Re: [obm-l] alg-lin

2003-12-01 Por tôpico Guilherme Carlos Moreira e Silva

Obrigado pela resposta. Foi muito esclarecedora.
Eu perguntei isto porque, numa prova que fiz,havia a seguinte questão:

Sejam T e S duas transformações lineares tais que TS = ST.
Prove que T e S tem pelo menos um autovalor em comum.

Na verdade haviam dois itens, mas o primeiro não influencia o segundo.
Veja se estou certo ou errado. Se não posso garantir que Tou Stem autovalor, como vou tentar provar que, além disto, elas têm autovalor em comum?

Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED] wrote:
From: "Guilherme Carlos Moreira e Silva" <[EMAIL PROTECTED]> É verdade que toda transformacao linear tem um subespaco invariante?Toda transformação linear do espaço em si mesmo L:E--E tem sempre doissubespaços invariantes: o espaço trivial só com o vetor zero e o espaçotodo. É verdade, também,, que toda transformação deste tipo possui umsupespeço invariante de dimensão 1 ou 2, se o corpo em questão é os reais; e1 se o corpo são os complexos. Existe diferenca entre subespaco invariante e autoespaco?Existe. Um autoespaço é o espaço associado a um autovalor. Todo autoespaço éinvariante, mas não vale a recíproca. Por exemplo a transformação L(x,y) =(-y,x) (rotação de 90 graus) não possui autoespaços, alem do trivial,contudo o R^2 é invariante por L.Abração,Duda.
 Desde já, grato pela atencao. __ Yahoo! Mail: 6MB, anti-spam e antivírus gratuito! Crie sua conta agora: http://mail.yahoo.com.br = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html ==Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=Yahoo! Mail - 6MB, anti-spam e antivírus
 gratuito. Crie sua conta agora!

[obm-l] Problemas de combinatoria

2003-12-01 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, pessoal:

Aqui estao alguns problemas de combinatoria que estao me dando (muito)
trabalho:

1. (proposto pelo Nicolau) Quantas matrizes m x n com elementos em
{1,2,...,p} (p: inteiro positivo) existem de forma que se A eh uma tal
matriz, 
A(i,j)  A(i+1,j)  e  A(i,j)  A(i,j+1), para todos i e j.

2. Qual a condicao necessaria e suficiente para que um tabuleiro m x n possa
ser inteiramente coberto com dominos p x q. No caso de p = 2 e q = 1, de
quantas maneiras isso pode ser feito?

3. (proposto pelo Rogerio Ponce) Quantas permutacoes de {1,2,...,n} existem
com todos os ciclos de ordem = 3?

4. Prove que eh possivel pintar os pares nao ordenados (subconjuntos de 2
elementos) de R de azul ou vermelho de forma que nenhum subconjunto nao
enumeravel S de R tenha todos os seus pares nao ordenados da mesma cor.
 
5. Uma familia F de subconjuntos de N eh dita quase-disjunta se para
quaisquer membros A e B dessa familia, (A inter B) eh finito. Prove que
existe uma familia de subconjuntos de N que eh quase-disjunta e nao
enumeravel.

6. Sabe-se (desigualdade de Fisher) que se A_1, A_2, ..., A_m sao
subconjuntos de {1,2,...,n} tais que para 1 = i  j = m, |A_i inter A_j| =
k  (0 = k = n-1) entao m = n. Para k = 2, de exemplos (se existirem) de
familias de subconjuntos onde vale a igualdade.

7. Dada uma sequencia a_1  a_2  ... de inteiros positivos, seja A(x) =
maior n tal que a_n = x. Define-se a Densidade Inferior (DI) da sequencia
como sendo DI = liminf(n-inf) A(n)/n e a Densidade Superior (DS) como sendo
DS = limsup(n-inf) A(n)/n. De um exemplo de sequencia onde DI  DS.

Qualquer ajuda serah (muito) bem vinda.

Um abraco,
Claudio.

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Ajuda-Geometria Plana

2003-12-01 Por tôpico Fábio Bernardo



Pessoal, tô enrolado com esse, ajudem-me por 
favor.

Um trapézio tem diagonais medindo 6cm e 
10cm.
Sabendo que o segmento que une os pontos médios das 
bases mede 4cm, calcule a área.

Desde já agradeço.


Re: [obm-l] alg-lin

2003-12-01 Por tôpico Fabio Dias Moreira
On 12/01/03 13:12:42, Guilherme Carlos Moreira e Silva wrote:
Obrigado pela resposta. Foi muito esclarecedora.
Eu perguntei isto porque, numa prova que fiz, havia a seguinte
questão:
   Sejam T e S duas transformações lineares tais que TS = ST.
   Prove que T e S tem pelo menos um autovalor em comum.
Na verdade haviam dois itens, mas o primeiro não influencia o  
segundo.
Veja se estou certo ou errado. Se não posso garantir que T ou S tem
autovalor, como vou tentar provar que, além disto, elas têm autovalor
em comum?
[...]
Toda transformação linear tem autovalores -- eles são as raízes de
det(A - xI) = 0; só que eles não são necessariamente reais.
[]s,

--
Fábio ctg \pi Dias Moreira
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Re: [obm-l] alg-lin

2003-12-01 Por tôpico Henrique Patrício Sant'Anna Branco
 Toda transformação linear do espaço em si mesmo L:E--E tem sempre dois
 subespaços invariantes: o espaço trivial só com o vetor zero e o espaço
 todo. É verdade, também, que toda transformação deste tipo possui um
 supespeço invariante de dimensão 1 ou 2, se o corpo em questão é os reais;
e
 1 se o corpo são os complexos.

Não seriam também Ker(L) e Im(L) dois exemplos de subespaços invariantes?

Henrique.

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[obm-l] PROBLEMAS DELICADOS!

2003-12-01 Por tôpico jorgeluis
Olá! Meus Amigos!

O problema dos 3 operários cujas produções marginais eram 10, 8 e 6 tem um 
efeito devastador nos exames propostos, devido a pergunta ser voltada para um 
êrro comum entre os estudantes. Por hipótese, os trabalhadores são permutáveis. 
As tarefas que eram feitas pelo trabalhador 1 são assumidas pelos trabalhadores 
2 e 3. As tarefas que eram feitas pelo trabalhador 3 não são mais realizadas, 
assim, a produção se reduz em 6. A moral desta história é que os trabalhadores 
não são avaliados pelo que estão fazendo e sim pelo que o trabalhador marginal 
faz. Trata-se de uma ferramenta poderosa para os economistas ao perceberem que 
os custos e os benefícios que realmente interessam são aqueles que ocorrem na 
margem, mas aí, já é outra história. Quanto ao problema do bem-estar, a 
situação é delicadíssima, pois a grande maioria responde que fica numa situação 
melhor em resultado do aumento de preço, mas numa situação pior em consequência 
da descida de preço. Embora a maioria parecesse muito confiante em relação a 
estas duas respostas, PASMEM! apenas uma delas está correta para ambas as 
situações. A resolução deste belo enigma se encontra nas páginas 149, 150 e 151 
do excelente livro Microeconomia e Comportamento, Robert H. Frank. (CAMPEÃO!)

Um abração!



WebMail UNIFOR - http://www.unifor.br
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Re: [obm-l] alg-lin

2003-12-01 Por tôpico Claudio Buffara
on 01.12.03 20:40, Fabio Dias Moreira at [EMAIL PROTECTED]
wrote:

 
 On 12/01/03 13:12:42, Guilherme Carlos Moreira e Silva wrote:
 
 Obrigado pela resposta. Foi muito esclarecedora.
 Eu perguntei isto porque, numa prova que fiz, havia a seguinte
 questão:
 
 Sejam T e S duas transformações lineares tais que TS = ST.
 Prove que T e S tem pelo menos um autovalor em comum.
 
 Na verdade haviam dois itens, mas o primeiro não influencia o
 segundo.
 Veja se estou certo ou errado. Se não posso garantir que T ou S tem
 autovalor, como vou tentar provar que, além disto, elas têm autovalor
 em comum?
 [...]
 
 Toda transformação linear tem autovalores -- eles são as raízes de
 det(A - xI) = 0; só que eles não são necessariamente reais.
 
 []s,

Eu tenho uma duvida conceitual. A definicao de autovalor que o Fabio parece
estar usando acima eh a de raiz do polinomio caracteristico do operador
correspondente. Mas e se tivermos um operador sobre R^n cujo polinomio
caracteristico tem apenas raizes complexas?
Por exemplo, o operador T:R^2 - R^2 definido por T(x,y) = (x+y,-x+y) tem
como polinomio caracteristico x^2 - 2x + 2, cujas raizes sao 1+i e 1-i.
1+i serah autovalor desse operador se existir algum vetor nao nulo (a,b) de
R^2 tal que T(a,b) = (1+i)*(a,b), mas isso eh claramente impossivel. Entao
eh correto dizer que T nao tem autovalores? Ou devemos dizer que os
autovalores de T nao estao associados a nenhum autovetor?

Um abraco,
Claudio. 



=
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Re: [obm-l] alg-lin

2003-12-01 Por tôpico Villard
Você sempre tem um autovalor se considerar que seu espaço
vetorial é complexo, aí sim são as raízes de det(A-x*I)=0.E o problema
está errado... na verdade é "POSSUEM UM AUTOVETOR EM COMUM". Basta ver que
I*0=0*I e 0 e I não possuem autovalores em comum. Prova:Considere o
cunjunto U={v ; Sv=r*v} onder é um autovalor fixo de A. Veja que U
ésubespaço invariante por T,pois se v estáem U,
S(Tv)=T(Sv)=r*(Tv), logo Tv está em U. Então você pode considerar a
restrição de T a U (uma transformação T`:U -U) que possui
umautovetor vem U, tal que Tv=g*v e por definição de U, temos
Sv=r*v, logo possuem um autovetor em comum.Abraços, Villard

- Mensagem Original De:
[EMAIL PROTECTED]Para: "[EMAIL PROTECTED]"
[EMAIL PROTECTED]Assunto: Re: [obm-l] alg-linData:
01/12/03 21:43on 01.12.03 20:40,
Fabio Dias Moreira at [EMAIL PROTECTED]wrote:
On 12/01/03 13:12:42, Guilherme Carlos Moreira e Silva
wrote: Obrigado pela resposta. Foi muito
esclarecedora. Eu perguntei isto porque, numa prova que fiz,
havia a seguinte questão: Sejam T e S
duas transformações lineares tais que TS = ST. Prove que T e S
tem pelo menos um autovalor em comum. Na verdade
haviam dois itens, mas o primeiro não influencia o
segundo. Veja se estou certo ou errado. Se não posso garantir
que T ou S tem autovalor, como vou tentar provar que, além
disto, elas têm autovalor em comum?
[...] Toda transformação linear tem autovalores -- eles são
as raízes de det(A - xI) = 0; só que eles não são necessariamente
reais. []s,Eu tenho uma duvida conceitual. A
definicao de autovalor que o Fabio pareceestar usando acima eh a de raiz
do polinomio caracteristico do operadorcorrespondente. Mas e se tivermos
um operador sobre R^n cujo polinomiocaracteristico tem apenas raizes
complexas?Por exemplo, o operador T:R^2 - R^2 definido por T(x,y) =
(x+y,-x+y) temcomo polinomio caracteristico x^2 - 2x + 2, cujas raizes
sao 1+i e 1-i.1+i serah autovalor desse operador se existir algum vetor
nao nulo (a,b) deR^2 tal que T(a,b) = (1+i)*(a,b), mas isso eh
claramente impossivel. Entaoeh correto dizer que T nao tem autovalores?
Ou devemos dizer que osautovalores de T nao estao associados a nenhum
autovetor?Um
abraco,Claudio.=Instruções
para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=

=
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Re: [obm-l] alg-lin

2003-12-01 Por tôpico Felipe Pina

Eu tenho uma duvida conceitual. A definicao de autovalor que o Fabio 
parece
estar usando acima eh a de raiz do polinomio caracteristico do operador
correspondente. Mas e se tivermos um operador sobre R^n cujo polinomio
caracteristico tem apenas raizes complexas?
Por exemplo, o operador T:R^2 - R^2 definido por T(x,y) = (x+y,-x+y) tem
como polinomio caracteristico x^2 - 2x + 2, cujas raizes sao 1+i e 1-i.
1+i serah autovalor desse operador se existir algum vetor nao nulo (a,b) 
de
R^2 tal que T(a,b) = (1+i)*(a,b), mas isso eh claramente impossivel. 
Entao
eh correto dizer que T nao tem autovalores? Ou devemos dizer que os
autovalores de T nao estao associados a nenhum autovetor?

Um abraco,
Claudio.
   Oi Claudio,

   Se você considera R^2 como espaço vetorial sobre R, T não tem 
autovalores. Como você mesmo observou, x^2 - 2x + 2 não possui raízes 
reais. O único problema é que você roubou ao olhar para o conjunto dos 
complexos... Autovalores são elementos do corpo que você associou ao 
espaço vetorial.Tá vendo, quem mandou você escolher um corpo ruim!!! Se 
você não escolheu um corpo K algebricamente fechado, claramente terá 
problemas ao considerar as transformações lineares de K^n em K^n ( K^n 
E.V. sobre K ). Dizer que os autovalores de T não estão associados a 
nenhum autovetor não faz sentido.

   V espaço vetorial sobre o corpo K.
   T : V - V linear
   Caso exista x em K tal que ( T - xI ) seja não-injetora, dizemos que x 
é autovalor de T.
Sabemos que ( T - xI ) é não-injetora = existe um vetor v não-nulo tal 
que ( T - xI )v = 0. Daí v é dito autovetor associado a x. Este =, na 
verdade, é herdado lá dos grupos...

   G grupo, f : G - G homomorfismo.
   Então f é injetora = ker(f) é trivial (somente o elemento identidade)
Eu sei que você já sabe tudo isso, mas acredito que será útil para alguém !

--
[]s
Felipe Pina
=
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=


Re: [obm-l] alg-lin

2003-12-01 Por tôpico Fabio Dias Moreira
On 12/01/03 21:42:42, Henrique Patrício Sant'Anna Branco wrote:
 Toda transformação linear do espaço em si mesmo L:E--E tem sempre
dois
 subespaços invariantes: o espaço trivial só com o vetor zero e o
espaço
 todo. É verdade, também, que toda transformação deste tipo possui  
um
 supespeço invariante de dimensão 1 ou 2, se o corpo em questão é os
reais;
e
 1 se o corpo são os complexos.

Não seriam também Ker(L) e Im(L) dois exemplos de subespaços
invariantes?
[...]
L(Ker(L)) = {0}, por definição de Ker(L).

Tome L: R^2 - R^2; (x, y) |- (y, 0). Então Im(L) = {(a, 0), a real},  
mas L(Im(L)) = {(0, 0)}, já que Im(L) == Ker(L).

[]s,

--
Fábio ctg \pi Dias Moreira
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RE: [obm-l] alg-lin

2003-12-01 Por tôpico Artur Coste Steiner
Boa noite.
Embora nos livros que eu jah tive oportunidade de ver isto nao esteja
categoricamente destacado, parece-me implicito que o(s) autovalor(es) de
um operador devam estar no mesmo corpo sobre o qual o operador eh
definido. Acho que isto eh de fato mais logico, pois a utilidade do
conceito de autovalor estah diretamente ligada aa existencia dos
autovetores. Dado que no seu exemplo o corpo do operador linear eh o
conjunto dos reais, parece-me mais logico dizer que ele nao tem
autovalores, da forma que, quando considerados sobre o corpo dos reais,
o polinomio  P(x) = x^2 - 2x + 2, assim como a funcao f(x) = e^x + 1,
nao tem raizes. Se extendermos o corpo de definicao para os complexos,
entao eh diferente.
Parece-me tambem que consideracoes deste tipo sao gerais, estao
restritas ao universo em que se trabalha. Por exemplo, se vc estah
trabalhando com algoritmos de otimizacao, entao o conceito de solucao
otima so faz sentido no universo que eh o conjunto das solucoes
consideradas viaveis. Se algum vetor x maximiza ou minimiza sua funcao
objetivo mas nao pertence ao conjunto viavel, entao ele nao eh solucao
otima, pois sequer eh uma solucao.
Abracos
Artur

 
Eu tenho uma duvida conceitual. A definicao de autovalor que o Fabio
parece
estar usando acima eh a de raiz do polinomio caracteristico do operador
correspondente. Mas e se tivermos um operador sobre R^n cujo polinomio
caracteristico tem apenas raizes complexas?
Por exemplo, o operador T:R^2 - R^2 definido por T(x,y) = (x+y,-x+y)
tem
como polinomio caracteristico x^2 - 2x + 2, cujas raizes sao 1+i e 1-i.
1+i serah autovalor desse operador se existir algum vetor nao nulo
(a,b) de
R^2 tal que T(a,b) = (1+i)*(a,b), mas isso eh claramente impossivel.
Entao
eh correto dizer que T nao tem autovalores? Ou devemos dizer que os
autovalores de T nao estao associados a nenhum autovetor?

Um abraco,
Claudio.



===
==
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Re: Radiciação em Complexos

2003-12-01 Por tôpico Ricardo Bittencourt
jaofisica wrote:

Pô, mas será q, mesmo dando um trabalho absurdo, não 
poderiamos fazer umas somas, e arcos um terço ( não 
sei se tem como ), não teriamos como trabalhar, e chegar 
aos valores dos senos e cossenos dos argumentos das 
raízes, sem ter q saber o argumento do número complexo 
original?
Mas não precisa de tudo isso... dá pra resolver
algebricamente sem precisar supor nenhum número inteiro.
Seja o numero procurado (a+bi) tal que (a+bi)^3=-11-2i.
	Logo:

	(a+bi)^3=(aaa-3abb)+i(3aab-bbb)

	E portanto:

aaa-3abb=-11[I]
3aab-bbb=-2 [II]
Mas nós queremos calcular a raiz cúbica de (-11-2i),
então o modulo de (a+bi) deve ser a raiz cúbica do módulo
de (-11-2i):
(a^2+b^2)=((-11)^2+(-2)^2)^(1/3)=
  (121+4)^(1/3)=125^(1/3)=5
	Logo a^2+b^2=5 = b^2=5-a^2

	Substituindo em (I):

a^3 -3a(5 -a^2)=-11
a^3 -15a +3a^3=-11
4a^3 - 15a + 11 =0
Dessa última eq você tira que a=1 (se você ainda não
decorou a equação do Cardano, só precisa notar que a soma
dos coeficientes dá zero). De a=1 você substitui e acha b=-2,
concluindo que (-11-2i)^(1/3)=1-2i


Ricardo Bittencourt   http://www.mundobizarro.tk
[EMAIL PROTECTED]Vitrum edere possum, mihi non nocet
-- União contra o forward - crie suas proprias piadas --
=
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