Re: [naval] quiz

1999-12-08 Por tôpico Alexandre Fontoura


Alberto Renzo wrote:
 Que navio é este e porque ele tem este
"cabeção"?

 

[image]

--
Alberto de Lima Renzo
Rio de Janeiro/Brasil
UIN:8686692

Este é o USS Long Beach, cruzador construído para
ser o escolta do NAE USS Enterprise. O "cabeção" era para
abrigar um sistema de radar com antenas fixas para os misseis AAé
Terrier.Era uma espécie de avô do atual radar SPY-1 do sistema
Aegis dos Ticonderoga.
 
--
[ ]s
__
Alexandre Fontoura
Manaus (AM)
mailto:[EMAIL PROTECTED]
mailto:[EMAIL PROTECTED]
ICQ #: 23526339
__
In a free world with no fences or walls,
who needs Gates and Windows?
 


Re: [naval] FDT Estaleiros no Brasil

1999-12-08 Por tôpico Pedro M. Calmon

> Se em 1969, o governo não entrasse na jogada
> seguramente não seria nenhum pouco aconselhável a um
> grupo privado produzir aviões aqui, e hoje nada
> disto
> existiria. Foi subsidio? Claro que sim, valeu a
> pena?
> Tem brasileiros que acham que sim, outros que não. 

   Realmente Koslova, se nao fosse o investimento
estatal, provavelmente, hoje nao teriamos a Embraer.
Em 1969, nenhum grupo privado de san consciencia
investiria em uma fabrica de avioes. A economia
brasileira sempre cresceu dentro das chamadas "bolhas 
de desenvolvimento". O Brasil pegava dinheiro
emprestado, esse dinheiro artificialmente criava uma
classe media consumista, a bolha estourava e
entravamos em um periodo recessivo. Esse ciclo se
repetiu varias vezes durante o seculo vinte. Nessas
circunstancias de crescimento nao sustentavel baseado
nos gastos estatais, simplesmente nao oferecia um
cenario favoravel para o desenvolvimento de uma
industria aeronautica local. Devido a nossa
concentracao de renda, apenas uma minoria podia voar
de aviao. Isso significa que o mercado de aviacao
civil no Brasil e' pequeno. Restava entao abastecer o
governo (FAB), mas todo mundo sabe que so' empreiteira
sobrevive tedo o governo com cliente exclusivo. Sendo
assim, ninguem quis entrar nesse negocio. Mas pensando
estrategicamente, o governo decidiu investir (o nosso
dinheiro, e' claro) em um arriscado negocio o qual a
iniciativa privada nao queria nem saber. Segundo eles,
era importante e estrategico para uma potencia
emergente como o Brasil, dominar os segredos da
industria aeronautica.  Foi criada entao a EMBRAER e
as suas agregadas (ITA, CTA, etc...) para dar ao
Brasil o acesso a esse conhecimento estrategico do
qual a nossa soberania nacional tanto dependia. Bom 30
anos e varios bilhoes de dolares depois(nosso
dinheiro), a EMBRAER se encontrava inchada,
deficitaria e atolada na lama. De positivo, adquirimos
o dominio das tecnologias de fabricacao de aeronaves.
O beneficio que o descomunal investimento  no dominio
dessa tecnologia "estrategica" trouxe para os
boias-frias, favelados, meninos de rua, retirantes
nordestinos, empregadas domesticas e sem-terras e'
discutivel, mas pelo menos serviu para inchar o o
nosso raquitico orgulho nacional. No final da
historia, a EMBRAER foi vendida a um preco bem proximo
do valor minimo do leilao, pois ninguem estava
disposto a investir muito em um negocio tao arriscado.

  O curioso e' que recentemente, eu conduzi um estudo
para uma rede de supermercados local sobre o potencial
brasileiro para a exportacao e frutas tropicais. Me
surpreendi ao descobrir que, se o governo brasileiro
tivesse oferecido durante os anos 70, uma infima
parcela do que foi gasto com a EMBRAER e suas
agregadas a pequenos agricultores rurais no agreste
nordestino (na forma de emprestimos, educacao e
treinamento, instalacao de infra-estrututa e a
construcao de uma unidade de tratamento sanitario), o
Brasil hoje teria o dominio praticamente exclusivo do
mercado internacional de frutas tropicais frescas
(algo com o valor estimado em 17 bilhoes de dolares ao
ano). Isso sem contar com o impacto social favoravel a
nacao, na forma da manutencao de pequenas propriedades
rurais, reducao no exodo rural, preservacao do meio
ambiente, melhor distribuicao de renda, etc...
  Infelizmente a escolha que a nacao fez nao foi essa.
Exportar caja', tamarindo e manga nao da' o mesmo
status que exportar caca AMX e EMB-145. A EMBRAER hoje
exporta pouco mais de 1 bilhao de dolares por ano,
isso depois de consumir recursos publicos por quase 30
anos.  A industria de frutas tropicais, por nunca ter
sido considerada estrategica (producao e exportacao de
frutas e' coisa de colonia), nunca recebeu um centavo
de auxilio do governo, isso apesar de requerer um
investimento infinitamente menor, ter um potencial de
exportacao 17 vezes maior que o da EMBRAER e poder
empregar centenas de milhares de pessoas de pequena e
baixa renda. Dizem que a EMBRAER e' estrategica. Para
mim, estrategica e' uma industria que poderia ajudar a
combater o crescimento desordenado das grandes cidades
e todas as mezelas trazidas por esse fenomeno
(criminalidade, pobreza, prostituicao infantil, etc..)
Se em 1969, tivessemos dado prioridade a industria
agricula no nordeste ao inves da EMBRAER & CIA,
provavelmente nao teriamos o EMB-145, o VLS e o
Piranha. Acho tambem que nao teriamos o poligono da
maconha (verdadeira ameaca a seguranca nacional) e o
nordeste provavelmete seria uma regiao muito
diferente. Hoje, exportamos EMB-145, mas a maior nacao
tropical do mundo exporta apenas 50 milhoes de dolares
em meloes frescos ao ano, quando poderia estar
exportanto 17 bilhoes em frutas. 
 E' uma pena realmente ver a industria naval morrendo.
Mas triste ainda e' ver uma industria de frutas que
tanto prometia, mas que nunca chegou a nascer.




=
Pedro M. Calmon
PO BOX 2248
Thibodaux, LA 70310
USA
PHONE (504)449-1682
FAX   (209)755-5642
ICQ: 48463895

Re: [naval] (f.d.t) VLS

1999-12-08 Por tôpico Alberto Renzo

 

Pedro Furtado wrote:
    Depois que li este texto percebi
que o VLS é um avanço tecnológico muito
grande para o Brasil. Mas eu queria saber se esse VLS foi produzido
no
Brasil mesmo. Não me lembro onde, mas parece que o VLS 1 veio
da Ucrânia.
Não sei se é verdade; o projeto pode ter vindo daquele
país, mas o foguete
pode ter sido produzido aqui.
    Minhas outra pergunta é quanto aos hardwares
e softwares utilizados pelo
VLS, pelo ASTROS 1 e 2 e pelo próprio Piranha. São todos
nacionais? Quem os
produz?
    Estou perguntando isso porque li que o software
que será usado no SIVAM
é de origem americana, uma empresa chamada Amazontech, que deve
ter sido
criada para o SIVAM.
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Hall/1615/VLS
- Veículo Lançador de Satélites

Foi projetado pelo IAE(Instituto de Atividades Espaciais)
para colocar
cargas de até 350 kg em órbitas circulares
de 250 km a 1.000 km e com larga
faixa de inclinação(de equatoriais a
polares). Possui 19 metros de
comprimento e sua massa é de 50 toneladas.

Utiliza no primeiro estágio um sistema de cacho
de quatro motores S-43
(derivados do S40 - utilizado no Sonda IV) fixados
simetricamente ao segundo
estágio que é também um motor
S-43 e está localizado na parte central do
primeiro estágio. O terceiro estágio
é um motor S-40, e o quarto é um
derivação um pouco menor deste motor,
o S-44.

Apesar de uma grande quantidade de combustível
e equipamentos eletrônicos o
VLS voa por menos de dez minutos, aos 55 segundos
o primeiro estágio termina
sua combustão, iniciando a queima do segundo
estágio e está ainda há 20 km
de altitude. Aos 122 segundos inicia-se a queima do
terceiro estágio e já
estando mais leve sua altitude é de 105 km.
O quarto estágio inicia a sua
combustão a 720 km da Terra e termina com a
carga em uma órbita de 750 km.

Cada "booster" que compõem o primeiro estágio
mede 1 metro de diâmetro com 9
metros de comprimento, pesa 8,5 toneladas e fornecem
309 kN de impulso por
60 segundos.

O corpo central tem seu diâmetro também
de 1 metro, divide-se em três partes
perfazendo 19,8 metros de comprimento. A primeira
é similar ao booster e é
considerado o segundo estágio do sistema. A
segunda fornece 213 kN de
impulso durante 75 segundos e a terceira fornece 34
kN durante 68 segundos.

Consome 41.359 kg de combustível sólido,
que é formado por uma mistura de
polibutadieno hidroxilado, alumínio em pó
e o oxidante perclorado de amônia.

Seu sistema direcional é formado por tubeiras
móveis nos três primeiros
estágios. As do primeiro estágio possuem
uma inclinação fixa, para minimizar
as perturbações sobre o veículo,
resultante de possíveis diferenças entre os
quatro propulsores no fim de sua queima. As tubeiras
dos estágios seguintes
são adaptadas ao vôo em atmosfera rarefeita.

O sistema pirotécnico é o responsável
por iniciar a combustão. Isto ocorre,
quando um sinal emitido pelo computador no final da
contagem regressiva sai
do centro de controle e segue por cabos até
dois detonadores, localizados na
parte de cima do reservatório de combustível.
Com a descarga elétrica, os
detonadores explodem e o impacto é transmitido
para o ignitor por dois
cordões detonantes, chamados de linhas pirotécnicas.
O ignitor acende e o
combustível começa a queimar.

Em sua parte eletrônica ele acomoda 70 mil componentes
e 8 km de fios. É a
responsável por diversas funções
que incluem; telemetria, suprimento de
energia por meio de baterias, controle das tubeiras
móveis por meio do
computador de bordo e informações obtidas
por sensores espalhados ao longo
do lançador. O software embarcado, instalado
no computador de bordo, permite
a execução de todas as decisões
de controle do lançador e de seqüências de
eventos, inclusive a autodestruição.
Apesar de do computador de bordo ser
importado da Inglaterra, o software
foi desenvolvido no Brasil.

Seu custo é de US$ 6,5 milhões que o
torna muito atraente para o
mercado(considerando o preço de seus concorrentes,
o Diamant francês e o
Scout americano). Sem contar o sistema americano Pegasus
que tem um custo de
US$14 milhões por um lançamento.

A família do VLS é composta por três
projetos; o VLS-1, descrito acima, o
VLS-2 e o VLS3.

O VLS-2 deverá ter combustível
misto(líquido e sólido) com capacidade de
alcançar 2 mil quilômetros
e levar 400 kg de carga útil.

O VLS-3 devera ser propulsionado
somente por combustível líquido com
capacidade de colocar em órbita
geoestacionária satélites de 1 tonelada.
 
 
 
 

[]'s
--
Alberto de Lima Renzo
Rio de Janeiro/Brasil
UIN:8686692


[naval] quiz

1999-12-08 Por tôpico Alberto Renzo

Que navio é este e porque ele tem este "cabeção"?





--
Alberto de Lima Renzo
Rio de Janeiro/Brasil
UIN:8686692


En: [naval] Classe Kidd na RAN - fotos dos DD-963-13

1999-12-08 Por tôpico José da Silva



 
-Mensagem original-De: 
José da Silva <[EMAIL PROTECTED]>Para: 
Lista Naval <[EMAIL PROTECTED]>Data: 
Segunda-feira, 29 de Novembro de 1999 00:16Assunto: Re: [naval] 
Classe Kidd na RAN - fotos dos DD-963-13

 
 
Passagem inferior na praça de maquinas nº2. A 
Esquerda o modulo da turbina a gás LM-2500 que propulsiona o navio. Os cilindros 
vermelhos de CO2 são exclusivos para proteção contra incendios desse 
modulo
 
[ ]
Zé
Santos-SP


En: [naval] Classe Kidd na RAN - fotos dos DD-963-14

1999-12-08 Por tôpico José da Silva



 
-Mensagem original-De: 
José da Silva <[EMAIL PROTECTED]>Para: 
Lista Naval <[EMAIL PROTECTED]>Data: 
Segunda-feira, 29 de Novembro de 1999 00:18Assunto: Re: [naval] 
Classe Kidd na RAN - fotos dos DD-963-14

 

Vista da parte superior na praça de 
maquinas nº2. A Direita o modulo da turbina a gás LM-2500 com a tomada de 
ar e a descarga da turbina.
 [ ]
Zé
Santos-SP


En: [naval] Classe Kidd na RAN - fotos dos DD-963-12

1999-12-08 Por tôpico José da Silva



 
-Mensagem original-De: 
José da Silva <[EMAIL PROTECTED]>Para: 
Lista Naval <[EMAIL PROTECTED]>Data: 
Segunda-feira, 29 de Novembro de 1999 00:11Assunto: Re: [naval] 
Classe Kidd na RAN - fotos dos DD-963-12

 

Sala de Estar dos sargentos, olhando-se para 
BB.
 
 
[ ]Zé
Santos-SP


En: [naval] Classe Kidd na RAN - fotos dos DD-963-1

1999-12-08 Por tôpico José da Silva



 
-Mensagem original-De: 
José da Silva <[EMAIL PROTECTED]>Para: 
Lista Naval <[EMAIL PROTECTED]>Data: 
Segunda-feira, 29 de Novembro de 1999 00:07Assunto: Re: [naval] 
Classe Kidd na RAN - fotos dos DD-963-1

 
Foto do hangar (1 aeronave SH-2 Seasprite ou 
SH-60 Seahawk). Bem compacto não, mas na medida certa.
 
[ ]
Zé
Santos-SP 


[naval] [FDT] armas químicas

1999-12-08 Por tôpico Alberto Renzo







[]'s
Alberto de Lima Renzo
Rio de Janeiro/Brasil
UIN:8686692







 
  
 
   
  







 









  
  
 
 
  
  
Nº
1575
 – 
08 de dezembro de 1999
 
  

  

  
  

  
Foto: RENATO VELASCO

  


  
Apenas seis países têm laboratório similar


 
T E C N O L O G I A


Pelo pacto mundial


ONU credencia laboratório da Petrobras para identificar componentes de armas químicas


AZIZ FILHO


O prestígio do Brasil como Estado neutro, empenhado pela paz mundial e apto para realizar o sonho de ocupar uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU, ganhará um reforço em janeiro. A inauguração de um pequeno laboratório da Petrobras no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro vai incluir o Brasil no seleto grupo de países credenciados pela ONU a identificar componentes de armas químicas. O laboratório foi montado com um repasse de US$ 1 milhão da Organização para Proibição de Armas Químicas (OPCW), organismo da ONU com sede na Holanda. É a nova vedete dos 250 laboratórios do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes), que agrupa a chamada “elite pensante” da Petrobras.Apenas seis países têm laboratórios semelhantes credenciados pela ONU: Holanda, Alemanha, Finlândia, EUA, Suécia e China. O Cenpes venceu uma concorrência nacional e outra internacional e, após a inauguração, se submeterá a uma bateria de testes coordenados pelo laboratório finlandês. Se cometer mais de um erro de diagnóstico em dois anos, perderá a credencial. O repasse adiantado de US$ 1 milhão, no entanto, indica, segundo o chefe do Centro de Excelência de Geoquímica, Márcio Mello, a boa vontade da ONU para credenciar o Brasil e a confiança na capacidade do Cenpes. A falta de laboratórios em países periféricos e não-alinhados é um dos obstáculos ao pacto mundial pela proibição de armas químicas, pois muitos deles alegam que não podem ficar reféns de laboratórios concentrados nos países ricos. O pacto prevê sanções armadas da ONU a países que usarem armas químicas, cuja comprovação só é feita por laboratórios credenciados.O novo laboratório faz parte do Centro de Excelência em Geoquímica, uma das sete pontas de um prédio em formato de estrela construído em 1966 na Ilha do Fundão. Com 45 mil metros quadrados, o Cenpes abriga uma espécie de mini-Petrobras. É dali que sai a tecnologia de ponta da estatal, da prospecção do petróleo ao refino dos combustíveis. O destaque são os recordes mundiais na perfuração em alto-mar. Dos 1.250 funcionários do Cenpes, metade está em funções de nível superior, 200 são mestres e 60, doutores.O Cenpes está tão acostumado a competir em alto nível que o chefe do Centro de Excelência de Geoquímica, onde fica o novo laboratório, Márcio Mello, reage quando elogiam a façanha do Cenpes como exceção no Terceiro Mundo. “Um país que tem um laboratório como esse não pode ser chamado de subdesenvolvido”, irrita-se o PhD em geoquímica molecular. Entre os seis pesquisadores do laboratório, ninguém, segundo Mello, cogita a hipótese de o Cenpes não passar nos testes da ONU. A Petrobras investe cerca de 1% de seu faturamento bruto anual (em 1998 foram US$ 25 bilhões) em pesquisa e 88% desses recursos vão para o Cenpes. A mais glamourosa de suas recentes conquistas pintou o verde-amarelo nos carros da Fórmula 1, ao desbancar a francesa Elf como fornecedora de combustível para a Williams. A substituição ocorreu em 1998 e foi mantida em 1999. Agora, o Laboratório de Motores do Cenpes se dedica a adequar a gasolina para os motores BMW que a Williams levará às pistas em 2000, no lugar dos motores Renault. Se o Cenpes vai conseguir? “Não há motivo para dúvida”, diz o superintendente do Cenpes, Irani Varella.


  


  


  



 

  


  
 
  
  
  


  
  
  
  
  
  
  
  
 
  
  
  
  
  
  
  





Re: [naval] (f.d.t) VLS

1999-12-08 Por tôpico Pedro Furtado

Depois que li este texto percebi que o VLS é um avanço tecnológico muito
grande para o Brasil. Mas eu queria saber se esse VLS foi produzido no
Brasil mesmo. Não me lembro onde, mas parece que o VLS 1 veio da Ucrânia.
Não sei se é verdade; o projeto pode ter vindo daquele país, mas o foguete
pode ter sido produzido aqui.
Minhas outra pergunta é quanto aos hardwares e softwares utilizados pelo
VLS, pelo ASTROS 1 e 2 e pelo próprio Piranha. São todos nacionais? Quem os
produz?
Estou perguntando isso porque li que o software que será usado no SIVAM
é de origem americana, uma empresa chamada Amazontech, que deve ter sido
criada para o SIVAM.

Só isso, abraços!
Pedro Furtado.





==
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Re: [naval] Estaleiros no Brasil

1999-12-08 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA

Perfeito Pedro concordo com o seu raciocínio, e acho
que vai concordar com o meu. 

A EMBRAER só é oque é hoje devido a longa e cara
gestação estatal que a empresa teve, com as encomendas
generosas  que a FAB fez de praticamente todos os seus
modelos, etc. ... existe muito dinheiro publico
investido ali, hoje a empresa é privada, alto
suficiente gera 7000 empregos diretos e um numero
expressivo de , na sua maioria de alta especialização,
e é a maior exportadora do brasil.

Se em 1969, o governo não entrasse na jogada
seguramente não seria nenhum pouco aconselhável a um
grupo privado produzir aviões aqui, e hoje nada disto
existiria. Foi subsidio? Claro que sim, valeu a pena?
Tem brasileiros que acham que sim, outros que não. 

No próprio EUA pais que tem toda a imagem de que o
mercado é o senhor dos desafios, quando na década de
60 se a NASA não tivesse bancado toda a corrida
espacial e descascado o abacaxi para que florescesse
uma industria de lançamento de satélites que hoje é
privada e gera um beneficio ótimo ao pais, será que em
sã consciência antes do SPUTINK, uma empresa privada
queimaria bilhões de dólares para colocar satélites em
orbita, com o risco tecnológico que isto representava?
Tem dinheiro publico, ai? Claro que sim, foi subsidio?
Foi. Valeu a pena? Tem americanos que acham que sim,
outros que não.

Se o Brasil fosse os EUA ou o JAPAO também acho que
teríamos condições de confiar no mercado apenas, para
empreitadas em áreas onde o risco pela pouca cultura
do pais na atividade é grande, mas aqui infelizmente é
diferente.

No caso dos navios, não estou defendendo de forma
alguma uma estatal para construir navios brasileiros
para o mundo, nada disto, apenas que para quem quiser
fazer navios no brasil exista uma política tributaria
justa, e financiamento próprio para exportações.

Ai vem o celebre argumento, o estado é deficitário,
não pode se dar ao luxo de não tributar plenamente
esta industria, entao este estado simplesmente vai
continuar não tributando esta industria por uma razão
bem simples ela morreu.


--- "Pedro M. Calmon" <[EMAIL PROTECTED]> escribió:
> 
> 
> > Vou repetir oque ja escrevi a um mes atras, se
> somos
> > competitivos em avioes podemos ser em navios. 
> 
> 
>Nao se preocupe nao Koslova, se a construcao de
> navios no Brasil for realmente viavel, algum grupo
> vai
> acabar investindo no setor. Foi o que aconteceu com
> a
> Embraer. Se nao aparecer ninguem, e' porque os
> riscos
> relacionados ao investimento sao maiores que o
> potencial de lucro.
> 
> 
> Human behavior is economic behavior. The particulars
> may vary, but competition for limited resources
> remains a constant. Need as well as greed will
> follow
> us to the stars, and the rewards of wealth still
> await
> those wise enough to recognize this deep
> thrumming of our common pulse.
> 
> -- CEO Nwabudike Morgan
>"The Monopoly"
>  
> 
> =
> Pedro M. Calmon
> PO BOX 2248
> Thibodaux, LA 70310
> USA
> PHONE (504)449-1682
> FAX   (209)755-5642
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> __
> Do You Yahoo!?
> Thousands of Stores.  Millions of Products.  All in
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> Lista naval
> Para sair desta lista mande mensagem para:
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> sem nada no Subject
> e com o comando a seguir no corpo da msg:
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[naval] (f.d.t) VLS

1999-12-08 Por tôpico ELIZABETH KOSLOVA

Esta noite tive um sonho, meio estranho, sonhei que o
lançamento do VLS que vai ocorrer esta semana tinha
fracassado, e o problema no sonho teria sido a
operação de basculamento/geração de spin do quarto
estagio. Estranho ter sonhado isto : )))


Alguns dados sobre o VLS.

Ele tem 49,609 kg de peso quando na plataforma

O seu corpo principal tem 1 metro de diâmetro por 19
metros de altura. 

Uma vez com o motor principal e os quatro boosters
acionados o empuxo total de lançamento  é de 106,960
kgf. 

Os boosters auxiliares de lançamento tem cada um o 
peso total de  8,550 kg, com um peso vazio de 1,328
kg, dando uma queima de  59 segundos que vai gerar 
30,900 kgf de empuxo ( no vácuo ) . Os booters não
apresentam deflexão de tubeira.

O segundo estágio tem a tubeira móvel, sendo
responsável pelo direcionamento do foguete a partir do
momento que este deixa a plataforma até o final de sua
queima, ele tem  8,720 kg de peso total, sendo 1,536
kg de peso vazio, com um tempo de queima de 58
segundos, oque fornece um empuxo de  32,700 kgf ( no
vácuo)

O terceiro estágio também tem tubeira móvel para
correção de trajetória e pesa no total 5,664 kg, sendo
1,212 kg o seu peso vazio, o tempo de queima é de 56
segundos e ele fornece um empuxo de  21,250 kgf (no
vácuo). 

O quarto e ultimo estágio não é guiado, e tem o
satélite na sua ponta, ele é acionado depois da
operação de basculamento, primeiro dois pequenos
motores sólidos nas suas laterais são acionados para
que ele gire em torno do seu próprio eixo criando
estabilidade giroscopica, depois o motor principal é
acionado. O quarto estágio tem um peso de 1,025 kg,
sendo o peso vazio de 190Kg, o período de queima é de
68 segundos, para um empuxo gerado de 3,390 kgf ( no
vácuo).

Do peso total do foguete na plataforma ou seja,
49,609Kg, aproximadamente 41.000Kg é de combustível,
que no caso do VLS é um propergol solido a base de
perclorato de amônia.

A separação dos estágios e da coifa que envolve o
satélite se da por parafusos pirotécnicos, que são
peças mecânicas de montagem, porem que no seu interior
transportam uma pequena quantidade de  material 
explosivo que quando detonados por uma corrente
elétrica destroi a fixação mecânica liberando o
estagio seguinte.  

A coifa é alijada quando se inicia a queima do
terceiro estagio. 

Existem dois tipos de guiagem que se utiliza em um
lançamento deste tipo, OPEN LOOP   e CLOSE LOOP. 

Quando o foguete ainda esta na plataforma de
lançamento, ainda na contagem regressiva, existe uma
operação  chamada de alinhamento de giroscopio, que
consiste em fornecer energia  ao giroscopio da mesa de
guiagem inércial e fornecer ao computador de porto
aquele ponto como sendo o ponto de  referencia
inicial, bem como os demais pontos de referencia ao
longo da rota. 

Quanto o foguete é lançado, a uma certa altura, 4000
metros aproximadamente, a até uns 20.000 metros ele
entra em uma fase de máxima pressão, onde o arrasto
com a atmosfera será máximo e o nível de vibração é
grande. Abaixo de 4000 metros a velocidade do foguete
ainda é pequena e acima de 20.000 o ar já esta bem
rarefeito. 

A vibração tem um efeito bastante prejudicial a um
sistema de navegação inércial, provocando erros de
posicionamento, como os erros em sistema desta
natureza são cumulativos um erro no inicio do vôo vai
se somando aos erros de meio curso e traduzem em um
maior erro final, entao se criou um artificio para
corrigir o problema. 

No lançamento até uma certa altura do vôo, que é a
entrada do terceiro estagio o sistema de navegação é
OPEN LOOP, isto é, preserva como referencia aquele
ponto inserido na plataforma durante o alinhamento do
giroscopio, pontos este que vai tendo seu erro
progressivo aumentado com o decorrer do vôo.  


À partir do terceiro estagio a navegação passa a ser
CLOSE LOOP, pois o foguete começa a ser rastreado por
um radar de longo alcance, com isto sua posição
verdadeira é conhecida sendo entao transmitida para o
computador de bordo pela estação de rastreamento, o
computador de bordo entao zera o erro de posição,
entre o valor fornecido pelo sistema inércial ( que
contem o erro cumulativo) e o valor verdadeiro do
radar de terra, como o erro cumulativo é maior no
inicio do vôo devido a turbulências atmosféricas o
erro desta etapa em diante passa a ser muito pequeno. 

Apenas fazendo um adento na questão de mísseis
balísticos intercontinentais, quando são lançados
também são OPEN LOOP, voam pela atmosfera e absorvem
todo o erro cumulativo, mas não é estrategicamente
viáveis torna- los CLOSE LOOP, pois o inimigo pode
destruir as estações de correção primeiro, assim o
míssil tem que ser projetado para ter o menor erro
cumulativo possível pois sua rota será toda OPEN LOOP,
o sistema de atualização estelar surgiu para resolver
este tipo de problema, já que ele ajuda a zerar o erro
sem a ajuda de nenhuma instalação em terra. Os mísseis
lançados de submarinos tem uma precisão menor devido
ao fato de que durante o alinhamento dos 

[naval] AERO DIVERSOS

1999-12-08 Por tôpico Silvano Rodrigues Ferreira





 Na última edição 
do Notaer, foi publicado que a FAB está adquirindo 04 C-97 
Brasília, para o 7o ETA de Manaus (não seriam estes 
aviões,os misteriosos Brasília que algum colega da lista 
mencionou, que o EB estava operando??). Pelo que entendi, o texto 
deixa aberta a possibilidade do Brasília vir a ser o 
CL-X.  Vocês também entenderam assim??? Como se 
colocaria o Brasília, frente aos seus eventuais concorrentes ao CL-X 
(CN-235, C-27 SPARTAN, etc).
Sempre vejo as equipes de 
demonstração aérea de outros países, usando 
fumaças coloridas em suas apresentações (normalmente 
com as cores nacionais). Acho estranho o fato da esquadrilha da 
fumaça só utilizar fumaça branca. Existe algum 
impedimento técnico, no caso do Tucano, para o uso de fumaça 
colorida? Já pensou uma apresentação com fumaça 
nas cores verde e amarelo, seria bem mais emocionante, 
não?
Faltam 04 dias para a Operação 
Almenara (VLS-01). Vamos torcer para que dê tudo certo. Esta 
operação é muito importante, inclusive para o moral do 
pessoal do Comando da Aeronáutica, depois do massacre da mídia 
em cima da perda do primeiro protótipo do VLS-01.
 
Silvano R Ferreira
    Goiânia - 
Go


Re: [naval] (off_topic)Ten Raissa

1999-12-08 Por tôpico Silvano Rodrigues Ferreira

Fontoura,  numa situação destas, qualquer palavra que falamos ou escrevemos,
parece ser pouco para diminuir o sofrimento. Gostaria de deixar com você e
sua esposa, uma pequena passagem da Bíblia, que fala do Único pode preencher
o espaço vazio deixado pelo Raphael:
Salmo 46:
"Deus é nosso refúgio e fortalelza, socorro bem presente nas tribulações.
Portanto não temeremos ainda que a terra se transtorne, e os montes se
abalem no seio dos mares, ainda que as águas tumultuem e espumejem, e na sua
fúria os montes de estremeçam. Há um rio, cujas correntes alegram a cidade
de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela:
jamais será abalada, Deus a ajudará desde antemanhã.O Senhor dos
Exércitos está conosco, o Deus de Jacó é o nosso refúgio..Aquietai-vos e
sabei que eu sou Deus, sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra"
Deus abençoe  e dê conforto a você e sua esposa.

Silvano R Ferreira
 Goiânia - Go
-Mensagem original-
De: Alexandre Fontoura <[EMAIL PROTECTED]>
Para: [EMAIL PROTECTED] <[EMAIL PROTECTED]>
Data: Domingo, 5 de Dezembro de 1999 21:22
Assunto: Re: [naval] (off_topic)Ten Raissa


Marcelo e Fabiana:

Vocês são abençoados. Amem a futura Ten Raissa de todo o coração.
Infelizmente, eu e minha esposa, Socorro, perdemos anteontem (dia 3/12)
nosso bebê Raphael com 22 semanas. Tivemos que induzi-lo a nascer
prematuramente, pois o feto estava em processo de sofrimento e, além
disso, não teria viabilidade, pois a última ultrassonografia que fizemos
mostrava que nosso filho tinha anencefalia (ausência do cérebro). Mas,
já estamos conformados, pois são os desígnios de Deus e quem somos nós
para duvidar de que nosso amado filho já não cumpriu sua missão na
Terra, seja ela qual fosse.
Socorro já está em casa, pois o parto foi normal, apesar de tudo. Apenas
repousa, depois de tanto esforço e sofrimento. Eu, como seria de se
esperar, estou e estive todo o tempo ao seu lado.
Obrigado.

ELIZABETH KOSLOVA wrote:

> Lendo este mail marcelo, estou me lembrando do celebre
> episodio em que a Fabiana lhe caçou on line para voce
> voltar e dar comida aos cachorros, se a Raissa tiver a
> capacidade de imfluencia e da mãe, sem duvida alguma
> sera uma otima oficial :)
>
> --- Marcelo Lopes <[EMAIL PROTECTED]> escribió:
> > Oi Zente apenas coisa de pai coruja
> >
> > Hoje o meu Bebe Raissa deu o primeiro passo rumo ao
> > EB: Ganhou seu primeiro HK MP5 9 mm, de brinquedo...
> > Logo logo Aman e depois Ten Raissa (claro que ela
> > decide, mas daremos uma iniciativasinha
> >
> > [ ]'s
> > Marcelo Lopes
> > Santos/SP
> >

--
[ ]s
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Alexandre Fontoura
Manaus (AM)
mailto:[EMAIL PROTECTED]
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ICQ #: 23526339
__
In a free world with no fences or walls,
who needs Gates and Windows?


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Para sair desta lista mande mensagem para:
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sem nada no Subject
e com o comando a seguir no corpo da msg:
"unsubscribe naval" (sem aspas)


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[naval] Os Xavantes...(off topic)

1999-12-08 Por tôpico Leonardo H. Nishihata


    A Africa do Sul produziu
sob licença os MB-336 (é esta a designação?)
semelhantes ao Xavante com o nome de Impala, e ainda os ImpalaMk. 2. Eu
não sei NADA sobre este Impala Mk.2, apenas tenho uma foto (quem
quiser...) que mostra que este é um monoposto, com uma grande côncova
dorsal e com armamamento de tubo interno. Não parece ser uma versão
do MB-339, o que seria lógico. E então, alguém sabe
mais sobre este avião? Se for uma modernização dos
MB-336 originais, a FAB poderia dar uma olhada.
    Leonardo H.N.


[naval] Alo Silvano, BAST

1999-12-08 Por tôpico Marcelo Lopes



Silvano, vc viu a msg sobre a BAST, não acaba não viu :-), e que vc já 
respondeu outras e não falou nada, fiquei na duvida se vc recebeu ou não
 
[ ]'s
1/11o GAv - Gavião
Marcelo Lopes
Santos/SP