Professores realizam palestra em Brasília sobre experiências da UFMG no uso
de tecnologias de informação 13 de fevereiro de 2007, às 10h45

http://www.ufmg.br/online/arquivos/005130.shtml

*Inclusão e Ferramentas de Tecnologia da Informação* é o tema da palestra
que os professores da UFMG Wagner Meira Junior e Regina Alves da Silva
realizam nessa quarta-feira, dia 14, em Brasília, a convite da Diretoria de
Tecnologia da Informação de Administração da Presidência da República.

Wagner e Regina Helena coordenam, na Universidade, o projeto
Tamanduá<http://tamandua.speed.dcc.ufmg.br/>e o Grupo de Pesquisa
Centro de Convergência de Novas Mídias - CCNM,
respectivamente. A exposição ocorre no auditório do Anexo I da Presidência
da República, das 14h30 às 18h, e os pesquisadores pretendem abordar o papel
das tecnologias de informação e comunicação (TIC) na definição de políticas
públicas abertas à inclusão digital cidadã.

"Devemos deixar de pensar a internet apenas como recurso tecnológico e olhar
para sua dimensão de rede social", diz Regina Helena. Em sua exposição, a
professora pretende refletir sobre esse tema, abordando também como as TIC
podem imprimir nova relação entre a sociedade e o Estado. "Precisamos saber
como essas tecnologias estão sendo usadas para uma série de políticas
públicas, como o governo eletrônico, e a maneira que as pessoas se apropriam
desses recursos", ressalta.

Ainda de acordo com Regina Helena, democracia, cidadania e inclusão social
são questões centrais que devem ser observadas nesse processo. Doutora em
História Social pela USP, a pesquisadora é professora do departamento de
História. No Centro de Convergência de Novas Mídias da Universidade,
coordenado por ela, estão em andamento projetos como a Rede de Inclusão e
Letramento Digital ( Rede.lê), Cartografias Urbanas e Desenvolvimento de
Games.

Outra linha importante sobre a questão será abordada em Brasília pelo
professor do departamento de Ciência da Computação (DCC) do ICEx, Wagner
Meira Junior. Ele deverá apresentar a experiência de uso da ferramenta de
governança eletrônica
Tamanduá<http://www.ufmg.br/boletim/bol1496/terceira.shtml>em vários
órgãos públicos. O software, por meio de mineração de dados,
consegue extrair informações novas a partir de grandes massas de dados,
disponíveis em bancos da adiministração pública.

Por meio dele, é possível cruzar informações sobre aquisições, em diversas
modalidades, efetuadas pelo governo, e saber se os procedimentos contém
alguma irregularidade. "Em geral, essa área de inteligência de negócios é
dominada por multinacionais e os softwares são muito caros", diz Meira,
doutor em Ciência da Computação pela University of Rochester. De acordo com
o professor, por esse motivo, quando o gestor público não investe nesse
segmento.

"Tamanduá, na condição de software livre, permite ao adminsitrador público
identificar quais são seus problemas e suas demandas como os dados minerados
e a disponibilidade e capacitação de técnicos para realizar esse trabalho
especializado", explica o pesquisador.

Tamanduá já foi implementado nos ministérios do Planejamento e da Saúde, no
Tribunal de Contas da União, na secretaria estadual de Planejamento e na
Auditoria Geral do Estado. A partir do convite feito pela Diretoria de
Tecnologia da Informação de Administração da Presidência da República,
outros setores do governo federal poderão conhecer as experiências
desenvolvidas pela UFMG, o que deverá ampliar oportunidades para aplicação
dessas ferramentas e metodologias.
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