Oi,

O O Globo trouxe hj duas colunas(tereza Cruvinel e Conexão global)
falando contra o PL e uma matéria, sendo que esta, inclusive cita o
nosso Pedro Rezende.
Nada vi mais e nem sei se vou ver porque estou atrazadíssima pra sair
ada

Ministro vê problema em projeto sobre internet

Para o ministro Márcio Thomaz Bastos, avanço da tecnologia também ajudará

Projeto de lei que está no Senado exige identificação dos usuários da
rede antes de iniciarem operações como o envio de e-mails

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça) disse ontem que os problemas
surgidos com o uso da internet deveriam ser resolvidos por meio da
tecnologia e do mercado. Questionado sobre projeto em discussão no
Congresso, que define esse tipo de crime, ele afirmou que tinha um
conhecimento superficial da proposta, mas que ela parecia ter
problemas.
"A internet é um meio que exige que respeitemos as suas
especificidades e peculiaridades. Não se pode deixar o crime campear.
Vai haver aí uma tensão dialética entre o direito à privacidade e a
liberdade de expressão, por um lado, e, por outro, a repressão ao
crime. Isso vai se resolver pelo mercado, pelo avanço da tecnologia."
Na pauta da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, o
projeto de lei que obriga a identificação dos usuários da internet
antes de iniciarem operações como enviar e-mails e baixar músicas
divide opiniões no Congresso.
A líder do PT, senadora Ideli Salvatti (SC), defendeu a matéria
afirmando que é preciso ter um controle maior para combater crimes
cometidos na rede. "Nosso legislação está impotente em relação ao que
acontece na internet."
Segundo a senadora, um dos pontos positivos do projeto é a tipificação
de crimes como dano causado por difusão de vírus eletrônico e
manipulação indevida de informação eletrônica.
Os usuários teriam de fornecer nome, endereço, número de telefone, da
carteira de identidade e do CPF às empresas provedoras de acesso à
internet, às quais caberia a tarefa de confirmar a veracidade das
informações. O acesso só seria liberado após o provedor confirmar a
identidade do usuário. Para isso, precisaria de cópias dos documentos
dos internautas.
Ressaltando que não conhece o projeto, o líder do PSDB, senador Arthur
Virgílio (AM), afirmou ter a "impressão" de que a medida vai
burocratizar o acesso à rede. "Os crimes cometidos não podem
restringir o uso da internet. O espírito dela não é esse", afirmou.
O acesso sem identificação prévia seria punido com reclusão de dois a
quatro anos. Os provedores ficariam responsáveis pela veracidade dos
dados cadastrais dos usuários e seriam sujeitos à mesma pena (reclusão
de dois a quatro anos) se permitissem o acesso de usuários
não-cadastrados.
O texto é defendido pelos bancos e criticado por organizações
não-governamentais, por provedores de acesso à internet e por
advogados.
Ex-ministro das Comunicações do governo Lula, deputado Miro Teixeira
(PDT-RJ), disse que "qualquer intenção de controle da internet é
nociva, além de ser uma tarefa impossível".
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