  
> empresa que > patrocinou
> o FISL era ligada a Microsoft.

Isso só ficou evidente depois que eles fecharam o patrocínio, pois uma  
vez fechado o
contrato não tinha mais pra onde correr.

Terceiro participou da organização deste FISL o qual você se refere  
poderia explicar
melhor...

E em relação a este tópico tenho opinião semelhante a de Terceiro. Eu  
acho que estes caras já possuem espaço demais na sociedade e IMHO  
eventos de software livre não deveriam contar com a presença destas  
empresas, por tudo o que elas representam.

> e decidimos não ter restrições, desde que não fosse financiamento
> ilegal, não iriamos restringir quem quer que fosse, pois se o software
> é livre e a mente proprietária, então por quer tornar o evento restrito a
> apenas ao nosso interesse?

Ué mas qual é o evento que não representa o interesse do grupo que o  
realiza/promove?

Um evento de software livre deveria representar o interesse da  
comunidade de software livre. Um evento da M$ deveria representar o  
interesse da M$...

Pra mim isso é muito natural e não vejo problema nisso. O problema é  
um evento de SL deixando os seus princípios de lado somente pelo  
interesse econômico.

> Não seria incoerência pregar a liberdade e restringir o acesso de  
> quem quer que seja?

Respondo a pergunta com outra pergunta :). Não seria uma incoerência  
maior ainda pregar a liberdade e abrir portas para a participação de  
empresas que não possui os mesmos princípios?

A liberdade de um termina quando começa a liberdade do outro.  
Restringir a participação de empresas de SP em eventos de SL não é  
restringir a liberdade, é não ferir a liberdade das pessoas que atuam  
nos movimentos de software livre.

Por enquanto é só :)

T+

Dois Axé!!!

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"Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e de repente você
estará fazendo o impossível."
                                    São Francisco de Assis

Leandro Nunes dos Santos
Bacharel em Ciência da Computação - UFBA
Membro do Projeto Software Livre Bahia - www.psl-ba.softwarelivre.org
Membro da Colivre - www.colivre.com.br




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