2006/10/25, Ada Lemos <[EMAIL PROTECTED]>:
Caros,
Lula se mostra super amadurecido, presidente de todos os brasileiros,
praticamente, reeleito,é realista, e com comportamento de Estadista ao
anunciar que vai fazer analogia é com o seu próprio governo, consigo,
entre o primeiro período e seu segundo mandato, e não mais com os
tucanos, com FHC. Li vários texto do mesmo em sites diferentes, mas
postei o que está no Portal da UOL, a seguir:
25/10/2006 - 11h37
Lula diz que já 'bateu' muito em tucanos e que, se reeleito, vai
cessar comparações com FHC
Lula Marques / Folha Imagem - 24.out.2006
Lula em comício no Piauí
Lula em comício no Piauí
Por Sinara Sandri
PORTO ALEGRE (Reuters) - O presidente-candidato Luiz Inácio Lula da
Silva (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto, já antecipou
nesta quarta-feira que buscará um ministério mais ágil em um provável
segundo mandato e sugeriu que comparações com o governo Fernando
Henrique Cardoso são coisas do passado.
"Eu não quero mais ficar comparando com o Fernando Henrique Cardoso
porque nos nossos quatro anos já batemos muito neles. Agora eu quero
comparar comigo mesmo", disse Lula em entrevista à Rádio Gaúcha de
Porto Alegre nesta manhã.
Lula evitou falar sobre a composição da nova equipe para o provável
segundo mandato porque "ainda não ganhei as eleições", mas antecipou
que pretende ter mais agilidade e eficiência nos Ministérios para que
"possamos fazer o dobro do que fizemos nos primeiros quatro anos."
Segundo Lula, os ministros serão indicados "de acordo com a força dos
Estados e da nossa composição política." Ele não deu mais detalhes de
como se dará a negociação com os partidos.
Lula criticou o PMDB, afirmando que o partido precisa "passar por uma
reciclagem" e consolidar uma liderança nacional. "Precisam se
fortalecer do ponto de vista nacional. É preciso que o PMDB tenha uma
direção com uma cara mais nacional que, desde o Ulisses Guimarães,
deixou de ter e virou um partido regional", disse Lula.
BOLÍVIA
Na opinião do presidente, os problemas existentes na negociação entre
Petrobras e governo boliviano estão sendo exagerados e "divergências"
estariam sendo transformadas em "crise".
"O Brasil deve ter em mente que precisamos fazer um acordo justo com a
Bolívia", disse Lula.
Para o presidente, o Brasil deve encarar a questão com certa
normalidade já que outros países que possuem reservas de energia
também brigam para defender suas riquezas. O caso da Bolívia seria
ainda mais especial por se tratar de um país pobre onde o gás seria "a
única riqueza".
O presidente reforçou a necessidade de respeito ao contrato já
existente e às revisões periódicas para reajuste de preços, mas
indicou que, caso contrário, o Brasil pode recorrer à arbitragem
internacional. "Se a Bolívia der um passo além do que a lei permite, o
Brasil tem fóruns internacionais para debater o assunto", disse Lula.
Além de buscar um acordo com os bolivianos, o governo federal já teria
tomado a decisão de fazer os investimentos necessários para que o país
seja auto-suficiente em energia.
Falando em transformar o Brasil em uma potência energética e na
"Revolução do Biodiesel", Lula garantiu que as pesquisas para o
desenvolvimento de novas fontes de energia devem continuar em um
possível segundo mandato.
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