Re: [obm-l] conjunto de irracionais fechado com relacao aa soma

2005-08-12 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Aug 11, 2005 at 09:28:31PM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote:
  ''Encontre um conjunto de irracionais que nao seja enumeravel e seja fechado
  ''com relacao aa soma
 
 Observe que se V é um espaço vetorial de dimensão enumerável sobre Q
 (racionais), então V é isomorfo ao espaço dos polinômios em uma variável
 sobre Q, e,
 portanto, V é enumerável. Em particular, a dimensão de R (reais) sobre Q
 é não-enumerável.
 
 Seja B* uma base de R sobre Q contendo o 1, e seja B = B*\{1}.

Esta solução (correta) usa o axioma da escolha para obter a base e portanto
o conjunto obtido no final não é dado explicitamente.

Uma pergunta que eu nao sei reponder:

É possível responder a pergunta original com a interpretação de que
encontre significa construa ou descreva explicitamente 
(sem usar o axioma da escolha)?

[]s, N.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


RES: [obm-l] conjunto de irracionais fechado com relacao aa soma

2005-08-12 Por tôpico Artur Costa Steiner
Nesta solucao, a base apontada pelo Daniel eh o que se chama de base de
Hamel? 
Nenhuma base de R sobre Q popde ser enumeravel, certo?

Sobre este assunto, especificamente sobre a questao levantada pelo Nicolau,
no sentido de efetivamente construirmos o conjunto, eu encontrei na internet
uma solucao proposta por um matematico americano, que nao sei dizer dizer se
eh correta:


Sendo S a colecao de todas as sequencias limitadas de R, entao, segundo o
matematico, o conjunto A = {Soma(k=1 a oo) a(k)/(2^(k!) | sequencia {a(k)}
pertence a S} satisfaz ao desejado. Eh facil ver que A nao eh enumeravel  e
que eh fechado com relacao aa soma. O matematico afirma que o Liouville's
Approximation Theorem , Teorema da Aproximação de Liouvile,  implica que os
elementos de A sejam transcendentes, logo irracionais (nao foi apresentada
prova desta afirmacao). Se o matematico estiver certo, entao temos de fato
um conjunto construido explicitamente sem recorrer ao axioma da escolha. 

Artur   







-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Nicolau C. Saldanha
Enviada em: sexta-feira, 12 de agosto de 2005 09:22
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] conjunto de irracionais fechado com relacao aa soma


On Thu, Aug 11, 2005 at 09:28:31PM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote:
  ''Encontre um conjunto de irracionais que nao seja enumeravel e seja
fechado
  ''com relacao aa soma
 
 Observe que se V é um espaço vetorial de dimensão enumerável sobre Q
 (racionais), então V é isomorfo ao espaço dos polinômios em uma variável
 sobre Q, e,
 portanto, V é enumerável. Em particular, a dimensão de R (reais) sobre Q
 é não-enumerável.
 
 Seja B* uma base de R sobre Q contendo o 1, e seja B = B*\{1}.

Esta solução (correta) usa o axioma da escolha para obter a base e portanto
o conjunto obtido no final não é dado explicitamente.

Uma pergunta que eu nao sei reponder:

É possível responder a pergunta original com a interpretação de que
encontre significa construa ou descreva explicitamente 
(sem usar o axioma da escolha)?

[]s, N.

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Re: [obm-l] funcao

2005-08-12 Por tôpico Ricardo Bittencourt

Fabio Niski wrote:

Em um curso que estou fazendo é recorrente o seguinte tipo de raciocinio:
Descobre-se que uma certa funcao desconhecida u(x,y) - R é constante em 
cada circunferencia centrada na origem. Deduz-se dai que

u(x,y) = f(x^2 + y^2) , onde f é uma funcao generica.
Bom, pra mim é bem aceitavel esse fato, afinal se é constante em cada 
circunferencia o valor de u só varia quando passamos para outra 
circunferencia assim u é funcao de x^2 + y^2. O problema é que eu acho 
esse meu argumento pouco preciso matematicamente. Alguem sabe como eu 
demonstro (se precisar) tal fato?


Mude suas variáveis pra coordenadas polares que fica imediato.
Se a função, ao invés de u(x,y) for u(r,theta), o enunciado diz
que u(r,theta)=f(r). Mas r=x^2+y^2, o que comprova sua constatação.


Ricardo Bittencourt   http://www.mundobizarro.tk
[EMAIL PROTECTED]  kimitatino kitiwa subete CATS ga itadaita
-- União contra o forward - crie suas proprias piadas --
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Re: [obm-l] funcao

2005-08-12 Por tôpico Artur Costa Steiner
Definamos g:R^2 -- R por g(x,y)= x^2 + y^2. Das
condicoes dadas segue-se que existe uma funcao h:[0,
oo) -- R que, a cada r=0, associa o valor de u
quando (x,y) pertence aa circunferencia de raio r. 
Para cada par (x,y) temos que (x,y) pertence aa
circunferencia de raio raiz(g(x,y)). Como u eh
constante nesta circunferencia, u(x,y) =
h(raiz(g(x,y)). Se agora definirmos f:[0, oo)-- R por
f(r) = h(raiz(r)), temos que u(x,y) = f(x^2 + y^2).
Artur

--- Fabio Niski [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Em um curso que estou fazendo é recorrente o
 seguinte tipo de raciocinio:
 Descobre-se que uma certa funcao desconhecida u(x,y)
 - R é constante em 
 cada circunferencia centrada na origem. Deduz-se dai
 que
 u(x,y) = f(x^2 + y^2) , onde f é uma funcao
 generica.
 Bom, pra mim é bem aceitavel esse fato, afinal se é
 constante em cada 
 circunferencia o valor de u só varia quando passamos
 para outra 
 circunferencia assim u é funcao de x^2 + y^2. O
 problema é que eu acho 
 esse meu argumento pouco preciso matematicamente.
 Alguem sabe como eu 
 demonstro (se precisar) tal fato?
 
 Obrigado
 -- 
 Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski
 
 sin^2(X) is odious to me, even thoug Laplace made
 use of it; shoud it
 be feared that sin^2(x) might become ambiguous,
 which would perhaps
 never occur ... well then, let us write (sin(x))^2,
 but not sin^2(X), which
 by analogy should signify sin(sin(x))
 
 Carl Friedrich Gauss

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Re: [obm-l] Exercícios

2005-08-12 Por tôpico saulo nilson
1-
A = numero de alunos que tem pais professores n(A) = n-120
B = numero de alunos que tem mae professor  n(B) = n-130
Aintercessao com B = mae e pai professor , n(AinterB)=5

Auniao com B = soma do numero de alunos que possuem um pai ou uma mae
professores ou os dois.
n(AuniaoB)= n(A)+n(B)-n(AinterB)

55 = n-120 +n-130-5
2n = 310
n= 155

2-
n(A - (B união C)) = 15
n(B- (A união C)) = 20
n(C-(A união B)) =35
n(A união B união C) = 120
 N((A inter B) união (A inter C) união (B inter C))
U =uniao
I= intercessao

Se vc fizer o diagrama de Venn, vc vai ver que:

n(A união B união C)= n(A - (B união C))+n(B- (A união C))+n(C-(A
união B))+ N((A inter B) união (A inter C) união (B inter C))
120=15+20+35+ N((A inter B) união (A inter C) união (B inter C))

N((A inter B) união (A inter C) união (B inter C))=50
O dado estranho e erro de impressao


On 8/11/05, admath [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 
 1) Num colégio verificou-se que 120 alunos não tem pai professor, 130 não
 tem mãe professora e 5 tem mãe e pai professores. Qual o número de alunos do
 colégio, sabendo-se que 55 alunos possuem pelo menos um dos pais professor e
 que não existem alunos irmãos?
  
 Resp: 155
  
 
 
 2) Se A, B e C são conjuntos tais que n(A - (B união C)) = 15, n(B-A (A
 união C)) = 20, n(C-(A união B)) =35 e n(A união B união C) = 120, então,
 N((A inter B) união (A inter C) união (B inter C)) é igual a quanto?
 
  
 
 Resp: 50 esse exercício é do livro do iezzi (volume 1)..esse dado: 
 
 n(B-A (A união C)) = 20 não está estranho?
 
  
 
 Obrigado.
 
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[obm-l] Progressão aritmética

2005-08-12 Por tôpico Rodrigo Augusto

se alguém puder me ajudar com esses dois exercícios...

1 - Quais as P.A. nas quais as somas de dois termos quaisquer faz parte da 
progressão?


2 - Determine uma P.AA de razão 1, sabendo que o número de termos é 
divisível por 3, que a soma dos termos é 33 e que o termo de ordem n/3 é 4.


valeu

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[obm-l] Subconjunto fechado e denso em R

2005-08-12 Por tôpico Ana Evans Merryl
Oi

Algúem poderia dar um exemplo de um subconjunto
proprio de R que seja fechado e denso em R?

O único exemplo que achei de conjunto fechado e  denso
em R é o próprio R.

Obrigada
Ana

__
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Re: [obm-l] Subconjunto fechado e denso em R

2005-08-12 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Bom, vamos tentar ver se (seguindo a sua idéia) só existe um único
conjunto fechado e denso em R, que é o próprio R:
Seja A contido em R, fechado e denso. O que quer dizer que A é
fechado? Bom, que fecho(A) = A, certo? Mas e o que quer dizer que A é
denso em R? Ora, que fecho(A) = R. Daí, como você pode ver, temos A =
fecho(A) = R, logo realmente R só tem um subconjunto fechado e denso,
que é ele mesmo. Repare que nessa demonstração não foi usado nada em
particular da topologia de R, ou seja nós provamos que:
Um conjunto não possui subconjuntos próprios fechados e densos

Espero que esteja certo,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa


On 8/12/05, Ana Evans Merryl [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Oi
 
 Algúem poderia dar um exemplo de um subconjunto
 proprio de R que seja fechado e denso em R?
 
 O único exemplo que achei de conjunto fechado e  denso
 em R é o próprio R.
 
 Obrigada
 Ana
 
 __
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Re: RES: [obm-l] conjunto de irracionais fechado com relacao aa soma

2005-08-12 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Bom, esta é uma propriedade legal das séries X^(-k!). Uma idéia é
que estes números são muito bem aproximados por racionais, e que
portanto não podem ser algébricos (eu acho que eu sei provar que eles
não são racionais, mas a parte dos algébricos eu não lembro direito).
Veja que o truncamento desta série é um racional, calcule a diferença
(use que a(k) é limitada para isso) e veja que ela é muito menor do
que o maior denominador (estime a potência p tal que | irr -
truncamento_em_n | = (X^(-n!))^p)

Eu acho que é por aí.
Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa


On 8/12/05, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Nesta solucao, a base apontada pelo Daniel eh o que se chama de base de
 Hamel?
 Nenhuma base de R sobre Q popde ser enumeravel, certo?
 
 Sobre este assunto, especificamente sobre a questao levantada pelo Nicolau,
 no sentido de efetivamente construirmos o conjunto, eu encontrei na internet
 uma solucao proposta por um matematico americano, que nao sei dizer dizer se
 eh correta:
 
 
 Sendo S a colecao de todas as sequencias limitadas de R, entao, segundo o
 matematico, o conjunto A = {Soma(k=1 a oo) a(k)/(2^(k!) | sequencia {a(k)}
 pertence a S} satisfaz ao desejado. Eh facil ver que A nao eh enumeravel  e
 que eh fechado com relacao aa soma. O matematico afirma que o Liouville's
 Approximation Theorem , Teorema da Aproximação de Liouvile,  implica que os
 elementos de A sejam transcendentes, logo irracionais (nao foi apresentada
 prova desta afirmacao). Se o matematico estiver certo, entao temos de fato
 um conjunto construido explicitamente sem recorrer ao axioma da escolha.
 
 Artur
 
 
 
 
 
 
 
 -Mensagem original-
 De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
 nome de Nicolau C. Saldanha
 Enviada em: sexta-feira, 12 de agosto de 2005 09:22
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Assunto: Re: [obm-l] conjunto de irracionais fechado com relacao aa soma
 
 
 On Thu, Aug 11, 2005 at 09:28:31PM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote:
   ''Encontre um conjunto de irracionais que nao seja enumeravel e seja
 fechado
   ''com relacao aa soma
 
  Observe que se V é um espaço vetorial de dimensão enumerável sobre Q
  (racionais), então V é isomorfo ao espaço dos polinômios em uma variável
  sobre Q, e,
  portanto, V é enumerável. Em particular, a dimensão de R (reais) sobre Q
  é não-enumerável.
 
  Seja B* uma base de R sobre Q contendo o 1, e seja B = B*\{1}.
 
 Esta solução (correta) usa o axioma da escolha para obter a base e portanto
 o conjunto obtido no final não é dado explicitamente.
 
 Uma pergunta que eu nao sei reponder:
 
 É possível responder a pergunta original com a interpretação de que
 encontre significa construa ou descreva explicitamente
 (sem usar o axioma da escolha)?
 
 []s, N.
 
 =
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RES: [obm-l] Subconjunto fechado e denso em R

2005-08-12 Por tôpico Artur Costa Steiner
Na realidade, voce provou que, em todo espaco topologico X, o unico
subconjunto fechado e denso eh o proprio X.
Artur

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Bernardo Freitas Paulo da Costa
Enviada em: sexta-feira, 12 de agosto de 2005 16:24
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] Subconjunto fechado e denso em R


Bom, vamos tentar ver se (seguindo a sua idéia) só existe um único
conjunto fechado e denso em R, que é o próprio R:
Seja A contido em R, fechado e denso. O que quer dizer que A é
fechado? Bom, que fecho(A) = A, certo? Mas e o que quer dizer que A é
denso em R? Ora, que fecho(A) = R. Daí, como você pode ver, temos A =
fecho(A) = R, logo realmente R só tem um subconjunto fechado e denso,
que é ele mesmo. Repare que nessa demonstração não foi usado nada em
particular da topologia de R, ou seja nós provamos que:
Um conjunto não possui subconjuntos próprios fechados e densos

Espero que esteja certo,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa


On 8/12/05, Ana Evans Merryl [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Oi
 
 Algúem poderia dar um exemplo de um subconjunto
 proprio de R que seja fechado e denso em R?
 
 O único exemplo que achei de conjunto fechado e  denso
 em R é o próprio R.
 
 Obrigada
 Ana
 
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[obm-l] RES: [obm-l] Progressão aritmética

2005-08-12 Por tôpico Artur Costa Steiner
1 - Se {a_n}, n=1 , 2, 3 eh uma PA de razao r , entao a_n = a_1 +
(n-1)*r e, para todos inteiros positivos n e m, a_m + a_n = 2*a_1 + (m + n
-2)*r . Se a PA tiver un mumero infinto de termos, isto serah um termo de
{a_n} sse existir um inteiro positivo p tal que 2*a_1 + (m + n -2)*r = a_1 +
(p-1)*r = a_1 = (p - m - n +1)*r, do que deduzimos que a_1 tem que ser um
multiplo inteiro de r. Como, alem disto, a equacao vale para m=n =1, tem que
existir um inteiro p=1  tal que a_1 = (p-1)*r, o que implica que a_1 e r
tenham o mesmo sinal se nenhum deles for nulo. Se r =0, entao a_1 =0, e se
a_1 =0 entao as condicoes requeridas sao automaticamente satisfeitas. Assim,
uma condicao necessaria para o desejado eh que a_1 seja multiplo inteiro e
positivo de r ou que a_1 =0. Se esta condicao vigorar com a_10, entao a_1
= k*r para algum inteiro positivo k e, para todos inteiros positivos m e n,
temos que a_m + a_n =   2*k*r a_1 + (m + n -2)*r = a_1 + (m +n +k -2)*r.
Como m +n +k -2=0, concluimos que a_m + a_ne h termo da PA, de modo que a
condicao dada eh necessria e suficiente.

Se a PA tiver um numero finito de termos, digamos N, entao a condicao so
sera satisfeita (trivialmente) se a_1 = r = 0. De fato. mesmo se a_1 = k*r,
k=1, temos a_N + a_N =a_1 + (2N+k -2)*r. Como 2N + k-2 = 2N  -1 = N,
seguese que a_N + a_N nao eh termo da PA.

Artur


-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Rodrigo Augusto
Enviada em: sexta-feira, 12 de agosto de 2005 15:44
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Progressão aritmética


se alguém puder me ajudar com esses dois exercícios...

1 - Quais as P.A. nas quais as somas de dois termos quaisquer faz parte da 
progressão?

2 - Determine uma P.AA de razão 1, sabendo que o número de termos é 
divisível por 3, que a soma dos termos é 33 e que o termo de ordem n/3 é 4.

valeu

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[obm-l] GEOMETRIA

2005-08-12 Por tôpico Danilo Nascimento
Alguem por favor resolva esse problema para mim:

Considere uma circuferência de diâmetro AB e centro O, por A trace uma tangente. Seja o ponto N pertence a essa reta tangente, por ele trace uma secanteà circunferencia que a corta nos pontos P e Q respectivamente eintercepta o prolongamento do diâmetro no ponto C.
a) Calcular o segmento OC em funcao do raio (r) e do anguloAOP
b) Calcular o limite de OC quando o anguloAOP tende a zero. 

Grato,  
 Danilo
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[obm-l] Furo no Bartle? Integracao.

2005-08-12 Por tôpico Fabio Niski

Olá pessoal. Agradeco aos que me responderam no outro topico.
O problema agora é o seguinte: Estou aqui com o livro The elements of 
Real Analysis segunda (e mais recente) edicao.
Na pagina 218 na seção sobre integrais de Riemann-Stieltjes, reza o 
teorema 29.6 (a)
Suppose that a = c = b and that f is integrable with respect to g 
over both of the subintervals [a,c] and [c,b]. Then f is integrable with 
respect to g on the interval [a,b] and

 Integral[a,b](f dg) = Integral[a,c](f dg) + Integral[c,b](f dg)

Bom, eu acho que no capitulo todo nao há nenhuma restricao para f a nao 
ser que seja limitada. Sendo assim apresento um contra exemplo.


Sejam a  c  b ,
f(t) = 1 se t pertence a (c,b]
f(t) = 0 caso contrario,
g(t) = 1 se t pertence a [c,b]
g(t) = 0 caso contrario

Nesse caso, prova-se que existem Integral[a,c]f(dg) e Integral[b,c]f(dg) 
mas nao Integral[a,b]f(dg)



Realmente acho dificil que o Bartle esteja enganado, mas gostaria da 
opinao dos outros participantes da lista.


Um abraço


--
Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski

sin^2(X) is odious to me, even thoug Laplace made use of it; shoud it
be feared that sin^2(x) might become ambiguous, which would perhaps
never occur ... well then, let us write (sin(x))^2, but not sin^2(X), which
by analogy should signify sin(sin(x))

Carl Friedrich Gauss
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