Essa discussão de fundo é mais velha que andar pra frente...

E está no centro da luta de classes, por mais que muitos não queiram
admitir!

Ser "Contra a propriedade privada dos meios de produção" é o ponto
fundamental na luta de classes.

Hoje a internet vem se tornando um dos principais e mais promissores meios
de produção, principalmente o intelectual, onde o capitalismo sempre teve
monopólio de produção e difusão.

Agora - vamos em frente, certos *meios de produção*, e *principalmente* o
acesso a informação tem de estar disponível para toda a população,
principalmente, em uma nação onde se pretende avançar em termos de
prosperidade.

É estratégico que os meios de acesso a internet não sejam objetos de lucro,
mas sim o *meio* para se alcançar "lucros" muito maiores em todas as áreas.

Sou a favor do mercado, mas o estado é fundamental em certos pontos, temos
que ter aprendido alguma coisa com a última crise.






Em 2 de março de 2010 19:58, Ricardo Bánffy <rban...@gmail.com> escreveu:

> 2010/3/2 Pedro A.D.Rezende <preze...@unb.br>
>
>>  > - Empresas privadas visam o lucro através do provimento de bens ou
>>
>>  Deve ser por isso que o preço dos tais bens e serviços é sempre x para
>> negõcios privados, ou 2x para licitações públicas.
>>
>
> Você alguma vez teve contato com a montanha de burocracia que separa o
> vencedor de uma licitação do pagamento pelos serviços prestados?
>
>
>> Usualmente deixam aos
>> > acadêmicos o trabalho de prová-las ou desmentí-las.
>>
>> Então tá. Vale a segunda alternativa: trata-se de dogma irracional, e
>> não de tese racional.
>>
>
> Prove ;-)
>
>
>> > - Estatais não contam com os mesmos incentivos que empresas privadas
>> > para serem eficientes - os acionistas não pegam no pé dos executivos.
>> > Estatais, quando bem usadas, são ferramentas de desenvolvimento
>> > econômico e têm um papel importante em prover bens e serviços que a
>> > iniciativa privada não pode prover.
>> >
>> >
>> >     A não ser que a tese seja só dogma, insustentável sem a via da
>> >     corrupção, que torna o estado ineficiente na mesma razão em que os
>> >     monopolios privados se tornam mais eficientes...
>>
>
> Não é a corrupção que torna o Estado ineficiente. Ou, pelo menos, não a
> corrupção no seu sentido mais popular. O que tende a acontecer é, de novo, a
> inexistência de mecanismos que impeçam ele de se tornar ineficiente.
>
>
>> > Monopólios, privados ou estatais, acabam se tornando ineficientes pela
>> > falta de mecanismos de, na falta de palavra melhor, "emagrecimento". O
>> > agravante, no caso de monopólios estatais, é que os privados, pelo
>> > menos, precisam dar lucros para se justificar. Os estatais nem isso.
>>
>> Bela teoria. Na prática, leia o documento da IIPA
>>
>
> O documento da IIPA não fala de estatais. Fala de incentivos ao uso de
> software livre e, falaciosamente, o associa a um risco à iniciativa privada
> (como se ela fosse incapaz de lucrar com serviços associados ao SL e como se
> o SL fosse um risco à proteção da propriedade intelectual)
>
>
>> > Bonito seu homem de palha. Foi você mesmo que fez?
>>
>> Não fui eu, foi o citado cartel dos monopólios da propriedade imaterial
>>
>
> Deixe de modéstia. O homem de palha é todo seu. Ninguém falou no relatório
> da IIPA antes de você. Ninguém defendeu monopólios privados. O tópico da
> discussão é a Anatel, seu papel regulador e como ele poderia ser melhor
> aplicado para o bem do mercado e da população que se serve dele. A raiz
> dessa nossa conversa está em minha mensagem questionando a idéia de uma
> empresa que objetive o lucro de competir diretamente com uma estatal que
> visa tudo menos lucro. A única estratégia viável nesse caso é esperar pra
> ver no que dá. Um time de rugby entra em campo contra um time de nado
> sincronizado.
>
>
>> De novo, por óbvio, os neoliberais não acreditam em mim, então leiam vcs
>> mesmos o relatório
>>
>
> Quando eu tiver tempo. Infelizmente, minha agenda está tomada de atividades
> que se destinam à geração de receitas e, por consequencia, lucro.
>
> Do qual depende meu bônus de fim-de-ano.
>
> O relatório da IIPA eu vou deixar, por hora, aos cuidados competentes de
> nossos amigos no MRE, que são muito bons no que fazem e que são pagos para,
> entre tantas outras coisas, isso. Deles eu pego o resumo de uma página,
> assim que for publicado no site ou em algum outro lugar público.
>
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