Omar Kaminski escreveu:
Alterar dados do registry não é, definitivamente, engenharia reversa.
Muito menos "hacking"... Meio xenófobo e paranóico isso.
Voce leu a licença do Vista, e voce é advogado para interpretá-la?
A interpretação é livre para qualquer classe, idem quanto à exposição de
tal interpretação em público. Quanto mais especializada, menos passível
de enfrentamento. O paradoxo do paradoxo.
Falando em xenofobia, lembro que ...
No texto de minha lavra criticado acima eu disse claramente, gastando um
parágrafo inteiro para isso, inclusive grafando palavras em MAIÚSCULA
para a necessária ênfase, que estava a falar de chaves de registro
OFUSCADAS, o que subentende não-documentadas, tendo como mote justamente
o caso da guerra dos browsers, envolvendo versões anteriores do mesmo
sistema e navegador, transitado em julgado contra o mesmo fornecedor.
Para tentar, mais uma vez, me fazer claro, à custa da paciência de quem
quiser ler repito o tal parágrafo:
"Doutra parte, segundo o que me consta, é padrão nas EULA de versões do
Windows a existência de clausulas proibindo a engenharia reversa. Assim,
se houve intenção do autor do Vista em ofuscar a chave do registry que
impede a mudança na configuração do navegador padrão, como me parece ser
o caso, o processo de DESCOBERTA de qual chave ou chaves são essas, de
qual ou quais valores teriam que ser nela(s) escrito(s) para causar a
mudança desejada (de configuração de navegador padrão), e não o ato de
edição propriamente, poderia ser interpretado, dada a latitude e
liberdade que os autores da licença se dão para interpretar os seus
termos, como um ato de engenharia reversa."
O crítico ignora completamente a letra e o sentido desse parágrafo, que
restringe a "ofuscados" os registros em análise, para desqualificar meu
argumento como "meio xenófobo ou paranóico". Ler apenas o que interessa
numa peça a comentar é uma estratégia de retórica desenvolvida como arte
pelos sofistas há mais de 2 mil anos. Nela se especializam, quero crer
que por dever de ofício, advogados e certa classe de juízes e analistas.
Quando os ânimos estão acirrados, não é prudente ler além do que está
escrito. A minha pergunta não deseja conotar nenhum cerceamento à
liberdade de quem quer que seja interpretar o que escrevo, apenas denota
o desejo de identificar a origem da preferência por tal estratégia
naquele comentário. Se serviu a alguém de carapuça, paciência.
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prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende /\
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