Em 07/01/2007, às 22:15, Jean Sestrem escreveu:

longe. Mas de qualquer forma, citei em meu texto que não vi o video no
youtube, mas sim na televisão em tres programas em emissoras diferentes.
me sinto invadido sim, não me sentiria no youtube, pois acessaria se
quisesse.

Mas, vc foi forçado a assistir ao vídeo, com direito a prendedor nas pálpebras para manter os olhos abertos como no Laranja Mecânica? Não era possível mudar o canal ou desligar a televisão?

O melhor juiz para o conteúdo q passa na sua televisão é vc mesmo. Lembro da causa sobre a utilização de células-tronco no Brasil, há poucos anos, onde aquele determinado ministro do STF tomou uma decisão fortemente calcada em seus princípios como praticante fervoroso da religião católica, em prejuízo ao avanço da ciência na questão. Caso princípios similares sejam usados para determinar o q passa na televisão, determinados documentários do Discovery Channel jamais teriam ido ao ar no Brasil. Não quero um juiz cuja nomeação eu não influo de forma alguma tomando decisões q poderiam muito bem caber a mim em meu nome.

Eu não assisto TV aberta há anos. E a TV à cabo aqui em casa é praticamente só pro meu filho assistir (normalmente, no Discovery Kids, com eventuais recaídas pro Cartoon Network e Nickelodeon). Qdo eu assisto, normalmente é junto com ele (q fará 5 anos mês q vem) pra acompanhar o q ele anda vendo e tomar as providências pertinentes. Afinal, sou eu e minha esposa quem tem de checar o q o nosso filho assiste e decidir se ele tem ou não maturidade para determinado conteúdo.

Qdo eu assisto TV sozinho, normalmente é só no canal de notícias, Discovery Channel e National Geographic. Conteúdo de entretenimento eu compro em DVD, alugo na locadora ou pego na Internet. Já me libertei da Rede Globo, do SBT, da Band, da Record e coisas semelhantes faz tempo.

Assim, não tenho como me sentir "invadido" pelo conteúdo da TV aberta. Há muito q isso tem controle aqui em casa. E meu filho desde q começou a ver TV já foi direcionado para os canais q consideramos adequados para ele. E sabe o q é mais legal? Ele aprendeu faz tempo a mudar de canal, mas só gosta de ficar os 3 canais q citei, por sinal mais adequados à idade dele. E (quase sempre) entende qdo eu digo a ele q determinado programa tem conteúdo muito adulto para a idade dele e mudo de canal ou desligo a TV.

No mais, tenho uma ampla coleção de DVDs infantis para ele assistir. Só daquela série da TV Cultura, o Cócóricó, tenho uma maleta (q ele mesmo pediu de aniversário ano passado) e vários avulsos.

Televisão é uma mídia do passado. Da época em q um punhado de senhores muito poderosos ditava o conteúdo e dizia o q podia ou não ser produzido e transmitido. Hoje, quem tem computador, banda larga e um DVD player em casa só fica nessa situação se quiser.

Juiz nenhum da decisão alguma sem alguém pedir, se o juiz deu, é porque
alguém solicitou.

Aí voltamos a questão anterior: ela não tinha o direito de solicitar? A demanda dela (ou de seus advogados) nunca foi q o YouTube fosse tirado do ar, apenas q o conteúdo q era diretamente relativo a ela o fosse. Eu ficaria muito mais preocupado se ela *não* pudesse fazer solicitações à justiça.

Agora, se um juiz aceitou as alegações da demandante e foi às últimas conseqüências para garantir a execução da demanda, não seria o caso de rever a decisão do juiz? Lembrando o Mikado: "que a punição convenha ao crime".

[ ]s,

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