Companheiros(as) e Ricardo,

> [EMAIL PROTECTED] wrote:
>>> Devem estar em cameras digitais e tocadores de MP3.
>
>> Ou sendo preparados para as próximas eleições.
>> O caso da Bahia foi arquivado em 2005 pela perda do objeto
>> e todo mundo se deu por satisfeito e o TSE não teve que
>> admitir que existiu fraude.
>
> Eles devem ter números de série no próprio dispositivo. Se não me
> engano, isso faz parte da especificação do Compact Flash. Usá-las em uma
> eleição seria assim facilmente identificável.
>

NÃO TEM NENHUM NÚMERO DE SÉRIE. NADA que possa
identificá-las UNIVOCAMENTE.
No máximo o fabricante. E existe programa que
pergunta pela FABRICANTE. Aí não aceita flash
de fabricante diferente.
Acredite!

>>> Fazer isso é ridiculamente simples.
>>
>> Concordo. Ridiculamente simples de fazer.
>>
>>> A mágica acontece se alguém conseguir fazer isso
>>>   sem ser notado antes, durante e depois da eleição.
>>
>> Não precisa do durante e nem do depois.
>> Basta ANTES o candidato a fraudador ter algumas horas
>> de acesso às urnas e trocar os flash-cards
>
> Ainda assim, ela precisa ser violada sem que isso seja notado. Se violar
> as urnas for considerado "normal" e forem inseridos, digamos, 100 votos
> de papel em uma urna descartável para um candidato, em quem você vai
> acreditar, nos números da urna ou nos pedaços de papel? Lembre-se que
> algumas pessoas que iriam votar não foram votar e que os 100 votos podem
> estar dentro da margem de abstinência. Se ela tiver abstinência
> negativa, fica estranho, mas, se não tiver, acho que as pessoas tenderão
> a acreditar mais no papel.
> Por isso o papel em que os votos da urna são impressos precisa ser
> marcado de forma a não poder ser falsificado.

Sobre violação.
Raros são os lugares em que FISCAIS DE PARTIDO assinam os
lacres (cinco ou seis para cada maquineta de votar) nos
momentos corretos. EM alguns lugares do pais, NENHUM fiscal
de partido assina, em outros, fiscais de partido assinam e
deixam para um dos técnicos colar (são MILHARES de tecnicos
contratados somente para isso - segurança ZERO. Contrata-se
através de empresas que venceram eleiçoes e fazem contratos
temporários. Tem assessor de informática do prefeito no
cargo que sai da prefeitura e se candidata a uma vaga numa
comarca dessas aí...
Quanto aos papéis... só seriam utilizados numa hipotetica
recontagem e auditoria.
>
>> Não precisa ser muito bom não, basta conhecer que dê o
>> acesso por algumas horas (proporcionalmente ao número de
>> urnas em determinada Comarca Eleitoral).
>
> Ele precisa fazer com que as flashes trocadas não sejam notadas. Quero
> crer que isso seja menos fácil.
>

Já vi destes tecnicos com dez flashes no bolso, no dia
da eleição e fazendo substituição de urna. E vc nao tem a
minima ideia do que tem DENTRO da flash. E o cara nao
precisa nem ser ilusionista.

>>...
>> Nao tenho tanta certeza de que a VERIFICACAO/FISCALIZACAO
>> por parte do eleitor provocaria o retorno do voto em papel.
>> FUD!
>
> Se qualquer um puder pedir a recontagem de qualquer urna, podemos até
> continuar votando apertando botões, mas a contagem vai continuar sendo
> feita como na idade da pedra.
>

Nao obrigatoriamente. A auditoria/recontagem SIM... mas através
de parâmetros pré-definidos.

>>> É uma impressora diferente, ligada a uma urna descartável e com uma
>>> janela (e componentes mecânicos bem chatos de manter funcionando) para
>>> que o eleitor visualize seu voto. E sim, eu acho que o BU deveria ser
>>> fornecido a qualquer cidadão interessado, inclusive, dentro dos
>>> limites
>>> do razoável.
>>>
>>
>> Em tempos de altíssimos MTBF para equipamentos impressores
>> o TSe ainda está na Idade Média.
>
> A impressora de visualização é realmente mais complicada do que você
> pensa. Ela tem que imprimir, posicionar o voto em um display, esperar
> que o eleitor confirme (ou não), imprimir a confirmação (ou não), cortar
> o voto e tracioná-lo em direção à urna descartável. As possibilidades do
> papel enroscar são grandes. A forma do mecanismo de impressão torna o
> projeto profundamente perverso do ponto de vista mecânico.
>

Duvido que tenha maiores exxigencias do que impressoras
que sao usadas em cartoes de credito.... com operadores
totalmente despreparados para erros e falhas.


>>> Essa é uma das coisas que fazem sentido. Eu sempre tenho vontade de
>>> surrar quem propõe que se imprima o voto para levar pra casa.
>>>
>>
>> Concordo SE vc fala em levar o voto da forma como ele
>> foi verificado.
>> mas o Schaum, se nao me engano, tem uma solução bastante
>> interessante para o assunto. Aliás, uma solução que
>> responderia a maioria das questões colocadas. Poderia
>> ser o comprovante de votação, com o voto (não decifrável)
>> e com a possibilidade de recontagem rápida e mecânica.
>
> Explica isso melhor. Como dá para recontar se ele é indecifrável?
>

Imagine o seguinte.... maquina de votar e é impresso
um papel "criptografado" em DUAS vias.
Uma sobreposta a outra indica (TEXTO) o nome do candidato
votado.... retiradas as duas vias da posição, uma que
vai para a urna fica ilegivel e sem identificacao do ELEITOR.
a que fica com o eleitor fica ilegivel o VOTO e tem somente
identificacao de que SE VOTOU mais nada.
A partir da partição DEIXADA na urna (sem contato do eleitor
que levou a sua parte). pode-se RECUPERAR (pelos algoritmos
que criptografaram) o voto do eleitor (SOMENTE em caso de
recontagem e auditoria. Este "pedaço" pode ser lido oticamente
como num código de barras falhado.... (a outra parte ficou na
primeira via com o ELEITOR.
As duas partes separadas nao servem para nada (somente para
quem tem o algoritmo e quer auditar/recontar.

>>> Com o BU impresso (e eu sugeriria que ele fosse impresso ao mesmo tempo
>>> em forma legível para humanos e também para máquinas - "códigos de
>>> barra" que hoje em dia não são mais barras, mas pontos). A impressão
>>> do
>>> BU na hora da lacração da urna dificultaria o ataque à urna depois
>>> de
>>> lacrada. Se bem me lembro, para dificultar ataques à urna em
>>> trânsito,
>>> ela tem um prazo de algumas horas para chegar ao tribunal eleitoral e,
>>> se perder esse prazo, é impugnada.
>>>
>>
>> Não é bem assim.... e acontece de tudo com os disquetes que
>> transitam com a imagem do BU. A impressao do BU
>> no local da votação assim que encerra-se a mesma é ESSENCIAL.
>
> Não pode acontecer de tudo com as urnas após a votação.
>

Repito: Pode acontecer de TUDO. Acredite!

>> Todos estes mecanismos são rejeitados pelo TSE.
>> Só quem recebe um CD com parciais (estes CDs são entregues
>> aos partidos) e o analisa sabe que diferenças gritantes são
>> "normais".
>
> Como assim diferenças gritantes são normais? Comuns, talvez. Normais,
> nem a pau.

Para quem está fiscalizando eleiçoes dentro dos TREs
tudo é normal. menos os votos de SEU CANDIDATO proporcional.




>
>> Segurança por obscurantismo é o nome.
>
> Obscurantismo pode ser útil, se revestir outras medidas de segurança.
> Sozinho não funciona muito. Os testes propostos são válidos mesmo que os
> especialistas tenham que assinar um NDA. Afinal, uma comissão
> parlamentar de inquérito pode atropelar o NDA.
>

Estou para descobrir onde obscuratismo de coisas PÚBLICAS
pode ser útil.
E NDA de coisas públicas também é um tanto quanto suspeito.
Soy contra!

[]s,

Evandro Oliveira
Brasília - DF
_______________________________________________
PSL-Brasil mailing list
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http://listas.softwarelivre.org/mailman/listinfo/psl-brasil
Regras da lista: 
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