Para conhecimento:

O cara nao explica o por quê das licenças. Se esforça para argumentar e
defender uma decisao equivocada já tomada.
Eu continuo pensando que os maiores inimigos do software livre sao os
gerentes de informática...

Marcelo

-------- Mensagem encaminhada --------
De: GGCON - Gerencia Geral de Gestao do Conhecimento e Documentacao
<[EMAIL PROTECTED]>
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: // ANVISA : Edital direcionado
Data: Mon, 17 Jul 2006 15:59:21 -0300

Caro Marcelo Branco.

Participamos das medidas voltadas para uso do software livre junto ao Governo 
Eletrônico (especificamente com o Ministério do Planejamento). Inclusive com 
estudos para implantação de softwares que já são usados pela administração 
pública federal (exemplos: CACIC, softwares livres em toda nossa 
infra-estrutura de informática já implementados na Anvisa).

No caso específico em questão, isso se deu por uma necessidade de adequação a 
uma situação anterior encontrada por essa nova administração. Nosso intuito é 
passar para software livre inclusive os pacotes de escritório o mais breve 
possível.

Atenciosamente,
Graça Guimarães
Gerente-Geral de Gestão do Conhecimento e Documentação
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br


-----Mensagem original-----
De: Marcelo D'Elia Branco [mailto:[EMAIL PROTECTED] 
Enviada em: sexta-feira, 14 de julho de 2006 05:01
Para: [EMAIL PROTECTED]; GGCON - Gerencia Geral de Gestao do Conhecimento e 
Documentacao
Assunto: Graça, ver. // ANVISA : Edital direcionado

ANVISA,
Aos Responsáveis pelo Edital direcionado para Microsoft,

Ref: Processo nº. 25351-103285/2006-84
Pregão Eletrônico nº. 15/2006
PREGÃO 152006 

Lamentável que um órgao público como a ANVISA tenha cometido um "equivoco" 
desta ordem, direcionando o edital para comprar pacotes de escritório do 
monopólio da Microsoft.
Além de ser um ato imoral, creio que também é ilegal.

Essa iniciativa vai na contra-mao das políticas que várias administraçoes 
públicas estao adotando em todo mundo, que buscam construir uma base de 
documentos com standares internacionais e interoperáveis. Sabemos que os 
produtos da Microsoft Office nao cumprem estes requisitos além de ter um alto 
custo no aluguel das licenças.

Sabemos também que existem pacotes de escritórios livres, sem custos de 
licenças, que cumprem os padroes internacionais de interoperabilidade como o 
BROffice e OppenOffice.

Além disso, lamentamos que a ANVISA nao esteja cumprindo as políticas 
tecnológicas e orientaçoes do governo federal quanto ao uso preferencial de 
software livre.

Solicito a suspençao imediata deste pregao para o bem e interesse dos serviços 
públicos.

Barcelona, 14 de julho de 2006.


--
Marcelo D'Elia Branco


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