Re: [obm-l] PRIMOS

2007-05-20 Por tôpico saulo nilson

Por curiosidade, e que os números primos são infinitos, como se prova isso.


On 5/19/07, Felipe Diniz [EMAIL PROTECTED] wrote:


todo primo maior que 3 deixa resto 1 ou 5 na divisao por 6, assim:
Suponha p3
1° caso: se p=1(mod6)
p^2+8=9=3(mod6) absurdo

2° caso: se p=-1 (mod6)
p^2+8=9=3 (mod6) absurdo

Logo p=2 ou 3
2 nao eh valido pois 2^2+8 nao é primo
3 é valido pois 3^2+8=17 e 3^3+4=31

 On 5/19/07, Klaus Ferraz [EMAIL PROTECTED] wrote:

   (OCM-2006) Mostre que se p e p^2+8 são numeros primos, então p^3+4
 também é um número primo.



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Re: [obm-l] PRIMOS

2007-05-20 Por tôpico saulo nilson

não precisa mais, obrigado.

On 5/20/07, saulo nilson [EMAIL PROTECTED] wrote:


Por curiosidade, e que os números primos são infinitos, como se prova
isso.


 On 5/19/07, Felipe Diniz [EMAIL PROTECTED] wrote:

 todo primo maior que 3 deixa resto 1 ou 5 na divisao por 6, assim:
 Suponha p3
 1° caso: se p=1(mod6)
 p^2+8=9=3(mod6) absurdo

 2° caso: se p=-1 (mod6)
 p^2+8=9=3 (mod6) absurdo

 Logo p=2 ou 3
 2 nao eh valido pois 2^2+8 nao é primo
 3 é valido pois 3^2+8=17 e 3^3+4=31

  On 5/19/07, Klaus Ferraz [EMAIL PROTECTED]  wrote:
 
(OCM-2006) Mostre que se p e p^2+8 são numeros primos, então p^3+4
  também é um número primo.
 
 
 
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Re: [obm-l] [obm-l] Combinatória: número de soluções de uma equação

2007-05-20 Por tôpico saulo nilson

Os 4 coeficientes não precisam ser entre 0 e 6, se vc pegar 4*5+1 ja tem 21
e vc pegou apenas 2 expoentes.

On 5/19/07, Jaare Oregim [EMAIL PROTECTED] wrote:


On 5/18/07, Pedro Cardoso [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Saudações,

 amigos da lista. Bem, surgiu aqui uma dúvida quando eu estava estudando
 combinatória. É em relação a uma variação não tão clássica do problema
 clássico do número de soluções inteiras não-negativas de uma equação.

 x_1+x_2+x_3...+x_n = k

 O número de soluções não-negativas e inteiras, para k também inteiro, é
 (k+n-1)/[k!*(n-1)!]. É fácil visualizar isso utlizando 'bolinhas' e
 'barrinhas'. Limitar por baixo o valor das incógnitas (garantir que
todas
 ou algumas delas não possam ser inferiores a algum valor dado) também é
 simples. O problema é limitar 'por cima'. Exemplo:

 x1+x2+x3+x4 = 21
 x_i = 6, para qualquer i inteiro.

por que não o no. de soluções inteiras não-negativas menos o no. de
soluções com x_i  6, para todo i?já que limitar por baixo é
simples



 Como eu determino o número de soluções dessa equação?

 Abraços,

 Pedro Lazéra Cardoso

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[obm-l] Duas Questões interessantes ( Naturais )

2007-05-20 Por tôpico Robÿffffe9rio Alves
01) O quociente da divisão de um número N de dois algarismos pela soma de seus 
algarismos é 7. Qual o número, se o dobro do algarismo das dezenas excede de 3 
o triplo das unidades ?
   
   
  02) Um leiteiro vende o litro de leite por Cr$ 65,00. A quantidade de água 
que o leiteiro deve carescentar a 385 litros de leite para que possa vender o 
litro da mistura por Cr$ 55,00.

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Re:[obm-l] Isometria

2007-05-20 Por tôpico rbdantas

Mas não mostrou que T(b_n) vai  cair fora de B.
Abs.

Rivaldo.


Como eu disse, T(x,y) = (x,y+1/2) eh apenas uma realizacao, ou seja,
 apenas um exemplo de isometria que se encaixa no seu
 contra-exemplo.
 A minha demonstracao de fato prova que QUALQUER QUE SEJA A ISOMETRIA T:
 B(0,1) - R^n,
 se T(0)  0, entao existe r  1 tal que:
 para todo b em B(0,1) com r  |b|  1, as extremidades do segmento que
 liga T(b) e T(-b) (e tem necessariamente T(0) como
 ponto medio) nao pertencem a B(0,1).

 []s,
 Claudio.

 -- Cabeçalho original ---

 De: [EMAIL PROTECTED]
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Cópia:
 Data: Fri, 18 May 2007 17:38:52 -0300 (BRT)
 Assunto: Re:[obm-l] Isometria

  Claudio, no meu contra exemplo em nenhum momento eu falei que
 T(x,y) = (x,y+1/2). Existem um numero infinito de isometrias T:B-B,
 Não se pode pegar uma em particular pra mostrar que meu contra exemplo
 não
 funciona. Pra fazer isso vc teria que mostrar que T (b_n) vai cair fora
 de
 B sem tomar um exemplo particular.

 Abs.


 Rivaldo.


 -- Cabeçalho original ---
 
  De: [EMAIL PROTECTED]
  Para: obm-l@mat.puc-rio.br
  Cópia:
  Data: Thu, 17 May 2007 05:45:33 -0300 (BRT)
  Assunto: Re:[obm-l] Isometria
 
  Ola Claudio.
   De fato,T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0). O meu contra
  exemplo mostra que apesar disso ser verdadeiro não se pode concluir
 que
  T(0)=0.
 
  Pode-se sim.
 
  Suponha que T(0) = a  0.
  Escolha eps tal que a maior corda de B que tem a como ponto medio
 tenha
  comprimento inferior a 2 - eps.
 
  (Se a  0, entao um tal eps  0 sempre pode ser escolhido, mas vai
  depender da norma usada. Por exemplo, com a norma
  euclidiana, a corda maxima vai ser um diametro do circulo com centro
 em a
  e paralelo ao circulo maximo ortogonal a a. Esse
  diametro mede 2*raiz(1 - |a|^2)  2 - eps, desde que eps  |a|^2, pois
  raiz(1 - |a|^2)  1 - |a|^2/2  1 - eps/2.)
 
  Enfim, escolha b tal que |b| = 1 - eps/2 (=|-b|).
  Entao, |T(b) - a| = |T(-b) - a| = |b| = 1 - eps/2.
 
  T(b), a e T(-b) estao em linha reta.
  Mas:
  |T(b) - a| + |a - T(-b)| =
  |T(b) - T(-b)| =
  |b - (-b)| =
  2|b| =
  2 - eps ==
  contradicao, pois a maior corda de B que tem a como ponto medio mede
 menos
  que isso.
 
  Logo, nao podemos ter a  0.
 
  ***
 
  O problema do seu contra-exemplo eh que tomando, em R^2, a =(0,1/2) e
  |b_n| = 1 - 1/(2n),
  T(b_n) vai cair fora de B. Ou seja, voce nao levou em conta que o
  contradominio tambem eh B.
  Se o enunciado falasse de uma isometria T:B - R^2, entao uma
 realizacao
  concreta do seu contra-exemplo seria:
  T(x,y) = (x,y+1/2).
  Nesse caso, teriamos T(0,0) = (0,1/2) e T(1-1/(2n),0) =
 (1-1/(2n),1/2),
  cuja norma seria:
  raiz((1-1/(2n))^2 + (1/2)^2) = raiz(5/4 - 1/n + 1/4n^2)  1, se n =
 4.
 
  ***
 
  Abaixo segue a demostração que T(0)=0.
 
  Defina A_n = {x em B/ |T(x)-T(0)|1/n } e B_n = {x em B/ |x|1/n }
  Sejam C = intersecção dos A_n , com n variando de 1 a infinito
   e D = intersecção dos B_n , com n variando de 1 a infinito, é facil
  mostrar que C = {T(0)}  e D = { 0 }. Agora como |T(x)-T(0)|=|x| então
   A_n = B_n para todo n em N e portanto C = D, isto é, T(0)= 0 .
 
 
  De fato, mais sofisticada do que a minha...
 
 
  []s,
  Claudio.
 
 
   Oi, Rivaldo:
  
   Voce admite que se T eh isometria, entao:
   T(b) e T(-b) sao simetricos em relacao a T(0)?
  
   Soh pra facilitar, repito aqui a demonstracao:
   Seja T(0) = a.
   Seja b um ponto qualquer de B.
   O simetrico de b (em relacao a 0) eh -b.
   Entao:
   |T(b) - a| = |T(b) - T(0)| = |b - 0| = |b|   (*)
   |T(-b) - a| =|T(-b) - T(0)| = |-b - 0| = |b|   (**)
  
   |T(b) - a| + |a - T(-b)| = 2|b| = |2b| = |b - (-b)| = |T(b) -
 T(-b)|
  ==
   igualdade na desigualdade triangular, que associada a (*) e (**)
  implica
   que:
   T(-b) eh o simetrico de T(b) em relacao a a.
  
   O que isso significa pro seu contra-exemplo?
  
   []s,
   Claudio.
  
  
  
  
Ok, o problema continua em aberto, pois como mostrei
 anteriormente,
  no
   R^2, tomando   b_n = (1 - 1/(2n),0), temos
temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
   |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n), mas a não eh
  necessariamente
   o centro de um  segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em
 B.
  
   Abs.
  
Rivaldo
  
  
   -- Cabeçalho original ---
  
   De: [EMAIL PROTECTED]
   Para: obm-l@mat.puc-rio.br
   Cópia:
   Data: Mon, 14 May 2007 08:44:07 -0300 (BRT)
   Assunto: Re:[obm-l] Isometria
  
Claudio, imagine no R^2,  T(0,0)=(0,1/2)= a  e  b_n = (1 -
  1/(2n),0)
   dai
   temos: |b_n| = 1 - 1/(2n)
   |T(b_n) - a| = |T(-b_n) - a| = 1 - 1/(2n) mas a não eh o centro
 de
  um
   segmento (aberto) de comprimento 2 - 1/n contido em B.
  
   Nao eh mesmo, pois nesse caso, T(b_n) ou T(-b_n) (ou ambos) nao
  pertence
   a
   B.
   Pelo que eu provei abaixo, como b_n e -b_n sao simetricos em
 relacao
  a
   (0,0),
   T(b_n) e T(-b_n) sao simetricos em relacao a a = (0,1/2).
   Mas a maior corda contida em B que tem 

[obm-l] RES: [obm-l] Probabilidade do triângulo

2007-05-20 Por tôpico carry_bit
Olá Cláudio, entendi sua resolução, porém você não considerou que para o
ponto C não cair exatamente no centro do segmento AB ele deve cair na
primeira metade de AB ou na segunda metade de AB e para isso temos 50% de
chances. 

 

Att., carry_bit

  _  

De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome
de Claudio Gustavo
Enviada em: sábado, 19 de maio de 2007 22:50
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] Probabilidade do triângulo

 

  Sabe-se que o valor do lado do triângulo não pode alcançar a metade do
perímetro (basta aplicar a desigualdade triangular). Olhando para o segmento
AB, de comprimento fixo, o único local que não podemos colocar o primeiro
ponto C é no centro de AB. Depois de colocado o ponto C, devemos colocar o
ponto D em locais de AB que distem menos de AB/2 de C, de A e de B, ou seja,
o ponto D deve estar sobre a parte maior que foi formada após colocarmos C.
Portanto a probabilidade é de 50%.

 

  Abraço,

Claudio Gustavo.


carry_bit [EMAIL PROTECTED] escreveu:

Olá integrantes da obm-l,

 

Eu me deparei com o seguinte problema e não consegui resolver! 

 

*  Dado um segmento de reta AB qualquer, dois pontos (C e D) são marcados ao
acaso nesse segmento. Qual é a probabilidade de os três segmentos assim
formados poderem constituir um triângulo?

 

 

Agradeço, Carry_bit

 

 __
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Re: [obm-l] radical duplo

2007-05-20 Por tôpico Carlos Gomes
Vamos lá...

vou definir...

R (x) = raiz quadrada de x

Assim,

R(a+(b)) = ?

queremos quebrar o radical duplo R(a+(b))  como uma soma de radicais simples, 
ou seja, R(a+(b)) =R(x) + R(y).

Vamos elevar ao quadrado os dois membros da igualdade R(a+(b)) =R(x) + R(y),

R(a+(b)) =R(x) + R(y).  == [R(a+(b))]^2 = [R(x) + R(y)]^2  ==   a+R(b)  = (x 
+ y) + 2.R(x).R(y)

igualando as partes racionais e irracionais no dois membros, temos:

a+R(b)  = (x + y) + 2.R(x).R(y)   ==   x+y=a  e 4.xy=b  == y=a-x  e 4.xy=b

e daí...

4.x.(a-x) - b =0   ==  4x^2-4ax+b=0   ==  x' = [a+R(a^2-b)]/2   e x'' = 
[a-R(a^2-b)]/2 

Se  x=  [a+R(a^2-b)]/2  então y=a -x =a - [a+R(a^2-b)]/2 ==  y = 
[a-R(a^2-b)]/2 

Se  x=  [a-R(a^2-b)]/2  então y=a -x =a - [a-R(a^2-b)]/2 ==  y = 
[a+R(a^2-b)]/2 


assim em qualquer dos dois casos teremos:

R(a+(b)) =R(x) + R(y)   ==   R(a+(b))  =  R[ (a+R(a^2-b))/2 ] + R[ (a - 
R(a^2-b))/2 ]

apenas para deixar a fórmula mais simpática costuma-se chamar R(a^2-b) de c, 
assim a fórmula final fica

R(a+R(b)) = R[(a+c)/2]  +  R[(a-c)/2] , onde c = R(a^2-b) .

o caso em que vc quer decompor R(a - R(b)) se faz de modo análogo e a fórmula 
final fica R(a - R(b)) = R[(a+c)/2]  - R[(a-c)/2] , onde c = R(a^2-b) .

Finalmente que a decomposicão de um radical duplo como soma ( ou diferença) de 
radicais simples só é possível quando a^2-b é um quadrado perfeito, pois se não 
, apesar da fórmula acima continar válida, vc não quebra o radical duplo em 
radicais simples pois no segundo membro da igualdade R(a - R(b)) = R[(a+c)/2]  
- R[(a-c)/2]
ainda teríamos radicais duplos visto que c = R(a^2-b) .

valew,

Cgomes
  - Original Message - 
  From: fagner almeida 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Saturday, May 19, 2007 9:38 PM
  Subject: [obm-l] radical duplo


  alguem  sabe prova a formula do radical  duplo ? se prova  fico agradecido



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Re: [obm-l] RES: [obm-l] Probabilidade do tri ângulo

2007-05-20 Por tôpico Claudio Gustavo
  Ok. Se vc quiser, pode dividir em dois casos:
  i) C está na primeira metade e e distância de D até C e B é inferior a AB/2. 
Logo temos (1/2)*(1/2)=1/4
  ii) C está na segunda metade de AB. Analogamente temos 1/4.
Somando: 1/4+1/4 = 1/2.

Abraço,
  Claudio Gustavo.
  
carry_bit [EMAIL PROTECTED] escreveu:
v\:* {behavior:url(#default#VML);}  o\:* {behavior:url(#default#VML);}  
w\:* {behavior:url(#default#VML);}  .shape {behavior:url(#default#VML);}
Olá Cláudio, entendi sua resolução, porém você não considerou que para 
o ponto C não cair exatamente no centro do segmento AB ele deve cair na 
primeira metade de AB ou na segunda metade de AB e para isso temos 50% de 
chances. 
   
  Att., carry_bit
  
-
  
  De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] Em nome de Claudio Gustavo
Enviada em: sábado, 19 de maio de 2007 22:50
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] Probabilidade do triângulo

   
  Sabe-se que o valor do lado do triângulo não pode alcançar a metade do 
perímetro (basta aplicar a desigualdade triangular). Olhando para o segmento 
AB, de comprimento fixo, o único local que não podemos colocar o primeiro ponto 
C é no centro de AB. Depois de colocado o ponto C, devemos colocar o ponto D em 
locais de AB que distem menos de AB/2 de C, de A e de B, ou seja, o ponto D 
deve estar sobre a parte maior que foi formada após colocarmos C. Portanto a 
probabilidade é de 50%.

 

  Abraço,

Claudio Gustavo.


carry_bit [EMAIL PROTECTED] escreveu:

  Olá integrantes da obm-l,

 

Eu me deparei com o seguinte problema e não consegui resolver! 

 

·  Dado um segmento de reta AB qualquer, dois pontos (C e D) são marcados 
ao acaso nesse segmento. Qual é a probabilidade de os três segmentos assim 
formados poderem constituir um triângulo?

 

 

Agradeço, Carry_bit

   
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Re: [obm-l] radical duplo

2007-05-20 Por tôpico Carlos Gomes
percaba que ficou faltando um R nas expressões R(a+(b))  , na verdade onde 
aparecer R(a+(b)) entenda como R(a+R(b))
valew

Cgomes
  - Original Message - 
  From: Carlos Gomes 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Sunday, May 20, 2007 9:55 AM
  Subject: Re: [obm-l] radical duplo


  Vamos lá...

  vou definir...

  R (x) = raiz quadrada de x

  Assim,

  R(a+(b)) = ?

  queremos quebrar o radical duplo R(a+(b))  como uma soma de radicais 
simples, ou seja, R(a+(b)) =R(x) + R(y).

  Vamos elevar ao quadrado os dois membros da igualdade R(a+(b)) =R(x) + R(y),

  R(a+(b)) =R(x) + R(y).  == [R(a+(b))]^2 = [R(x) + R(y)]^2  ==   a+R(b)  = 
(x + y) + 2.R(x).R(y)

  igualando as partes racionais e irracionais no dois membros, temos:

  a+R(b)  = (x + y) + 2.R(x).R(y)   ==   x+y=a  e 4.xy=b  == y=a-x  e 4.xy=b

  e daí...

  4.x.(a-x) - b =0   ==  4x^2-4ax+b=0   ==  x' = [a+R(a^2-b)]/2   e x'' = 
[a-R(a^2-b)]/2 

  Se  x=  [a+R(a^2-b)]/2  então y=a -x =a - [a+R(a^2-b)]/2 ==  y = 
[a-R(a^2-b)]/2 

  Se  x=  [a-R(a^2-b)]/2  então y=a -x =a - [a-R(a^2-b)]/2 ==  y = 
[a+R(a^2-b)]/2 


  assim em qualquer dos dois casos teremos:

  R(a+(b)) =R(x) + R(y)   ==   R(a+(b))  =  R[ (a+R(a^2-b))/2 ] + R[ (a - 
R(a^2-b))/2 ]

  apenas para deixar a fórmula mais simpática costuma-se chamar R(a^2-b) de 
c, assim a fórmula final fica

  R(a+R(b)) = R[(a+c)/2]  +  R[(a-c)/2] , onde c = R(a^2-b) .

  o caso em que vc quer decompor R(a - R(b)) se faz de modo análogo e a fórmula 
final fica R(a - R(b)) = R[(a+c)/2]  - R[(a-c)/2] , onde c = R(a^2-b) .

  Finalmente que a decomposicão de um radical duplo como soma ( ou diferença) 
de radicais simples só é possível quando a^2-b é um quadrado perfeito, pois se 
não , apesar da fórmula acima continar válida, vc não quebra o radical duplo 
em radicais simples pois no segundo membro da igualdade R(a - R(b)) = 
R[(a+c)/2]  - R[(a-c)/2]
  ainda teríamos radicais duplos visto que c = R(a^2-b) .

  valew,

  Cgomes
- Original Message - 
From: fagner almeida 
To: obm-l@mat.puc-rio.br 
Sent: Saturday, May 19, 2007 9:38 PM
Subject: [obm-l] radical duplo


alguem  sabe prova a formula do radical  duplo ? se prova  fico agradecido



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Res: [obm-l] PRIMOS

2007-05-20 Por tôpico Klaus Ferraz
Ola Felipe,
   legal sua solução. Mas como que se mostra que todo primo 
maior que 3 deixa resto 1 ou 5 na divisao por 6. 

Vlw.
   


- Mensagem original 
De: Felipe Diniz [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Sábado, 19 de Maio de 2007 22:35:26
Assunto: Re: [obm-l] PRIMOS


todo primo maior que 3 deixa resto 1 ou 5 na divisao por 6, assim:
Suponha p3
1° caso: se p=1(mod6)
p^2+8=9=3(mod6) absurdo
 
2° caso: se p=-1 (mod6)
p^2+8=9=3 (mod6) absurdo
 
Logo p=2 ou 3
2 nao eh valido pois 2^2+8 nao é primo
3 é valido pois 3^2+8=17 e 3^3+4=31
 
On 5/19/07, Klaus Ferraz [EMAIL PROTECTED] wrote: 
(OCM-2006) Mostre que se p e p^2+8 são numeros primos, então p^3+4 também é um 
número primo.
 

__
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[obm-l] POLIEDROS

2007-05-20 Por tôpico vandermath
Caros colegas da lista, estou com uma dúvida cruel. No livro A Matemática 
do Ensino Médio, do Elon Lages Lima, páginas 252 e 253, 
aparece uma definição que eu não entendi a segunda parte (letra b). Para 
mim, ela parece óbvia e além disso não exclui a possibilidade 
que o autor mencionou anteriormente, a de o sólido formado por dois 
pliedros não ser um poliedro. Se alguém tiver o livro e puder 
esclarecer para mim, agradeço muito! 

Vanderlei. 

Re: [obm-l] radical duplo

2007-05-20 Por tôpico fagner almeida
valeu cara , vc quebrou maior  galhão , muito boa sua demostração , deu show na 
didatica 
   
  

Carlos Gomes [EMAIL PROTECTED] escreveu:
  percaba que ficou faltando um R nas expressões R(a+(b))  , na verdade 
onde aparecer R(a+(b)) entenda como R(a+R(b))
  valew
   
  Cgomes
- Original Message - 
  From: Carlos Gomes 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Sunday, May 20, 2007 9:55 AM
  Subject: Re: [obm-l] radical duplo
  

  Vamos lá...
   
  vou definir...
   
  R (x) = raiz quadrada de x
   
  Assim,
   
  R(a+(b)) = ?
   
  queremos quebrar o radical duplo R(a+(b))  como uma soma de radicais 
simples, ou seja, R(a+(b)) =R(x) + R(y).
   
  Vamos elevar ao quadrado os dois membros da igualdade R(a+(b)) =R(x) + R(y),
   
  R(a+(b)) =R(x) + R(y).  == [R(a+(b))]^2 = [R(x) + R(y)]^2  ==   a+R(b)  = 
(x + y) + 2.R(x).R(y)
   
  igualando as partes racionais e irracionais no dois membros, temos:
   
  a+R(b)  = (x + y) + 2.R(x).R(y)   ==   x+y=a  e 4.xy=b  == y=a-x  e 4.xy=b
   
  e daí...
   
  4.x.(a-x) - b =0   ==  4x^2-4ax+b=0   ==  x' = [a+R(a^2-b)]/2   e x'' = 
[a-R(a^2-b)]/2 
   
  Se  x=  [a+R(a^2-b)]/2  então y=a -x =a - [a+R(a^2-b)]/2 ==  y = 
[a-R(a^2-b)]/2 
   
Se  x=  [a-R(a^2-b)]/2  então y=a -x =a - [a-R(a^2-b)]/2 ==  y = 
[a+R(a^2-b)]/2 
   
   
  assim em qualquer dos dois casos teremos:
   
  R(a+(b)) =R(x) + R(y)   ==   R(a+(b))  =  R[ (a+R(a^2-b))/2 ] + R[ (a - 
R(a^2-b))/2 ]
   
  apenas para deixar a fórmula mais simpática costuma-se chamar R(a^2-b) de 
c, assim a fórmula final fica
   
  R(a+R(b)) = R[(a+c)/2]  +  R[(a-c)/2] , onde c = R(a^2-b) .
   
  o caso em que vc quer decompor R(a - R(b)) se faz de modo análogo e a fórmula 
final fica R(a - R(b)) = R[(a+c)/2]  - R[(a-c)/2] , onde c = R(a^2-b) .
   
  Finalmente que a decomposicão de um radical duplo como soma ( ou diferença) 
de radicais simples só é possível quando a^2-b é um quadrado perfeito, pois se 
não , apesar da fórmula acima continar válida, vc não quebra o radical duplo 
em radicais simples pois no segundo membro da igualdade R(a - R(b)) = 
R[(a+c)/2]  - R[(a-c)/2]
  ainda teríamos radicais duplos visto que c = R(a^2-b) .
   
  valew,
   
  Cgomes

- Original Message - 
  From: fagner almeida 
  To: obm-l@mat.puc-rio.br 
  Sent: Saturday, May 19, 2007 9:38 PM
  Subject: [obm-l] radical duplo
  

  alguem  sabe prova a formula do radical  duplo ? se prova  fico agradecido


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[obm-l] CONTINUIDADE

2007-05-20 Por tôpico Klaus Ferraz
Seja f:[0,1]-[0,1] crescente (xy = f(x)ou= f(y)), mas não
necessariamente contínua. Mostre que existe x em [0,1] tal que f(x)=x.
vlw.

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Re: [obm-l] Congruência - Dúvida

2007-05-20 Por tôpico Marcelo Salhab Brogliato

Olá,

vamos tentar provar o seguinte teorema:
Seja p um numero primo, entao: a = +- 1 (mod p)   sss   a^2 = 1 (mod p)

ida: trivial..
volta:
a^2 - 1 = 0 (mod p)
(a+1)(a-1) = 0 (mod p)

assim, p divide (a+1) ou (a-1)..
logo: a+1 = 0 (mod p) ... a = -1 (mod p)
ou: a-1 = 0 (mod p) ... a = 1 (mod p)

cqd.

abracos,
Salhab






On 5/19/07, Rhilbert Rivera [EMAIL PROTECTED] wrote:

Colegas, estava olhando a solução de um problema de congruência e não
entendi uma passagem. Está assim:
sendo 23 um número primo, segue que 3^11== 1(mod 23) ou 3^11== -1(mod 23)
Como não consigo ver nessa arfirmação o pequeno teorema de Fermat, logo deve
ser algo que ainda não estudei.
Obrigado  pela ajuda.

Obs: estou usando  == com o significado de é congruente

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[obm-l] Treinando pra Olimpiada

2007-05-20 Por tôpico rbdantas

Suponha que a equação de coeficientes reais X^3+cx+d=0,
admita 3 raizes reais. Mostrar que uma das raizes dessa equação
é dada pela formula

x= (-3d/2c)-(M)raiz(L)/(6ci), onde:

L=12c^3+81d^2   M=senp/(1-cosp)   i=raiz(-1)


   p=(1/3)arccos(H) H=(54d^2+4c^3)/(-4c^3)



Obs1_  Na formula acima estamos supondo c e p diferentes de zero. No
caso em que c=0 ou p=0, a equação acima tem solução trivial.

Obs2_ A hipotese da equação ter 3 raizes reais é equivalente a afirmar
que o numero L é menor ou igual a zero.

Obs3_ A formula acima não vale quando L 0, isto é , quando a equação
não admite 3 raizes reais.

Abs.

Rivaldo.

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Re: [obm-l] Treinando pra Olimpiada

2007-05-20 Por tôpico Carlos Eddy Esaguy Nehab

Oi, Rivaldo,

Há alguns dias postei uma mensagem dando a dica de um link sobre 
cúbicas e raízes de equações do terceiro grau que certamente o 
interessarão, pois abordam exatamente o que você procura (e de uma 
forma muito interessante).  Para você não ter trabalho, ai vão os links:


http://www.m-a.org.uk/docs/library/2059.pdf
http://www.m-a.org.uk/docs/library/2060.pdf

Abraços,
Nehab
=
At 17:11 20/5/2007, you wrote:


Suponha que a equação de coeficientes reais X^3+cx+d=0,
admita 3 raizes reais. Mostrar que uma das raizes dessa equação
é dada pela formula

x= (-3d/2c)-(M)raiz(L)/(6ci), onde:

L=12c^3+81d^2   M=senp/(1-cosp)   i=raiz(-1)


   p=(1/3)arccos(H) H=(54d^2+4c^3)/(-4c^3)



Obs1_  Na formula acima estamos supondo c e p diferentes de zero. No
caso em que c=0 ou p=0, a equação acima tem solução trivial.

Obs2_ A hipotese da equação ter 3 raizes reais é equivalente a afirmar
que o numero L é menor ou igual a zero.

Obs3_ A formula acima não vale quando L 0, isto é , quando a equação
não admite 3 raizes reais.

Abs.

Rivaldo.

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