Alguém sabe como ajudar?


--------------------------- Mensagem Original ----------------------------
Assunto: mudança de soft na FD-UFBA
De:      "Manoel" < [EMAIL PROTECTED]>
Data:    Qua, Janeiro 25, 2006 2:24 pm
Para:    "Balbino" <[EMAIL PROTECTED]>
         "deuhs" < [EMAIL PROTECTED]>
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Olá, pessoas,

me empenhei num debate sobre a mudança de software num projeto de extensão
da Faculdade de Direito da UFBA, o Serviço de Apoio Jurídico (SAJU). Como
vocês poderão ver nas mensagens abaixo, o GT Info do SAJU tem um figura
muito do casca-grossa que é totalmente contra a instalação de SL nos
computadores da entidade. Gostaria de saber com que tipo de apoio
(contatos, informações, pequenos cursos para as pessoas do SAJU, etc.)
posso contar da parte de vocês nessa "luta". As mensagens do debate seguem
abaixo, com menções a discussões internas do projeto cortadas.

[]'s
Manolo

++++++++++++++++

De: Rafael

Pessoal:

Trago neste e-mail fatos desagradáveis, mas que devem ser tornados
públicos. Desde desembro de 2005 que o gt-info tem notado uma má
utilização dos computadores do saju. E em pelo menos um dos casos parece
ter havido má-fé de algum sajuano.

Explico:

Foi identificado no SAJU 1 a instalação do navegador  da internet Mozilla
Firefox. Se o fato se resumisse unicamente na instalação do navegador,
seria de menor malefício, mas a instalação foi deliberadamente escondida.
Foi renomeado a pasta de instalação, para que não pudesse ser facilmente
localizada, a pasta de atalhos foi movida para o grupo acessório e o
atalho de desktop foi deletado. O programa foi prontamente deletado.
Explico agora porque não é necessário a instalação do firefox no saju. O
internet explorer não omelhor navegador disponivel no mercado, o próprio
firefox, o opera e outros são superiores ao Internet explorer, mas a
maioria das pessoas não é usuário avançado de computador e estão
familiarizados com o IE. A maioria dos sites da net são desenhados para o
IE, então atualmente o melhor custo beneficio dos navegadores para redes
de usuários padrão é o Internet explorer. Além do mais o GT-info poderia
pensar que a instalação de outro navegador seria para burlar o bloqueio a
certos sites da internet. Em suma se acreditam que o firefox é melhor
opção que o IE, enham ao GT-Info e proponham a mudança, mas não o instalem
mais.

O segundo fato foi a instalação do messenger 7.0 no saju 2. Gostaria que a
pessoa que o instalou se manifestasse e explicasse a necessidade do saju
ter o messenger em seus computadores. Esse programa é um ótimo dispersador
de atenção, podendo desviar a finalidade do plantão e ocupar por um tempo
precioso os computadores do saju. essa instalação foi feita as claras,
apenas foi deletado o icone do atalho, mas ele estava iniciando
automaticamente, portanto quem o fez, deve ter feito na boa-fé. Entretanto
o GT-info não acredita em qualquer beneficio do messenger para o saju. Se
alguém pensa diferente, podemos ouvir o ponto de vista e se for
convicente, mudaremos a postura. Até lá não instalem o messenger.

Por fim, quem estiver a fim de usar os pcs do saju para ver sites de
putaria, não o faça. Não existe bloqueio eficiente o bastante para coibir
a infinidade de sites pornográficos da net. Então não acessem, não
contribui nada para a entidade. Em horário de plantão inclusive é passivel
de advertencia. Em outros horários é quase impossivel o controle, então
fica na consciência de cada um.

Qualquer dúvida contatem o GT-Info.

+++++++++++++++++

De: Manolo

Pois o GT Info pode considerar aberta a discussão sobre a migração total
dos sistemas operacionais dos computadores do SAJU para sistemas
operacionais baseados na plataforma GNU/Linux.

Achei sinceramente terrível que o GT de Informática de uma entidade com os
princípios e objetivos do SAJU tenha com o software livre uma postura como
a que está na mensagem anterior, especialmente numa época em que as
empresas de software proprietário (principalmente a Microsoft) estão
jogando duro e sujo contra o software livre, e quando a própria UFBA está
sendo mais rigorosa com instalações irregulares de software e tendo mais
gastos com licenças de software proprietário.

Ao invés de se pensar em alguma ação concreta para que se promova a
migração de um software de baixa qualidade como o Internet Explorer - e os
demais da Microsoft - para softwares livres de melhor qualidade (e que não
tem interface tão diferente do IE, não tem tantas diferenças para o
usuário final), o que o GT Info faz - pelo menos é o que transparece na
mensagem anterior - é usar a separação falaciosa entre "usuários
avançados" e "usuários comuns" de computadores para manter programas da
Microsoft rodando nas máquinas do SAJU, quando nem de longe isso se aplica
ao programa apagado (Mozilla Firefox - v. mais sobre o programa em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Firefox - http://www.mozilla.org.br/).

[]'s
Manolo

P.E.: quem quiser entender melhor o que é software livre e outras coisas
do tipo pode acessar estes sites e páginas:

"Software Livre" (Wikipedia): http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre
"O que é software livre" (Projeto Software Livre - Bahia):
http://twiki.im.ufba.br/bin/view/PSL/OQueESL.
"Por que usar software livre" (Projeto Software Livre - Bahia):
http://twiki.im.ufba.br/bin/view/PSL/PorqueUsarSL
"Quem usa software livre" (Projeto Software Livre - Bahia):
http://twiki.im.ufba.br/bin/view/PSL/QuemUsaSL
Portal de software livre do Governo Federal: http://www.softwarelivre.gov.br
Projeto Software Livre - Brasil:http://www.softwarelivre.org/
Projeto Software Livre - Bahia: http://twiki.im.ufba.br/bin/view/PSL
Manual de software livre da Cãmara Municipal de Salvador (que vai trocar
todo o sistema de informática para software livre):
http://www.cms.ba.gov.br/especiais/apostila_linux.pdf

+++++++++++++++++++++

De: Emília

Além do já exposto por Manolo gostaria de acrescentar algumas coisas em
relação ao e-mail que foi assinado como GT - INFO:

1 - Em primeiro lugar, mas não pela primeira vez, volto a dizer que não é
uma atitude razoável sair supondo a má-fé de pessoas sem antes escutá-las.
Sinceramente, não entendo quase nada de computador, e não sei até que
ponto é danoso instalar ou não um firefox ( que pra ser sincera tb não sei
bem o que faz). Mas sei que antes de fazer suposições sobre a má-fé da
pessoa que o instalou numa lista aberta de e-mails de uma entidade é
necessário , no mínimo escutá-la. (...)

3 - Como não sou muito conhecedora das questõesde informática, acredito
que seja importante esclarecer e aprofundar as discussões sobre questões
como o software livre na entidade...

atenciosamente,
Emília

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De: Gondo

Emília, salvo engano as disposições sobre o uso do MSN (e outros recursos
de informática) foram decididos em reunião-geral, e podem ser objeto de
reformulação a qualquer tempo. O que não se pode é alguém passar por cima
do que já foi decidido previamente, senão vira bagunça.

Quanto ao incidente com o firefox, eu acabei de conversar com Brito, e
pelo que ele me narrou pode até que não exista má-fé, mas tanto eu quanto
ele achamos estranho que alguém instale um navegador no SAJU1 quando já
existe outro, e ainda modificar os nomes das pastas onde o programa foi
instalado. Como já existiram outros casos de uso do pc do saju para acesso
a conteúdo pornográfico, é possível que o programa tenha sido instalado
justamente para burlar as proteções de conteúdo que o gt-info programou no
explorer. (...)

Existe um grupo de trabalho no SAJU onde questões como a do software livre
podem e devem ser discutidas, o GT-UNI. A participação é livre, todos
podem tomar parte. É só se interessar.

atenciosamente,

Gondo

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De: Valdemiro

Oi Gustavo e sajuanos,

Acredito que o caso é uma boa oportunidade para que a discussão sobre o
software livre (e para além dele, a própria luta anticorporativa) seja
socializada dentro do SAJU (e não só dentro do GT-UNI), até porque
contribuiria para o programa de formação da entidade (acrescentando
debates novos e não burocratizando o cotidiano da entidade).

Criando um fórum mais amplo fica mais fácil trabalhar as questões na
entidade (como um seminário ou uma rodada de oficinas, tenho certeza que
o(s) grupo(s) que debate(m) software livre na cidade e faz(em) alguns
eventos não teria(m) qualquer restrição a priori, fora as questões de
local e horario...), deixar para discutir somente no GT é limitado pra
mim, até por que muitas pessoas tem restrições de horarios, e criando uma
espaço de um ou dois dias pode-se ter um público maior (até da propria
faculdade, já que pra mim não deve estar restrito aos sajuanos). Assim
vamos entender até que ponto instalar o firefox no computador do SAJU ou
regulamentar coletivamente as restrições é útil para entidade ou não, de
forma a contemplar um conteúdo educacional mínimo e contribuir para
levantar a temática.

Acho que tentar trabalhar coletivamente as questões leva a diminuição do
discurso das penalidades e do errado, além de trazer mais pessoas pra
participar do GT-UNI, já que sai do âmbito administrativo para travar
discussões no plano social.

Saudações sajuanas,

+++++++++++++++++++++

De: Emília

Gondo,

Estava presente  na reunião geral que decidiu sobre a política de uso dos
computadores do SAJU e se bem me lembro a decisão da reunião geral foi que
a política geral seria a da não instalação de programas desenessários nos
computadores, até para que não ficassem lentos.

Note que esta decisão não implica que somentre o GT-INFO poderá instalar
os programas nos computadores do SAJU, o que seria surreal, já que
todas\os sajuanas\os podem ter livre acesso aos computadores. Muito menos
na discricionaridade do GT-INFO de determinar que programas são oou não
são necessários para a entidade, que , como todas as demais decisões da
entidade, será decidido em reunnião geral.

Quanto a questão da má-fé. Se vc quiser se posicionar e fazer juizos de
forma pública sem nem ao menos escutar as pessoas as quais seus
julgamentos são direcionados, é seu direito e vc deve arcar com as
consequencias. Mas é completamente diferente vc se posicionar num e-mail
assinado por vc, do que o GT-INFo - comissão institucianal, criada em
reunião geral e que deve seguir os encaminhamentos desta - sair fazendo
suposições.

Note que o problema não é que as pessoas pessoalmente expressem seus
juizos de valores, o problema é que se utilizem de meios institicionais,
atas como atas de reuniões gerais ou emails assinados por uma comissão que
deve seguir os encaminhamentos das reuniões gerais, para fazê-lo. Isso sim
é problematico, pq neste caso vc coloca o peso institucional num juizo de
valor que não é institucional.

Eu, por exemplo reluto em acreditar que um(a) sajuana\o tenha instalado um
programa de computador no SAJU de má-fé! E até escutá-la\o não gostaria
que a entidade veiculasse este tipo de suposição através de um e-mail
assinado por um GT da entidade...(...)

Por fim, mas não menos importante, a discussão do software livre não deve
ser feita no GT-INFO, mas sim na reunião geral. É uma discussão politica e
deve ser feita na instância política da entidade não em comissão com
funções meramente administrativas...

atenciosamente,
Emília

+++++++++++++++++++++

De: Manolo

Gondo (e responsáveis pelo GT Info),

da instalação do Firefox não dá para inferir a intenção de quem o
instalou, muito menos que ela tenha sido de acesso a sites pornográficos.
Isso não se justifica de forma alguma, até por uma coisa que aprendemos em
sala na faculdade: o princípio da presunção de inocência (não dá para
dizer A, B ou C fez ou deixou de fazer certa coisa, nem adivinhar sua
intenção, sem indícios ou provas que assim o indiquem). O GT Info,
enquanto comissão institucional do SAJU, deveria respeitar este princípio
mínimo antes de atirar más-fés para todos os lados, abstendo-se de
suposições quanto à intenção de quem instalou o Firefox; deveria também -
consideração pessol, e não crítica institucional - agir enquanto comissão
realmente democrática, comunicando o SAJU da instalação do Firefox e
abrindo o debate sobre qual o melhor programa para a entidade, mesmo tendo
sido instalado anonimamente. Afinal, como já creio ter demonstrado e o
próprio GT Info o reconhece, o Firefox é melhor que o Internet Explorer, e
não é justificável para um GT de Informática manter nos computadores
programas de pior qualidade quando há um melhor instalado.

Se se tomam as considerações de A, B ou C como diretrizes para o
funcionamento do GT Info, ao invés de diretrizes institucionais - como se
fez no caso, quando Gondo (que não sei se participa do GT Info) acha
"estranho" a instalação do Firefox e o GT Info acusa de "má-fé" quem
instalou o Firefox e o desinstala com critérios questionáveis - caso eu
participasse do GT Info e usasse meus próprios critérios pessoais para
avaliar a instalação do Firefox poderia tranqüilamente inferir, por
exemplo, que alguém resolveu usar um navegador de melhor qualidade, e
inclusive, ao invés de achar estranho, acharia fantástico que alguém
houvesse contribuído para a difusão do sftware livre, mesmo anonimamente.

Sem contar outras questões que o GT Info parece ter ignorado, como fica
bastante evidente nesta mensagem que rolou na lista do Projeto Software
Livre - Bahia, para onde encaminhei a mensagem "GT Info Informa!":

  [EMAIL PROTECTED]    para Integração

  M E D Í O C R E ! ! !

  É a única definição para o reclame abaixo. As pessoas estão migrando para o
  Firefox espontâneamente.  E estou falando só de usuários Windows. Peça ao
  desinformado para da uma olhada nas estatísticas de cresimento do naveador
  no mercado... ...e sobre compatibilidade também.
  Quanto a instalar o navegador...
  Muita gente na minha faculdade só usa o IE  quando não tem o Firefox
  disponível. Não é justo disponibilizar mais de uma opção para as pessoas?
  Mesmo que apenas para obter a estatística de uso?

Quando toma partido pelo Internet Explorer - e pelo software proprietário
contra o software livre, ao desinstalar o Firefox - o GT Info desconsidera
estas estatísticas (o Firefox, sozinho, representa 25% do mercado de
navegadores, sendo que o Internet Explorer já vem com o Windows), e ainda
reproduz um preconceito bastante comum contra o software livre: de que é
complicado demais de usar. Como o GT Info demonstra conhecer tanto o
Firefox quanto o Opera e outros navegadores, sabe perfeitamente que a
interface do Firefox (aquilo que aparece na tela e permite "dialogar com a
máquina": botões, janelas, menus, etc.) é bastante semelhante à do
Internet Explorer. Diversos telecentros já usam o Firefox como navegador
padrão, e o caso deles é ainda mais grave que o do SAJU: são dezenas ou
centenas de usuários por dia, com os mais diversos graus de conhecimento
de informática, todos usando o Firefox e outros softwares livres sem
maiores problemas. Para um exemplo concreto disso, basta descer à
Faculdade de Educação da UFBA, no Vale do Canela, e ver os Tabuleiros
Digitais instalados nos os pátios internos do prédio: todos os
computadores usam Firefox, e o sistema operacional de todos eles é baseado
na plataforma GNU/Linux.

A instalação do Firefox com outros nomes de pasta pode ter se dado pelos
mais variados motivos, dos quais gostaria de listar alguns - totalmente
hipotéticos:

a) hábito de instalar programas "para si" em computadores de uso coletivo
(por mais esquisito que pareça, há quem queira ter um programa "só meu" em
computadores coletivos, e não é a primeira vez que vejo isso acontecer);
b) corte de caminhos burocráticos (procurar o GT Info, discutir a
instalação do Firefox e proceder à instalação pode parecer um caminho
longo demais para quem pode apenas baixar o navegador na internet e
instalá-lo);
c) receio de que alguém desinstalasse o programa (bastante justificável);
d) aversão à participação em instâncias coletivas da entidade (o GT Info
pode parecer algo tão complicado quanto uma reunião geral, que gostaria de
ter confirmação se continuam com baixa freqüência de sajuanos/as);
e) ocultamento de um programa usado para acesso a sites de pornografia (o
que é também uma hipótese provável, mas continua sendo apenas uma
hipótese).

Enfim, todas estas hipóteses são e continuam sendo apenas hipóteses, tão
prováveis como qualquer outra antes que se saiba a real intenção de quem
instalou o Firefox. Assumir qualquer uma delas como certa, em especial a
que inclui a má-fé de quem instalou o Firefox, pode ser um péssimo
indicativo das intenções de quem está no GT Info - para usar o mesmo
procedimento de imputação de intenções a partir de fatos.

Mas isso não é o que achei mais grave, além das questões de fundo que
Emília e Valdemiro já levantaram. A pior parte, repito, é que o GT Info,
responsável pela política de informática da entidade (gestão da rede,
manutenção das máquinas, sugestão de novos softwares, etc. - digo isso na
falta de conhecimento mais específico de suas funções e limites
institucionais) se omita na discussão da propriedade intelectual de
software. Ou pior, que este GT Info tome partido do software proprietário
- pela retirada do Firefox em favor do Internet Explorer - sem consultar
ou esclarecer a comunidade de usuários cujas máquinas gerencia sobre as
diferenças entre software proprietário e software livre, das táticas da
Microsoft na "guerra dos navegadores", das vantagens do software livre
tanto para o SAJU quanto para a UFBA, dentre outros tópicos no debate -
político - entre software proprietário e software livre.

Um exemplo das vantagens do software livre: diferentemente do Windows e
dos programas da Microsoft, o software livre é adaptável às máquinas onde
é instalado. Como a maioria das máquinas do SAJU é antiga, rodam versões
do Windows e outros programas da Microsoft que as tornam lentas, causam
reclamações e tornam necessária a mudança de máquinas, aquecendo a
indústria de hardware (placas-mãe, processadores, memória, etc.). Os
programas da Microsoft (e demais softwares proprietários) têm que ser
instalados como vieram, na configuração mínima que exigem; do contrário,
tornam o computador muito lento, ou sequer podem ser rodados. Praticamente
todos os softwares livres podem ser adaptados à configuração de cada
máquina e melhorar sua performance, deixando-as mais rápidas e funcionais
que com software proprietário. Há inúmeras outras vantagens, mas deixo
essa como aperitivo.

Creio que depois dessa discussão toda valha a pena preparar um evento para
esclarecimento dos/as sajuanos/as sobre o assunto, não?

[]'s
Manolo

+++++++++++++++++++++

De: Rafael

Pessoal:

Até nova reunião do GT-Info, não haverá manifestações do GT.

Entretanto fica a minha manifestação pessoal.

Eu não presumi má-fé no caso do firefox. Eu tenho certeza de que foi
má-fé. Sustento o parecer anterior em qualquer instância, e se o
rsponsável pela instalação se manifestar, não consiguirá derrubar o fato
de que a instalação foi deliberadamente escondida. Esse tipo de atitude
não deve se repetir e portanto fica mantido o peso institucional da
noticia. (...)

Voltando ao GT-Info, a reunião geral aprovou o regimento e o projeto do
GT, que visava desafogar a reunião geral de questões técnicas ou que
exigissem um maior amadurecimento das idéias, logo criou-se o GT. Simples
assim. A discrecionariedade é garantida ao gt, que é aberto e só não conta
com mais participantes, porque ninguém quer participar. o GT escolhe o
conjunto de softwares necessários, baseando-se na necessidade do momento.
Se a necessidade muda, o GT responde prontamente, enquanto não se
demonstrar a necessidade de um determinado software não disponivel nas
máquinas, não será instalado. Discordãncias que não possam ser resolvidas
dentro do GT, irão a reunião geral. Ou seja descentralizamos os trabalhos
para permitir a maior participação de pessoas, ou se esqueceram que as
reuniões não tem passado por momentos de grande entusiasmo?Quanto aos
softwares livres, fica só uma pergunta:COMO UM GT QUE CONTA OFICIALMENTE
COM 3 MEMBROS vai conseguir viabilizar um debate intenso com o saju, e a
comunidade e ainda realizar a migração para um ambiente opensource? Se há
sajuanos querendo fazer parte do GT e realizar essas coisas, que se
manifestem e assumam a tarefa.

Além do mais a coisas mais urgente e importantes que realizar debates
sobre o software livre.

Por hora é o fim.

+++++++++++++++++++++

De: Manolo

Rafael,

à parte as questões de fundo que demonstram sua formação autoritária (para
usar o mesmo tipo de inferência que você usa no caso Firefox), gostaria de
comentar algumas de suas afirmações.

  "o GT escolhe o conjunto de softwares necessários, baseando-se na
necessidade do momento. Se a necessidade muda, o GT responde
prontamente, enquanto não se demonstrar a necessidade de um determinado
software não disponivel nas máquinas, não será instalado. Discordãncias
que não possam ser resolvidas dentro do GT, irão a reunião geral."

Que o GT escolha os softwares isso é plausível até certo ponto, mas o que
impede o GT Info de apresentar esta escolha ao SAJU como um todo quando há
outras questões que não são somente técnicas por trás desta escolha? Creio
já o haver demonstrado o suficiente, então não retornarei ao assunto
"software livre vs. software proprietário". Sem contar que mesmo
tecnicamente - e você o reconhece - a escolha do IE contra o Firefox é
equivocada.

  "COMO UM GT QUE CONTA OFICIALMENTE COM 3 MEMBROS vai conseguir
viabilizar um debate intenso com o saju, e a comunidade e ainda realizar
a migração para um ambiente opensource? Se há sajuanos querendo fazer
parte do GT e realizar essas coisas, que se manifestem e assumam a
tarefa."

Ou seja, você admite, enquanto membro do GT, que não tem o menor interesse
em fazer a migração, é isso mesmo que entendi? Porque o que não falta são
contatos para fazer a migração. Se ao invés de colocar obstáculos a
determinadas ações e demandas você procurasse se informar antes de falar o
que quer que seja, com certeza teria observado que já contatei o Projeto
Software Livre - Bahia sobre a migração, e desde já informo que estou
também contatando outras pessoas não ligadas ao PSL-BA para ajudar o GT no
processo. (Inclusive os comentários à mensagem do GT Info enviada a partir
de seu email não tem sido dos melhores.)

  "Além do mais a coisas mais urgente e importantes que realizar debates
sobre o software livre."

Tenho que pedir que você as cite, uma a uma. A migração é uma demanda
posta para o GT desde minha primeira mensagem sobre o assunto, e gostaria
de saber o que há na agenda do GT Info que a impede. Do contrário, sem
problemas, o caso pode ser levado à Reunião Geral - inclusive no que diz
respeito à "discricionariedade" de um membro do GT afirmar publicamente
que tal ou qual demanda posta para o GT é mais importante que a outra sem
que se fundamente esta posição. Lembre-se que, enquanto membro do GT Info,
comissão institucional do SAJU, é difícil separar o que é pessoal do que é
institucional, então peço um pouco mais de cuidado com essas afirmações.

[]'s
Manolo

+++++++++++++++++++++

De: Rafael

O firefox é melhorqu o IE? Claro que é. O Opera é melhor que o IE? Também
é.São a melhor solução para o SAJU? Não sei. Talvez. Quem sabe?

O calcanhar de aquiles do opensource é o suporte e a compatibilidade.Além
do mais o debate não pode ser levado para a luta do bem X o mal.Não se
iludam com defesas apaixonadas do software livre ou da luta
anti-coporativa. A escolha de um determinado programa leva a uma análise
de dezenas de variáveis e depois de escolhe-lo e usá-lo, há a questão
crítica da manutenção. Que oferece manutenção a UFBA? o HelpDesk. Quais os
softwares que a ufba usa? Padrão Microsoft na maioria. Nós somos obrigados
a seguir o padrão ufba? Não. Mas tem sido um ótimo redutor de custos
estarmos insridos no ambiente windows, utilizando sem ônus para o SAJU os
serviços da Helpdesk e adquirindo programas legalmente registrado
(licenças fornecidas pela ufba e pela microsoft). Dentro de uma realidade
de pouca participação das pessoas nas questões do saju, foi e é a melhor
solução utilizarmos o padrão windows.

No entanto... pra que gastar energia mudando o que está estável e
fucionando, quando precisamos de esforço conjunto para outros assuntos.

Esse debate está muito fora de foco pra mim.

_______________________________________________
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