Re: [obm-l] geometria

2003-06-21 Por tôpico Rafael
 --- Daniel Pini [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Em um quadrado ABCD de área S, os pontos E e F são
 médios dos lados AB e BC. O segmento DF se corta com
 AE em M; e o segmento CF se corta com o DE em P e
 com AE em N. A área do quadrilatero DMNP é ?
 R;(no gabarito é 4S/15)

Olá Daniel!

Na minha resposta os pontos têm uns nomes diferentes
dos seus, mas estou mandando uma figura e acho que dá
pra entender.

Coloque o vértice D no ponto zero dos eixos
cartesianos, com os vértices A e C sobre os eixos y e
x respectivamente. Chamemos de L o lado do quadrado,
o que faz com que as coordenadas dos vértices sejam:
A(0, L), B(L, L), C(L, 0), D(0, 0)

Veja a figura que enviei anexada. Nela você também
pode ver os pontos médios E e F com suas coordenadas
(L/2, L) e (L, L/2) respectivamente. Como essa figura
é simétrica, ao traçarmos BD, esse segmento passará
pelo ponto G, e ainda dividirá o quadrilátero cuja
área estamos procurando em dois triângulos
congruentes. Então se acharmos a área do triângulo
DGH, por exemplo, já teremos a área do quadrilátero
procurada, que será o dobro da área desse triângulo.

A reta BD é a reta y = x (é a reta que passa pelos
pontos (0, 0) e (L, L)) e a reta AF é a reta y = -x/2
+ L (passa pelos pontos (0, L) e (L, L/2)). E como G é
o ponto de intersecção dessas duas retas, temos que
igualar o valor de y das duas equações:
x = -x/2 + L
3x/2 = L
x = 2L/3

Então as coordenadas de G são (2L/3, 2L/3).

Agora podemos achar as coordenadas do ponto H com a
intersecção das retas AF e DE, cujas equações são
respectivamente:
y = -x/2 + L
y = 2x

E podemos achar as coordenadas do ponto H se
igualarmos os valores de y das duas equações:
-x/2 + L = 2x
L = 2x + x/2
5x/2 = L
x = 2L/5

Achamos a abcissa de H, agora achamos a ordenada:
y = 2x
y = 2.2L/5
y = 4L/5

Assim, as coordenadas do  ponto H são (2L/5, 4L/5).

Agora vemos que se chamarmos a área que queremos de A,
podemos escrever que:
A/2 = ABD - AGB - AHD

Onde ABD, AGB e AHD são as áreas desses 3 triângulos.
A área de ABD é metade da área do quadrado ABCD que
tem lado L e portanto área igual a L².

Para acharmos a área de AGB, chamaremos de base do
triângulo o lado AB, que tem medida L. Assim a altura
do triângulo será a distância de AB até G. Como a
distância de G até o lado CD, que é o eixo x, é de
2L/3 pois este é o valor da sua coordenada y, a
distância de G até o lado AB será 1/3 porque a soma
dessas duas distâncias tem que dar o tamanho da altura
do quadrado, que é L. Agora achamos a área do
triângulo de base L e altura L/3:
AGB = L.(L/3)/2
AGB = L²/6

Para o triângulo AHD, chamaremos de base o lado AD que
tem medida L e nesse caso a altura do triângulo será a
distância de H até o lado AD, que é o eixo y, e assim
será exatamente o valor da coordenada x do ponto H,
que é 2L/5. Agora acharemos a área do triângulo de
base L e altura 2L/5:
AHD = L.(2L/5)/2
AHD = L²/5

E agora vamos achar o valor de A que é metade da área
que temos ao tirar as áreas de AGB e AHD da área ABD:
A/2 = ABD - AGB - AHD
A/2 = L²/2 - L²/6 - L²/5
A/2 = (15L² - 5L² - 6L²)/30
A/2 = 4L²/30
A/2 = 2L²/15
A = 4L²/15

Mas o problema pediu a área em função da área S do
quadrado. Assim, como sabemos que S = L², podemos
escrever que:
A = 4S/15

Abraços,

Rafael.

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Re: [obm-l] Isomorfismo de Grupos

2003-06-21 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Sat, Jun 21, 2003 at 01:30:22AM -0300, Claudio Buffara wrote:
 Caros colegas:
 
 1) Pode existir um isomorfismo entre o grupo aditivo dos reais e o grupo
 aditivo dos complexos?

Sim.

Ambos são espaços vetoriais sobre Q (o corpo dos racionais).
Assim R admite uma base X: X é um subconjunto de R tal que todo
número real pode ser escrito de forma única como uma combinação
linear (finita) de elementos de X com coeficientes em Q.
Não é difícil provar que X deve ter o mesmo cardinal de R
mas isso nem é necessário, basta ver que X é infinito para
ver que existe uma bijeção entre X e X U iX (onde iX é o conjunto
dos produtos ix onde i = sqrt(-1) e x é um elemento de X).
Como X U iX é base de C temos um isomorfismo entre R e C
como espaços vetoriais sobre Q.

O que é difícil é exibir um tal isomorfismo (ou um conjunto X
como acima). Para garantir que ele existe precisamos do axioma
da escolha. Note que se V=L então temos como exibir X muito
explicitamente mas esta descrição de X deve ser completamente
errada se não valer V=L.

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Re: [obm-l] Espacos de Dimensao Infinita

2003-06-21 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Sat, Jun 21, 2003 at 01:30:22AM -0300, Claudio Buffara wrote:
 Oi, Duda:
 
 Obrigado pela explanacao. Era justamente isso que eu temia. E com o lema de
 Zorn, entao... Deve ser que nem aquela historia do conjunto dos reais poder
 ser bem ordenado. Ate hoje, ninguem conseguiu exibir uma tal boa-ordenacao.

Gödel conseguiu, usando um axioma inventado por ele mesmo chamado V=L.

A classe V é a classe de todos os conjuntos; a classe L é a classe
dos conjuntos que podem ser explicitamente construídos se apenas
tivermos todos os ordinais; o axioma diz, claro, que estas classes
são iguais. Este axioma não introduz contradições em ZF pois todo
modelo de ZF tem dentro dele um modelo de (ZF + V=L): a classe L.
O axioma V=L é muito forte, com ele podemos demonstrar o axioma
da escolha e a hipótese do contínuo generalizada. Também com V=L
podemos exibir uma boa ordem não apenas para os reais mas para V:
esta boa ordem é dada por uma frase relativamente simples.
O problema é que quase ninguém acredita que V=L seja um axioma razoável,
ele parece criar uma teoria dos conjuntos magra demais.

Há um bom artigo sobre o assunto no penúltimo Bulletin da AMS,
Logical dreams, de Saharon Shelah:
http://www.ams.org/journal-getitem?pii=S0273-0979-03-00981-9

[]s, N.
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Re: [obm-l] Hipercubos e Hiperesferas

2003-06-21 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Sat, Jun 21, 2003 at 01:30:22AM -0300, Claudio Buffara wrote:
 Caros colegas:
 
 Aqui estah uma construcao que ultrapassa a minha capacidade de visualizacao
 em mais de 3 dimensoes (descrita no livro: Mathematics - The Science of
 Patterns; pgs. 160/161; autor: Keith Devlin; Scientific American Library)
...
 No R^n, o raio da hiperesefera central (tangente as demais) eh igual a
 diferenca entre:
 a distancia da origem ao centro de uma das hiperesferas de raio 1
 e
 o raio de uma dessas hiperesferas (igual a 1, eh claro!)
 
 A distancia eh calculada mediante o teorema de Pitagoras em n dimensoes.
 d = raiz(1^2 + 1^2 + ... + 1^2) = raiz(n)
 
 Logo, raio da hipersefera central = raiz(n) - 1.
 
 *
 
 Agora vem a parte surpreendente (pelo menos pra mim).
 
 Para qualquer n, a aresta do hipercubo do R^n mede 4.
 
 Se n = 9, o raio da hiperesfera central serah igual a raiz(9) - 1 = 2
 e se n  9, o raio serah maior do que 2, ou seja, a hiperesfera central
 ira se estender para alem das (hiper)faces do hipercubo.
 
 Alguem consegue visualizar isso?

Bem, as suas contas estão todas certas, é difícil saber o que responder.
Talvez ajude observar que quando a dimensão é grande a distância entre
o centro de um hipercubo e um vértice (sqrt(n), no seu exemplo)
é muito maior do que a distância entre o centro e uma face (1).
Talvez ajude também observar que, quando a dimensão n sobe,
as 2^n esferinhas ocupam uma proporção cada vez menor do céu
para um observador na origem e portanto os buracos entre as esferas
ficam maiores, permitindo a uma esferona centrada na origem passar
uma barriga cada vez maior para fora. Talvez ajude ainda observar
que o conjunto de bolas de raio 1/2 centradas em pontos de Z^n fica
cada vez mais ralo quando a dimensão sobe: já em dimensão 4 há espaço
para esferas nos pontos de Z^n + (1/2,1/2,1/2,1/2).

Um livro que pode ser do seu interesse é Conway/Sloane,
Sphere packings, lattices and groups.

[]s, N.
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[obm-l] Dicas: Análise Funcional

2003-06-21 Por tôpico alininha1980
Amigos,

estou inciandos meus estudos de análise funcional sem 
muito background matemático e por isso estou encontrado 
muitas dificuldades.

Gostaria que me dessem, se possível, algumas dicas para 
provar:

Seja X um espaço normado. Se f é  um funcional linear 
NÃO contínuo Então a imagem inversa de 0 é denso em X

Quero resolver sozinha e por isso gostaria apenas de 
algumas dicas...

Muito obrigada.

 
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[obm-l] flw:re: Algebra

2003-06-21 Por tôpico Faelccmm
Ola pessoal,

Soh nao entendi uma coisa na resolucao abaixo. Por que nao foi considerado na resolucao a parte do enunciado que fala que o colecionador separou as moedas tambem de 6 em 6. Ou seja, por que nao colocou n= 6c + 4 = 3 divide n-4 ?


Um colecionador de moedas pretendeu separa-las de 6 em 6; 12 em 12 ou de 
18 em 18, mas sempre, sobraram 4 moedas. Contou-as todas e verificou que 
elas eram mais de 118 e menosde 180. quanto ao numero de moedas, pode-se afirmar que se representamos na base 5 o numero de moedas eh 
 
Resp: 1043


n eh o numero de moedas.

n = 12a + 4 = 4 divide n-4
n = 18b + 4 = 9 divide n-4

 
logo 4*9=36 divide n-4.
O unico multiplo de 36 no intervalo eh 144, e n = 148. Ai eh soh passar 
para a base 5.



[obm-l] equação

2003-06-21 Por tôpico pichurin
Dados R1: y-z=1,R2: x+y+z=0, determine uma equação
vetorial da reta perpendicular a R1(intersecção)R2 e
que passa por P=(0,2,1)
obs: R1 e R2 são planos

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[obm-l] Soma

2003-06-21 Por tôpico pichurin
Quanto vale a soma das coordenadas do ponto de
encontro de 
r: -x=(y-5)/3=z-4   e

  /
  | x=4+3
s:| y=1-L
  | z=5+2L
  \
???

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[obm-l] Re: [obm-l] limites_funções_várias_variáveis

2003-06-21 Por tôpico Frederico Reis Marques de Brito
Note que se o limite existisse independeria da forma de aproximação da 
origem. Considere então  x, y0, tendendo a 0 e 0.

E Analogamente, tomar y = 0 , com relação à sua última pergunta, e em 
seguida fazer os limites laterais encerra a mesma idéia dada acima.está 
correta então.

Frederico.

From: Marcos Reynaldo [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] limites_funções_várias_variáveis
Date: Sat, 21 Jun 2003 02:20:21 -0300 (ART)
Frederico, obrigado por responder. Não entendi a
passagem abaixo onde você diz para fazer y=x/(x-1).
Para o caso de x e y estarem sem o módulo entendi, mas
x e y estão em módulo, como me livrar deles ? Outra
coisa, posso usar normalmente os limites laterais para
funções de duas variáveis, como no caso abaixo (no
final do e-mail) ?
obrigado

[]'s Marcos

 --- Frederico Reis Marques de Brito 
(b) Considerando o caminho x=0 (eixo oy ) , o limite
dá zero e tomando o caminho   y = x/(x-1), que
evidentemente passa pela origem, o limite vai dar
1.
Frederico.

From: Marcos Reynaldo [EMAIL PROTECTED]
Caros colegas, comecei a estudar um pouco de limites
de funções de várias variáveis, mas tem alguns que não
consegui entender. Se alguém puder me ajudar agradeço.
...
2) calcule, se existir:
b) lim(xy/(|x|+|y|) para (x,y)--(0,0)
Outra questão, em lim(x-y/(x^2+y^2) para (x,y)--(0,0)
posso aplicar limites laterais (aqueles que se
estuda em cálculo 1 ?
Tipo, considere (x,y) caminhando ao longo do eixo x
até (0,0). Então tenho pontos do tipo (x,0).
Simplificando vou ter lim 1/x se x tende a zero pela
esquerda dá menos infinito , se for pela direita mais
infinito, então o limite não existe.
A minha dúvida aqui é se posso usar os conceitos de
limites laterais do cálculo 1 para expressões de
várias variáveis.
[]'s Marcos
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[obm-l] geometria+numeração

2003-06-21 Por tôpico Daniel Pini



Considere o losango de lado L e área S. A 
área de quadrado inscrito no losango, em função de L e S vale:
R:S²/4L²+2S

O total de poligonos cujo numero n de lados é 
expresso por dois algarismos iguais e que seu número d de diagonais é tal que d 
é maior que 26n, é?
( nesse exercicio acredito que haja um erro 
de sinal entre maior e menor, pois cheguei na resposta com menor(??)) 
R;4

O numero (24,3) na base 5 corresponde na base 
10:
R:14,6




[obm-l] mais um pouco de numeração

2003-06-21 Por tôpico Daniel Pini



Na base 3 a representação de um número N é 
121122111222. O primeiro algarismo ( à esquerda) do numero N quando 
escrito na base 9 é:
R;5
Dado o número N= 111...11 expresso com k algarismos iguais 
a 1 quando escrito na base dois. A expressão de N² na base dois se escreve 
com:
R; k uns e k zeros

O número 1987 pode ser escrito como o número de três 
algarismos xyz em alguma base b. Se x+y+z=1+9+8+7 então x-y-z+b 
vale:
R;22





[obm-l] Re: [obm-l] limites_funções_várias_variáveis

2003-06-21 Por tôpico Angelo Barone Netto
Caro Frederico.
Nao e usual falar de limites laterais no R^2 pois ai
nao ha dois lados; contudo se V. encontrar duas semiretas
opostas segundo as quais os limites sejam distintos
e correto concluir que o limite nao existe.
Tome mais cuidado  com os perentesis. Seu exemplo
parece conter um engano de digitaca, razao por que
vou dar outro exemplo:
f(x,y)=(x/|x|)+y, definida em R^2\{(0,0)}.

lim f quando (x,y) tende a (0,0) nao existe pois

se (x,0) tende a (0,0) com x0, f tende a -1,
se (x,0) tende a (0,0) com x0, f tende a 1 e -1/=1
(/+ significa e diferente de).

Angelo Barone{\ --\ }Netto   Universidade de Sao Paulo
Departamento de Matematica Aplicada  Instituto de Matematica e Estatistica
Rua do Matao, 1010   Butanta - Cidade Universitaria
Caixa Postal 66 281  phone +55-11-3091-6162/6224/6136
05311-970 - Sao Paulo - SP   fax +55-11-3091-6131
Agencia Cidade de Sao Paulo
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[obm-l] 3 problemas variados

2003-06-21 Por tôpico Faelccmm
Ola pessoal,

Como resolver este:

1) Determine a area de um quadrilatero, ABCD sabendo que suas diagonais AC= 50 m e BD = 44 me formam um angulo de 60º


2) Considerando candidatoscom percentuais de intencao de voto de 50% e 42% em uma pesquisa com margem deerro de 4% (nas pesquisas eleitorais os indices tem variado entre 2% e 4%) chegamos a conclusao que a leitura correta da margem de erro dos candidatos oscilaria entre quais percentuais?

3) Uma urna contem 30 bolas, sendo 10 brancas, 10 pretas e 10 vermelhas; extraindo-se 3 bolas,qual a probabilidade de sair uma de cada cor? 
resp: 
p= 100/406








[obm-l] objetos defeituosos (probabilidades)

2003-06-21 Por tôpico Faelccmm
Ola pessoal,

Como resolver esta questao abaixo ?
Obs: Eu sei que deve-se usar o binomio de Newton. Mas como aplica-lo neste exercicio ?



1) Na fabricacao de um objeto, tiraram-se 100 amostras de 5 objetos cada uma, com o resultado:
 
com0 defeito.. 13 amostras
com1 defeito.. 34 amostras
com2 defeitos 31 amostras
com3 defeitos... 19 amostras
com4 defeitos. . . . . . . 3 amostras 
com 5 defeitos... -amostras
 
 
 
Pergunta-se: 

a) qual a probabilidade de um objeto, tirado ao
acaso, ser defeituoso?
 
 
b) qual adistribuicao provavel de 200 amostras
de 7 objetos cada uma?
 
c) qual aprobabilidade de, em uma caixa com 20
objetos,serem todos perfeitos? de haver no
maximo 2 defeituosos?



Re: [obm-l] Algebra

2003-06-21 Por tôpico Eduardo Botelho
[EMAIL PROTECTED] wrote:
Ola pessoal,

Soh nao entendi uma coisa na resolucao abaixo. Por que nao foi 
considerado na resolucao a parte do enunciado que fala que o 
colecionador separou as moedas tambem de 6 em 6. Ou seja, por que nao 
colocou n= 6c + 4 = 3 divide n-4 ?

Um colecionador de moedas pretendeu separa-las de 6 em 6; 12 em 12 ou de
18 em 18, mas sempre, sobraram 4 moedas. Contou-as todas e verificou que
elas eram mais de 118 e menosde 180. quanto ao numero de moedas, pode-se 
afirmar que se representamos na base 5 o numero de moedas eh

Resp: 1043

n eh o numero de moedas.

n = 12a + 4  = 4 divide n-4
n = 18b + 4  = 9 divide n-4
logo 4*9=36 divide n-4.
O unico multiplo de 36 no intervalo eh 144, e n = 148. Ai eh soh passar
para a base 5.


Olá, Rafael.

  A informação de que irão sobrar 4 moedas se as dividirmos em grupos 
de 6 é descartável. Se 12 divide n-4, então podemos concluir que 6 
também divide n-4. Veja que o contrário não é necessariamente 
verdadeiro, ou seja, se 6 divide n-4, não se pode concluir que 12 divide 
n-4. Beleza?

Abraço
Eduardo
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Re: [obm-l] Dicas: Análise Funcional

2003-06-21 Por tôpico Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira
Cara Alininha,
Use o fato de que um funcional linear que nao e' continuo nao e'
limitado, ou seja, voce pode encontrar elementos v de X com |v|  1 e |f(v)|
tao grande quanto voce quiser para mostrar que, dado x em X existem
elementos do nucleo de f (a imagem inversa de 0) arbitrariamente proximos de
x, somando a x elementos pequenos de X escolhidos convenientemente.
   Abracos,
   Gugu


Amigos,

estou inciandos meus estudos de análise funcional sem 
muito background matemático e por isso estou encontrado 
muitas dificuldades.

Gostaria que me dessem, se possível, algumas dicas para 
provar:

Seja X um espaço normado. Se f é  um funcional linear 
NÃO contínuo Então a imagem inversa de 0 é denso em X

Quero resolver sozinha e por isso gostaria apenas de 
algumas dicas...

Muito obrigada.

 
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