[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Ternas pitagóricas

2014-02-24 Por tôpico terence thirteen
x^2+(x+1)^2 = z^2

2x^2+2x+1 = z^2
4x^2+4x+2 = 2z^2

((2x)^2 + 2*(2x) +1) +1 = 2z^2

(2x+1)^2 +1 = 2z^2

Basta usar algo sobre equações de Pell - acho que precisa modificar a
fim de obter todas as soluções.

Em 22/02/14, Bernardo Freitas Paulo da Costabernardo...@gmail.com escreveu:
 2014-02-22 8:07 GMT-03:00  jjun...@fazenda.ms.gov.br:

 - Mensagem Original -
 [obm-l] Ternas pitagóricas

 Existe alguma terna pitagórica cujos dois menores termos
 são números consecutivos,além de (3,4,5)?

 Se não errei... há o terno: 20, 21 e 29.
 Outro é 119, 120 e 169.

 Exato.

 A equação é a^2 + (a+1)^2 = c^2. Usando a substituição z = a + 1/2, ela se
 torna

 (z - 1/2)^2 + (z + 1/2)^2 = c^2
 2z^2 + 1/2 = c^2
 4z^2 + 1 = 2c^2

 Chamando y = 2z, isso dá uma equação de Pell:

 y^2 + 1 = 2c^2

 Note que y é inteiro porque z é inteiro mais meio.

 Essa equação tem infinitas soluções, por exemplo continuando as suas:

 696^2 + 697^2 = 985^2
 4059^2 + 4060^2 = 5741^2
 23660^2 + 23661^2 = 33461^2
 137903^2 + 137904^2 = 195025^2
 803760^2 + 803761^2 = 1136689^2
 4684659^2 + 4684660^2 = 6625109^2
 27304196^2 + 27304197^2 = 38613965^2
 159140519^2 + 159140520^2 = 225058681^2
 927538920^2 + 927538921^2 = 1311738121^2
 5406093003^2 + 5406093004^2 = 7645370045^2

 Abraços,
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

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2014-02-24 Por tôpico terence thirteen
Quanto ao último,

3) Se x,y,z são números reais não nulos,com x+y+z também não nulo
Calcule os valores possíveis da expressão F(x,y,z) = (x^2 + y^2 +
z^2)/2(xy+yz+xz)

Acho que dá para aplicar rearranjo, não?

Primeiro, por homogeneidade, supunhetemos que x+y+z=1. Segundo, por
simetria, x=y=z.

Temos x^2+y^2+z^2 = x^2+yz+zy, afinal basta subtrair:

(x^2-x^2) + (y^2-yz) + (z^2-zy) = 0 + y(y-z) + z(z-y) = (z-y)^2 =0

E também,

x^2+yz+zy = xy+yz+zy

Demonstre da mesma forma!

Agora, temos que ver os sinais...

Em 21/02/14, Tarsis Esautarsise...@gmail.com escreveu:
 Bernado, vc tinha razão. resolvendo 2) a resposta é (-33, -33).

 Desenvolvendo 2) (m + n)² + (m + n).33 + 33² = 3mn, vamos chegar a

 m² -mn + 33m + n² + 33n + 33² = 0

 Resolvendo em função de n, teremos um delta [(n-33)² - 4.(n² + 33n + 33²)]
 = -3n² -6.33n - 3.33²,

 Sendo que -3n² -6.33n - 3.33² =0

 Estudando o sinal da parábola, temos que a concavidade deve estar voltada
 para baixo, assumindo assim um máximo

 O delta desta nova equação é 0 e ela apresenta máximo em n = -33.
 Substituindo-se em 2), m = -33.







 2014-02-21 17:02 GMT-03:00 Bernardo Freitas Paulo da Costa 
 bernardo...@gmail.com:

 2014-02-21 14:24 GMT-03:00 Tarsis Esau tarsise...@gmail.com:
  Fiz a segunda, vou tentar fazer a terceira :)
 
  m³ + n³ + 99mn = 33³
 
  (m + n)³ - 3m²n - 3mn² + 99mn = 33³
  (m + n)³ - 33³ = 3mn.[(m + n) - 33]
  [(m +n) - 33].[(m + n)² + (m +n).33 + 33²] = 3mn.[(m+n) - 33]
 
  Assim, temos
 
  1) m + n - 33 = 0
 
  e

 Deveria ser ou, mas você agiu como se fosse ou. Mas isso é menos
 importante que o meu próximo comentário.

  2) (m + n)² + (m + n).33 + 33² = 3mn
 
  De 1) temos todos os pares (x,y): (0,33); (1,32), ..., (32, 1), (33,
  0).
  Todos os inteiros estão neste intervalo.
 
  Uma vez que , caso um m seja maior que 33, o n necessariamente deve ser
  menor que zero, o que vai contra o enunciado de m.n =0.
 
  Desse modo, não há necessidade de resolver 2).

 Claro que há. Pode ser que a equação 2 tenha uma solução com m = 20 e
 n = 10 (sei lá) cuja soma não é 33. Se você tivesse obtido TODOS os
 pares (a,b) com 0=a=33, 0 =b=33 como solução, aí tava certo. Mas
 veja que essa é uma equação cúbica, portanto para cada m existem
 três soluções n possíveis. É bastante provável que, se m é inteiro,
 não haja muitas soluções com n inteiro, mas você tem que demonstrar
 isso. Além disso, o enunciado diz que m.n = 0, ou seja, pode ser que
 m e n sejam NEGATIVOS! (mas talvez o enunciado tenha sido copiado
 errado, e era para ser m E n = 0).
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

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Re: [obm-l] Problema do Cavalo

2014-02-24 Por tôpico terence thirteen
Uma pergunta além: você quer saber quantas casas foram atingidas ao
final do percurso, certo? No seguinte sentido:

No primeiro passo, ele pode atingir até 4 casas. Na segunda, estas 4
casas não contam mais, mas apenas os lugares a partir do qual elas
chegam.

Em 19/02/14, Beneditobened...@ufrnet.br escreveu:
 OK Bernado.
 Vou dar uma olhada.
 Obrigado.
 Benedito

 -Mensagem original-
 De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em nome
 de Bernardo Freitas Paulo da Costa
 Enviada em: terça-feira, 18 de fevereiro de 2014 18:00
 Para: Lista de E-mails da OBM
 Assunto: Re: [obm-l] Problema do Cavalo

 2014-02-18 14:30 GMT-03:00 Benedito bened...@ufrnet.br:

 É infinito nos quatro quadrantes, que é para permitir muitos movimentos.

 De: owner-ob...@mat.puc-rio.br [mailto:owner-ob...@mat.puc-rio.br] Em
 nome de terence thirteen Enviada em: segunda-feira, 17 de fevereiro de
 2014 08:16
 Para: obm-l
 Assunto: Re: [obm-l] Problema do Cavalo

 Ele é infinito nos quatro quadrantes?

 Eu tentaria algo como construir um grafo infinito, mas vou pensar
 antes...

 Eu tenho uma idéia de solução no braço. Supondo que a questão seja:
 Qual é o número de casas diferentes em que um cavalo pode terminar uma
 seqüência de N movimentos. Assim, para n = 1, temos 8 casas (brancas), e
 para n = 2 temos 33 casas (pretas, incluindo a casa preta original!).

 Para n maior, a seqüência fica assim (feito num computador, na marra):

 8; 33; 76; 129; 196; 277; 372; 481; 604; 741; 892; 1057; 1236; 1429; ...

 Agora, vem o chute principal (que é o que vai ajudar a gente a fazer
 indução): Calcule as diferenças sucessivas dos elementos! Isso dá:

 25; 43; 53; 67; 81; 95; 109; 123; 137; 151; 165; 179; 193; ...

 Ainda não parece bom ? Não tem problema... Mais uma vez, faça as
 diferenças:

 18; 10; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; 14; ...

 Ah ! Parece que é uma PA de segunda ordem, a partir de um certo
 ponto...

 Vamos entender essa idéia. No longo prazo, o cavalo vai se afastando do
 centro, e portanto ele pode cobrir uma área no máximo proporcional a N^2.
 Isso por si só já justifica tentar achar uma PA de segunda ordem. O que é
 interessante é que a parte perto do centro (depois do início, onde ainda há
 um monte de buracos meio aleatórios) estará completamente coberta depois de
 um certo tempo, e o que interessa é o que acontece nas coroas. Agora, tem
 que justificar que as coroas têm uma espessura constante depois de passada
 a
 parte transiente
 inicial.

 Como eu usei um computador, e posso calcular mais do que n = 10 (por
 exemplo
 n = 100) e os 14 continuam até esse ponto. Para mim, isso é mais do que
 suficiente para eu ter certeza que a resposta é essa, mas admito que falta
 um argumento garantindo que basta observar um número finito de passos
 para
 acertar a recorrência. Eu diria que, como um cavalo completa a vizinhança
 do ponto inicial (o 3x3 em volta da
 origem) em uma quantidade finita de passos (basta chegar na profundidade 3
 do grafo do Torres) a recorrência não pode ser de ordem muito maior do que
 isso. Para melhorar, veja que a partir de 3 passos, o que temos é um
 octógono, TODO preenchido, dos quadrados brancos (que são os únicos em que
 o
 cavalo pode estar!). Daí pra frente, não é difícil ver que a cada etapa
 teremos um octógono com lado aumentando de 1 a cada vez. Veja também que a
 partir do 3o termo da segunda diferença, só tem 14. Não é coincidência.

 Agora, eu deixo a indução para você completar!

 Abraços,
 --
 Bernardo Freitas Paulo da Costa

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2014-02-24 Por tôpico Pacini Bores
Olá pessoal, posso fazer o que está descrito a seguir  no terceiro problema
?

Sabemos que x^2+y^2+z^2 ** xy+xz+yz  e na hipótese de que  xy+xz+yz não
seja nulo, teremos :

(x^2 + y^2 + z^2)/2(xy+yz+xz) ** 1/2 , para xy+xz+yz   0   e

(x^2 + y^2 + z^2)/2(xy+yz+xz) ** -1/2 , para xy+xz+yz   0 .

Daí  F(x,y,z)  varia de  [-1/2, 0[  união  [1/2,+infinito[ .

Pacini





Em 24 de fevereiro de 2014 12:43, terence thirteen peterdirich...@gmail.com
 escreveu:

 Quanto ao último,

 3) Se x,y,z são números reais não nulos,com x+y+z também não nulo
 Calcule os valores possíveis da expressão F(x,y,z) = (x^2 + y^2 +
 z^2)/2(xy+yz+xz)

 Acho que dá para aplicar rearranjo, não?

 Primeiro, por homogeneidade, supunhetemos que x+y+z=1. Segundo, por
 simetria, x=y=z.

 Temos x^2+y^2+z^2 = x^2+yz+zy, afinal basta subtrair:

 (x^2-x^2) + (y^2-yz) + (z^2-zy) = 0 + y(y-z) + z(z-y) = (z-y)^2 =0

 E também,

 x^2+yz+zy = xy+yz+zy

 Demonstre da mesma forma!

 Agora, temos que ver os sinais...

 Em 21/02/14, Tarsis Esautarsise...@gmail.com escreveu:
  Bernado, vc tinha razão. resolvendo 2) a resposta é (-33, -33).
 
  Desenvolvendo 2) (m + n)² + (m + n).33 + 33² = 3mn, vamos chegar a
 
  m² -mn + 33m + n² + 33n + 33² = 0
 
  Resolvendo em função de n, teremos um delta [(n-33)² - 4.(n² + 33n +
 33²)]
  = -3n² -6.33n - 3.33²,
 
  Sendo que -3n² -6.33n - 3.33² =0
 
  Estudando o sinal da parábola, temos que a concavidade deve estar voltada
  para baixo, assumindo assim um máximo
 
  O delta desta nova equação é 0 e ela apresenta máximo em n = -33.
  Substituindo-se em 2), m = -33.
 
 
 
 
 
 
 
  2014-02-21 17:02 GMT-03:00 Bernardo Freitas Paulo da Costa 
  bernardo...@gmail.com:
 
  2014-02-21 14:24 GMT-03:00 Tarsis Esau tarsise...@gmail.com:
   Fiz a segunda, vou tentar fazer a terceira :)
  
   m³ + n³ + 99mn = 33³
  
   (m + n)³ - 3m²n - 3mn² + 99mn = 33³
   (m + n)³ - 33³ = 3mn.[(m + n) - 33]
   [(m +n) - 33].[(m + n)² + (m +n).33 + 33²] = 3mn.[(m+n) - 33]
  
   Assim, temos
  
   1) m + n - 33 = 0
  
   e
 
  Deveria ser ou, mas você agiu como se fosse ou. Mas isso é menos
  importante que o meu próximo comentário.
 
   2) (m + n)² + (m + n).33 + 33² = 3mn
  
   De 1) temos todos os pares (x,y): (0,33); (1,32), ..., (32, 1), (33,
   0).
   Todos os inteiros estão neste intervalo.
  
   Uma vez que , caso um m seja maior que 33, o n necessariamente deve
 ser
   menor que zero, o que vai contra o enunciado de m.n =0.
  
   Desse modo, não há necessidade de resolver 2).
 
  Claro que há. Pode ser que a equação 2 tenha uma solução com m = 20 e
  n = 10 (sei lá) cuja soma não é 33. Se você tivesse obtido TODOS os
  pares (a,b) com 0=a=33, 0 =b=33 como solução, aí tava certo. Mas
  veja que essa é uma equação cúbica, portanto para cada m existem
  três soluções n possíveis. É bastante provável que, se m é inteiro,
  não haja muitas soluções com n inteiro, mas você tem que demonstrar
  isso. Além disso, o enunciado diz que m.n = 0, ou seja, pode ser que
  m e n sejam NEGATIVOS! (mas talvez o enunciado tenha sido copiado
  errado, e era para ser m E n = 0).
  --
  Bernardo Freitas Paulo da Costa
 
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2014-02-24 Por tôpico Carlos Victor
Pacini,

 vc tem que  retirar os casos de que  x+y+z =0 , ok ?

Carlos Victor


Em 24 de fevereiro de 2014 16:44, Pacini Bores pacini.bo...@globo.comescreveu:

 Olá pessoal, posso fazer o que está descrito a seguir  no terceiro
 problema ?

 Sabemos que x^2+y^2+z^2 ** xy+xz+yz  e na hipótese de que  xy+xz+yz não
 seja nulo, teremos :

 (x^2 + y^2 + z^2)/2(xy+yz+xz) ** 1/2 , para xy+xz+yz   0   e

 (x^2 + y^2 + z^2)/2(xy+yz+xz) ** -1/2 , para xy+xz+yz   0 .

 Daí  F(x,y,z)  varia de  [-1/2, 0[  união  [1/2,+infinito[ .

 Pacini





 Em 24 de fevereiro de 2014 12:43, terence thirteen 
 peterdirich...@gmail.com escreveu:

 Quanto ao último,

 3) Se x,y,z são números reais não nulos,com x+y+z também não nulo
 Calcule os valores possíveis da expressão F(x,y,z) = (x^2 + y^2 +
 z^2)/2(xy+yz+xz)

 Acho que dá para aplicar rearranjo, não?

 Primeiro, por homogeneidade, supunhetemos que x+y+z=1. Segundo, por
 simetria, x=y=z.

 Temos x^2+y^2+z^2 = x^2+yz+zy, afinal basta subtrair:

 (x^2-x^2) + (y^2-yz) + (z^2-zy) = 0 + y(y-z) + z(z-y) = (z-y)^2 =0

 E também,

 x^2+yz+zy = xy+yz+zy

 Demonstre da mesma forma!

 Agora, temos que ver os sinais...

 Em 21/02/14, Tarsis Esautarsise...@gmail.com escreveu:
  Bernado, vc tinha razão. resolvendo 2) a resposta é (-33, -33).
 
  Desenvolvendo 2) (m + n)² + (m + n).33 + 33² = 3mn, vamos chegar a
 
  m² -mn + 33m + n² + 33n + 33² = 0
 
  Resolvendo em função de n, teremos um delta [(n-33)² - 4.(n² + 33n +
 33²)]
  = -3n² -6.33n - 3.33²,
 
  Sendo que -3n² -6.33n - 3.33² =0
 
  Estudando o sinal da parábola, temos que a concavidade deve estar
 voltada
  para baixo, assumindo assim um máximo
 
  O delta desta nova equação é 0 e ela apresenta máximo em n = -33.
  Substituindo-se em 2), m = -33.
 
 
 
 
 
 
 
  2014-02-21 17:02 GMT-03:00 Bernardo Freitas Paulo da Costa 
  bernardo...@gmail.com:
 
  2014-02-21 14:24 GMT-03:00 Tarsis Esau tarsise...@gmail.com:
   Fiz a segunda, vou tentar fazer a terceira :)
  
   m³ + n³ + 99mn = 33³
  
   (m + n)³ - 3m²n - 3mn² + 99mn = 33³
   (m + n)³ - 33³ = 3mn.[(m + n) - 33]
   [(m +n) - 33].[(m + n)² + (m +n).33 + 33²] = 3mn.[(m+n) - 33]
  
   Assim, temos
  
   1) m + n - 33 = 0
  
   e
 
  Deveria ser ou, mas você agiu como se fosse ou. Mas isso é menos
  importante que o meu próximo comentário.
 
   2) (m + n)² + (m + n).33 + 33² = 3mn
  
   De 1) temos todos os pares (x,y): (0,33); (1,32), ..., (32, 1), (33,
   0).
   Todos os inteiros estão neste intervalo.
  
   Uma vez que , caso um m seja maior que 33, o n necessariamente deve
 ser
   menor que zero, o que vai contra o enunciado de m.n =0.
  
   Desse modo, não há necessidade de resolver 2).
 
  Claro que há. Pode ser que a equação 2 tenha uma solução com m = 20 e
  n = 10 (sei lá) cuja soma não é 33. Se você tivesse obtido TODOS os
  pares (a,b) com 0=a=33, 0 =b=33 como solução, aí tava certo. Mas
  veja que essa é uma equação cúbica, portanto para cada m existem
  três soluções n possíveis. É bastante provável que, se m é inteiro,
  não haja muitas soluções com n inteiro, mas você tem que demonstrar
  isso. Além disso, o enunciado diz que m.n = 0, ou seja, pode ser que
  m e n sejam NEGATIVOS! (mas talvez o enunciado tenha sido copiado
  errado, e era para ser m E n = 0).
  --
  Bernardo Freitas Paulo da Costa
 
  --
  Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
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2014-02-24 Por tôpico Pacini Bores
Oi Carlos Victor,

Se x+y+z =0 , teríamos  F(x,y,z)= -1, o que não está no  intervalo que
encontrei.

Certo ou não ?

Pacini


Em 24 de fevereiro de 2014 16:51, Carlos Victor
victorcar...@globo.comescreveu:

 Pacini,

  vc tem que  retirar os casos de que  x+y+z =0 , ok ?

 Carlos Victor


 Em 24 de fevereiro de 2014 16:44, Pacini Bores 
 pacini.bo...@globo.comescreveu:

 Olá pessoal, posso fazer o que está descrito a seguir  no terceiro
 problema ?

 Sabemos que x^2+y^2+z^2 ** xy+xz+yz  e na hipótese de que  xy+xz+yz não
 seja nulo, teremos :

 (x^2 + y^2 + z^2)/2(xy+yz+xz) ** 1/2 , para xy+xz+yz   0   e

 (x^2 + y^2 + z^2)/2(xy+yz+xz) ** -1/2 , para xy+xz+yz   0 .

 Daí  F(x,y,z)  varia de  [-1/2, 0[  união  [1/2,+infinito[ .

 Pacini





 Em 24 de fevereiro de 2014 12:43, terence thirteen 
 peterdirich...@gmail.com escreveu:

 Quanto ao último,

 3) Se x,y,z são números reais não nulos,com x+y+z também não nulo
 Calcule os valores possíveis da expressão F(x,y,z) = (x^2 + y^2 +
 z^2)/2(xy+yz+xz)

 Acho que dá para aplicar rearranjo, não?

 Primeiro, por homogeneidade, supunhetemos que x+y+z=1. Segundo, por
 simetria, x=y=z.

 Temos x^2+y^2+z^2 = x^2+yz+zy, afinal basta subtrair:

 (x^2-x^2) + (y^2-yz) + (z^2-zy) = 0 + y(y-z) + z(z-y) = (z-y)^2 =0

 E também,

 x^2+yz+zy = xy+yz+zy

 Demonstre da mesma forma!

 Agora, temos que ver os sinais...

 Em 21/02/14, Tarsis Esautarsise...@gmail.com escreveu:
  Bernado, vc tinha razão. resolvendo 2) a resposta é (-33, -33).
 
  Desenvolvendo 2) (m + n)² + (m + n).33 + 33² = 3mn, vamos chegar a
 
  m² -mn + 33m + n² + 33n + 33² = 0
 
  Resolvendo em função de n, teremos um delta [(n-33)² - 4.(n² + 33n +
 33²)]
  = -3n² -6.33n - 3.33²,
 
  Sendo que -3n² -6.33n - 3.33² =0
 
  Estudando o sinal da parábola, temos que a concavidade deve estar
 voltada
  para baixo, assumindo assim um máximo
 
  O delta desta nova equação é 0 e ela apresenta máximo em n = -33.
  Substituindo-se em 2), m = -33.
 
 
 
 
 
 
 
  2014-02-21 17:02 GMT-03:00 Bernardo Freitas Paulo da Costa 
  bernardo...@gmail.com:
 
  2014-02-21 14:24 GMT-03:00 Tarsis Esau tarsise...@gmail.com:
   Fiz a segunda, vou tentar fazer a terceira :)
  
   m³ + n³ + 99mn = 33³
  
   (m + n)³ - 3m²n - 3mn² + 99mn = 33³
   (m + n)³ - 33³ = 3mn.[(m + n) - 33]
   [(m +n) - 33].[(m + n)² + (m +n).33 + 33²] = 3mn.[(m+n) - 33]
  
   Assim, temos
  
   1) m + n - 33 = 0
  
   e
 
  Deveria ser ou, mas você agiu como se fosse ou. Mas isso é menos
  importante que o meu próximo comentário.
 
   2) (m + n)² + (m + n).33 + 33² = 3mn
  
   De 1) temos todos os pares (x,y): (0,33); (1,32), ..., (32, 1), (33,
   0).
   Todos os inteiros estão neste intervalo.
  
   Uma vez que , caso um m seja maior que 33, o n necessariamente deve
 ser
   menor que zero, o que vai contra o enunciado de m.n =0.
  
   Desse modo, não há necessidade de resolver 2).
 
  Claro que há. Pode ser que a equação 2 tenha uma solução com m = 20 e
  n = 10 (sei lá) cuja soma não é 33. Se você tivesse obtido TODOS os
  pares (a,b) com 0=a=33, 0 =b=33 como solução, aí tava certo. Mas
  veja que essa é uma equação cúbica, portanto para cada m existem
  três soluções n possíveis. É bastante provável que, se m é inteiro,
  não haja muitas soluções com n inteiro, mas você tem que demonstrar
  isso. Além disso, o enunciado diz que m.n = 0, ou seja, pode ser que
  m e n sejam NEGATIVOS! (mas talvez o enunciado tenha sido copiado
  errado, e era para ser m E n = 0).
  --
  Bernardo Freitas Paulo da Costa
 
  --
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 =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 
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 Torres

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 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
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