[obm-l] obm 2004?

2004-09-13 Por tôpico Guilherme Pimentel






Determine a equação da reta que tangencia a curva de equação y = 3(x^4) - 4(x^3) em dois pontos distintos.

esta estava na obm deste ano?

Qq ajuda é bem vinda.

[]'s Guilherme







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FW: [obm-l] Re:log

2004-09-13 Por tôpico Claudio Buffara
O Morgado foi simpatico e apontou o meu erro numa mensagem particular.

A equacao tem, de fato, uma segunda raiz, localizada entre -4 e -3, uma vez
que:
2^(2^(-4) - 4) = 1/2^(63/64)  0 = -4 + 4
e
2^(2^(-3) - 4) = 1/2^(31/32)  1 = -3 + 4.

O fato eh que 2^(2^x - 4) cresce mais rapidamente do que x + 4 apenas para x
 a, onde a eh tal que a derivada de f(x) = 2^(2^x - 4) em x = a eh igual a 1
== se eu nao errei alguma conta, a eh tal que 2^(2^a)*2^a = 16/(ln(2))^2.

[]s,
Claudio.

--
From: Augusto Cesar de Oliveira Morgado [EMAIL PROTECTED]
Date: Mon, 13 Sep 2004 11:01:14 -0200
To: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
Subject: Re: [obm-l] Re:log

Interessante notar que a raiz de x = (2^x)-4 é necessariamente raiz da
equação em questão.
Mas a equação em questão possui uma segunda raiz, entre -4 e -3.
==
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-- Original Message ---
From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Sun, 12 Sep 2004 15:38:44 -0300
Subject: Re: [obm-l] Re:log

 2^x - 4 = log(x + 4) ==
 2^(2^x - 4) = x + 4
 
 Como 2^(2^x - 4) cresce com x muito mais rapidamente do que x + 4, a
 equacao terah exatamente uma solucao, localizada entre 0 e 3 pois:
 2^(2^0 - 4) = 1/8  4 = 0 + 4   e   2^(2^3 - 4) = 16  7 = 3 + 4.
 
 Com uma planilha, eu achei x = 2,7562153 com 7 casas de precisao.
 
 Problema: Esta raiz eh racional ou irracional?
 
 []s,
 Claudio.
 
 on 12.09.04 12:53, Luiz H. Barbosa at [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  ( 2^x ) - 4 = log ( x + 4 ) na base 2
  
  
  ===
  
  Definição:
  Log[a](b) quer dizer : logaritmo de b da base a !
  
  Não tive uma idéia esperta , mas vou tentar ajudar  ...
  Olhe para a função f(x) = log[2](x+4) – (2^x) + 4 ,
  O domínio desta função e x-4 , pois não existe log de
  numero negativo.
  Quando x tende a -4 , f(x) tende a –inf . , f(0) = 5 e
  f(-3) 0, isso indica que há uma raiz entre -4 e -
  3 .Por outro lado , f(3)0 e f(2)0 , o que indica que
  também ha uma raiz entre 2 e 3. E quando x tende a
  +inf. f(x) tende a -inf.
  Como a função e continua nos dois intervalos , podemos
  dizer que se x1 e x2 são as raízes de f então x1 e x2
  são também as raízes de f’ , o que nos levaria a dois
  sistemas com duas equações cada um, sendo uma
  incógnita 2^x 
  ...
  ..
  .
  
  
  []'s
  Luiz H. Barbosa
  
  
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Re: [obm-l] O que é limite?

2004-09-13 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Sun, Sep 12, 2004 at 06:45:09PM -0300, Rafael Silva wrote:
 Oi! queria que vocs (amigos dessa lista) me explicassem o que  limite
 e o que so derivadas.

O que voc est pedindo um um pouco demais para uma mensagem em uma lista
de discusso. Voc precisa ler um bom livro de clculo.

H um monte de bons livros de clculo, se voc precisar de uma sugesto
de qual usar pode voltar a escrever para c, mas explique um pouco mais
sobre voc mesmo, especialmente quanto de matemtica voc j sabe.

[]s, N.
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Re: [obm-l] MMC

2004-09-13 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Mon, Sep 13, 2004 at 12:38:40AM -0300, Roney Kevin wrote:
 Bem, resolvendo uns problemas hoje me deparei com a necessidade de calcular o
 MMC de dois números racionais, 4 e 2/3. A princípio achei q era normal, mas
 qdo fui fazer estranhei. Foi então q fiz pela difição basica de MMC.  Sendo
 os multiplos de 2/3 iguais a {2/3; 4/3; 6/3...;12/3} . Assim observei q o MMC
 (4; 2/3) seria 4 mesmo. Foi ai q veio a dúvida como descobrir um processo
 algebrico pra calcular como encontrar o MMC de dois números racionais. Será q
 eu ja estudei isso e faz tanto tempo q estou esquecido? Bem, nao sei.  Dai
 fui tentando pelo mesmo método criando exemplos:
 MMC(1/3;1/4) = 1
 MMC(5/2;1/3) = 5
 mas se a coisa complicasse um pouco começa a dar trabalho demais.

Eu suponho que a sua definição de MMC seja: MMC(a,b) é o menor racional
positivo c tal que c/a e c/b sejam ambos inteiros. Se for isso, não é
difícil mostrar que MMC(ad,bd) = d MMC(a,b). Assim, procure um inteiro
positivo d qualquer tal que ad e bd sejam inteiros, calcule o MMC
de ad e bd (que são inteiros) e divida a resposta por d.

MMC(1/3,1/4) = MMC(12/3,12/4)/12 = MMC(4,3)/12 = 12/12 = 1.
MMC(5/2,1/3) = MMC(6*5/2,6*1/3)/6 = MMC(15,2)/6 = 30/6 = 5.
MMC(12314/12313, 12634/52424) =
MMC(12313*52424*12314/12313, 12313*52424*12634/52424)/(12313*52424) =
MMC(645549136, 155562442)/645496712 = 50211600013575056/645496712 = 155575076.

Pelo menos umas das formas usuais de calcular MMC continua valendo
para racionais. Fatore cada racional como um produto de potências
de primos; note que todo racional positivo pode ser escrito de forma
única como um produto de potências de expoente inteiro (positivo ou
negativo) de primos. Para cada primo, tome o máximo dos expoentes.

Aliás, tudo isso vale de forma análoga para o MDC.

[]s, N.
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RE: [obm-l] obm 2004?

2004-09-13 Por tôpico João Gilberto Ponciano Pereira
Seja f(x) = 3(x^4) - 4(x^3) e g(x) = Ax + B
traçando as duas equações em um gráfico, fica evidente que f(x) - g(x) gera
um terceiro polinômio de grau 4 com 2 pares de raízes iguais. Em outras
palavras:
3x4 - 4x^3 - Ax - B = M (x - N)^2 (x-O)^2
 
Expandindo a segunda parte e igualando aos coeficientes dos polinômios,
temos que:
em x^4: M = 3
em x^3: M(-2O - 2N) = -4
em x^2: M(O^2 + N^2 + 4ON) = 0
 
em x^1: -A= M (-2 N^2 O - 2 N O^2)
em x^0: -B = M (N^2 O^2)
 
Com as 3 primeiras equações, obtém-se os valores de M, O e N e nas duas de
baixo os valores de A e B.
 
SDS
JG

-Original Message-
From: Guilherme Pimentel [mailto:[EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, September 13, 2004 4:50 AM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] obm 2004?



Determine a equação da reta que tangencia a curva de equação 
y = 3(x^4) - 4(x^3) em dois pontos distintos.
 
esta estava na obm deste ano?
 
Qq ajuda é bem vinda.
 
[]'s Guilherme



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[obm-l] Questão 4

2004-09-13 Por tôpico Daniel Regufe
Façam essa pra mim ae ...
Questão 4 - OBM - nivel 3 - Determine todas as soluções da equação 
n*(2)^(n-1) + 1 = m^2, com m e n naturais.

[]`s
Daniel Regufe
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RE: [obm-l] obm 2004?

2004-09-13 Por tôpico João Gilberto Ponciano Pereira
Largando de preguiça e fazendo as contas, a equação da reta é:
 
 -8/9 x - 4/27
 
SDS
JG

-Original Message-
From: João Gilberto Ponciano Pereira 
Sent: Monday, September 13, 2004 10:58 AM
To: '[EMAIL PROTECTED]'
Subject: RE: [obm-l] obm 2004?


Seja f(x) = 3(x^4) - 4(x^3) e g(x) = Ax + B
traçando as duas equações em um gráfico, fica evidente que f(x) - g(x) gera
um terceiro polinômio de grau 4 com 2 pares de raízes iguais. Em outras
palavras:
3x4 - 4x^3 - Ax - B = M (x - N)^2 (x-O)^2
 
Expandindo a segunda parte e igualando aos coeficientes dos polinômios,
temos que:
em x^4: M = 3
em x^3: M(-2O - 2N) = -4
em x^2: M(O^2 + N^2 + 4ON) = 0
 
em x^1: -A= M (-2 N^2 O - 2 N O^2)
em x^0: -B = M (N^2 O^2)
 
Com as 3 primeiras equações, obtém-se os valores de M, O e N e nas duas de
baixo os valores de A e B.
 
SDS
JG

-Original Message-
From: Guilherme Pimentel [mailto:[EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, September 13, 2004 4:50 AM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] obm 2004?



Determine a equação da reta que tangencia a curva de equação 
y = 3(x^4) - 4(x^3) em dois pontos distintos.
 
esta estava na obm deste ano?
 
Qq ajuda é bem vinda.
 
[]'s Guilherme



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[obm-l] Função inversa

2004-09-13 Por tôpico geo3d
Olá pessoal da lista boa tarde.

Como é que eu faço para saber se uma a função y = x + 3e^x é inversível ? E sendo 
inversível, como faço para saber (calcular) qual é a inversa dela ?

Valeu um abraço, Marcelo.

---
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[obm-l] Conjuntos enumeraveis e finitos

2004-09-13 Por tôpico Ana Evans
Oi,
Eu gostaria de ajuda para dar uma prova
matematicamente valida para as seguintes afirmacoes
sobre conjuntos de R^n:

1) Se o conjunto dos pontos de acumulacao de A for
enumeravel ou finito, entao A eh enumeravel, podendo
ser finito. Eh entretanto possivel que o conjunto dos
pontos de acumulacao de B naum seja enumeravel mas que
B seja infinito enumeravel.

2) Se A eh um subconjunto de R limitado superiormente,
entao o supremo de A pertence a A.

No caso (1) eu estou com dificuldades na primeira
parte, embora a conclusao pareca intuitiva. Com
relacao a segunda parte, um bom exemplo eh B = 
conjunto dos racionais, certo? Eh enumeravel, mas o
conjunto de seus pontos de acumulacao eh o proprio R,
que naum eh enumeravel.  

(2) é bastante obvia, mas num to conseguindo dar uma
prova matematica. 

Obrigada
Ana




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Re: [obm-l] Conjuntos enumeraveis e finitos

2004-09-13 Por tôpico Artur Costa Steiner
 Oi,
 Eu gostaria de ajuda para dar uma prova
 matematicamente valida para as seguintes afirmacoes
 sobre conjuntos de R^n:
 
 1) Se o conjunto dos pontos de acumulacao de A for
 enumeravel ou finito, entao A eh enumeravel, podendo
 ser finito. 
Uma forma de provar isso eh tomar por base o conceito de ponto de
condensacao. Dizemos que x eh ponto de condensacao de A se toda vizinhanca
de x contiver uma quantidade naum-enumeravel de elementos de A. Em R^n
(assim como em todo espaco metrico separavel), conjuntos naum enumeraveis
possuem pontos de condensacao e o conjunto dos pontos de condensacao de um
conjunto naum eh enumeravel. Eh imediato que todo ponto de condensacao eh
ponto de acumulacao. Como o conjunto dos pontos de acumulacao de A eh
enumeravel, segue-se automaticamente que A naum possui pontos de condensacao
(se A possuisse um de tais pontos, entao o conjunto de seus pontos de
acumulacao conteria pontos de condensacao e naum poderia ser enumeravel).
Logo, A eh enumeravel. 

 2) Se A eh um subconjunto de R limitado
 superiormente, entao o supremo de A pertence a A.
Se s = supremo A naum pertencesse a A, entao s seria ponto de acumulacao de
A. Mas como A eh finito, A naum possui nenhum ponto de acumulacao. Logo,
temos necessariamente que s pertence a A.

 No caso (1) eu estou com dificuldades na primeira
 parte, embora a conclusao pareca intuitiva.
Tambem acho, embora a prova formal naum seja assim tao imediata

 Com relacao a segunda parte, um bom exemplo eh B = 
 conjunto dos racionais, certo? Eh enumeravel, mas o
 conjunto de seus pontos de acumulacao eh o proprio
 R, que naum eh enumeravel. 
Exatamente.

Artur 



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[obm-l] RE: [obm-l] Função inversa

2004-09-13 Por tôpico Leandro Lacorte Recova
Verifique se a funcao e bijetora ou nao. 

Regards,

Leandro. 

-Original Message-
From: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] On
Behalf Of [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, September 13, 2004 7:30 AM
To: [EMAIL PROTECTED]
Subject: [obm-l] Função inversa

Olá pessoal da lista boa tarde.

Como é que eu faço para saber se uma a função y = x + 3e^x é inversível ? E
sendo inversível, como faço para saber (calcular) qual é a inversa dela ?

Valeu um abraço, Marcelo.

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[obm-l] Re: [obm-l] Função inversa

2004-09-13 Por tôpico Artur Costa Steiner
Esta funcao eh diferenciavel em R e y' = 1 + 3e^x. Logo y'0 em todo o R, de
modo que y eh estritamente crescente eh, portanto, eh injetora. Logo, y
possui uma inversa y^-1. para determina-la  alnaliticamente, teriamos que
explicitar x em funcao de y, mas isto naum eh muito facil. Naum sei como
fazer.
Artur

- Mensagem Original 
De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [obm-l] Função inversa
Data: 13/09/04 11:48

Olá pessoal da lista boa tarde.

Como é que eu faço para saber se uma a função y = x + 3e^x é inversível ? E
sendo inversível, como faço para saber (calcular) qual é a inversa dela ?

Valeu um abraço, Marcelo.

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Função inversa

2004-09-13 Por tôpico Nicolau C. Saldanha

On Mon, Sep 13, 2004 at 12:45:01PM -0300, Artur Costa Steiner wrote:
 Como é que eu faço para saber se uma a função y = x + 3e^x é inversível ? E
 sendo inversível, como faço para saber (calcular) qual é a inversa dela ?

 Esta funcao eh diferenciavel em R e y' = 1 + 3e^x. Logo y'0 em todo o R, de
 modo que y eh estritamente crescente eh, portanto, eh injetora. Logo, y
 possui uma inversa y^-1.

Correto, mas com o que você falou não sabemos ainda o domínio de y^-1.
Como lim_{x - +- infinito} x + 3e^x = +- infinito,
o domínio é R mesmo.

 para determina-la  alnaliticamente, teriamos que
 explicitar x em funcao de y, mas isto naum eh muito facil. Naum sei como
 fazer.

Se você está procurando uma fórmula fechada para a inversa usando as
funções elementares (algébricas, exp, log, trigonométricas e
trigonométricas inversas) então eu apostaria que é impossível.
Por outro lado, eu não estou afirmando que saiba provar que é impossível.

[]s, N.
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Re: [obm-l] Conjuntos enumeraveis e finitos

2004-09-13 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
E quanto ao intervalo aberto A = (a, b) com a  b? O supremo de A é b,
mas b não pertence a A.

Bernardo

On Mon, 13 Sep 2004 12:26:19 -0300, Artur Costa Steiner
[EMAIL PROTECTED] wrote:
  Oi,
  Eu gostaria de ajuda para dar uma prova
  matematicamente valida para as seguintes afirmacoes
  sobre conjuntos de R^n:
 
  1) Se o conjunto dos pontos de acumulacao de A for
  enumeravel ou finito, entao A eh enumeravel, podendo
  ser finito. 
 Uma forma de provar isso eh tomar por base o conceito de ponto de
 condensacao. Dizemos que x eh ponto de condensacao de A se toda vizinhanca
 de x contiver uma quantidade naum-enumeravel de elementos de A. Em R^n
 (assim como em todo espaco metrico separavel), conjuntos naum enumeraveis
 possuem pontos de condensacao e o conjunto dos pontos de condensacao de um
 conjunto naum eh enumeravel. Eh imediato que todo ponto de condensacao eh
 ponto de acumulacao. Como o conjunto dos pontos de acumulacao de A eh
 enumeravel, segue-se automaticamente que A naum possui pontos de condensacao
 (se A possuisse um de tais pontos, entao o conjunto de seus pontos de
 acumulacao conteria pontos de condensacao e naum poderia ser enumeravel).
 Logo, A eh enumeravel.
 
  2) Se A eh um subconjunto de R limitado
  superiormente, entao o supremo de A pertence a A.
 Se s = supremo A naum pertencesse a A, entao s seria ponto de acumulacao de
 A. Mas como A eh finito, A naum possui nenhum ponto de acumulacao. Logo,
 temos necessariamente que s pertence a A.
 
  No caso (1) eu estou com dificuldades na primeira
  parte, embora a conclusao pareca intuitiva.
 Tambem acho, embora a prova formal naum seja assim tao imediata
 
  Com relacao a segunda parte, um bom exemplo eh B =
  conjunto dos racionais, certo? Eh enumeravel, mas o
  conjunto de seus pontos de acumulacao eh o proprio
  R, que naum eh enumeravel. 
 Exatamente.
 
 Artur
 
 
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Bernardo Freitas Paulo da Costa

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Re: [obm-l] Questão 4

2004-09-13 Por tôpico Domingos Jr.
n.2^(n-1) = (m - 1)(m + 1)
suponha n  3 (ou não temos sol.)
note que mdc(m - 1, m + 1) = 2 e, se
m - 1 = a*2^b
m + 1 = c*2^d
com b + d = n - 1, então ou b = 1 ou d = 1 (pois 4 não pode dividir ambos) e
a*c = n
suponha b = n - 2, d = 1, então
a*2^{n-2} + 2 = 2*c =
a*2^{n-3} + 1 = c. Logo,
a*c = a(a*2^{n-3} + 1) = n
como a = 1, temos n = 2^{n-3} + 1, mas então n = 5.
agora suponha b = 1, d = n - 2, então
a*2 + 2  = c*2^{n-2} =
a  = c*2^{n-3} - 1. Logo,
a*c = c(c*2^{n-3} - 1) = n, como c = 1, temos n = 2^{n-3} - 1 e, 
novamente, n = 5

a única sol. é n = 5, m = 9
5 * 2^{5-1} + 1 = 81 = 9^2

Façam essa pra mim ae ...
Questão 4 - OBM - nivel 3 - Determine todas as soluções da equação 
n*(2)^(n-1) + 1 = m^2, com m e n naturais.

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Fun ção inversa

2004-09-13 Por tôpico Artur Costa Steiner

 para determina-la alnaliticamente, teriamos que
 explicitar x em funcao de y, mas isto naum eh muito facil. Naum sei como
 fazer.

Se você está procurando uma fórmula fechada para a inversa usando as
funções elementares (algébricas, exp, log, trigonométricas e
trigonométricas inversas) então eu apostaria que é impossível.
Por outro lado, eu não estou afirmando que saiba provar que é impossível.

Está aí um assunto para tese de doutorado!
Artur


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Re: [obm-l] Conjuntos enumeraveis e finitos

2004-09-13 Por tôpico Artur Costa Steiner
E quanto ao intervalo aberto A = (a, b) com a  b? O supremo de A é b,
mas b não pertence a A.

Bernardo

Ela disse conjuntos FINITOS. O intervalo (a,b) eh INFINITO. Ela NAUM disse
intervalos com pontos extremos finitos. Por conjunto finito entendemos um
conjunto equivalente, para algum natural n, a um segmento inicial {1,
2,.n} do conjunto dos naturais.
Artur

On Mon, 13 Sep 2004 12:26:19 -0300, Artur Costa Steiner
[EMAIL PROTECTED] wrote:
  Oi,
  Eu gostaria de ajuda para dar uma prova
  matematicamente valida para as seguintes afirmacoes
  sobre conjuntos de R^n:
 
  1) Se o conjunto dos pontos de acumulacao de A for
  enumeravel ou finito, entao A eh enumeravel, podendo
  ser finito. 
 Uma forma de provar isso eh tomar por base o conceito de ponto de
 condensacao. Dizemos que x eh ponto de condensacao de A se toda vizinhanca
 de x contiver uma quantidade naum-enumeravel de elementos de A. Em R^n
 (assim como em todo espaco metrico separavel), conjuntos naum enumeraveis
 possuem pontos de condensacao e o conjunto dos pontos de condensacao de um
 conjunto naum eh enumeravel. Eh imediato que todo ponto de condensacao eh
 ponto de acumulacao. Como o conjunto dos pontos de acumulacao de A eh
 enumeravel, segue-se automaticamente que A naum possui pontos de
condensacao
 (se A possuisse um de tais pontos, entao o conjunto de seus pontos de
 acumulacao conteria pontos de condensacao e naum poderia ser enumeravel).
 Logo, A eh enumeravel.
 
  2) Se A eh um subconjunto de R limitado
  superiormente, entao o supremo de A pertence a A.
 Se s = supremo A naum pertencesse a A, entao s seria ponto de acumulacao
de
 A. Mas como A eh finito, A naum possui nenhum ponto de acumulacao. Logo,
 temos necessariamente que s pertence a A.
 
  No caso (1) eu estou com dificuldades na primeira
  parte, embora a conclusao pareca intuitiva.
 Tambem acho, embora a prova formal naum seja assim tao imediata
 
  Com relacao a segunda parte, um bom exemplo eh B =
  conjunto dos racionais, certo? Eh enumeravel, mas o
  conjunto de seus pontos de acumulacao eh o proprio
  R, que naum eh enumeravel. 
 Exatamente.
 
 Artur
 
 
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Re: [obm-l] Conjuntos enumeraveis e finitos

2004-09-13 Por tôpico Artur Costa Steiner
E, de fato a mensagem original da Ana nao dizia,
conforme eu erradamente interpretei, que o conjunto
limitado superiormente era finito. A prova que eu dei
supunha isto. Mas acho que foi isto que ela quis
dizer, porque senão naum hah nada a provar, a
afirmacao eh obvia. E ela mesma disse que a afirmacao
parecia obvia
Artur



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Re: [obm-l] Conjuntos enumeraveis e finitos

2004-09-13 Por tôpico Ana Evans
Esclarecendo: Na segunda afirmação o conjunto em
questão era de fato finito. A afirmação era:

Se A é um subconjunto de R finito e limitado
superiormente, então o supremo de A pertence a A.

Desculpem ter comido a palavra finito. O Artur
interpretou certo, acho que porque isto estava escrito
no cabeçalho da mensagem.

Ana



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Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_Re:_[obm-l]_RE:_[obm-l]_Re:_[obm-l]_Re:[obm-l]_Questão_5_-_OBM

2004-09-13 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Eu nunca ouvi falar de fatoraçoes em primostao toscas...Igor Castro [EMAIL PROTECTED] wrote:
Acho que não né.. se não tbm esqueci.. 2^13.11^0 é 2^13(e 2=/=13)... Deviamespecificar melhor isso..[]´sIgor Castro- Original Message -From: "Maurizio" <[EMAIL PROTECTED]>To: <[EMAIL PROTECTED]>Sent: Sunday, September 12, 2004 5:06 PMSubject: [obm-l] Re: [obm-l] RE: [obm-l] Re: [obm-l] Re:[obm-l] Questão 5 -OBM Olá Valia considerar números como 2^13.11^0? Pq se valer, eu esqueci de alguns numeros... Abraços Maurizio Casalaspro Daniel Regufe escreveu:  Eh Igor ... Eu tb fiz isso na prova ... fui no braço ... Achei 7  algarismos   Oq eu quero saber eh se tem uma solução mais bonita ...   Qual foi a sua solução pra questão 4?   Tentem ae ...
  Problema 4 - Determine todas as soluções da equação n*(2)^(n-1) + 1 =  m^2, com n e m naturais.   []`  Daniel Regufe Fala Luiz, a questão era a seguinte:  "Dizemos que um número inteiro é sinistro se a soma de seus fatores  primos é  igual 'a soma dos expoentes de sua decomposição em fatores primos.  Encontre  todos os números sinistros de quatro algarismos."  Essa eu fiz, não vo escrever a solução toda... mas vo dar a idéia...  (se vc for tentar pare de ler aqui)  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  .  Seguinte.. primeiro prove que !
que não
 pode haver fator primo 11 oumaior  nessa decomposição...  supondo que houvesse.. o menor sinistro que satisfaz isso é N=  (2^12).11 que  é maior que ... assim vc prova que só tem 2,3,5 e 7 nessa  decomposição... aí vc vai fazendo os casos na mão agora(não são  muitos que  servem) e também é bom fazer de uma maneira esperta.. começando do  menor ou  do maior sinistro pra poder já eliminar muitos casos...  Acho que é braço mesmo... minha solução levou uma folha e meia.. deve  ter  uma solução mais bonita.. mas acho que achei todos os casos de  primos com 4  alg..(não são muitos)..  []´s  Igor Castro  - Original Message -  From: "Luiz H. Barbosa" <[EMAIL PROTECTED]> &!
gt;
 To: "obm-l" <[EMAIL PROTECTED]>  Sent: Sunday, September 12, 2004 3:12 PM  Subject: [obm-l] Re:[obm-l] Questão 5 - OBM Alo lista ... Queria ver uma resolução da questão 5 da   OBM nivel 3 desse ano! ( A dos numeros sinistros ).. E   se puderem a resolução da 4 tb! []`   Daniel Regufe    Não era melhor mandar as questões para a lista ?   Não foi todo mundo que fez a prova aqui !!!   []'s   Luiz H. Barbosa __Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.   AntiP!
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[obm-l] Re: [obm-l] Questão 4

2004-09-13 Por tôpico pedro.victor
m=1 n=0 nao seria tb uma solucao?
-- Cabeçalho inicial  ---

De: [EMAIL PROTECTED]
Para: [EMAIL PROTECTED]
Cópia: 
Data: Mon, 13 Sep 2004 14:14:59 -0300
Assunto: Re: [obm-l] Questão 4

 n.2^(n-1) = (m - 1)(m + 1)
 
 suponha n  3 (ou não temos sol.)
 note que mdc(m - 1, m + 1) = 2 e, se
 m - 1 = a*2^b
 m + 1 = c*2^d
 com b + d = n - 1, então ou b = 1 ou d = 1 (pois 4 não pode dividir
ambos) e
 a*c = n
 
 suponha b = n - 2, d = 1, então
 a*2^{n-2} + 2 = 2*c =
 a*2^{n-3} + 1 = c. Logo,
 a*c = a(a*2^{n-3} + 1) = n
 
 como a = 1, temos n = 2^{n-3} + 1, mas então n = 5.
 
 agora suponha b = 1, d = n - 2, então
 a*2 + 2  = c*2^{n-2} =
 a  = c*2^{n-3} - 1. Logo,
 a*c = c(c*2^{n-3} - 1) = n, como c = 1, temos n = 2^{n-3} - 1 e, 
 novamente, n = 5
 
 a única sol. é n = 5, m = 9
 5 * 2^{5-1} + 1 = 81 = 9^2
 
 
  Façam essa pra mim ae ...
 
  Questão 4 - OBM - nivel 3 - Determine todas as soluções da equação 
  n*(2)^(n-1) + 1 = m^2, com m e n naturais.
 
  []`s
  Daniel Regufe
 
  _
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  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Questão 4

2004-09-13 Por tôpico Domingos Jr.
pedro.victor wrote:
m=1 n=0 nao seria tb uma solucao?
-- Cabeçalho inicial  ---
hmmm, depende se sua definição é N = {1, 2, ...} ou N = {0, 1, ...}, 
isso não é algo muito universal, infelizmente,
=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] RE: [OBM-2004]

2004-09-13 Por tôpico Marcelo Ribeiro
Eu fiz de outra forma. Não vou expandir as contas, pq nem na prova eu fiz isso pq eram muito feias =|

ora, a inclinação da reta tangente à curva é dy/dx(x)=12x^3-12x^2. Então, suponhamos que exista tal reta que tangencie a curva em 2 pontos distintos. Sejam (x1,y1) e (x2,y2) estes pontos. Logo,as retas tangentes a esta curva nestes pontos são dadas por

r1: y=(12x1^3-12x1^2)x+8x1^3-9x1^4
r2:y=(12x2^3-12x2^2)x+8x2^3-8x2^4

Basta agora, obrigarmos elas a serem iguais. obviamente devemos descartar a hipótese x1=x2 (pq se não, não seriam pontos distintos!).

Resolvemos o sistema
12x1^3-12x1^2=12x2^3-12x2^2
8x1^3-9x1^4=8x2^3-9x2^4

Este sistema parece um tanto braçal, mas cortando apropriadamente as coisas, ficamos com um sistema simples com equações simétricas. Bom, eu achei números "horrorosos" como resposta para a solução do sistema e ainda tinha que substitui-los na equação linear (que dá pra ver que não é muito agradável, pq tem que elevar a quarta potencia...)(hehehe)...não sei se errei em alguma conta, mas parece estar certa a forma de resolver, pq fiz no Maple e mandei ele reduzir tudo como fraçoes...e a resposta deu, -8/9 e -4/27 que é a resposta certa...
é isso...
[]'s, MarceloJoão_Gilberto_Ponciano_Pereira [EMAIL PROTECTED] wrote:
Seja f(x) = 3(x^4) - 4(x^3) e g(x) = Ax + Btraçando as duas equações em um gráfico, fica evidente que f(x) - g(x) geraum terceiro polinômio de grau 4 com 2 pares de raízes iguais. Em outraspalavras:3x4 - 4x^3 - Ax - B = M (x - N)^2 (x-O)^2Expandindo a segunda parte e igualando aos coeficientes dos polinômios,temos que:em x^4: M = 3em x^3: M(-2O - 2N) = -4em x^2: M(O^2 + N^2 + 4ON) = 0em x^1: -A= M (-2 N^2 O - 2 N O^2)em x^0: -B = M (N^2 O^2)Com as 3 primeiras equações, obtém-se os valores de M, O e N e nas duas debaixo os valores de A e B.SDSJG-Original Message-From: Guilherme Pimentel [mailto:[EMAIL PROTECTED]Sent: Monday, September 13, 2004 4:50 AMTo: [EMAIL PROTECTED]Subject: [obm-l] obm 2004?Determine a equação da reta que tangencia a curva de !
equação
 y = 3(x^4) - 4(x^3) em dois pontos distintos.esta estava na obm deste ano?Qq ajuda é bem vinda.[]'s GuilhermeIncrediMail - Omundo do e-mail finalmente desenvolveu-se -Clique aqui ATTACHMENT part 2 image/gif name=IMSTP.gif__Do You Yahoo!?Tired of spam?  Yahoo! Mail has the best spam protection around http://mail.yahoo.com 

[obm-l] Gabarito no site.

2004-09-13 Por tôpico Olimpiada Brasileira de Matematica
Caros(as),
O Gabarito da Segunda Fase da OBM-2004 (niveis 1, 2 e 3)
e Primeira Fase do Nível U já está no ar no site da obm.
http://www.obm.org.br/
Confiram!
Abraços, Nelly.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] RE: [OBM-2004]

2004-09-13 Por tôpico Domingos Jr.

Este sistema parece um tanto braçal, mas cortando apropriadamente as 
coisas, ficamos com um sistema simples com equações simétricas. Bom, 
eu achei números horrorosos como resposta para a solução do sistema 
e ainda tinha que substitui-los na equação linear (que dá pra ver que 
não é muito agradável, pq tem que elevar a quarta 
potencia...) (hehehe)...não sei se errei em alguma conta, mas parece 
estar certa a forma de resolver, pq fiz no Maple e mandei ele reduzir 
tudo como fraçoes...e a resposta deu, -8/9 e -4/27 que é a resposta 
certa...
é isso...
[]'s, Marcelo
confesso que eu sabia resolver essa questão mas desencanei de fazer as 
contas horrorosas por falta de paciência mesmo...
outra que eu não quis fazer contas chatas foi a parte (b) da 5 (preferi 
dedicar meu tempo pra tentar outros problemas)

achei que a prova tinha muitos calcule, gostei mais da prova do ano 
passado...

[ ]'s
=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Re: [obm-l] Questão_4

2004-09-13 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
O Edmilson, na hora da prova, falou que ninguem perdia pontos se desconsiderasse o zero. E na minha mais sincera opiniao, isso nao significa nada em questao de raciocinio."Domingos Jr." [EMAIL PROTECTED] wrote:
pedro.victor wrote:m=1 n=0 nao seria tb uma solucao?-- Cabeçalho inicial ---hmmm, depende se sua definição é N = {1, 2, ...} ou N = {0, 1, ...}, isso não é algo muito universal, infelizmente,=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=
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[obm-l] Regras aritméticas

2004-09-13 Por tôpico Alan Pellejero
Olá amigos da lista,
me deparei com umas "regras aritméticas" e gostaria de saber o porquê delas, por exemplo:
*Multiplicação por nove: tome um número, exemplo, 355. Pegue o trinta e cinco (centena e dezena), adiciona um e subtrai de 355. Ou seja, 355 - 36 = 319. Ao 319, para finalizar, adicione um algarismo à casa das unidades para que a soma dos algarismos dê um número múltiplo de nove, ou seja 3195. Esse é o resultado!!!
Grato!
ALAN
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[obm-l] COMPLEMENTO!

2004-09-13 Por tôpico jorgeluis
Oi, Turma!  Sòmente complementando o raciocínio dos nobres colegas, observem que
a Maria não deve dar o curso de verão e quanto ao João não devemos concordar com
seu raciocínio pois, o lucro contábil é $200 (contando os $500 como uma forma de
receita). Mas, o custo implícito do investimento é de $800 por ano, que poderia
ganhar se tivesse investido os $10.000 em outro lugar. Assim, o seu custo total
é $1.100 ($300 + $800) e a sua perda econômica é $600.

Agora, quanto à diferença entre incerteza e risco, a incerteza pode ser referida
a situações nas quais muitos resultados são possíveis com probabilidades de
ocorrência desconhecidas. O risco, por sua vez, refere-se a situações às quais
podemos relacionar todos os possíveis resultados, assim como estabelecer suas
probabilidades de ocorrência. Vale salientar que esta magistral distinção foi
sugerida pelo famoso economista Frank Knight. Aliás, esses economistas são
mesmo terríveis, não!Abraços!



__
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Re: [obm-l] 8ª Cone Sul - tabuleiro

2004-09-13 Por tôpico Faelccmm
É uma questão do Cone Sul também ... Ninguém quer tentar ?



Em uma mensagem de 12/9/2004 18:26:33 Hora padrão leste da Am. Sul, [EMAIL PROTECTED] escreveu:



Olá pessoal, 

Considere um tabuleiro de n linhas e 4 colunas. 
Na 1a linha são escritos 4 zeros (um em cada casa). A seguir, cada linha é obtida a partir da linha anterior realizando a seguinte operação: uma das casas, a escolher, é mantida como na linha anterior; as outras três são trocadas: se na linha anterior havia um 0 se coloca 1, se havia 1 se coloca 2 e se havia 2 se coloca 0. 
Construa o maior tabuleiro possível com todas as suas linhas distintas e demonstre que é impossível construir um maior. 






Re:_[obm-l]_Re:_[obm-l]_Questão_4

2004-09-13 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Simples: defina um e zero!Douglas Drumond [EMAIL PROTECTED] wrote:
Não quero botar lenha na fogueira, mas dois raciocínios que noslevam a excluir o 0 dos naturais:- vc aprende a contar a partir do 1, a história da pedrinha comcarneirinhos começa do um (não havia a pedra zero), logo omodo natural de contar começa do um. Esse não é um raciocíniomatemático, mas ajuda a memorizar que devemos iniciar a partir do 1.- agora um mais matemático: nos axiomas de Peano, define-se o 1 (o umexiste). Para obter um sucessor de um númerio natural, adiciona-se 1 aele. Então, se o 1 está definido, podemos adicionar 1 ao 1 p/ obter 2e assim por diante. Agora se os naturais começam do 0, para obter osucessor de 0, adiciona-se 1. Mas o 1 não foi definido (nesse caso,assumimos o 0 como início e não definimos o 1), então não podemosadicionar 1 a ninguém.[]'sDouglas- Original Message
 -From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet O Edmilson, na hora da prova, falou que ninguem perdia pontos sedesconsiderasse o zero. E na minha mais sincera opiniao, isso naosignifica nada em questao de raciocinio."Domingos Jr." wrote:m=1 n=0 nao seria tb uma solucao?hmmm, depende se sua definição é N = {1, 2, ...} ou N = {0, 1, ...}, isso não é algo muito universal, infelizmente,=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=__Do You Yahoo!?Tired of spam?  Yahoo! Mail has the best spam protection around http://mail.yahoo.com 

[obm-l] (nenhum assunto)

2004-09-13 Por tôpico Korshinoi
1)Uma lata cilindrica tem rótulo retângular, envolvendo-a completamente(mas sem superposição). O rótulo mede 10cm de altura e 12cm de largura. Outra lata, de mesma altura tem rótulo semelhante medindo 10cm de altura e largura de 14cm. A razão entre os volumes da lata maior e da lata menor é:
a) 5/2 b)2 c)3/2 d)4/3 e)4.
 
 2) Uma fábrica de tintas está estudando novas embalagens para seu produto, comercializado em latas cilíndricas cuja circunferência mede 10pi cm. As latas serão distribuidas em caixas de papelão ondulado, dispostas verticalmente sobre a base da caixa, numa única camada. Numa caixa de base retângular medindo 25cm por 45cm, quantas latas caberiam?
a)12 b)6 c)11 d)9 e)8 
ps- Acho que não estou interpretando direito, ou esses dois problemas de vestibular não tem respostaenfim, quem puder ajudar, desde já agradeço.
 Korshinói


Re: [obm-l] Regras aritméticas

2004-09-13 Por tôpico Marcos Paulo
Olá amigos da lista,
me deparei com umas regras aritméticas e
gostaria de saber o porquê delas, por exemplo:
*Multiplicação por nove: tome um número,
exemplo, 355. Pegue o trinta e cinco (centena e
dezena), adiciona um e subtrai de 355. Ou
seja,   355 - 36 = 319. Ao 319, para finalizar,
adicione um algarismo à casa das unidades para
que a soma dos algarismos dê um número múltiplo
de nove, ou seja 3195. Esse é o resultado!!

Isso é o mesmo que 3550 - 360 + 5 = 10*355 - 365 = 9*355

[]'s MP





=
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