[obm-l] Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_Re:_[obm-l]_Re:_[obm-l]_Número_de_Erdös_

2003-02-11 Por tôpico Juliana Freire



KEVIN Bacon, não Roger!!
:)

  Depende.O Yoshi e cum brazuco que tem Erdos 
  1.Mas essa definiçao ja deu varias piadas.Me lembro uma dop Humberto Naves do 
  Numero de Binladen,outra com o ator Roger Bacon... 
  Cláudio_(Prática) [EMAIL PROTECTED] 
  wrote: 
  



Importância prática acho que não tem nenhuma. 
Como Erdos era um matemático de primeira grandeza, acho que vaidade tem um 
certo peso (mas só se o seu Número de Erdos for igual a 1, ou seja, você é 
bom o suficiente para co-autorar algum artigo com ele)

  - Original Message - 
  From: 
  Felipe Villela 
  Dias 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Monday, February 10, 2003 1:28 
  PM
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: 
  [obm-l] Número de Erdös 
  
  Desculpe a pergunta, mas isso tem alguma importância ou é somente um 
  fruto de alguém muito vaidoso???
  
- Original Message - 
From: 
Cláudio (Prática) 

To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Monday, February 10, 2003 
11:42 AM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Número 
de Erdös 

Número de Erdos é a distância de uma dada 
pessoa até Paul Erdos em termos de co-autoria de artigos 
matemáticos.

Assim, se você escreveu um artigo em 
co-autoria com o Paul Erdos, você tem Número de Erdos = 1.

Se você nunca escreveu um artigo junto com 
ele, mas escreveu um em co-autoria com alguém que tem Número de Erdos = 
1, então você tem Número de Erdos = 2.

Em geral, se dentre os Números de Erdos de 
cada pessoa com quem você escreveu 
artigos, o menor é N, então o seu Número de Erdos é N+1.

Um abraço,
Claudio.

  - Original Message - 
  From: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, February 09, 2003 
  8:35 AM
  Subject: [obm-l] Número de Erdös 
  
  
  Olá pessoal, 
  Alguém poderia me dar uma explicação consistente do que seria 
  o número de Erdös ? 
  
  ---Outgoing mail 
  is certified Virus Free.Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).Version: 
  6.0.449 / Virus Database: 251 - Release Date: 
27/1/2003
  
  
  Busca Yahoo! O serviço de 
  busca mais completo da Internet. O que você pensar o Yahoo! 
encontra.


[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida

2003-01-10 Por tôpico Juliana Freire
Quando se diz que sem perda de generalidade podemos admitir que ABCD, quer dizer 
que qualquer caso pode ser reduzido a outro caso
onde ABCD. Então, provando esse, provou todos.


- Original Message -
From: Fernando [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, January 01, 1998 9:35 AM
Subject: [obm-l] Dúvida



Gostaria que alguém me tirasse a seguinte dúvida:

Em alguns demonstrações matemáticas, observo a seguinte expressão: Sem perda de 
generalidade, podemos admitir que ( por exemplo: AB
CD, AB=0). Qual a argumentação lógica para essa suposição:
Atenciosamente
Fernando.


=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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=



Re: Re:[obm-l] IME 96

2003-01-09 Por tôpico Juliana Freire

 É dado um tabuleiro quadrado 4x4. Deseja-
 se atingir o quadrado inferior direito a partir do quadrad
 o superior esquerdo. Os movimentos permitidos são represen
 tados pelas setas:
 De quantas maneiras isto é possível ?

 O enunciado está vago, pois diz que deve-se partir do
 quadrado superior esquerdo e chegar ao quadrado inferior
 direito. Mas isso, na minha opinião, pode ser feito
 partindo-se de qualquer vértice do quadrado superior
 esquerdo e chegar a qualquer vértice do quadrado inferior
 direito.

Eu não acho que seja para andar pelos vértices, e sim pelo
centro do quadrado... andando para um quadrado adjacente ou
na diagonal. Assim não tem ambiguidade.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Re: [obm-l] geometria plana

2002-11-29 Por tôpico Juliana Freire



1)

Num polígono convexo de n lados, a soma de todos os ângulos 
internos tem que ser pi*(n-2). Isso é fácil de ver, basta dividir o 
polígono em triângulos. Seja a um dos ângulos internos. Então a + (soma dos 
outros) = pi*(n-2). Se a= (soma dos outros), então a = pi*(n-2)/2. 
( = significa "maior ou igual"). Como n=4, a 
=pi. Ora, se você tem um ângulo interno maior que pi, não é um polígono 
convexo... Absurdo, logo, a  (soma dos outros).

2)

Você não disse se o polígono tem que ser convexo, mas eu vou 
supor que é (porque estou com preguiça de pensar o que acontece se ele não for 
^_^ ). Chame os vértices de p1, p2, ..., pn. Divida o polígono em triângulos 
começando no ponto p (um ponto interno qualquer).Triângulos p-p1-p2, 
p-p2-p3, etc.) Em cada triângulo p-p(k) - p(k+1) vale que d(p,p(k)) + 
d(p,p(k+1))  d(p(k), p(k+1)), onde d(a,b) é a distância entre os dois 
pontos, o tamanho do segmento. Juntando todas essas desigualdades (uma para cada 
um dos n triângulos), temos:

2*d(p,p1) + 2*d(p,p2) + ... + 2*d(p,pn)  d(p1,p2) + 
d(p2,p3) + ... + d(p(n-1), pn) + d(pn,p1)

Ou seja, 

2*(soma dos segmentos que unem p aos 
vertices)  perímetro do polígono.



- Juliana


  - Original Message - 
  From: 
  Daniel Pini 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Friday, November 29, 2002 1:27 
  PM
  Subject: [obm-l] geometria plana
  
  Olá , será que alguém poderia me ajudar com essas 
  questões sobre poligonos?
  1) Num poligono convexo que tem ao menos quatro lados, 
  cada angulo interon é menor que a soma de todos os outros. 
Provar.
  2) Num poligono, a soma dos segmentos que unem um ponto 
  interno aos vertices é maior que o semi-perimetro
  do poligono. 
Provar.


Re: [obm-l] ab

2002-11-29 Por tôpico Juliana Freire



Tem alguma coisa errada neste enunciado.
Por exemplo, se a = b= c = 1/3, 
a^2b + b^2c + c^2a = 3^(1/3) ~ 1.44


- Juliana

  
  Poderia ajudar nessa questão:Sejam a, b e c pertencentes ao reais 
  positivos tais que a+b+c=1. Prove que a^2b + b^2c + c^2a  
  4/27

  __Venha 
  para a VilaBOL!O melhor lugar para você construir seu site. Fácil e 
  grátis!http://vila.bol.com.br=Instruções 
  para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO 
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Re: [obm-l] Duvidas sobre R4+

2002-11-27 Por tôpico Juliana Freire



Oi Rafael, 

O único problema do R0 é que é complicado falar de "um ponto 
com a mesma distância" (distância de UM ponto??), mas se pensar bem o R1 tem o 
mesmo problema, afinal com dois pontos você só tem uma distância, que é a 
distância entre eles... Seria a mesma do que o que? Entende, é meio esquisito, 
mas errado não está.
Agora, quanto a Rn, n=4, Não tem problema nenhum, é isso 
mesmo, você pode colocar n+1 pontos com a mesma distância entre cada par de 
pontos, arrumados num hiper-tetraedro. 
Pensando em 3 pontos no R2, p1,p2 e p3. 
Podemos colocar dois deles em qualquer lugar, ver a distância 
entre eles, e escolher o terceiro ponto que tenha essa mesma distância dos dois. 
Este ponto vai pertencer a uma reta que passa pelo "meio" dos dois pontos, ou 
seja, uma reta onde todos os pontos distam a mesma coisa de p1 e p2. 

Aí você coloca mais uma dimensão e vai para o R3. Você já viu 
que pode fazer um triângulo equilátero no R2 (pense como o plano xy deste R3), 
agora passe uma reta pelo "meio" do triângulo. Vai ser uma reta vertical, 
paralela ao eixo z, e todos os pontos desta reta distam a mesma coisa de p1, p2, 
e p3. Escolha p4 que tem a mesma distância do que de p1 para p2. 
Aumente mais uma dimensão, indo para R4. Você já viu que pode 
fazer um tetraedro no R3 (o "plano" xyz deste R4), agora pegue uma reta, 
paralela ao novo eixo, que passa pelo "meio" do tetraedro, etc...
Eu sei que eu não expliquei nada de verdade, mas pelo menos é 
um jeito de visualizar que o que você pensou está certo :)

- Juliana

  - Original Message - 
  From: 
  Rafael 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Wednesday, November 27, 2002 6:58 
  PM
  Subject: [obm-l] Duvidas sobre R4+
  Começo dizendo que ainda curso o segundo grau e que todas 
  as minhas conclusões sobre algebra linear foram tiradas escutando algumas 
  conversas de uns amigos meus... Portanto não riam com as possiveis falhas 
  absurdas de conceito que surgirem por ai.Certo dia vi um problema 
  que pedia um modo de organizar 4pontos de modo que eles mantivessem a 
  mesma distancia entre si... O posicionamento dos pontos forma um 
  tetraedro. Óbvio que estes 4 pontos somente podem ser organizados no 
  R3.Se fosse usado o R2 eu obteria um plano e poderia colocar 3 
  pontos de modo que mativessem a mesma distancia... Se eu usasse o R1, 
  só poderia colocar 2 pontos na reta... Se por acaso existir um R0 (eu 
  sinto que o R0 é um ponto) acho que só poderia colocar um ponto... Visto 
  ser a única opção...Bem...No R0 eu posso colocar 1 
  ponto.No R1 eu posso colocar 2 pontos.No R2 eu posso colocar 3 
  pontos.No R3 eu posso colocar 4 pontosE no R4 e mais alto, no 
  Rn?Me desculpem se vocês acham que eu forcei com o R0 e se eu 
  exagerei fazendo essa indução pro 
  R4...__Venha 
  para a VilaBOL!O melhor lugar para você construir seu site. Fácil e 
  grátis!http://vila.bol.com.br=Instruções 
  para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.htmlO 
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[obm-l] Re: [obm-l] Dúvida

2002-11-13 Por tôpico Juliana Freire





16-36=25-45 -- 16-36+(9/4)=25-45+(9/4) 
--(4-9/2)^2=(5-9/2)^2 -- 4-9/2=5-9/2 -- 4=5

16-36+(9/4) = -71/4 , um número negativo. Não pode serum 
quadrado.
(4-9/2)^2 = 16 - 36 + 81/4 = 1/4.




[obm-l] Re: [obm-l] Problemas do 2°grau

2002-05-01 Por tôpico Juliana Freire


 1-Um ministro brasileiro organiza uma recepção . Metade dos convidados são
 estrangeiros cuja língua não é o português e ,por delicadeza ,cada um deles
 diz bom dia a cada um dos outros na língua oficial de a quem se dirige .
 O ministro responde seja bem vindo a cada convidado . Sabendo que no total
 foram ditos 78 bons dias em português o número de convidados na recepção
 foi :

Eu acho que você está certo, eu também achei 13, mas eu fiz um pouco diferente
de você:
Cada um dos brasileiros escuta um bom-dia em português dos outros convidados,
não só dos estrangeiros, mas dos brasileiros também. Quando dois brasileiros
se encontram, os dois bom-dias são em portugues.
Cada pessoa ouve T-1 bom dias (não diz bom dia para ela mesma) então o total
de bom-dias em portugues ouvidos são
(T/2)*(T-1) = 78.
T^2 - T = 156
T = (1 + sqrt (1 + 4*156)) / 2
T = 13

 2- Um comerciante comprou n rádios por d cruzeiros , onde d é um inteiro
 positivo .Ele contribuiu com a comunidade vendendo para o bazar da mesma
 dois rádios pela metade do seu custo .O restante ele vendeu com um lucro
 de 8 cruzeiros em cada rádio .Se o lucro total foi de 72 cruzeiros , então
 o menor valor possível de n é:

Nesta eu encontrei a resposta 12. Fiz assim:

Se ele comprou n rádios por d dinheiros, o preço de um rádio é d/n.
O dinheiro total que ele gastou foi d.
O dinheiro total que ele ganhou foi:
d/n (dois rádios vendidos para o bazar)
(n-2)(d/n + 8) (o restante dos rádios vendidos com lucro de 8 dinheiros em cada um)

Lucro = dinheiro que entrou - dinheiro que saiu, portanto
72 = d/n + (n-2)(d/n + 8) - d
72n = d + (n-2)(d+8n) - dn
72n = d + nd - 2d + 8n^2 - 16n - dn
72n = -d + 8n^2 - 16n
8n^2 - 88n - d = 0

n = (88 + sqrt(7744 + 32d) ) / 16
Temos que encontrar um d, inteiro, que colocando na conta acima dê um n também inteiro.
Por tentativa, encontrei que o menor d que faz isso é 96, dando n=12.



=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



Re: Re: [obm-l] Logica

2002-04-05 Por tôpico Juliana Freire

Sim,
de fato este exemplo irá me ajudar da próxima vez que eu quiser explicar aquilo que eu 
estava tentando explicar no meu email
anterior.
Obrigada!

Juliana

- Original Message -
From: Celso Henrique Diniz V de Figueiredo [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Thursday, April 04, 2002 8:59 PM
Subject: Res: Re: [obm-l] Logica


Nicolau,
ha'muito tempo achei em algum bom alfarrabio a seguinte historia que, na
minha opiniao, ajuda a guardar o quadro do se...entao.

Imagine um franzino rapaz com uma namorada muito maior que ele e violenta.
Toda vez que e'contrariada ela bate nele. Um dia ela resolve que vai ao
cinema e ele declara: 'querida, se chover eu vou te buscar'. Vamos fazer as
4 possibilidades:

p:chover
q: busca'-la

Observe que ele so'vai apanhar no caso de chover e ele nao aparecer, ou seja
p verdadeira e q falsa.

Talvez ajude a Juliana

Abraco, Celso


---Mensagem original---

De: [EMAIL PROTECTED]
Data: quinta-feira, 04 de abril de 2002 17:46:24
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: Re: [obm-l] Logica

On Wed, Apr 03, 2002 at 10:13:49PM -0300, Juliana Freire wrote:
 Opa, não é bem assim.
 A tabela de verdade da implicação é:

 p q p-q

 V V V
 V F F
 F V V
 F F V

 Acho que nas duas primeiras linhas não tem como ter dúvida, mas nas duas
 últimas é meio esquisito da primeira vez que se vê isso. Para entender, eu
 sempre achei mais fácil pensar em exemplos bem absurdos, tipo: p = o céu é
 verde q = elefantes voam A frase Se o céu é verde, então
 elefantes voam é verdadeira? É, ué... O céu não é verde mesmo, eu posso
 colocar qualquer coisa como conseqüência desse fato, que vai ser verdade.
A
 frase não está dizendo que elefantes voam, mas que o céu ser verde implica
em
 elefantes voarem. Como você vai contestar que essa frase seja verdade, se
o
 céu não é verde? A mesma coisa vale colocando uma coisa verdadeira na
 consequencia. Por
 exemplo, num belo dia de sol, o professor entra na sala e diz Se hoje
está
 chovendo, então vou dar uma prova surpresa. E tem prova. A frase que ele
 disse continua sendo verdadeira. Ele disse que se estivesse chovendo teria
 prova. Não disse nada sobre o que aconteceria se estivesse fazendo sol!
 Estava sol e ele deu prova, ou seja, a implicação ficou F-V. Mas ele não
 disse nenhuma mentira, o que qualifica a frase como verdadeira!

 O seu erro está no sentido que você está considerando a palavra implicar

 Quando analisamos estas expressões lógicas, todas as variáveis (JaP e Pb,
por
 exemplo) tem um valor determinado (V ou F) e então descobrimos o valor da
 frase inteira. O valor de JaP não vai definir o valor de Pb, mas sim o
valor
 das duas vai definir o valor da implicação.

 Espero que tenha explicado...


 - Juliana


 - Original Message -
 From: Gustavo Martins lt;[EMAIL PROTECTED]
 To: Lista OBM lt;[EMAIL PROTECTED]
 Sent: Monday, January 21, 1980 6:46 PM
 Subject: [obm-l] Logica


 Li algo que diz que, se p falso e q, verdadeiro, pode-se concluir que p -
q
 sera verdadeiro. Como e dito que isso vale sempre, tambem devera valer
para
 este exemplo:

 Vamos ver se JaP - Pb e verdadeira, onde JaP significa jogador do time a
 faz ponto e Pb ponto do time b. Ou seja, sempre que um jogador de A
fizer
 ponto, B tambem fara ponto. Entao, se num dado momento, JaP for falso e Pb

 verdadeiro, podemos concluir que a afirmacao e verdadeira.

 Mas sabemos que nao e.

 Talvez o texto de logica que eu li esteja mal escrito. Alguem pode me
dizer
 qual e a regra correta?

Não entendi bem o exemplo do Gustavo, mas uma diferença entre o uso
matemático
de 'implica' (explicado pela Juliana) e o uso coloquial está em que no uso
coloquial subentende-se (pelo menos em geral) que uma das afirmações tem
alguma coisa a ver com a outra. Se afirmamos que p = q normalmente
interpretamos que há uma uma espécie de relação de causa e efeito entre
p e q. Mesmo as duas primeiras linhas da tabela podem gerar um pouco
de confusão. A frase:

Se hoje está chovendo então ontem eu lavei meu carro.

normalmente seria interpretada como humorística, como sugerindo que

Hoje chove PORQUE ontem eu lavei o carro.

A lógica de afirmações factuais é muito mais simples do que a de relações
de causa e efeito. O matemático gosta das coisas mais simples e portanto
a lógica matemática (pelo menos a mais simples e mais usual) não considera
relações de causa e efeito, considera apenas se afirmações são verdadeiras
ou falsas.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é lt;[EMAIL PROTECTED]
=

.

=
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O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



[obm-l] Re: [obm-l] resta um -táticas ajuda

2002-04-05 Por tôpico Juliana Freire

Eu estou até com vergonha de dizer isso, mas escrevi um programa que tenta todas as 
jogadas possíveis e vê se tem solução...
Supondo que eu tenha entendido direito a configuração triangular que o Haroldo pediu:

0
1  2
3  4  5
6  7  8  9
10 11 12 13 14

Meu programa disse que não tem solução, não importa onde o buraco vazio comece.

Claro que essa técnica exaustiva só funciona para tabuleiros pequenos como esse... 
Coloquei o computador do meu pai (1.2 GHz) para
rodar com o de 33 posições, vamos ver o que acontece... Provavelmente amanhã de manhã 
eu vou desistir ;)

Caso alguém se interesse, aqui está o código... Para testar com outro tabuleiro mude 
as coisas no começo. Este aqui está com o
tabuleiro triangular.

- Juliana


/* @BEGIN_OF_SOURCE_CODE */

#include stdio.h
#define TAMANHO_TABULEIRO 15
#define NUMERO_JOGADAS 24

/*tabuleiro:
  0
  1  2
  3  4  5
  6  7  8  9
 10 11 12 13 14
  */

/* jogada: casa inicial, casa do meio, casa final */
int jogadas[NUMERO_JOGADAS][3] =
{
  { 0, 1, 3}, { 1, 3, 6}, { 2, 4, 7}, { 3, 6,10},
  { 3, 4, 5}, { 3, 1, 0}, { 4, 7,11}, { 5, 8,12},
  { 5, 4, 3}, { 6, 3, 1}, { 6, 7, 8}, { 7, 4, 2},
  { 7, 8, 9}, { 8, 7, 6}, { 9, 8, 7}, {10, 6, 3},
  {10,11,12}, {11, 7, 4}, {11,12,13}, {12,11,10},
  {12, 8, 5}, {12,13,14}, {13,12,11}, {14,13,12}
};

/* o caminho até a posição vencedora terá 13 passos,
   porque é o número de peças que precisam ser comidas */
/* a posicao 0 guarda a casa de origem, a posição 1
   guarda a casa de destino */
int caminho[TAMANHO_TABULEIRO - 2][2];
int j; /* em qual passo estamos */
int t[TAMANHO_TABULEIRO]; /* o tabuleiro */

void passo();

void main()
{
  int i;
  int k;
  for (k=0;kTAMANHO_TABULEIRO;k++)
  {
printf(casa vazia = %d\n\n,k);
for (i=0;iTAMANHO_TABULEIRO;i++) t[i] = 1;
t[k] = 0; /* a casa que começa vazia */
j = 0;
passo();
  }
}

/* função recursiva de backtracking */
void passo()
{
  int i,k;
  for (i=0;iNUMERO_JOGADAS;i++) /* para cada jogada que existe */
  {
/* dá pra fazer essa jogada agora? */
if ( t[jogadas[i][0]] == 1 
 t[jogadas[i][1]] == 1 
 t[jogadas[i][2]] == 0 )
{
  /* faz a jogada */
  t[jogadas[i][0]] = 0;
  t[jogadas[i][1]] = 0;
  t[jogadas[i][2]] = 1;
  caminho[j][0] = jogadas[i][0];
  caminho[j][1] = jogadas[i][2];
  j++;
  if (j==TAMANHO_TABULEIRO - 2) /* é uma posição final? */
  { /* sim: imprime o caminho */
printf(caminho:\n);
for (k=0;kTAMANHO_TABULEIRO - 2;k++)
  printf(%4d%4d\n,caminho[k][0],caminho[k][1]);
printf(\n);
  } else
passo(); /* não: continua */
  /* desfaz a jogada */
  t[jogadas[i][0]] = 1;
  t[jogadas[i][1]] = 1;
  t[jogadas[i][2]] = 0;
  j--;
}
  }
}

/* @END_OF_SOURCE_CODE */

- Original Message -
From: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, April 05, 2002 6:06 PM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] resta um -táticas ajuda 


On Fri, Apr 05, 2002 at 05:55:06PM -0300, Juliana Freire wrote:
 Como determinar eu não sei...
 Na verdade não tenho a menor idéia de qual a lógica por trás disto,
 mas quando eu era criança uma vez meu avô conseguiu resolver sem
 querer, e eu decorei a solução.
 Vamos numerar as casas do tabuleiro assim:

1  2  3
4  5  6
  7  8  9 10 11 12 13
 14 15 16 17 18 19 20
 21 22 23 24 25 26 27
   28 29 30
   31 32 33

O volume 2 do livro Winning Ways de Berlekamp, Conway e Guy
tem um monte de coisa sobre este jogo.

Um problema extra pouco conhecido é deixar só um com o buraco
inicial em qualquer posição dada, devendo o último pino ficar
na posição do buraco inicial.

Tem também o problema da OBM de provar que, começando com o buraco
no centro, o último pino *deve* ficar em uma das posições 2, 14, 17,
20 ou 32.

[]s, N.

[]s, N.
=
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=


=
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=



Re: [obm-l] Logica

2002-04-03 Por tôpico Juliana Freire

Opa, não é bem assim.
A tabela de verdade da implicação é:

p  q  p-q

V  V   V
V  F   F
F  V   V
F  F   V

Acho que nas duas primeiras linhas não tem como ter dúvida, mas nas duas últimas é 
meio esquisito da primeira vez que se vê isso.
Para entender, eu sempre achei mais fácil pensar em exemplos bem absurdos, tipo:
p = o céu é verde
q = elefantes voam
A frase Se o céu é verde, então elefantes voam é verdadeira? É, ué... O céu não é 
verde mesmo, eu posso colocar qualquer coisa
como conseqüência desse fato, que vai ser verdade. A frase não está dizendo que 
elefantes voam, mas que o céu ser verde implica em
elefantes voarem. Como você vai contestar que essa frase seja verdade, se o céu não é 
verde?
A mesma coisa vale colocando uma coisa verdadeira na consequencia. Por exemplo, num 
belo dia de sol, o professor entra na sala e diz
Se hoje está chovendo, então vou dar uma prova surpresa. E tem prova. A frase que 
ele disse continua sendo verdadeira. Ele disse
que se estivesse chovendo teria prova. Não disse nada sobre o que aconteceria se 
estivesse fazendo sol! Estava sol e ele deu prova,
ou seja, a implicação ficou F-V. Mas ele não disse nenhuma mentira, o que qualifica a 
frase como verdadeira!

O seu erro está no sentido que você está considerando a palavra implicar. Quando 
analisamos estas expressões lógicas, todas as
variáveis (JaP e Pb, por exemplo) tem um valor determinado (V ou F) e então 
descobrimos o valor da frase inteira. O valor de JaP não
vai definir o valor de Pb, mas sim o valor das duas vai definir o valor da implicação.

Espero que tenha explicado...


- Juliana


- Original Message -
From: Gustavo Martins [EMAIL PROTECTED]
To: Lista OBM [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, January 21, 1980 6:46 PM
Subject: [obm-l] Logica


Li algo que diz que, se p falso e q, verdadeiro, pode-se concluir que p - q sera 
verdadeiro.
Como e dito que isso vale sempre, tambem devera valer para este exemplo:

Vamos ver se JaP - Pb e verdadeira, onde JaP significa jogador do time a faz ponto 
e Pb ponto do time b. Ou seja, sempre que um
jogador de A fizer ponto, B tambem  fara ponto.
Entao, se num dado momento, JaP for falso e Pb, verdadeiro, podemos concluir que a 
afirmacao e verdadeira.

Mas sabemos que nao e.

Talvez o texto de logica que eu li esteja mal escrito. Alguem pode me dizer qual e a 
regra correta?


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[obm-l] Re: [obm-l] Indução finita

2002-03-23 Por tôpico Juliana Freire

Caso base: mostrar que pra x=4 funciona (8164)


Indução:

(x-1)^x  x^(x-1)

Multiplicando os dois lados por [x^(x+1)]/[(x-1)^x] temos

x^(x+1)  x^(x-1) * x^(x+1) / (x-1)^x
x^(x+1)  x^(2x) / (x-1)^x
x^(x+1)  [ x^2 / (x-1) ]^x

Mas podemos ver que x^2 / (x-1)  x+1,
porque x^2  (x-1)*(x+1)
x^2  x^2 - 1.

Então
x^(x+1)  [ x^2 / (x-1) ]^x  (x+1)^x ,
x^(x+1)  (x+1)^x


- Juliana


- Original Message -
From: Helder Suzuki [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, March 23, 2002 7:15 PM
Subject: [obm-l] Indução finita


Olá pessoal,
como posso provar, usando indução finita, que (x-1)^x  x^(x-1) para todo
x3 natural ?

,Hélder

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] D E S A F I O

2002-03-22 Por tôpico Juliana Freire

Gente,

Lembrem-se de que alguns programas de email às vezes replicam as mensagens mandadas, e 
não é culpa da pessoa.
Tão chato quanto receber diversas vezes a mesma mensagem, é recebem mensagens sem 
conteúdo nenhum apenas reclamando de uma coisa que
provavelmente não foi de propósito.

A pergunta do problema é qual a velocidade do centro de massa quando a esfera passa 
pelo ponto B?
Estou percebendo que não me lembro de nada disso... Não sei como resolver o problema!!


- Juliana

- Original Message -
From: Marcelo Ferreira [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, March 22, 2002 11:04 AM
Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] D E S A F I O


Que coisa chata!!! basta enviar uma mensagem. Se alguém estiver interessado
em responder, vai responder a esta única mensagem . Lembre-se que aqui
ninguém é obrigado a responder  a sua pergunta.

- Original Message -
From: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, March 22, 2002 9:58 AM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] D E S A F I O


 a quantidade de respostas recebidas é inversamente proporcional aa
quantidade
 de mensagens enviadas.

 -- Mensagem original --

 USP2002- É dado um plano inclinado de um ângulo theta em relação à
 horizontal. Uma esfera de massa M e raio R é abandonada em repouso no
ponto
 
 A do plano e passa a rolar sem escorregar. Sendo I=(2MR^2)/5 o momento
 de
 
 inércia da esfera em relação a um diâmetro, a velocidade do seu centro
 de
 
 massa, quando ela percorre um delta L=A-B, será.
 
 
 Grato desde já.
 
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 Oi! Você quer um iG-mail gratuito?
 Então clique aqui: http://registro.ig.com.br/censo/igmail
 
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 Matemáticos não são feitos, eles nascem


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Re: Dúvida

2001-12-22 Por tôpico Juliana Freire

a)

Bom, o mínimo da função f(x) = (x+1/x) é 2 quando x = 1.
Você pode ver isso por derivada:
f'(x) = 1-(1/x^2) = 0, então x=1.  f(x) = 2.
assim se você multiplica três números maiores ou iguais a 2,
dá maior ou igual que 2*2*2 = 8.

b)

Concordo... tem certeza que era esse mesmo o enunciado??


- Original Message -
From: Alex Vieira [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, December 22, 2001 3:51 PM
Subject: Dúvida


Olá colegas da lista,

Vi no cursinho a seguinte questão:

Sejam x, y e z números reais positivos.
a)   Mostre que (x+1/x)*(y+1/y)*(z+1/z) = 8
b)   Mostre que, se x*y*z=100, então (x+1)*(y+1)*(z+1) = 80

Meu professor resolveu a questão com a idéia de que a média aritmética
de dois números reais positivos é sempre maior ou igual a média
geométrica.

Haveria uma outra forma de resolução, sem ter que tirar esta informação
(das
médias) da manga?

O item b) não é meio estranho? Se x, y e z são reais positivos e xyz já
é
100, parece meio óbvio a demonstração, já que, ao desenvolver aquele
produto, haverá uma soma de xyz (=100) e outros termos todos
positivos...
Em que eu estou errando ao fazer este raciocínio?

Não é o mesmo que: Seja abc = 10. Prove que (abc + 2) = 5 ?


Valeu






Re: limites

2001-12-10 Por tôpico Juliana Freire



A primeira ainda não sei, mas a segunda como dá 0 / 
0 podemos usar l'hopital, derivando em cima e em baixo, e dá 2.

  - Original Message - 
  From: 
  Hugo Iver 
  Vasconcelos Goncalves 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Monday, December 10, 2001 4:21 
  PM
  Subject: limites
  
  qual o limite das seguintes funções?
  
  lim (cotgx)^(1/lnx)
  x- 0
  
  
  lim (e^2x -1)/x
  x-0
  
  alguém poderia dar uma 
ajudazinha?


Re: OBM-U: 4a Questao!

2001-10-23 Por tôpico Juliana Freire

Minha solução foi assim:

Numerei os pontos de 0 a 10, sendo A=0 e B=10.
Em cada ponto n, chamei de A(n) o número de caminhos que chegam nele vindo do ponto 
n-1, B(n) os que vêm de n-2, C(n) os que vem de
n+1. E F(n) = A(n)+B(n)+C(n) o número total de caminhos.

Como nenhum caminho que está em n-2 passou ainda por n (porque senão não dá para 
continuar até o ponto 10, eu expliquei isso um
pouco melhor na prova), Então B(n) = F(n-2).

Depois dava para ver que A(n) = A(n-1) + B(n-1).  C(n-1) passou por n por definição, 
então não conta.

C(n) = A(n) ... essa fica um pouco complicado explicar com palavras, mas observando o 
desenho fica bem claro.

Casos iniciais:

A(1) = 1, B(1) = 0 (não existe ponto -1) , C(1) = 1.
A(2) = 1, B(2) = 1, C(2) = 1.

Faz-se as contas para cada ponto seguinte. No final lembrar que C(10) = 0 porque não 
existe ponto 11. F(10) = A(10) + B(10) + C(10)
= 274.


- Juliana




Re: Gostaria de uma ajuda

2001-10-22 Por tôpico Juliana Freire



Sobre o baralho, creio que podemos resolver da 
seguinte forma:


A probabilidade da carta retirada do baralho A ser 
um Ás é 1/13

Se foi um Ás, o baralho B agora tem 5 ases num 
total de 53 cartas, então a probabilidade de tirar um ás é 5/53

Se foi outra carta, o baralho B tem 4 ases, e 53 
cartas no total. A probabilidade do ás é 4/53

Juntando os dois casos, a resposta é: 
(1/13)*(5/53) + (12/13)*(4/53)
(5+48)/(13*53) = (53/13*53) = 1/13 


A mesma probabilidade de tirar um ás de B sem ter 
adicionado nele uma carta de A :)



Sobre o nome do traço... não faço a menor idéia 
:)



  - Original Message - 
  From: 
  Heber 
  Henrique 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Monday, October 22, 2001 7:30 
  PM
  Subject: Gostaria de uma ajuda
  
  Se retirarmos uma carta de um baralho A e a 
  colocarmos em um baralho B, qual será a probabilidade de retirarmos, do 
  baralho B, um Às?
  
  Gostaria de saber também porque que a soma dos 
  elementos da diagonal principal de uma matriz quadrada se chama 
  "Traço".
  
  Me ajudem se puderem. Um abraço para 
  todos!!