Grupos de tecnologia e direitos criarão código de conduta na Web

<http://noticias.uol.com.br/ultnot/reuters/>

Por Michelle Nichols

http://tecnologia.uol.com.br/ultnot/reuters/2007/01/22/ult3949u832.jhtm

NOVA YORK (Reuters) - Empresas de tecnologia como Microsoft, Google, Yahoo e
Vodafone estão discutindo com grupos de defesa dos direitos humanos e da
liberdade de imprensa a criação de um código de conduta para a Internet, com
o objetivo de proteger a liberdade de expressão e a privacidade dos usuários
da Web.

As partes anunciaram em comunicado divulgado na sexta-feira que desejam
finalizar o código ainda este ano, para combater tendências como o número
cada vez maior de prisões de jornalistas que trabalham na Internet, a
monitoração de atividades online e a censura.

As negociações estão sendo lideradas pelo Center for Democracy and
Technology, de Washington, e pela Business for Social Responsibility, uma
organização sem fins lucrativos de San Francisco. Os dois grupos estão
tentando redigir um código que responsabilize as empresas caso elas cooperem
com governos a fim de suprimir a liberdade de expressão ou violar direitos
humanos.

"As empresas de tecnologia desempenharam papel vital em criar atividade
econômica e oferecer ferramentas importantes para as reformas democráticas
nos países em desenvolvimento", disse Leslie Harris, diretor executivo do
Center for Democracy and Technology.

"Mas alguns governos encontraram maneiras de voltar a tecnologia contra os
cidadãos -monitorando atividades online legítimas e censurando material
democrático", afirmou Harris.

O Committee to Protect Journalists (CPJ) afirmou que as empresas de Internet
estão sob os holofotes depois da prisão, na China, de escritores que
publicavam conteúdo na Internet, como Shi Tao, condenado em 2005 a 10 anos
de prisão por divulgar segredos de Estado a outros países.

Os grupos de defesa dos direitos humanos acusaram o Yahoo de ajudar a China
a rastrear a conversação via email entre Shi Tao e um site de notícias
sediado em Nova York.

"Governos de todo o mundo estão detendo jornalistas em ritmo intensificado,
com 49 blogueiros, editores de serviços de notícias online e repórteres que
trabalham na Web atrás das grades no final de 2006", de acordo com Joel
Simon, diretor executivo do CPJ.

     <http://noticias.uol.com.br/ultnot/reuters/>

Por Michelle Nichols

NOVA YORK (Reuters) - Empresas de tecnologia como Microsoft, Google, Yahoo e
Vodafone estão discutindo com grupos de defesa dos direitos humanos e da
liberdade de imprensa a criação de um código de conduta para a Internet, com
o objetivo de proteger a liberdade de expressão e a privacidade dos usuários
da Web.

As partes anunciaram em comunicado divulgado na sexta-feira que desejam
finalizar o código ainda este ano, para combater tendências como o número
cada vez maior de prisões de jornalistas que trabalham na Internet, a
monitoração de atividades online e a censura.

As negociações estão sendo lideradas pelo Center for Democracy and
Technology, de Washington, e pela Business for Social Responsibility, uma
organização sem fins lucrativos de San Francisco. Os dois grupos estão
tentando redigir um código que responsabilize as empresas caso elas cooperem
com governos a fim de suprimir a liberdade de expressão ou violar direitos
humanos.

"As empresas de tecnologia desempenharam papel vital em criar atividade
econômica e oferecer ferramentas importantes para as reformas democráticas
nos países em desenvolvimento", disse Leslie Harris, diretor executivo do
Center for Democracy and Technology.

"Mas alguns governos encontraram maneiras de voltar a tecnologia contra os
cidadãos -monitorando atividades online legítimas e censurando material
democrático", afirmou Harris.

O Committee to Protect Journalists (CPJ) afirmou que as empresas de Internet
estão sob os holofotes depois da prisão, na China, de escritores que
publicavam conteúdo na Internet, como Shi Tao, condenado em 2005 a 10 anos
de prisão por divulgar segredos de Estado a outros países.

Os grupos de defesa dos direitos humanos acusaram o Yahoo de ajudar a China
a rastrear a conversação via email entre Shi Tao e um site de notícias
sediado em Nova York.

"Governos de todo o mundo estão detendo jornalistas em ritmo intensificado,
com 49 blogueiros, editores de serviços de notícias online e repórteres que
trabalham na Web atrás das grades no final de 2006", de acordo com Joel
Simon, diretor executivo do CPJ.
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