Peraí, gente.
Como é que uma matéria, que escrevi faz mais de um ano, q já foi
publicada pelo softwarelivre.org, é republicada com data recente?
Roberto, espero que você que repassou essa notícia para várias listas
além desta, também repasse essa correção sobre a data. E fique atento
para a fonte original que está indicada no fim da matéria, pois lá está
informada a data correta de publicação ---> Publicado em
www.planetaportoalegre.net: 25/08/2005
[]
rafael
Roberto Freitas escreveu:
Ai moçada,
Mais uma do Governo Federal. Vamos re-eleger esse cara que abre
mão de tudo para conseguir apoio?
Abraços,
Roberto Parente
Abaixo o texto:
Software Livre no governo Federal: Sinal amarelo - por Rafael Evangelista
24/Aug/2006 - 11:01
Mexidas nos ministérios começam a minar base de apoio ao software
livre no governo federal. Cai diretor de importante programa de
inclusão digital
A crise política do governo Lula já começa a afetar concretamente os
avanços alcançados nas políticas de apoio ao software livre. Desde o
início do governo, a administração federal vem apoiando tanto
programas educacionais em software livre como a migração de sistemas
proprietários usados pelo governo para programas livres da família
GNU/Linux.
Mas alterações ministeriais, somadas a erros de planejamento e
conflitos internos tem causado turbulências em Brasília.
O fato mais recente é a saída do diretor do programa Gesac (Governo
Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão), Antonio Albuquerque,
exonerado na última sexta-feira pelo ministro das Comunicações, Hélio
Costa. A demissão de Albuquerque e declarações públicas e reservadas
do ministro Costa fazem crer que o programa Gesac sofrerá alterações
significativas. Perguntada sobre o assunto software livre no
Ministério das Comunicações a assessoria responde com um silêncio
sepulcral.
O programa Gesac consiste na cessão de uma antena parabólica digital e
uma grande gama de serviços na web (blog, espaço para armazenamento de
dados, serviço de voz sobre IP, transmissão de canais de som e vídeo,
entre outros). Voltado principalmente a localidades distantes dos
centros do país – aquelas com maiores problemas de conexão como
quilombos e aldeia indígenas–, o programa tem 3200 pontos espalhados
pelo Brasil. Muitos desses pontos ainda usam tecnologia proprietária
(alguns estão instalados em escolas) mas uma equipe de técnicos está
sendo montada para oferecer oficinas de capacitação que permitam um
melhor uso da tecnologia e incentivem a migração a softwares livres.
Os programas Pontos de Cultura, do Ministério da Cultura, e Casa
Brasil, comandado pela Casa Civil, são grandes usuários da
infra-estrutura tecnológica do Gesac.
Preocupados com o futuro do programa, já que Albuquerque foi o grande
responsável pela atual estratégia do programa, os co-gestores do
Gesac, redigiram um manifesto logo após a saída do diretor. No
documento, os co-gestores elogiam o respeito às diferentes realidades
locais que teria sido demonstrado por albuquerque e sua equipe na
elaboração das estratégias em cada estado. "Surpreendidos pela notícia
do desligamento do Sr. Antônio Albuquerque, nos deparamos com uma
enorme preocupação em relação aos passos previstos por nós e a
continuidade do Programa Gesac, visto que há satisfação com o
andamento dos trabalhos", afirmam os co-gestores. Também ressaltam
como ponto positivo os treinamentos que foram realizados nas últimas
semanas, afiirmando que "conceitos foram desmistificados e paradigmas
quebrados, pois, a idéia da verdadeira inclusão digital, que vai muito
além do acesso as tecnologias da informação e da comunicação, foi
amplamente disseminada, alavancando uma ação conjunta em prol da
construção de uma política pública de inclusão digital séria e
comprometida com as causas sociais existentes."
A equipe do Gesac e representantes ligados a outros ministérios
tentam, agora, agendar uma reunião com o ministro Hélio Costa e com a
ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. O objetivo é apresentar a eles
diversos relatórios que mostrem a diversidade do programa e as
eventuais consequências de sua interrupção. Em paralelo, a ONG Hipatia
( www.hipatia.info <http://www.hipatia.info>), a quem Albuquerque é
ligado, tenta organizar um abaixo assinado em apoio à continuidade do
Gesac e em repúdio ao desligamento do antigo diretor.
Embora elogie o programa publicamente- "é bom e inteligente", declarou
à Agência Brasil – o ministro faz críticas em declarações reservadas e
afirma querer reduzir custos. Como entre os motivos para a saída de
Albuquerque estiveram divergências políticas e discordâncias sobre a
estrutura do Gesac, há temor sobre o futuro do programa, o que poderia
afetar outras iniciativas do governo no campo da inclusão digital. O
ministro já deu diversas declarações reticentes com relação aos
softwares livres questionando, inclusive, seu potencial de redução de
custos.
Fonte: http://www.softwarelivre.org/news/7196
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