[obm-l] segue curriculos
16/1/2009 09:52:21 1anexo(s) curriculo...doc (67kb) curriculo no anexo. _ Cansado de espaço para só 50 fotos? Conheça o Spaces, o site de relacionamentos com até 6,000 fotos! http://www.amigosdomessenger.com.br
Re: [obm-l] representação de pares orde nados
Oi Ralph, Eu sou um que li :-) , especialmente a verso prolixa :-P ..., e gostei ... Abrao, Nehab Ralph Teixeira escreveu: Oi, Henrique. Resposta curta: 1. Sim, ha varias opcoes -- mas nao eh **uma** definicao de par ordenado que lhe dah varias opcoes de conjunto! Sao varias opcoes PARA A DEFINICAO que voce vai usar. Escolha uma definicao, use-a, mas fique soh com ela, ateh o final. Por exemplo: tem gente que define os numeros naturais contendo o 0 (eu gosto assim, acho que o Nicolau tambem), tem gente que define comecando pelo 1 (o Elon, por exemplo, nos seus livros). Como nao ha um consenso sobre qual destas definicoes eh a *correta*, a gente tem que dizer qual definicao estah usando sempre que necessario. A unica coisa que eu nao posso eh usar as DUAS DEFINICOES ao mesmo tempo -- ai teriamos que 0 eh natural e nao eh ao mesmo tempo, e toda a minha matematica vai por agua abaixo. 2. Para as triplas, voce escolhe a definicao que voce quiser, ou ateh inventa uma nova. Mas eh muito importante que valha o seguinte: (a,b,c)=(d,e,f) se e somente se a=d, b=e e c=f. Se voce inventar uma definicao que nao satisfaca isso (uma onde (1,2,3)=(1,3,2) ou algo assim), bom, suas triplas ordenadas nao terao as mesmas propriedades de todas as triplas ordenadas que todo mundo usa. Isso que eu quis dizer com "nao serve". --- Resposta comprida: Como definir um "par ordenado" (e, consequentemente, definir AxB, isto eh, A cartesiano B)? O que *queremos* eh o seguinte: DEFINICAO 1. Um par ordenado (a,b) eh um objeto que tem a seguinte propriedade: (a1,b1)=(a2,b2) se e somente se a1=a2 e b1=b2. Se voce parar para pensar, esta eh realmente a *unica* propriedade que precisamos dos pares ordenados -- soh sao iguais quando ambas as componentes sao RESPECTIVAMENTE iguais. Agora, isto eh um pouco estranho. Afinal, quando voce define um objeto por uma propriedade, quem garante que existe ALGUM objeto no mundo que a satisfaz? ... Bom, tem um pessoal que prefere a seguinte definicao: DEFINICAO 2. Um par ordenado (a,b) eh o conjunto {{a,b},b}. A vantagem desta eh que ela eh construtiva (bom, ela soh faz uso da Teoria dos Conjuntos). Agora, tem gente que usa outras pequenas variacoes, como (a,b)={{a,b},a} ou outras coisas parecidas. Que eu saiba, nao existe um consenso (e um dos motivos de nao haver um padrao eh que ninguem usa pra valer a definicao 2 ou suas variantes -- todo mundo soh usa a propriedade dentro da DEFINICAO 1, que eh mais simples e, no final, eh o que interessa). O que fica faltando aqui eh mostrar que o objeto definido pela DEF2 tem de fato a propriedade lah da DEF1 (que, lembre-se, eh o que queremos de fato). Entao, para sermos rigorosamente logicos, precisamos provar: PROPOSICAO: {{a1,b1},b1}={{a2,b2},b2} se e somente se a1=b1 e a2=b2. Se a1, b1, a2, b2 forem objetos quaisquer, demonstrar isto eh surpreendentemente dificil. A unica demonstracao que eu tenho precisa usar um CANHAO de lema que eu nem sei se eh consenso entre os matematicos: a ideia de que, na Teoria dos Conjuntos, eh proibido ter um conjunto que pertenca a si mesmo ou a qualquer de seus elementos... Se a1, b1, a2, b2 forem restritos a numeros, eu sei fazer: nao pode ser b1={a2,b2} nem b2={a1,b1} (jah que o da esquerda eh um numero e o da direita eh um conjunto de numeros); entao b1=b2 e {a1,b1}={a2,b2}. Mas entao {a1,b1}={a2,b1}. Ou estes conjuntos sao ambos unitarios (entao a1=b1 e a2=b1, donde vem a1=a2), ou ambos tem dois elementos (entao para os conjuntos serem iguais devemos ter a1=a2). Isto cuida da IDA do "se e somente se". A volta eh imediata. CQD. Em suma, mostramos que o objeto da DEFINICAO 2 tem a propriedade que estah na DEFINICAO 1. O engracado eh que, agora, podemos voltar a usar a definicao 1 sem problema algum -- a definicao 2 junto com a PROPOSICAO mostram que ha, de fato, objetos que satisfazem a DEFINICAO 1, entao o grande defeito da DEFINICAO 1 acaba de sumir! Puxa, eu sou prolixo demais. Serah que alguem se deu ao trabalho de ler tudo isso? :) Abraco, Ralph = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html =
[obm-l] RE: [obm-l] representação de pares ordenados
Olá Ralph! Olá Nehab! Eu também li, em especial a versão prolixa (que, aliás, está bem legal) e gostei! Posso apenas complementar que, na verdade, a Teoria dos Conjuntos não proíbe que um conjunto tenha como elemento a si próprio. De fato, é possível construir teorias dedutíveis (p.ex., a Geometria Euclidiana), nas quais U (o conjunto Universo) seja, ele também, um elemento de U. Entretanto, no campo da Lógica é conveniente (apenas conveniente) fixar um axioma para que nenhum conjunto possa ter a si próprio como elemento. Isto serve apenas (apenas!) para evitar proposições auto-contraditórias, tais como os paradoxos de Bertrand Russel e Roger Penrose (já explicados em uma de minhas mensagens anteriores). Saudações a todos, Albert Bouskela bousk...@msn.com From: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] On Behalf Of Carlos Nehab Sent: Friday, January 16, 2009 2:40 PM To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: Re: [obm-l] representação de pares ordenados Oi Ralph, Eu sou um que li :-) , especialmente a versão prolixa :-P ..., e gostei ... Abração, Nehab Ralph Teixeira escreveu: Oi, Henrique. Resposta curta: 1. Sim, ha varias opcoes -- mas nao eh **uma** definicao de par ordenado que lhe dah varias opcoes de conjunto! Sao varias opcoes PARA A DEFINICAO que voce vai usar. Escolha uma definicao, use-a, mas fique soh com ela, ateh o final. Por exemplo: tem gente que define os numeros naturais contendo o 0 (eu gosto assim, acho que o Nicolau tambem), tem gente que define comecando pelo 1 (o Elon, por exemplo, nos seus livros). Como nao ha um consenso sobre qual destas definicoes eh a *correta*, a gente tem que dizer qual definicao estah usando sempre que necessario. A unica coisa que eu nao posso eh usar as DUAS DEFINICOES ao mesmo tempo -- ai teriamos que 0 eh natural e nao eh ao mesmo tempo, e toda a minha matematica vai por agua abaixo. 2. Para as triplas, voce escolhe a definicao que voce quiser, ou ateh inventa uma nova. Mas eh muito importante que valha o seguinte: (a,b,c)=(d,e,f) se e somente se a=d, b=e e c=f. Se voce inventar uma definicao que nao satisfaca isso (uma onde (1,2,3)=(1,3,2) ou algo assim), bom, suas triplas ordenadas nao terao as mesmas propriedades de todas as triplas ordenadas que todo mundo usa. Isso que eu quis dizer com nao serve. --- Resposta comprida: Como definir um par ordenado (e, consequentemente, definir AxB, isto eh, A cartesiano B)? O que *queremos* eh o seguinte: DEFINICAO 1. Um par ordenado (a,b) eh um objeto que tem a seguinte propriedade: (a1,b1)=(a2,b2) se e somente se a1=a2 e b1=b2. Se voce parar para pensar, esta eh realmente a *unica* propriedade que precisamos dos pares ordenados -- soh sao iguais quando ambas as componentes sao RESPECTIVAMENTE iguais. Agora, isto eh um pouco estranho. Afinal, quando voce define um objeto por uma propriedade, quem garante que existe ALGUM objeto no mundo que a satisfaz? .. Bom, tem um pessoal que prefere a seguinte definicao: DEFINICAO 2. Um par ordenado (a,b) eh o conjunto {{a,b},b}. A vantagem desta eh que ela eh construtiva (bom, ela soh faz uso da Teoria dos Conjuntos). Agora, tem gente que usa outras pequenas variacoes, como (a,b)={{a,b},a} ou outras coisas parecidas. Que eu saiba, nao existe um consenso (e um dos motivos de nao haver um padrao eh que ninguem usa pra valer a definicao 2 ou suas variantes -- todo mundo soh usa a propriedade dentro da DEFINICAO 1, que eh mais simples e, no final, eh o que interessa). O que fica faltando aqui eh mostrar que o objeto definido pela DEF2 tem de fato a propriedade lah da DEF1 (que, lembre-se, eh o que queremos de fato). Entao, para sermos rigorosamente logicos, precisamos provar: PROPOSICAO: {{a1,b1},b1}={{a2,b2},b2} se e somente se a1=b1 e a2=b2. Se a1, b1, a2, b2 forem objetos quaisquer, demonstrar isto eh surpreendentemente dificil. A unica demonstracao que eu tenho precisa usar um CANHAO de lema que eu nem sei se eh consenso entre os matematicos: a ideia de que, na Teoria dos Conjuntos, eh proibido ter um conjunto que pertenca a si mesmo ou a qualquer de seus elementos... Se a1, b1, a2, b2 forem restritos a numeros, eu sei fazer: nao pode ser b1={a2,b2} nem b2={a1,b1} (jah que o da esquerda eh um numero e o da direita eh um conjunto de numeros); entao b1=b2 e {a1,b1}={a2,b2}. Mas entao {a1,b1}={a2,b1}. Ou estes conjuntos sao ambos unitarios (entao a1=b1 e a2=b1, donde vem a1=a2), ou ambos tem dois elementos (entao para os conjuntos serem iguais devemos ter a1=a2). Isto cuida da IDA do se e somente se. A volta eh imediata. CQD. Em suma, mostramos que o objeto da DEFINICAO 2 tem a propriedade que estah na DEFINICAO 1. O engracado eh que, agora, podemos voltar a usar a definicao 1 sem problema algum -- a definicao 2 junto com a PROPOSICAO mostram que ha, de fato, objetos que satisfazem a DEFINICAO 1, entao o grande defeito da DEFINICAO 1 acaba de sumir! Puxa, eu sou prolixo demais.
Re: [obm-l] Re: [obm-l] dúvida simples - valor de aderência
obrigado a todos que me responderam. agora ficou bem claro, 2009/1/16 Artur Costa Steiner artur_stei...@yahoo.com Veja, explicitamente, os termos desta sequencia sao 1,1,2,1/2... A sequencia diverge. Tem uma subseq. que vai para oo e outra que converge para 0, de fato unico ponto de aderencia. Voce esta confundindo, x_2n nao eh a a serie harmonica, nao hah somas. Eh apenas a seq. dos inversos dod naturais, que converge para 0. Artur F*rom:* Carlos Silva da Costa carlossilvadacost...@gmail.com *To:* obm-l@mat.puc-rio.br *Sent:* Thursday, January 15, 2009 12:41:26 PM *Subject:* [obm-l] dúvida simples - valor de aderência No livro do Elon (pequeno), tem uma questão assim: quais os valores de aderência da sequeência (xn) tal que x2n-1=n e x2n=1/n? Está sequência converge? o valor de aderência é zero, até ai tudo bem. Agora a sequência converge?, qual é minha dúvida ele me deus dois termos dela, tal que x2n-1 - oo e x2n vai para zero porém é divergente (harmonica), a análise que tem que ser feita é essa mesma? []'s Carlos
[obm-l] currículos
16/1/2009 22:27:36 1anexo(s) Currículos...doc (89kb) Segue anexo conforme combinado; _ Organize seus contatos! O jeito mais fácil de manter a sua lista de amigos sempre em ordem! http://www.microsoft.com/windows/windowslive/events.aspx