[obm-l] Probabilidade: SOCORRO!

2004-01-07 Por tôpico Bruno Simões
Pessoal, me ajudem com estes problemas:

1- Dois trens chegam em uma estação de maneira
aleatória e independente no intervalo (0,T) minutos. O
trem X permanece na estação durante a minutos e o
trem Y permanece na estação b minutos. Qual a
probabilidade de:
a - X chegar antes de Y;
b - X encontrar Y;
c-  X chegar antes de Y, assumindo que se encontrem.

2 - Há um lote de placas de circuitos eletrônicos com
1000 peças. 10% desse lote sai da linha de produção
com defeito. Qunado chegam no controle de qualidade,
duas destas placas são retiradas para teste. Qual é a
probabilidade de ambas serem perfeitas? Considerar o
caso com e sem reposição das placas, isto é,
a - a placa 1 é retirada do lote, testada e devolvida
ao mesmo antes do sorteio da placa 2
b - a placa 1 é retirada do lote, testada e então há
sorteio da placa 2.

3 - Uma folha de papel é recortada em 6 pedaços da
seguinte maneira:
[1]-(5 X 4)[2]-(5 X 5)[3]-(5 X 5)
[4]-(5 X 4)[5]-(5 X 5)[6]-(5 X 5)

As dimensões estão em centímetros. Dois pedaços são
sorteados ao acaso. Qual a probabilidade de que os
pedaços [1] e [4] sejam escolhidos?

__

Conheça a nova central de informações anti-spam do Yahoo! Mail:
http://www.yahoo.com.br/antispam
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re:_[obm-l]_característica_de_um_corpo/dúvida

2004-01-07 Por tôpico Carlos Maçaranduba
Porque a conclusão de que é infinito???Essa prova não
mostra somente que se a caracteristica é zero, os
elementos são distintos 2 a 2 no corpo

 --- Felipe Pina [EMAIL PROTECTED] escreveu:  Vou
resolver a 1)
 
 olhe para os seguintes elementos do corpo
 
 1
 1 + 1
 1 + 1 + 1
 1 + 1 + 1 + 1
 ..
 e assim por diante. Afirmo que estes infinitos
 elementos sao distintos 2 a 2.
 Chame de n*, a soma de n 1`s.
 Suponha que 2 sao iguais. Digamos n* = m*
 
 Se n != m,  existem mais 1`s de um lado da equacao
 do que de outro. 
 Subtraindo os 1`s em comum dos dois lados,
 descobrimos que a caracteristica 
 do corpo nao eh zero (contradicao)
 Portanto estes elementos sao distintos 2 a 2 e o
 corpo nao pode ser finito.
 
 At 12:12 PM 1/6/2004, you wrote:
 Olá amigos!
 
 1)Como provo que todo corpo de característica zero
 possui um número infinito
 de elementos.
 
 2) mostre que se p não é primo, então Zp não é um
 corpo.
 
 
 --
 Use o melhor sistema de busca da Internet
 Radar UOL - http://www.radaruol.com.br
 
 
 
 

=
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e
 usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

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[obm-l] Re: Re:_[obm-l]_característica_de_um_corpo/dúvida

2004-01-07 Por tôpico Domingos Jr.
 Porque a conclusão de que é infinito???Essa prova não
 mostra somente que se a caracteristica é zero, os
 elementos são distintos 2 a 2 no corpo

ela mostra que {1, 1+1, 1+1+1, ...} são elementos distintos se a
característica é 0 e, pelos axiomas de corpos, devem estar contidos em
qualquer corpo, como este conjunto é infinito o corpo deve ser infinito!

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[obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2004-01-07 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Wed, Jan 07, 2004 at 12:41:55AM -0200, Guilherme wrote:
 Olá, Fábio!
 
 Interessante a generalização! Tem algum exemplo prático (contextual) no
 livro para justificar a ampliação do conceito? Desculpe pedir para vc
 ver, mas é que não tenho esse livro. Os livros nos quais olhei (Iezzi,
 Paiva, Bezerra etc.) não tinham nenhuma generalização como essa.
 Mesmo assim, C(3;5) foi um exemplo meu, pois o problema era literal e
 poderíamos considerar vários valores. Acredito que todos eles dariam
 zero, como vocês verão, mas o comentário da UFPR é que sempre que
 calculamos C(n;p) com np o resultado é zero. Isto está errado, segundo
 a generalização proposta.

A resposta do Fabio foi boa e achei desnecess'ario me meter na conversa.
Mas como voc^e parece n~ao estar convencido, sugiro que voc^e procure
em outros livros mais s'erios do que estes livros texto de ensino m'edio
que voc^e mencionou. N~ao estou querendo com isso dizer que estes livros n~ao
s~ao bons; para dizer a verdade eu nem os conhe,co direito; h'a gente nesta
lista que poder'a dar uma opini~ao nete sentido. Mas acho que concordamos
que um livro texto de ensino m'edio n~ao pode ser tomado como autoridade
final. O livro Matem'atica Concreta de Graham-Knuth-Patashnik,
por exemplo, concorda com a defini,c~ao do Fabio, exceto que ele n~ao usa
a nota,c~ao C(n,m), usa a nota,c~ao de n'umeros binomiais, que 'e mais ou menos
assim:

(n)
( )
(m)

isto 'e, um n acima de um m dentro de um par de patentesis. Como aqui temos
s'o texto, vou escrever bimonial(n,m). Para n dado, binomial(x,n) 'e um
polin^omio de grau n com ra'izes 0, 1, 2, ..., n-1. Assim binomial(3,5)
nada mais 'e do que calcular um polin^omio em um ponto.

Eu n~ao sei bem o que voc^e quer dizer com um exemplo pr'atico (contextual)
mas o Matem'atica Concreta faz um monte de manipula,c~oes com n'umeros
binomiais nas quais 'e importante que binomial(n,m) seja definido em outros
casos al'em dos de interpreta,c~ao combinat'oria mais 'obvia.
E por falar em interpreta,c~ao combinat'oria, voc^e mesmo deu
uma interpreta,c~ao correta para binomial(3,5) = 0.

Ser'a que o bin^omio de Newton serve como exemplo pr'atico?
Voc^e deve saber que

(1+x)^n = 1 + binomial(n,1) x + binomial(n,2) x^2 + ...

Ora, esta f'ormula est'a correta mesmo se n n~ao for um natural.
Claro que se n n~ao for natural o lado esquerdo n~ao 'e um polin^omio
e portanto o lado direito n~ao pode pura e simplesmente acabar.
O lado direito fica sendo uma s'erie infinita, a s'erie de Taylor para
a fun,c~ao definida do lado esquerdo e esta s'erie converge para |x|1.

Quanto `a afirma,c~ao feita pelos professores da UFPR acho que ela deve
ser interpretada assim: sempre que n e m forem naturais e n  m temos
binomial(n,m) = 0. Ficou faltando dizer que os n'umeros eram naturais,
acho que podemos entender que para eles isto estava impl'icito.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Tenho grande dificuldade em resolver problemas, como resolver

2004-01-07 Por tôpico Allan Al Haj Naves Pereira



Tenho facilidade para guardar fórmulas e processos 
matematicos, mas tenho grande dificuldade em resolver problemas 
matematicos.
O que posso fazer para eliminar essa 
dificuldade?
Atenciosamente,
Allan


[obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Recorrência

2004-01-07 Por tôpico Guilherme
Obrigado, Nicolau.

Na verdade, eu já estava convencido, somente queria saber se havia algum
exemplo que eu pudesse usar, daqui para a frente, nas minhas aulas do
ensino médio.
Acredito que não me expressei bem e peço desculpas ao Fábio se pareci
não acreditar nele.

Um grande abraço, 

Guilherme.

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em
nome de Nicolau C. Saldanha
Enviada em: quarta-feira, 7 de janeiro de 2004 13:01
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l]
Recorrência


On Wed, Jan 07, 2004 at 12:41:55AM -0200, Guilherme wrote:
 Olá, Fábio!
 
 Interessante a generalização! Tem algum exemplo prático (contextual) 
 no livro para justificar a ampliação do conceito? Desculpe pedir para 
 vc ver, mas é que não tenho esse livro. Os livros nos quais olhei 
 (Iezzi, Paiva, Bezerra etc.) não tinham nenhuma generalização como 
 essa. Mesmo assim, C(3;5) foi um exemplo meu, pois o problema era 
 literal e poderíamos considerar vários valores. Acredito que todos 
 eles dariam zero, como vocês verão, mas o comentário da UFPR é que 
 sempre que calculamos C(n;p) com np o resultado é zero. Isto está 
 errado, segundo a generalização proposta.

A resposta do Fabio foi boa e achei desnecess'ario me meter na conversa.
Mas como voc^e parece n~ao estar convencido, sugiro que voc^e procure em
outros livros mais s'erios do que estes livros texto de ensino m'edio
que voc^e mencionou. N~ao estou querendo com isso dizer que estes livros
n~ao s~ao bons; para dizer a verdade eu nem os conhe,co direito; h'a
gente nesta lista que poder'a dar uma opini~ao nete sentido. Mas acho
que concordamos que um livro texto de ensino m'edio n~ao pode ser tomado
como autoridade final. O livro Matem'atica Concreta de
Graham-Knuth-Patashnik, por exemplo, concorda com a defini,c~ao do
Fabio, exceto que ele n~ao usa a nota,c~ao C(n,m), usa a nota,c~ao de
n'umeros binomiais, que 'e mais ou menos
assim:

(n)
( )
(m)

isto 'e, um n acima de um m dentro de um par de patentesis. Como aqui
temos s'o texto, vou escrever bimonial(n,m). Para n dado, binomial(x,n)
'e um polin^omio de grau n com ra'izes 0, 1, 2, ..., n-1. Assim
binomial(3,5) nada mais 'e do que calcular um polin^omio em um ponto.

Eu n~ao sei bem o que voc^e quer dizer com um exemplo pr'atico
(contextual) mas o Matem'atica Concreta faz um monte de manipula,c~oes
com n'umeros binomiais nas quais 'e importante que binomial(n,m) seja
definido em outros casos al'em dos de interpreta,c~ao combinat'oria mais
'obvia. E por falar em interpreta,c~ao combinat'oria, voc^e mesmo deu
uma interpreta,c~ao correta para binomial(3,5) = 0.

Ser'a que o bin^omio de Newton serve como exemplo pr'atico? Voc^e deve
saber que

(1+x)^n = 1 + binomial(n,1) x + binomial(n,2) x^2 + ...

Ora, esta f'ormula est'a correta mesmo se n n~ao for um natural. Claro
que se n n~ao for natural o lado esquerdo n~ao 'e um polin^omio e
portanto o lado direito n~ao pode pura e simplesmente acabar. O lado
direito fica sendo uma s'erie infinita, a s'erie de Taylor para a
fun,c~ao definida do lado esquerdo e esta s'erie converge para |x|1.

Quanto `a afirma,c~ao feita pelos professores da UFPR acho que ela deve
ser interpretada assim: sempre que n e m forem naturais e n  m temos
binomial(n,m) = 0. Ficou faltando dizer que os n'umeros eram naturais,
acho que podemos entender que para eles isto estava impl'icito.

[]s, N.

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Re: [obm-l] Tenho grande dificuldade em resolver problemas, como resolver

2004-01-07 Por tôpico Giselle




  
  Resolver muitos problemas de matemática. Isso é o tipo da coisa que não 
  tem como alguém te ensinar, vc só aprende na prática.
  
- Original Message - 
From: 
Allan Al 
Haj Naves Pereira 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Wednesday, January 07, 2004 1:37 
PM
Subject: [obm-l] Tenho grande 
dificuldade em resolver problemas, como resolver

Tenho facilidade para guardar fórmulas e 
processos matematicos, mas tenho grande dificuldade em resolver problemas 
matematicos.
O que posso fazer para eliminar essa 
dificuldade?
Atenciosamente,
Allan



Re: [obm-l] Tenho grande dificuldade em resolver problemas, como resolver

2004-01-07 Por tôpico Marcus Alexandre Nunes
Praticar, praticar, estudar, praticar, praticar, estudar e, se sobrar tempo,
estudar e praticar.

Comigo funciona.
-
Marcus Alexandre Nunes
[EMAIL PROTECTED]
http://grandeabobora.blogspot.com
UIN 114153703

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Re: [obm-l] Trigonometria

2004-01-07 Por tôpico Rogerio Ponce
Olá Jefferson,

Sabemos que
senx + cosx  pi/2
( basta verificar que senx + cosx = sqrt(2) * sen(x + pi/4) que , no máximo, 
é igual a sqrt(2) )

Portanto,
cosx  pi/2 - senx
Como x é do 1o. quadrante, os 2 lados da desigualdade também são do 1o. 
quadrante.
Então,
sen(cosx)  sen(pi/2 - senx)  , que nos leva à
sen(cosx)  cos(senx)

Abraços,
Rogério
---

Jefferson Franca escreveu:

 Caros amigos participantes da lista, durante algum tempo a questão q
 vou propor tem me deixado intrigado a bendita é a seguinte:Seja x um
 ângulo do 1 quadrante, qual é o maior sen(cosx) ou cos(senx) ?
_
MSN Messenger: converse com os seus amigos online.  
http://messenger.msn.com.br

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