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A comissão européia encomendou um estudo à holandesa UNU-MERIT, da
Universidade das Nações Unidas, para investigar o impacto econômico do
chamado "FLOSS" (Free/Libre/Open-Source Software) na economia européia.
O site The Register relata a constatação dos pesquisadores de que o
software open source rende aproximadamente US$ 2,58 bilhões anualmente.
Agora, os legisladores deverão corrigir as políticas que implícita ou
explicitamente favoreçam o uso do software proprietário.
A tecnologia de código aberto vem ganhando espaço tanto nas empresas do
setor público quanto nas do setor privado. Entre os outros dados
descobertos está o fato de que o código de softwares Open Source (OSS)
equivale à doação de 131 mil dos chamados "person years", o que
corresponde à carga horária anual de uma pessoa - na Inglaterra, 2.080
horas de trabalho.
Segundo Rishab Aiyer Ghosh, autor do estudo, só em "person years" a
economia européia ganha cerca de US$ 1 bilhão. O restante US$ 1,48
bilhão vem em forma de doação a projetos disponíveis livremente,
representando um valor equivalente ao emprego anual de 565 mil
desenvolvedores de software.
Para Ghosh, os valores doados para projetos de código aberto deveriam
ser tratados como doações de caridade. O relatório também sugere que a
educação técnica deve incentivar seus estudantes a participar de
comunidades de desenvolvimento open source.
Segundo o site ZDNet, as declarações vão de encontro a afirmações
recentes da Microsoft de que era um mito economizar dinheiro com o uso
do sistema Linux. O estudo aponta o contrário, evidenciando que se pode
economizar na maior parte dos casos em que se adota software aberto.
O relatório também encoraja empresas a testarem a suíte gratuita Open
Office, indicando que ela oferece todas as funcionalidades procuradas
para a criação de documentos, planilhas e apresentações. "Open Office é
gratuito e extremamente estável", afirmou o relatório.
No entanto, o estudo alertou para dois pontos: o primeiro é que em curto
prazo a migração para OSS pode representar custos mais altos para as
organizações, principalmente pelo investimento inicial do treinamento. O
segundo ponto seria que alguns funcionários poderiam se sentir
subvalorizados por trabalhar com software gratuito.
O estudo completo da UNU-MERIT pode ser baixado, em PDF, a partir do
atalho tinyurl.com/ycgwe9.
Link da notícia:
http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1352925-EI4801,00.html
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