[obm-l] JOGOS DE AZAR!

2005-09-09 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis

Ok! Chicão e demais colegas da lista!

Keno é um jogo favorito nos cassinos dos Estados Unidos, e jogos semelhantes 
são populares nos estados que operam loterias. Introduzem-se em uma máquina 
bolas numeradas de 1 a 80 na medida em que são feitas as apostas; em 
seguida, escolhem-se aleatoriamente 20 bolas. Os jogadores escolhem números 
marcando um cartão. A aposta mais simples é Marcar 1 número. Seu ganho é 
de $3 em uma aposta de $1, se o número escolhido é sorteado. Como são 
escolhidos 20 dentre 80 números, sua probabilidade de ganhar é 20/80, ou 
0,25. Qual é a distribuição de probabilidade do ganho em uma única jogada? 
Qual é o ganho médio? A longo prazo, quanto o cassino retém de cada dólar 
apostado?


A propósito! Como pode o jogo que depende do aparecimento imprevisível de 
uma face de um dado ou de uma carta, ser um negócio lucrativo para um 
cassino?


Abraços!

_
Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis. Instale Já! 
http://www.msn.com.br/discador


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] DÚVIDA PARADOXAL!

2005-09-09 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis
...O singelo problema abaixo proposto na FGV-SP, trata-se de uma dúvida 
antiga da arrogância matemática sobre a lógica. Afinal! Porque a matemática 
resolveu operar desta forma tão curiosa desconsiderando os caminhos externos 
como se não fossem também maneiras diferentes e mais curtas de caminhada, se 
é que existem caminhos mais longos...


Um bairro é constituído por 12 quarteirões. Uma pessoa deseja, saindo de uma 
das extremidades, atingir outra extremidade diagonalmente oposta por um dos 
caminhos mais curtos, movendo-se da esquerda para a direita ou de baixo para 
cima. De quantas maneiras diferentes poderá fazer essa caminhada?


NOTA: Apelando para as permutações com repetição encontraremos 10 maneiras 
diferentes. Se formos pela lógica, ou melhor, na prática, a resposta 
correta, sem sombra de dúvidas vale 20.


Boa discussão!

_
MSN Messenger: converse online com seus amigos .  
http://messenger.msn.com.br


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] PLAUSIBILIDADE RELATIVA!

2005-09-09 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis
Oliveira Salazar foi  o político português responsável pela manutenção 
durante longos anos de um regime fascista, instaurado na sequência do 
derrube da monarquia em 1910 e da instabilidade dos sucessivos governos 
republicanos. Considere os seguintes acontecimentos identificados pelas 
seguintes proposições sobre a data de nascimento de Salazar. A1: A data de 
nascimento de Salazar é anterior a 1890. A2: Salazar nasceu na última década 
do século XIX. A3: O nascimento de Salazar ocorreu em pleno século XX 
durante a monarquia. A4: Salazar nasceu já com o advento do regime 
republicano. Refletindo durante o tempo que precisar, avalie as 
plausibilidades relativas da veracidade das 4 proposições sem recorrer a 
qualquer informação externa à que foi explicitada no enunciado.


Você é agora informado de que Salazar morreu, já não propriamente novo, 
poucos anos antes do derrube do seu regime pelos militares, no histórico de 
25 de Abril de 1974. Reavalie as suas crenças sobre Ai, i=1, 2, 3, 4.


Atualize a sua opinião sobre as plausibilidades relativas dos Ai, admitindo 
que recebe a informação de que Salazar assiste ao deflagrar da 2ª guerra 
mundial já como Presidente do Conselho de Ministros.


Você obtém agora a informação de que Salazar chega a Ministro das Finanças 
com apoio militar pouco tempo antes da década de 30. Quais são agora as suas 
crenças sobre os Ai?



A propósito! Suponha que o preço para a entrada na piscina aumenta de $2 
para $3 por dia, enquanto os ingressos de cinema aumentam de $5 para $7. 
Qual destas formas de diversão se torna relativamente mais cara?



Bom final de semana!

_
Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis. Instale Já! 
http://www.msn.com.br/discador


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Teoria da Medida

2005-09-09 Por tôpico Cleiton Silva
_
Notação: 
1) Borel_([a,b]) é a menor sigma-algebra gerada pelos
abertos do intervalo [a,b] (a métrica é a usual: |.|);

2) Borel_(R) é a menor sigma-algebra que contém todos
os abertos da reta.

3) f:R - R uma função Borel mensurável: Sigma_(f) é a
menor sub-sigma-algebra de Borel_(R) com relação a
qual f é mensurável.

4) A um subconjunto da reta; 1-A={x da reta : x = 1-a,
a pertencente a A}
_

Problema:
Seja g:[0,1]-R borel mensurável qualquer, tal que
g(w)=g(1-w). Mostre que:

a) Sigma_(f) ={ B subconjunto de [0,1] : B=A UNIAO
(1-A), A pertence ao Borel_([0,1/2]) };

b) Seja h:[0,1]-R mensurável com respeito a Sigma_(f)
(ou seja h é tal que Sigma_(h) está contido em
Sigma_(f)). Mostre que h é tal que h(w)=h(1-w);

c) Existe alguma h Sigma_(f) mensurável tal que
Sigma_(h) é subconjunto PRÓPRIO de Sigma_(f)? Se sim,
dê um exemplo; se não, justifique.

[]'s


__
Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger 
http://br.download.yahoo.com/messenger/ 
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] DÚVID A PARADOXAL!

2005-09-09 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Fri, Sep 09, 2005 at 11:24:24AM +, Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis 
wrote:
 ...O singelo problema abaixo proposto na FGV-SP, trata-se de uma dúvida 
 antiga da arrogância matemática sobre a lógica. Afinal! Porque a 
 matemática resolveu operar desta forma tão curiosa desconsiderando os 
 caminhos externos como se não fossem também maneiras diferentes e mais 
 curtas de caminhada, se é que existem caminhos mais longos...

Eu considero este papo de arrogância matemática sobre a lógica off-topic,
desinteressante e grosseiro. Não tenho nenhuma intenção de responder
a este tipo de coisa e peço aos outros membros da lista que ignorem
este tipo de provovação.

 Um bairro é constituído por 12 quarteirões. Uma pessoa deseja, saindo de 
 uma das extremidades, atingir outra extremidade diagonalmente oposta por um 
 dos caminhos mais curtos, movendo-se da esquerda para a direita ou de baixo 
 para cima. De quantas maneiras diferentes poderá fazer essa caminhada?

Achei o problema muito mal redigido. A melhor interpretação que eu consigo
dar é que o bairro é assim:

A--+--+--+--+
|  |  |  |  |
|  |  |  |  |
|  |  |  |  |
|  |  |  |  |
+--+--+--+--+
|  |  |  |  |
|  |  |  |  |
|  |  |  |  |
|  |  |  |  |
+--+--+--+--+
|  |  |  |  |
|  |  |  |  |
|  |  |  |  |
|  |  |  |  |
+--+--+--+--B

Nosso herói quer ir de A até B.
Neste caso a resposta seria binomial(7,3) = 35.

Mas pelo enunciado o bairro poderia muito bem ser assim:

A--+--+--+--+--+--+
|  |  |  |  |  |  |
|  |  |  |  |  |  |
|  |  |  |  |  |  |
|  |  |  |  |  |  |
+--+--+--+--+--+--+
|  |  |  |  |  |  |
|  |  |  |  |  |  |
|  |  |  |  |  |  |
|  |  |  |  |  |  |
+--+--+--+--+--+--B

Com resposta binomial(8,2) = 28.

Ou assim:

A---+---+---+---+---+---+---+---+---+---+---+---+
|   |   |   |   |   |   |   |   |   |   |   |   |
|   |   |   |   |   |   |   |   |   |   |   |   |
+---+---+---+---+---+---+---+---+---+---+---+---B

Com resposta 13.

Ou até assim:

A---+---+---+---+---+---+---+---+   
|   |   |   |
|   |   |   | 
+   +---+---+---+---+---+---+---+---+
|   |   |   |   | 
|   |   |   |   |  
+   +   +   +   +---+---+ 
|   |   |   |   |   |
|   |   |   |   |   |
+---+   +---+---+---+---+---+---+---+   +---+
|   |   |   |   |   |
|   |   |   |   |   |
+---+---+---+---+---+---+---+---+---+---+   +
|   |   |
|   |   |
+---+---+---+---+---+---+---+---+---+---+   +
|   |   |
|   |   |
+---+---+---+---+---+---+---+---B

Este eu deixo como exercício para o leitor.
 
 NOTA: Apelando para as permutações com repetição encontraremos 10 
 maneiras diferentes. Se formos pela lógica, ou melhor, na prática, a 
 resposta correta, sem sombra de dúvidas vale 20.

A interpretação mais plausível que consigo imaginar para chegar em alguma
destas duas respostas é que sejam 12 cruzamentos ao invés de 12 quarteirões:

A---c---d---e
|   |   |   |
|   |   |   |
f---g---h---i
|   |   |   |
|   |   |   |
j---k---l---B

Neste caso a resposta é binomial(5,2) = 10:
AcdeiB, AcdhiB, AcdhlB, AcghiB, AcghlB,
AcgklB, AfghiB, AfghlB, AfgklB, AfjklB,

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Convergencia e ponto fixo

2005-09-09 Por tôpico Salvador Addas Zanata

Oi Bruno,

Nao li a sua sol., que deve estar certa, mas e so pensar que como phi eh
continua, tome o limite n tendendo a infinito dos dois lados:

xn+1=phi(xn)

Da

a=phi(a), pois phi eh continua e se xn converge para a, entao xn+1 tbem
converge para a.

Abraco,

Salvador


On Thu, 8 Sep 2005, Bruno França dos Reis wrote:

 Oi, gente.
 Eu tava fazendo minha lista de cálculo numérico, quando chego a este
 exercício:

 Prove ou dê um contra-exemplo:
 Se phi é uma função contínua definida nos reais, e a sequência x[n+1] =
 phi(x[n]) converge, então x[n] converge para um ponto fixo de phi.

 Acredito que seja verdade. Aqui vai minha demo:

 Se x[n] converge, podemos dizer que converge a um numero a. Isto é
 equivalente a: Para todo delta  0, existe N natural tq n  N == |x[n] - a|
  delta.
 Pela continuidade de phi, temos: para todo eps  0, existe delta  0, que
 podemos tomar delta  eps, tal que x \in [a - delta, a + delta] == |phi(x)
 - phi(a)|  eps.
 Podemos escrever que phi(a) = a + c, para algum c real. Então temos:
 Para todo eps  0, existe delta, 0  delta  eps, e existe N natural, tal
 que:
 n  N == |x[n] - a|  delta == x[n] \in [a - delta, a + delta] ==
 |phi(x[n]) - phi(a)|  eps ==
 == |x[n+1] - (a + c)|  eps == |c + (a - x[n+1])|  eps == -eps  c +
 (a - x[n+1])  eps ==
 == -eps -(a - x[n+1]) = -(eps + (a-x[n+1])  c  eps + (x[n+1] - a)
 Mas como |x[n+1] - a|  delta  eps == -eps  -delta  x[n+1] - a  delta
  eps == 0  eps + (x[n+1] - a)  2eps, e também -(2eps)  -(eps + (a -
 x[n+1]))  0
 Logo, -2eps  c  2eps. Como isso vale para qualquer eps real positivo, não
 importando quão pequeno seja, c só pode ser 0 (por intervalos encaixantes).
 Então phi(a) = a. Então x[n] converge para um ponto fixo de phi.



 Tá certo isso aí?
 Tem algum jeito mais direto? Ou a idéia tem que ser essa mesma?

 Abraço
 Bruno


 --
 Bruno França dos Reis
 email: bfreis - gmail.com http://gmail.com
 gpg-key: http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key
 icq: 12626000

 e^(pi*i)+1=0



=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Futebol

2005-09-09 Por tôpico Tio Cabri st



essa questão caiu no ime 85 (8ª)
http://www.lps.ufrj.br/~sergioln/ime/ime6.pdf
tem essa várias questões 
resolvidas
[]'s

  - Original Message - 
  From: 
  Danilo Nascimento 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Thursday, September 08, 2005 11:19 
  PM
  Subject: [obm-l] Futebol
  
  Dois clubes do Rio de Janeiro participaram de um campeonato nacional de 
  futebol de salão onde cada vitoria valia um ponto, cada empate meio ponto e 
  cad derrota zero pnto. Sabendo que cada participante enfrentou todos os outros 
  apenas ma vez, que clubes do Rio de Janeiro totalizaram, em conjunto, oito 
  pontos e que cada um dos outros clubes alcançou a mesma quantidade K de 
  pontos, determine a quantidade de clubes que participou do torneio.
  
  Resp: 9 ou 16
  
  Agradeco desde já. 
  
  []'s 
   Danilo
  __Converse com seus 
  amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger 
  http://br.download.yahoo.com/messenger/ 
  
  

  Internal Virus Database is out-of-date.Checked by AVG 
  Anti-Virus.Version: 7.0.308 / Virus Database: 266.5.7 - Release Date: 
  1/3/2005


RES: [obm-l] Teoria da Medida

2005-09-09 Por tôpico Artur Costa Steiner
Nos problemas (a) e (b) acho que vc quis dizer Sigma(g). Certo?  Assumindo
isto:

(a) - Como g eh mensuravel e definida em [0,1], para cada aberto V de R, B =
g(-1)(V) estah em Borel([0,1]). Se x estah em B,  entao g(x) = g(1-x) estah
em V, de modo que 1 - x estah em  B. Sendo A = B inter[0, 1/2], entao 1 -A =
B inter [1/2, 1] e B = A Uniao (1-A).  Como B eh Borel, segue-se que A e 1-A
tambem o sao e que A pertence a Borel([0,1/2]). Logo, toda sigma-algebra que
contenha Sigma-(g) contem a colecao dos conjuntos da forma A Uniao (1-A).
Para mostrarmos que Sigma_(g) ={ B subconjunto de [0,1] : B=A UNIAO (1-A), A
pertence ao Borel_([0,1/2]), e necessario e suficiente mostrarmos que a
colecao C = { B subconjunto de [0,1] : B=A UNIAO (1-A), A pertence ao
Borel_([0,1/2]) eh uma sigma-algebra em [0,1].  Eh imediato que [0,1] e o
vazio estao em C. Se B =A Uniao (1-A) estah em C e B' eh seu complementar,
entao, entao B' = A' inter (1-A)'. Com A e 1-A estao am Borel([0,1]), as
propriedades da sigma-algebra implicam que os respectivos complementares
tambem estejam e que, portanto, tambem estejam as respectivas interseccoes.
Se x pertence a B', entao 1-x tem que pertencer a B', pois do contrario 1-x
estaria em B e, portanto, x, contrarariamente aa hipotes, estaria em B.
Logo, B' eh da forma dos conjuntos de C, estando assim em tal colecao.
Sejam agora B_n = A_n Uniao (1-A_n) uma sequencia qualquer de conjuntos de C
e B = Uniao B_n. Entao B = (Uniao (A_n)) Uniao (Uniao 1 - A_n). Se x
pertence a B entao x pertence a algum  A_n ou a algum 1 - A_n. Logo, 1-x
pertence a 1- A_n ou a A_n, de modo que 1-x pertence a B. Assib, B eh da
forma A Uniao (1-A), estando portanto na colecao C.
Disto concluimos que C eh uma sigma-algebra, completando a prova. Acho que
eh isso.

Depois tentamos os outros  
Artur

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Cleiton Silva
Enviada em: sexta-feira, 9 de setembro de 2005 08:45
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Teoria da Medida


_
Notação: 
1) Borel_([a,b]) é a menor sigma-algebra gerada pelos
abertos do intervalo [a,b] (a métrica é a usual: |.|);

2) Borel_(R) é a menor sigma-algebra que contém todos
os abertos da reta.

3) f:R - R uma função Borel mensurável: Sigma_(f) é a
menor sub-sigma-algebra de Borel_(R) com relação a
qual f é mensurável.

4) A um subconjunto da reta; 1-A={x da reta : x = 1-a,
a pertencente a A}
_

Problema:
Seja g:[0,1]-R borel mensurável qualquer, tal que
g(w)=g(1-w). Mostre que:

a) Sigma_(f) ={ B subconjunto de [0,1] : B=A UNIAO
(1-A), A pertence ao Borel_([0,1/2]) };

b) Seja h:[0,1]-R mensurável com respeito a Sigma_(f)
(ou seja h é tal que Sigma_(h) está contido em
Sigma_(f)). Mostre que h é tal que h(w)=h(1-w);

c) Existe alguma h Sigma_(f) mensurável tal que
Sigma_(h) é subconjunto PRÓPRIO de Sigma_(f)? Se sim,
dê um exemplo; se não, justifique.

[]'s


__
Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger 
http://br.download.yahoo.com/messenger/ 
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


RES: [obm-l] Teoria da Medida

2005-09-09 Por tôpico Artur Costa Steiner
Assumindo-se mais uma vez que, em (b) seja Sigma-(g), e nao Sigma-(f) 

(b) - Temos que todo conjunto de Sigma(h) eh da forma A Uniao (1-A), A
conforme definido em (a). Como g eh Borel mensuravel, para todo aberto V de
R temos que h^(-1)(V) = A Uniao (1-A), para algum A de Borel_{0,1/2].
Para todo x de [0,] existe uma vizinhanca V de h(x), de modo que x pertence
a  h^(-1)(V) = A Uniao (1-A). Entao, 1- x pertence a 1- A e, portanto, 1-x
pertence a  h^(-1)(V), de modo que h(1-x) pertence a V. Como V eh uma
vizinhaca arbitraria  de g(x), concluimos que, para todo eps 0, h(x) e
h(1-x) estao em (x-eps, x+eps). Para que isto seja possivel, temos
necessariamente que h(x) = h(1-x), equacao valida em todo [0,1].

Artur   

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Cleiton Silva
Enviada em: sexta-feira, 9 de setembro de 2005 08:45
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] Teoria da Medida


_
Notação: 
1) Borel_([a,b]) é a menor sigma-algebra gerada pelos
abertos do intervalo [a,b] (a métrica é a usual: |.|);

2) Borel_(R) é a menor sigma-algebra que contém todos
os abertos da reta.

3) f:R - R uma função Borel mensurável: Sigma_(f) é a
menor sub-sigma-algebra de Borel_(R) com relação a
qual f é mensurável.

4) A um subconjunto da reta; 1-A={x da reta : x = 1-a,
a pertencente a A}
_

Problema:
Seja g:[0,1]-R borel mensurável qualquer, tal que
g(w)=g(1-w). Mostre que:

a) Sigma_(f) ={ B subconjunto de [0,1] : B=A UNIAO
(1-A), A pertence ao Borel_([0,1/2]) };

b) Seja h:[0,1]-R mensurável com respeito a Sigma_(f)
(ou seja h é tal que Sigma_(h) está contido em
Sigma_(f)). Mostre que h é tal que h(w)=h(1-w);

c) Existe alguma h Sigma_(f) mensurável tal que
Sigma_(h) é subconjunto PRÓPRIO de Sigma_(f)? Se sim,
dê um exemplo; se não, justifique.

[]'s


__
Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger 
http://br.download.yahoo.com/messenger/ 
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] desigualdade

2005-09-09 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet

--- Júnior [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Preciso de ajuda nesse probleminha:
 Sem usar tábua de log ou uma calculadora, mostrar
 que: ln 2  (2/5)^2/5
 

Isso equivale a (acho)

e^(log 2)  e^((2/5)^(2/5))
2  e^((2/5)^(2/5))

2/5=0.4
0.4^(2/5)=(16000/10)^(1/5)=(16000)^(1/5)/10

2  e^((16000)^(1/5)/10)
2^10  e^((16000)^(1/5))

Agora acho que da para usar alguma coisa sobre series...







___ 
Yahoo! Messenger com voz: PROMOÇÃO VOCÊ PODE LEVAR UMA VIAGEM NA CONVERSA. 
Participe! www.yahoo.com.br/messenger/promocao
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] desigualdade

2005-09-09 Por tôpico Artur Costa Steiner
Pera aih, eh ln 2  (2/5)^2/5 e nao ln 2 
(2/5)^(2/5). Pelo menos eh isto que estah na mensagem
original. Pela convencao usual, eleva-se (2/5) ao
quadrado e divide-se o resultado por 5. Nao eh (2/5)
elevado a (2/5).

Afinal, eh o que?
Artur


--- Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
[EMAIL PROTECTED] wrote:

 
 --- Júnior [EMAIL PROTECTED] escreveu:
 
  Preciso de ajuda nesse probleminha:
  Sem usar tábua de log ou uma calculadora, mostrar
  que: ln 2  (2/5)^2/5
  
 
 Isso equivale a (acho)
 
 e^(log 2)  e^((2/5)^(2/5))
 2  e^((2/5)^(2/5))
 
 2/5=0.4
 0.4^(2/5)=(16000/10)^(1/5)=(16000)^(1/5)/10
 
 2  e^((16000)^(1/5)/10)
 2^10  e^((16000)^(1/5))
 
 Agora acho que da para usar alguma coisa sobre
 series...
 
 
   
 
 
   
   

___
 
 Yahoo! Messenger com voz: PROMOÇÃO VOCÊ PODE LEVAR
 UMA VIAGEM NA CONVERSA. Participe!
 www.yahoo.com.br/messenger/promocao

=
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e
 usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html

=
 





__
Click here to donate to the Hurricane Katrina relief effort.
http://store.yahoo.com/redcross-donate3/
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Problemas de Congruência

2005-09-09 Por tôpico Adroaldo Munhoz

Pessoal,

Estava fazendo uma busca pela internet e achei uma lista de exercícios 
sobre congruência. Infelizmente não sei como resolvê-los. Alguém pode me 
ajudar?


1) Determine o algarismo das unidades de 3^100
2) Determine o resto da divisão de 37^13 por 17
3) Mostre que 2^83 – 1 é divisível por 167
4) A que número entre 0 e 6 é congruente módulo 7 o produto 
11.18.2322.13.19 ?
5) Fermat conjecturou que todo número da forma Fn = 2^2 + 1 é primo, e 
provou que isto é verdade para n = 0,1,2,3,4. Porém, a afirmação é falsa 
para n = 5 já que Euler provou que F_5 é divisível por 641. Mostre isto 
usando congruências.

6) Mostre que o quadrado de qualquer inteiro é côngruo a zero ou 1 módulo 4
7) Mostre que o quadrado de qualquer inteiro é côngruo a zero , 1 ou 4 
(mod 8)
8) Se 4 for o maior inteiro que puder ser armazenado em um (micromicro) 
computador, qual será o resultado armazenado como resultado de 3 + 4 se 
a soma módulo 5 for usada ?


Obrigado.

Aldo
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] CONJUNTOS

2005-09-09 Por tôpico Miguel Mossoro
Olá a todos.

Quero provar que A - B = A - (A inter B)

Usando o diagrama de venn é fica fácil. Entretanto, eu queria provar por uma forma analítica. Eu cheguei ao seguinte resultado:

Partindo do 2º membro:
A - (A inter B) = {x |x E A ex ñE(A inter B)} = {x | x E A e(x ñE A e x ñE B) } = vazio ???

Como é o procedimento para responder nesse estilo??

Agradeço antecipadamente,
Mossoro__Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger http://br.download.yahoo.com/messenger/ 

Re: [obm-l] desigualdade

2005-09-09 Por tôpico Júnior
A questao diz: Mostrar que ln 2  (2/5)^(2/5).
Por extenso: Mostrar que log neperiano de 2 é maior que dois quintos elevado a dois quintos.
É isso.Em 09/09/05, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] escreveu:
Pera aih, eh ln 2  (2/5)^2/5 e nao ln 2 (2/5)^(2/5). Pelo menos eh isto que estah na mensagemoriginal. Pela convencao usual, eleva-se (2/5) aoquadrado e divide-se o resultado por 5. Nao eh (2/5)elevado a (2/5).
Afinal, eh o que?Artur--- Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet[EMAIL PROTECTED] wrote: --- Júnior 
[EMAIL PROTECTED] escreveu:  Preciso de ajuda nesse probleminha:  Sem usar tábua de log ou uma calculadora, mostrar  que: ln 2  (2/5)^2/5
  Isso equivale a (acho) e^(log 2)  e^((2/5)^(2/5)) 2  e^((2/5)^(2/5)) 2/5=0.4 0.4^(2/5)=(16000/10)^(1/5)=(16000)^(1/5)/10
 2  e^((16000)^(1/5)/10) 2^10  e^((16000)^(1/5)) Agora acho que da para usar alguma coisa sobre series...___
 Yahoo! Messenger com voz: PROMOÇÃO VOCÊ PODE LEVAR UMA VIAGEM NA CONVERSA. Participe! www.yahoo.com.br/messenger/promocao
= Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em 
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=__
Click here to donate to the Hurricane Katrina relief effort.http://store.yahoo.com/redcross-donate3/=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=



[obm-l] FUNÇÃO

2005-09-09 Por tôpico Miguel Mossoro
Dadas as sentenças: 1. Sejam f: X - Y e g: Y - X duas funções satisfazendo (gof)(x) = x, para todo x E X. Então f é injetiva, mas g não é necessariamente sobrejetiva. 2. Seja f: X - Y uma função injetiva. Então, f(A) inter f(B) = f(A inter B), onde A e B são dois subconjuntos de X. 3. Seja f: X - Y uma função injetiva. Então para cada subconjunto A de X, f(A^c) "está contido" (f(a))^c onde A^c = {x E X | x ñE A} e (f(A))^c = {x E Y | ñE f(A)} NOTAÇÃO: ñE = não pertence A^c = complementar de A Podemos afirmar que está(ão) correta(s): a) 1 e 2 b) 2 e 3 c) 1 d) 1 e 3 e) Todas Gabarito: B

Grato,
M. Mossoro
		 
Yahoo! Messenger com voz: PROMOÇÃO VOCÊ PODE LEVAR UMA VIAGEM NA CONVERSA. Participe!

RES: [obm-l] CONJUNTOS

2005-09-09 Por tôpico Luiz Viola








B = C U D, onde C = (B inter Acomplementar) e D = (A inter B)



A - B = {x |x E A ex ñE B} = {x |x E A ex ñE (C
U D)} = {x |x E A ex ñE C e ñE D} = {x |x E A e ñE D} = A 
D = A - (A inter B)



Acho que é isso, se não for, me corrijam...

Abraços a todos





-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome
de Miguel Mossoro
Enviada em: sexta-feira, 9 de
setembro de 2005 20:04
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: [obm-l] CONJUNTOS





Olá a todos.











Quero provar que A - B =
A - (A inter B)











Usando o diagrama de venn
é fica fácil. Entretanto, eu queria provar por uma forma analítica. Eu cheguei
ao seguinte resultado:











Partindo do 2º membro:





A - (A inter B) = {x
|x E A ex ñE(A inter B)} = {x | x E A e(x ñE A e
x ñE B) } = vazio ???











Como é o procedimento
para responder nesse estilo??











Agradeço antecipadamente,





Mossoro



__
Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger 
http://br.download.yahoo.com/messenger/ 







E-mail classificado pelo
Identificador de Spam Inteligente.
Para alterar a categoria classificada, visite o Terra
Mail 







Esta mensagem foi
verificada pelo E-mail Protegido Terra.
Scan engine: McAfee VirusScan / Atualizado em 09/09/2005 / Versão: 4.4.00/4578
Proteja o seu e-mail Terra: http://mail.terra.com.br/