[obm-l] VETOR-FORÇA!

2005-10-10 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis
Turma! Sem querer ser chato, mas já sendo, esqueci da informação mais 
valiosa sobre a matemática da navegação à vela. PASMEM! Embora possa parecer 
estranho, a rapidez máxima para a maior parte das embarcações movidas à vela 
é atingida quando elas se movem contra o vento. FANTÁSTICO! Talvez aí, 
esteja o segredo do fanatismo deste estranho e sofisticado hobby. Quando o 
barco é impulsionado apenas pelo vento, não pode jamais se mover mais rápido 
do que o próprio vento, já que o vetor-força atinge um valor máximo quando o 
barco se encontra em repouso e o impacto todo do vento infla a vela, 
enquanto seu valor mínimo corresponde à situação em que o barco se desloca 
tão rápido quanto o vento. No caso em que o barco navega cortando o vento, 
este pode continuar produzindo impacto na vela mesmo depois que o barco 
navegar mais rápido do que o vento. De maneira análoga, um surfista 
ultrapassa a velocidade da onda que o impulsiona orientando sua prancha 
através da própria onda. Maiores valores de ângulo em relação ao meio 
impulsor resultam em velocidades maiores. Barcos para gelo, que não 
enfrentam a resistência da água podem se deslocar com velocidades várias 
vezes maiores do que a rapidez do vento quando cruzam com este.


Afinal! Aquele trenó de gelo será mesmo posto em movimento com o ventilador 
direcionado à vela?


A propósito, um míssil veloz possui força? (Cuidado!)

Abraços e grato pela força!

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[obm-l] QUATERBACK!

2005-10-10 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis
Tem razão Qwert, grato pela retificação! Caro Valadares, quanto ao enigma 
dos cartões, andei raciocinando algo parecido e conclui que a tal resposta 
enviada deve estar no mínimo correta! Com relação ao comércio justo nas duas 
cidades da montanha, PASMEM! Tanto a população da Cidade Alta quanto a da 
Cidade Baixa ficam em pior situação. Alguns dos bens cuja produção e 
comércio eram mutuamente vantajosos agora passaram a sair muito caros. Além 
do mais, os recursos que teriam sido usados para produzir bens úteis agora 
são usados para levar os bens da Cidade Alta para baixo, para cima, e 
novamente montanha abaixo. Apenas os negociantes da Cidade Baixa vão se 
beneficiar - mas a um maior custo para seus consumidores. Lembre-se de que o 
comércio ocorre porque as partes que negociam não são iguais - cada uma tem 
uma vantagem que a outra não tem. Caso contrário, para que negociar? Já a 
responsabilidade de uma divisão justa da herança entre três filhos, ainda 
vai dar muito o que falar assim como os três matemáticos em fila 
indiana...Vale salientar que a distância total de Anchieta a Itapemirim é 15 
milhas e a pergunta à moça do centro que salvou o Príncipe foi: A princesa 
que está à sua esquerda é mais suscetível de me dar uma resposta falsa que a 
princesa que está à sua direita?


Vocês sabiam...que, no vácuo uma moeda e uma pena aceleram igualmente, não 
porque as forças da gravidade sobre eles sejam iguais, mas porque as razões 
de seus pesos para suas massas são iguais. Embora a resistência do ar não 
esteja presente no vácuo, a gravidade está lá.


Abraços!

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[obm-l] TEMPO DE DUPLICAÇÃO!

2005-10-10 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis
Se você pudesse dobrar sobre si mesmo por 50 vezes um pedaço de papel de 
seda fino, ele atingiria uma espessura maior do que 20 milhões de 
quilômetros! Duplicar continuamente uma determinada quantidade a faz 
aumentar astronomicamente. Dê a uma criança um centavo em seu primeiro 
aniversário, duplicando o número de centavos dados a cada aniversário. 
Quando a criança atingir a idade de 30 anos, ela terá acumulado R$ 
10.737.418,23 ! Uma das coisas mais importantes que temos problemas em 
perceber é o processo de crescimento exponencial, e por que razão ele se 
desenvolve fora do controle. Existe uma relação importante entre a taxa de 
crescimento percentual e seu tempo de duplicação. Para estimar o tempo de 
duplicação de uma quantidade que cresce constantemente, simplesmente devemos 
dividir 70% pela taxa de crescimento percentual. A comissão de planejamento 
de uma cidade que aceita o que parece ser uma modesta taxa de crescimento de 
3,5% ao ano, pode não estar percebendo que isso significa que a duplicação 
ocorrerá em 20 anos. Isso é melhor ilustrado pela história do matemático da 
corte, na India, que anos atrás inventou o jogo de xadrez para seu rei. As 
consequências do crescimento exponencial descontrolado são chocantes.


Se a população mundial dobra a cada 40 anos, e se a produção mundial de 
alimentos também dobra a cada 40 anos, então quantas pessoas estarão 
passando fome a cada ano, comparado com agora?


A propósito, numa taxa de inflação constante de 7% ao ano, em quantos anos a 
moeda do país perde metade de seu valor?


Abraços em dôbro!

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Re: [obm-l] RECORRENCIA

2005-10-10 Por tôpico Danilo Nascimento
nao to conseguindo.. caiu num simulado q fiz!!!Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED] escreveu:
Voce realmente nao estah conseguindo resolver estes problemas ou soh os estah propondo para os participantes da lista por acha-los interessantes? Veja bem, ambas as alternativas sao validas. Eu soh quero saber...[]s,Claudio.on 09.10.05 03:12, Danilo Nascimento at [EMAIL PROTECTED] wrote:
Seja an o numero de sequencias de n elementos, todos pertencentes ao conjunto {0,1,2,3,4} tais que:(i) há pelo menos um 2 na sequencia(ii) se houver um 0 na sequencia, deve haver pelo menos um 2 antes dele.Determinea) an em funcao de an-1 e n.b) an apenas em funcao de n.

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Re: [obm-l] CORRECAO

2005-10-10 Por tôpico Danilo Nascimento
ok!Marcelo Rufino [EMAIL PROTECTED] escreveu:




Foi o que eu demonstrei! Observe que:
a^n  b^n + c^n = 1  (b/a)^n + (c/a)^n = 1  (sen B)^n + (cos B)^n

- Original Message - 
From: Danilo Nascimento 
To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Sent: Sunday, October 09, 2005 1:41 AM
Subject: [obm-l] CORRECAO

MARCELO, 
 o corretoé a^nb^n+c^n




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Re: [obm-l] GEO ESPACIAL

2005-10-10 Por tôpico Danilo Nascimento
ok! Vlw.Eduardo Wilner [EMAIL PROTECTED] escreveu:
Ola DaniloA esfera tangencia cada face lateral na linha demaior declive (ou altura do triangulo formado pelaface lateral), d = |VM| = sqrt(b^2 - a^2/4), e a baseno seu centro O.No plano definido por aquela linha e a altura dapiramide, h, encontramos a semelhanca dos triangulosretangulos OVM, onde V eh o vertice da piramide e M oponto medio da aresta da base, com CVN, sendo C centroda esfera e N o peh da perpendicular de C ah MV.Assim R = rh/(d+r) onde r = |OM| = a*cotg(pi/n)/2 eh o apotema ou inraio da base da piramide, e R oprocurado raio da esfera.Como h=sqrt(d^2-r^2)=sqrt[b^2 -a^2*cossec^2(pi/n)/4],obtemosR=(a/2)*sqrt[4b^2-a^2*cossec^2(pi/n)]/[a+tg(pi/n)*sqrt(4b^2-a^2)][]sWilner--- Danilo Nascimento <[EMAIL PROTECTED]>escreveu: Uma piramid!
e regular
 de n lados com aresta da base igual a a e aresta lateral b, possui uma esfera inscrita. Determine o raio dessa esfera.   - Promoção Yahoo! Acesso Grátis: a cada hora navegada você acumula cupons e concorre a mais de 500 prêmios! Participe!___ Promoção Yahoo! Acesso Grátis: a cada hora navegada você acumula cupons e concorre a mais de 500 prêmios! Participe! http://yahoo.fbiz.com.br/=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=__Faça ligações para outros computadores com o novo Yaho!
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[obm-l] REFERENDO SOBRE VENDA DE ARMAS (off-topic)

2005-10-10 Por tôpico claudio\.buffara
Sou só eu ou alguém mais acha que uma quantidade considerável de eleitores vai votar errado no referendo?
Eu digo isso porque a pergunta é se o eleitor é favorável à proibição.
Assim, se ele for a favor da venda de armas, então deve votar "não" e, se for contra, deve votar "sim". Como nem todo mundo lida bem com duplas negações, acho que pode haver confusão.
Será que a pergunta foi formulada assim de propósito ou os organizadores do referendo são meio mancos, mesmo???

Desculpem o off-topic mas acho o assunto relevante até porque muitas das discussões aqui na lista são sobre enunciados mal-formulados.

[]s,
Claudio.


Re: [obm-l] VETOR-FORÇA!

2005-10-10 Por tôpico Eduardo Wilner
   
   Prezado Jorge

   O Cuidado! viaja nos dois sentidos.
   Que significa possui força?  Fisicamente (em
Starwars é diferente...) um corpo exerce força.  
 
  Valeu o trocadilho!

  []s

 Wilner


--- Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis
[EMAIL PROTECTED] escreveu:

d
 A propósito, um míssil veloz possui força?
 (Cuidado!)
 
 Abraços e grato pela força!
 

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Re: [obm-l] REFERENDO SOBRE VENDA DE ARMAS (off-topic)

2005-10-10 Por tôpico Eduardo Wilner

   Parabens Claudio

   Bem lembrado. Ando incomodado com este problema, e
nao me ocorreu o enfoque matematico. Alguem deveria
se tocar.

   []s
 
  Wilner

--- claudio.buffara [EMAIL PROTECTED]
escreveu:

 Sou só eu ou alguém mais acha que uma quantidade
 considerável de eleitores vai votar errado no
 referendo?
 Eu digo isso porque a pergunta é se o eleitor é
 favorável à proibição.
 Assim, se ele for a favor da venda de armas, então
 deve votar não e, se for contra, deve votar sim.
 Como nem todo mundo lida bem com duplas negações,
 acho que pode haver confusão.
 Será que a pergunta foi formulada assim de propósito
 ou os organizadores do referendo são meio mancos,
 mesmo???
 
 Desculpem o off-topic mas acho o assunto relevante
 até porque muitas das discussões aqui na lista são
 sobre enunciados mal-formulados.
 
 []s,
 Claudio.
 









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[obm-l] GEO

2005-10-10 Por tôpico Klaus Ferraz
Um triangulo equilatero ABC, de lado a, gira em torno de um eixo XX' de seu plano, pasando por A sem atravessar o triangulo. Sendo S a área total da superficie gerada pelo triangulo e desginado por o(teta), o angulo XAB pede-se determinar os valores de o para que:
A)S seja máximo
b) S seja mínimo
c) S seja3pia^2

gab. a) 60º b) 0 ou 120c) 30 ou 90

[] 's
 K.
		 
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Re: [obm-l] REFERENDO SOBRE VENDA DE ARMAS (off-topic)

2005-10-10 Por tôpico Fernando Aires
Eduardo, Cláudio e demais,

On 10/10/05, Eduardo Wilner [EMAIL PROTECTED] wrote:

Parabens Claudio

Bem lembrado. Ando incomodado com este problema, e
 nao me ocorreu o enfoque matematico. Alguem deveria
 se tocar.

   Não é um problema de duas vias? Imaginemos que fosse o contrário
(vota não quem quer que parem de vender armas, e sim quem quer que
continue-se vendendo armas prôs cidadãos qualificados). Daí, quem
fosse favorável ao projeto de lei, votaria não, e quem fosse
contrário votaria sim. Confusão de novo...
   Eu acho que ter a pergunta escrita na urna (como eles dizem que
terá) resolve o problema.

Beijos,

--
--
Fernando Aires
[EMAIL PROTECTED]
Em tudo Amar e Servir
--

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RES: [obm-l] REFERENDO SOBRE VENDA DE ARMAS (off-topic)

2005-10-10 Por tôpico Artur Costa Steiner



Eu 
acho que de fato existe esta possibilidade.Tenho notadoi que muita gente 
nao prestou bem atencao en como a pegunta estah 
formulada.

Artur

  -Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] 
  [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de 
  claudio.buffaraEnviada em: segunda-feira, 10 de outubro de 2005 
  12:25Para: obm-lAssunto: [obm-l] REFERENDO SOBRE VENDA 
  DE ARMAS (off-topic)
  Sou só eu ou alguém mais acha que uma quantidade considerável de 
  eleitores vai votar errado no referendo?
  Eu digo isso porque a pergunta é se o eleitor é favorável à 
  proibição.
  Assim, se ele for a favor da venda de armas, então deve votar "não" e, se 
  for contra, deve votar "sim". Como nem todo mundo lida bem com duplas 
  negações, acho que pode haver confusão.
  Será que a pergunta foi formulada assim de propósito ou os organizadores 
  do referendo são meio mancos, mesmo???
  
  Desculpem o off-topic mas acho o assunto relevante até porque muitas das 
  discussões aqui na lista são sobre enunciados mal-formulados.
  
  []s,
  Claudio.


[obm-l] Ajuda....

2005-10-10 Por tôpico Korshinoi
Determinar os valores do parâmetro a tais que x pertence aos reais e sqrt(1-x^2)= a - x . 
 Valeu rapaziada.


[obm-l] sequencia sem subseq. convergentes

2005-10-10 Por tôpico Artur Costa Steiner
Este problema eh interessante, e a unica prova que conheco nao eh muito
evidente. Talvez haja uma solucao mais simples:

Mostre que a sequencia de funcoes (sen(n*x)), n=1,2,3., x em [0, 2*pi],
nao contem nenhuma sub sequencia convergente em todo este intervalo.

Artur

O interessante eh que temos uma sequencia uniformemente limitada de funcoes
continuas, definidas em um conjunto compacto, e que mesmo assim nao tem
nenhum asubsequencia convergente. 

Artur


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Re: [obm-l] REFERENDO SOBRE VENDA DE ARMAS (off-topic)

2005-10-10 Por tôpico Rafael Castilho
acho q a pergunta não tem dubiedade nenhuma, pois vc é a favor da proibição do comércio de armas?
se for a favor, o cara vota sim. se não, não. 

iria ser engraçado se a pergunta fosse:
vc nao é a favor da nao proibicao do comercio de armas?


RES: [obm-l] REFERENDO SOBRE VENDA DE ARMAS (off-topic)

2005-10-10 Por tôpico Artur Costa Steiner



De 
fato, nao tem nenhuma dubiedade, 
Artur

  -Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] 
  [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de Rafael 
  CastilhoEnviada em: segunda-feira, 10 de outubro de 2005 
  15:09Para: obm-l@mat.puc-rio.brAssunto: Re: [obm-l] 
  REFERENDO SOBRE VENDA DE ARMAS (off-topic)
  acho q a pergunta não tem dubiedade nenhuma, pois "vc é a favor da 
  proibição do comércio de armas?"
  se for a favor, o cara vota sim. se não, não. 
  
  iria ser engraçado se a pergunta fosse:
  "vc nao é a favor da nao proibicao do comercio de 
  armas?"


[obm-l] Caracteres matem�ticos

2005-10-10 Por tôpico Maur�cio

  Oi, pessoal,

  Eu estava dando uma olhada nas tabelas do Unicode
(www.unicode.org) e vi que elas possuem um conjunto
bem completo de caracteres matemáticos. Acho que às
vezes poderia ser útil usá-las nas mensagens que
trocamos. Alguém conhece algum programa interessante
para editar texto (não formatado, claro) que facilite
incluir esses caracteres? Será que o vim tem algum
plug-in ou script legal pra trabalhar com eles? Talvez
isso trouxesse alguns problemas (por exemplo: talvez
nem todos possuam fontes unicode legais; pode ser que
algumas pessoas leiam as mensagens em terminais não
gráficos etc.), mas acho que vale a pena experimentar.

  Abraços,
  Maurício




__ 
Yahoo! Music Unlimited 
Access over 1 million songs. Try it free.
http://music.yahoo.com/unlimited/
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Re: [obm-l] Caracteres matemáticos

2005-10-10 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Eu deveria esperar o Nicolau falar sobre isso, mas eu acho que o mais
dificil eh garantir que todo mundo consegue ler as mensagens da lista,
e nem sempre voce garante uma fidelidade ao Unicode... Em geral a
gente usa texto puro, com apenas os caracteres ASCII iniciais e um
pouco de liberdade com os acentos... Mas pra matematica a gente usa
mesmo TeX, que eh como uma liguagem universal para matematica escrita.
Voce ja deve ter visto respostas que chegavam truncadas porque quem
respondeu nao conseguia interpretar direito os caracteres (ou seja,
nem eh muito sua culpa) e o programa de mail do cara fez o que achava
melhor, mas nao ficou tao bom assim...

Mas vamos esperar o veredito final.
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa



On 10/10/05, Maurício [EMAIL PROTECTED] wrote:

   Oi, pessoal,

   Eu estava dando uma olhada nas tabelas do Unicode
 (www.unicode.org) e vi que elas possuem um conjunto
 bem completo de caracteres matemáticos. Acho que às
 vezes poderia ser útil usá-las nas mensagens que
 trocamos. Alguém conhece algum programa interessante
 para editar texto (não formatado, claro) que facilite
 incluir esses caracteres? Será que o vim tem algum
 plug-in ou script legal pra trabalhar com eles? Talvez
 isso trouxesse alguns problemas (por exemplo: talvez
 nem todos possuam fontes unicode legais; pode ser que
 algumas pessoas leiam as mensagens em terminais não
 gráficos etc.), mas acho que vale a pena experimentar.

   Abraços,
   Maurício




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Re: [obm-l] sequencia sem subseq. convergentes

2005-10-10 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Bom, talvez eu esteja enviando a soluç~ao n~ao-evidente, mas como eu
acho que ela vale a pena, (e talvez porquê eu também ache que ela n~ao
é t~ao estranha assim, pensando em Séries de Fourrier), lá vai:

Como eu sei que você gosta de medida etc, vamos para L^2[0,2pi]. É um
fato bem-conhecido que estas funç~oes formam uma base para este
espaço, com a convergência L^2 e o produto interno \int_0^2pi
f^*(x)g(x)dx (integral de 0 a 2pi do conjugado de f vezes g). Ora, é
claro que n~ao podemos ter uma seqüência ortonormal que convirja,
ent~ao (como toda subseqüência de sen(n*x) também forma uma seqüência
ortonormal) sabemos que sen(n*x) n~ao converge na norma L^2. Agora, um
pouco de teoria da medida nos diz que, sendo todas elas limitadas e
integráveis neste intervalo (ou seja, em L^1), limitadas uniformemente
pela funç~ao 1, se uma subseqüência convergisse pontualmente para
algum lugar (digamos g(x), que é limitada e mensurável pois todas s~ao
uniformemente limitadas por 1 e mensuráveis), logo está em L^2), pelo
teorema de Convergência Dominada,
\int_0^2pi | (sin(k_n*x) -g) - (sin(k_m*x)-g) |^2 dx convergiria para
zero (use ConvDom para cada metade mais desigualdade triangular na
integral com eps/2).
Mas isso é exatamente || sin(k_n*x) - sin(k_m*x) ||_2 (norma L^2), que
nós sabemos que vale \sqrt(2), pois eles s~ao ortogonais, e assim n~ao
pode convergir pra zero. (isso é basicamente f_n - f pontualmente, f
está em L^1 = f_n - f em L^1 adaptado pra L^2 e com a
contrapositiva...)

Resta mostrar que estas funç~oes s~ao realmente ortogonais em L^2, o
que é uma tarefa de integraç~ao: calculemos \int_0^2pi
sin(n*x)sin(m*x) dx para m != n

I = \int_0^2pi sin(n*x)sin(m*x) dx = m/n \int_0^2pi cos(n*x)cos(m*x)
dx = m^2/n^2 \int_0^2pi sin(n*x)sin(m*x) dx = m^2/n^2 I (2 vezes por
partes)
Logo I(1 - m^2/n^2) = 0, o que diz que I = 0

Bom, parece longo, mas a idéia básica é a seguinte (tipo resumindo):
sin(n*x) é ortonormal em L^2, logo n~ao converge pra lugar nenhum.
Como convergência pontual + limitaç~ao implica convergência L^2, n~ao
pode convergir pontualmente. O resto é detalhe.

Abraços,
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa


On 10/10/05, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Este problema eh interessante, e a unica prova que conheco nao eh muito
 evidente. Talvez haja uma solucao mais simples:

 Mostre que a sequencia de funcoes (sen(n*x)), n=1,2,3., x em [0, 2*pi],
 nao contem nenhuma sub sequencia convergente em todo este intervalo.

 Artur

 O interessante eh que temos uma sequencia uniformemente limitada de funcoes
 continuas, definidas em um conjunto compacto, e que mesmo assim nao tem
 nenhum asubsequencia convergente.

 Artur


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Re: [obm-l] REFERENDO SOBRE VENDA DE ARMAS (off-topic)

2005-10-10 Por tôpico Rafael Castilho
me expressei mal, a palavra certa ñ é dubiedade. mas que de fato não existe motivos para se enganar, não existe.


RES: [obm-l] sequencia sem subseq. convergentes

2005-10-10 Por tôpico Artur Costa Steiner
Oi Bernardo, esta sua solucao eh ainda mais legal do que a que eu consegui
dar uma vez (depois que me deram uma porcao de sugestoes...). Eh na linha da
sua, mas eu me restringi aaa integral de Riemann.

Se alguma subsequencia (sen(n_k*x) de (sen(n*x)) convergisse em [0, 2*pi],
entao o criterio de Cauchy implicaria que lim (sen(n_(k+1)* x - sen(n_k* x)
= 0 para todo x de [0, 2*pi]. Logo, pensando tambem em quadrados, teriamos
que lim ((sen(n_(k+1)* x) - sen(n_k* x)^2)) = 0. Pelo teorema da
Convergencia Dominada, aplicado ao caso de Riemann, teriamos entao que lim
Int (0 a 2*pi) (sen(n_(k+1)* x) - sen(n_k* x)^2)dx = Int (0 a 2pi) 0 dx = 0.


Mas, com algum trabalho, podemos verificar que, para todo k, Int (0 a 2*pi)
(sen(n_(k+1)* x) - sen(n_k* x))^2 = 2*pi. Para concluir isto, basta fazer
algumas substituicoes trigonometricas, eh um pouco trabalhoso mas facil.
Assim, a subsequencia das integrais eh constante e converge trivialmente
para 2*pi, contrariando a conclusao anterior de que tem que convergir para
0. Logo (sen(n*x) nao pode ter nenhuma subsequencia que convirja em [0,
2*pi].

Artur



-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Bernardo Freitas Paulo da Costa
Enviada em: segunda-feira, 10 de outubro de 2005 16:31
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] sequencia sem subseq. convergentes


Bom, talvez eu esteja enviando a soluç~ao n~ao-evidente, mas como eu
acho que ela vale a pena, (e talvez porquê eu também ache que ela n~ao
é t~ao estranha assim, pensando em Séries de Fourrier), lá vai:

Como eu sei que você gosta de medida etc, vamos para L^2[0,2pi]. É um
fato bem-conhecido que estas funç~oes formam uma base para este
espaço, com a convergência L^2 e o produto interno \int_0^2pi
f^*(x)g(x)dx (integral de 0 a 2pi do conjugado de f vezes g). Ora, é
claro que n~ao podemos ter uma seqüência ortonormal que convirja,
ent~ao (como toda subseqüência de sen(n*x) também forma uma seqüência
ortonormal) sabemos que sen(n*x) n~ao converge na norma L^2. Agora, um
pouco de teoria da medida nos diz que, sendo todas elas limitadas e
integráveis neste intervalo (ou seja, em L^1), limitadas uniformemente
pela funç~ao 1, se uma subseqüência convergisse pontualmente para
algum lugar (digamos g(x), que é limitada e mensurável pois todas s~ao
uniformemente limitadas por 1 e mensuráveis), logo está em L^2), pelo
teorema de Convergência Dominada,
\int_0^2pi | (sin(k_n*x) -g) - (sin(k_m*x)-g) |^2 dx convergiria para
zero (use ConvDom para cada metade mais desigualdade triangular na
integral com eps/2).
Mas isso é exatamente || sin(k_n*x) - sin(k_m*x) ||_2 (norma L^2), que
nós sabemos que vale \sqrt(2), pois eles s~ao ortogonais, e assim n~ao
pode convergir pra zero. (isso é basicamente f_n - f pontualmente, f
está em L^1 = f_n - f em L^1 adaptado pra L^2 e com a
contrapositiva...)

Resta mostrar que estas funç~oes s~ao realmente ortogonais em L^2, o
que é uma tarefa de integraç~ao: calculemos \int_0^2pi
sin(n*x)sin(m*x) dx para m != n

I = \int_0^2pi sin(n*x)sin(m*x) dx = m/n \int_0^2pi cos(n*x)cos(m*x)
dx = m^2/n^2 \int_0^2pi sin(n*x)sin(m*x) dx = m^2/n^2 I (2 vezes por
partes)
Logo I(1 - m^2/n^2) = 0, o que diz que I = 0

Bom, parece longo, mas a idéia básica é a seguinte (tipo resumindo):
sin(n*x) é ortonormal em L^2, logo n~ao converge pra lugar nenhum.
Como convergência pontual + limitaç~ao implica convergência L^2, n~ao
pode convergir pontualmente. O resto é detalhe.

Abraços,
--
Bernardo Freitas Paulo da Costa


On 10/10/05, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Este problema eh interessante, e a unica prova que conheco nao eh muito
 evidente. Talvez haja uma solucao mais simples:

 Mostre que a sequencia de funcoes (sen(n*x)), n=1,2,3., x em [0,
2*pi],
 nao contem nenhuma sub sequencia convergente em todo este intervalo.

 Artur

 O interessante eh que temos uma sequencia uniformemente limitada de
funcoes
 continuas, definidas em um conjunto compacto, e que mesmo assim nao tem
 nenhum asubsequencia convergente.

 Artur


 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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[obm-l] Re:[obm-l] VETOR-FORÇA!

2005-10-10 Por tôpico Luiz H\. Barbosa
Ninguém tem força , só o He-man!!!rs
abraço...


[obm-l] Ajuda Polinômios.

2005-10-10 Por tôpico Roger Lebid
Bem pessoal estou com dificuldade em três questões de polinômios, acho
que está faltando criatividade...

___

1) Determinar todos os polinômios p(x) satisfazendo a equação:
(x-16)p(2x)=16(x-1)p(x) para todo x.

2)Se p(x) denota um polinômio de grau n tal que P(k) = k/ (k+1) , para
k = 0,1,2,...,n, calcular o valor de P(n+1)

3) Se P(x) , Q(x), R(x) e S(x) são todos polinômios tais que P(x^5) +
xQ(x^5) + x^2R(x^5) = (x^4 + x^3 + x^2 + 1)S(x) , provar que P(x),
Q(x) e R(x) são divisíveis por x-1.

___

Aguardando resposta,
Roger.

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Re: [obm-l] Ajuda....

2005-10-10 Por tôpico mentebrilhante brilhante
PÔ cara essa questão é do ITA 2004 , a solução dela e das provas do ITA de alguns anos tem no site http://www.sistemapoliedro.com.br

espero ter ajudado


[EMAIL PROTECTED] escreveu:
Determinar os valores do parâmetro a tais que x pertence aos reais e sqrt(1-x^2)= a - x .  Valeu rapaziada.
		 
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