Re: [irriga-l] A matemática do mensalão

2005-07-11 Por tôpico Rogerio Pereira da Silva Airoldi
  Faltou contabilizar o volume da cueca!

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 Vale a pena a reflexão.
 Um abraço à todos. 
 Alexandre Franco
 [EMAIL PROTECTED]
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 Segundo Roberto Jefferson, o mensalão do PT era transportado em
malas.
 Primeira questão: você transportaria uma alta quantia de dinheiro em
uma 
 mala enorme, com todo o ar de coisa suspeita? Numa discreta valise
de 
 executivo, talvez.
 
 Uma destas valises mede 40cm de largura por 35cm de comprimento,
tendo em 
 torno de 5cm de fundura. Uma nota de 50 ou 100 reais tem 12cm X 6cm,
logo 
 uma valise comportaria com segurança quatorze maços de quinhentas
notas o 
 que equivale a sete mil notas.
 
 Ainda, segundo Roberto Jefferson, o mensalão era de trinta mil
reais, o que 
 em notas de cem daria um pacote de trezentas notas de cem.
 
 Levando-se em conta que esse dinheiro não poderia ser depositado em
conta 
 corrente, o jeito era levar pra casa e ir gastando. Você já tentou
trocar 
 uma nota de cem? Bem, trocar trezentas notas de cem não deve ser
fácil , 
 mesmo para um deputado. Então vamos supor que o mensalão fosse pago
em notas 
 de cinqüenta.
 
 Jefferson disse que a bancada do PP, que é composta de 53 deputados,
e a do 
 PL, com 55, recebiam o mensalão de 30 mil reais. O que dá um total
de 108 
 mensalistas, recebendo a quantia de três milhões, duzentos e
quarenta mil 
 reais por mês, o que em notas de 50 equivale a 64.880 notas, que
seriam 
 então transportadas em nove malas, já que cada mala carrega sete mil
notas. 
 As malas iriam então com trezentos e cinqüenta mil reais, ou seja
dez 
 deputados e 1/6 de um. Como não existe alguém 1/6 corrupto, vamos
assumir 
 dez malas, para juntar numa mais vazia os pedaços de corruptos que
sobram.
 
 Ainda segundo Jefferson, o pagamento aos dirigentes de partidos era
feito 
 numa sala ao lado da sala do Chefe da Casa Civil, em pleno Palácio
de 
 Governo, por Delúbio Soares, que não ocupava cargo nenhum no mesmo
Governo. 
 Delúbio levaria todo os meses dez malas para dentro do Palácio, para

 entregar a dirigentes de partidos. Tudo isso discretamente, sem
chamar a 
 atenção de ninguém.
 
 Delúbio só tem duas mãos. Também não seria muito simples entrar no
Palácio 
 com alguns carregadores ou com um daqueles carrinhos de aeroporto,
logo, ele 
 poderia transportar - no máximo- duas malas, o que já seria muito
suspeito. 
 Alguém anda por aí com uma mala de executivo em cada uma das mãos,
sem que 
 ninguém repare? Delúbio teria de entrar então, discretamente. Com
uma mala 
 de cada vez. O que daria dez viagens num mesmo dia. Impossível
passar 
 desapercebido.
 Então, vamos imaginar que os deputados aceitassem receber em dias 
 diferentes. Quão generoso deve ser o que ficou com a última remessa.
 Mas, vamos em frente. Seriam dez visitas ao Palácio por mês, sempre
se 
 encontrando com os dirigentes do PL e do PP. Tudo isso, no maior
sigilo.
 
 A semana tem cinco dias úteis, o que obrigaria Delúbio a ir
diariamente ao 
 Planalto por duas semanas consecutivas, todos os meses do ano, sem
levantar 
 suspeitas. Mas, como se sabe que a semana de Brasília tem apenas
três dias, 
 isso se estenderia por mais uma semana,.Três semanas no mês, o
tesoureiro do 
 PT, que não tinha cargo no Governo, entrando com uma mala e
encontrando-se 
 com dirigentes de partidos da base aliada, que também deviam portar
malas. 
 Claro! Se o cara entra na sala delubiana sem mala e sai com uma , é
um mico 
 de proporções assustadoras. Além do que, esta operação implicaria na
compra 
 de dez malas iguais por mês, a um custo de aproximadamente mil reais
cada 
 uma. Um terço de mensalão, só em mala.
 
 E de onde viria tanto dinheiro? Segundo Karina Sommagio das empresas
de 
 Marcos Valério, um corruptor tão ingênuo que deixa seu Office-boy,
que deve 
 ganhar menos de quinhentas pratas ao mês, sacar em dinheiro das
contas da 
 empresa um milhão de reais e vir tranquilão, com três valises, ou
uma grande 
 mala pelas ruas de Belo Horizonte, uma cidade sem nenhuma violência
e com os 
 Office-boys mais honestos do mundo, pois, embora trabalhem para
corruptores 
 de deputados, jamais pensaram em sacanear seus patrões e fugir com a
grana 
 direto pro Aeroporto da Pampulha, morrendo de rir do babaca do
patrão que 
 não pode nem dar queixa à polícia.
 
 Senhores, essa história tem mais furos do que queijo suíço e só há
uma 
 explicação para a imprensa não ter parado para fazer essa conta:
jornalistas 
 não sabem matemática. Por isso, prestaram vestibular para
Comunicação 
 Social.
 
 Viva a Engenharia! 
  
 Esse texto que esta circulando relaxa um pouco esse festival de
denuncia e desapontamento que assola o país.
  
 João Climaco 
 joao climaco [EMAIL PROTECTED]
 
 
 
 
 
 
 
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Re: [irriga-l] filtro de baixo custo

2005-06-28 Por tôpico Rogerio Pereira da Silva Airoldi
  Caro Irapuan Pinheiro,

 Recomendo que você utilize, para o caso citado, a filtração lenta
da água. Procure o livro sobre  tratamento de água do Prof. Di
Bernardo e encontrará excelente apoio didático. O uso de mantas
sintéticas não tecidas no topo da camada de areia facilita a
manutenção dos filtros e também oferece outras vantagens que são
amplamentes discutidas na referida bibliografia. Espero que possa ser
útil. Abraço.

   Rogério P. S. Airoldi
   Doutorando: Depto. de Eng. Rural
   ESALQ - USP 

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 Meu nome é Irapuan Pinheiro, trabalho no Departamento de
Antibióticos da 
 UFPE. Estou procurando filtros de baixo custo para instalar em 
 residências com dificuldade de acesso a água tratada. Além do baixo 
 custo, os filtros devem ser práticos para se fazer a manutenção uma
vez 
 que os próprios moradores irão operá-lo. Agradeço todo o tipo de
ajuda 
 que possa me dar.
  
 Desde já, muito obrigado.
  
 Irapuan Oliveira Pinheiro
 Departamento de Antibióticos
 Universidade Federal de Pernambuco
 Av. Prof. Moraes Rego, 1235, Cidade Universitária
 Recife-PE50.670-901
 Tel.: 55 81 2126-8347 / 2126-8866 / 2126-8867
 FAX: 55 81 2126-8346
 Celular: 9166-6068
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Saiba o que já foi discutido na IRRIGA-L em:
http://www.agr.feis.unesp.br/irriga-l.htm


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