Re: [obm-l] Mais Problemas em Aberto

2003-04-02 Por tôpico Domingos Jr.
D pra melhorar bastante esse limitante:

A idia baseia-se no seguinte fato:
todo inteiro entre 1...2^(n+1)-1 pode ser expresso como soma de elementos de
uma combinao de {1, 2, 2, ..., 2^n}.

Seja k um inteiro tal que 2^(k-1)  p  2^k
Da matriz A j definida, separe os elementos:
S1 = {(1, 0); (2, 0); ...; (2^(k-1), 0)}
S2 = {(0, 1); ...; (0, 2^(k-1))}
|S1| = |S2| = k
todo elemento de Zp X Zp pode ser expresso como uma soma de elementos de uma
combinao dos elementos de S1 e S2, sendo assim, para toda a combinao de
elementos do resto da matriz, h sempre pelo menos uma combinao de
elementos de S1 e S2 que se cancela com a combinao do resto.

O limitante inferior passa ento a ser: 2^[p - 2k]
Onde k  lg(p).

Alm do limitante inferior d pra determinar um limitante superior:
2^(k-1)  p  2^k
logo
2^k  2p = 2^k - 1 = 2p - 2
o conjunto das possveis somas  no mximo {0, 1, ..., p-1, p, p+1, ...
2p-2}.
repare que nesse conjunto no h nenhum elemento (mod p) que se repete mais
do que 2 vezes, sendo assim, no mximo temos 2 maneiras de escrever um mesmo
elemento e, por consequncia, no mximo 4 maneiras de escrever um par de Zp
X Zp como soma dos elementos de S1 e S2.

Sob essas condies um limitante superior  4*2^[p - 2k] = 2^[p - 2k + 2]

Temos ento:
2^[p - 2k] = RESPOSTA = 2^[p - 2k + 2]

[ ]'s

 Consegui estimar um limitante inferior para o nmero de grupos de
 crianas:

 Considere uma matriz com elementos A[i, j] = (i, j) pertence a (Zp)
 O problema proposto  equivalente a calcular o nmero de combinaes de
 elementos de A cuja soma d (0, 0).

 Agora desenhando a matriz A e separando a ltima linha e a ltima coluna,
 formamos uma matriz A', com (p-1) x (p-1) elementos em (Zp).

 Os elementos da ltima linha so:
 { (1, 0), (2, 0), ..., (p-1, 0) , (0,0)}
 e os da ltima coluna so:
 { (0, 1), (0, 2), ..., (0, p-1) , (0,0)}
 * o elemento (0, 0)  compartilhado!

 Repare que toda combinao de elementos da matriz A' tem soma em (Zp) e
 todo elemento e (Zp) tem um oposto aditivo em (Zp), alm disso, 
possvel
 obter todos os elementos de (Zp) atravs dos elementos da ltima linha e
da
 ltima coluna (basta tomar a soma de dois deles, por exemplo), por tanto,
 para cada combinao de A' existe pelo menos uma maneira de selecionar
 elemento(s) na ltima linha e coluna de A tal que a soma total d (0, 0).

 Por tanto, um limitante inferior para o nmero de grupo crianas do
problema
 :

 2^[(p-1)] == total de combinaes em A'.

 Esse limitante tem bastante folga pois na verdade existe vrias maneiras
de
 obter o mesmo elemento de (Zp) atravs da ltima linha e da ltima
coluna.

 por exemplo o elemento (3, 2) = (3,0) + (0,2) = (2,0) + (1,0) + (0,2) =
...

 Idias?

 [ ]'s

 -

 7.5)(Guilherme Issao)Existem p,onde p e primo,crianas dispostas num
bairro
 como um tabuleiro p por p.Ha tambem duas distribuidoras de doces,a
 Cledmilson
 Marmotta e a Estrogonofre's.A Cledmilson Marmotta manda um vendedor para
 cada uma das p linhas horizontais,sendo que o vendedor da i-esima linha
 tem i Kg de doce de jilo e distribui igualmente entre as p crianas.Da
mesma
 forma Estrogonofre's manda um vendedor para cada uma das p linhas
 verticais,sendo
 que o vendedor da j-esima linha tem j Kg de doce de jaca e distribui
 igualmente
 entre as p crianas.De quantas maneiras podemos escolher um grupo de
 crianas
 desse bairro para roubar-lhes os doces de modo que a quantidade de cada
 tipo de doce roubada seja inteira?[6]

 =
 Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 O administrador desta lista  [EMAIL PROTECTED]
 =

=
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=


Re: [obm-l] Mais Problemas em Aberto

2003-04-01 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] Mais Problemas em Aberto



Tah certo. Foi aquele problema do arquivo muito grande, neh?

Desculpe a falha. O credito e de voces.

Um abraco,
Claudio.

on 31.03.03 20:54, Domingos Jr. at [EMAIL PROTECTED] wrote:

pô, o 7.2 eu e o Wendel já provamos:
http://www.linux.ime.usp.br/~domingos/problema.ps
http://www.linux.ime.usp.br/~domingos/problema.pdf
 







Re: [obm-l] Mais Problemas em Aberto

2003-04-01 Por tôpico Claudio Buffara
Title: Re: [obm-l] Mais Problemas em Aberto




4) Seja f:NR uma função tal que f(1)=3 e
f(m+n)+f(m-n)-m+n-1=(f(2m)+f(2n))/2 para todos os inteiros não negativos m e n com m=n. 
Determine a expressão de f(m).

m = n == 
f(2n) + f(0) - 1 = f(2n) == 
f(0) = 1

n = 0 ==
f(m) + f(m) - m - 1 = [f(2m) + f(0)]/2 ==
4f(m) - 2m - 2 = f(2m) + 1 ==
f(2m) = 4f(m) - 2m - 3

Fazendo m+n = p e m-n = q ==
p = q e m = (p+q)/2 e n = (p-q)/2 ==
f(p) + f(q) - (p+q)/2 + (p-q)/2 -1 = [f(p+q)+f(p-q)]/2 ==
f(p) + f(q) - q - 1 = [f(p+q)+f(p-q)]/2

p = q+1 ==
f(q+1) + f(q) - q - 1 = [f(2q+1)+f(1)]/2 ==
f(2q+1) = 2[f(q+1) + f(q) - q] - 5 ==

Resumindo, temos:
f(0) = 1
f(1) = 3 
e para todo n = 0:
f(2n) = 4f(n) - 2n - 3
f(2n+1) = 2[f(n+1) + f(n) - n] - 5

Calculando os valores seguintes de f, chegamos a:
f(2) = 7
f(3) = 13
f(4) = 21
f(5) = 31
f(6) = 43
f(7) = 57

Reparamos que vale, para todo k, com 1 = k = 7:
f(k) = f(k-1) + 2k.

Juntamente com f(0) = 1, esta equacao implica que:
f(k) = k^2 + k + 1 para 0 = k = 7.

Temos agora a nossa hipotese de inducao:
Suponhamos que, para 0 = k  n, f(k) = k^2 + k + 1.

n eh par ==
n = 2m ==
f(2m) = 4f(m) - 2m - 3 = 4(m^2 + m + 1) - 2m - 3 =
4m^2 + 2m + 1 = (2m)^2 + (2m) + 1 = n^2 + n = 1 ==
Se n eh par, entao f(n) = n^2 + n = 1.

n eh impar ==
n = 2m+1 ==
f(2m+1) = 2[f(m+1) + f(m) - m] - 5 =
2[(m^2+2m+1) + (m+1) + 1 + m^2 + m + 1 - m] - 5 =
4m^2 + 6m + 3 =
(4m^2 + 4m + 1) + (2m + 1) + 1 =
(2m+1)^2 + (2m+1) + 1 = n^2 + n + 1 ==
Se n eh impar, entao f(n) = n^2 + n = 1.

Logo, para todo n = 0, f(n) = n^2 + n + 1.

Um abraco,
Claudio.










Re: [obm-l] Mais Problemas em Aberto

2003-04-01 Por tôpico Domingos Jr.
Consegui estimar um limitante inferior para o nmero de grupos de
crianas:

Considere uma matriz com elementos A[i, j] = (i, j) pertence a (Zp)
O problema proposto  equivalente a calcular o nmero de combinaes de
elementos de A cuja soma d (0, 0).

Agora desenhando a matriz A e separando a ltima linha e a ltima coluna,
formamos uma matriz A', com (p-1) x (p-1) elementos em (Zp).

Os elementos da ltima linha so:
{ (1, 0), (2, 0), ..., (p-1, 0) , (0,0)}
e os da ltima coluna so:
{ (0, 1), (0, 2), ..., (0, p-1) , (0,0)}
* o elemento (0, 0)  compartilhado!

Repare que toda combinao de elementos da matriz A' tem soma em (Zp) e
todo elemento e (Zp) tem um oposto aditivo em (Zp), alm disso,  possvel
obter todos os elementos de (Zp) atravs dos elementos da ltima linha e da
ltima coluna (basta tomar a soma de dois deles, por exemplo), por tanto,
para cada combinao de A' existe pelo menos uma maneira de selecionar
elemento(s) na ltima linha e coluna de A tal que a soma total d (0, 0).

Por tanto, um limitante inferior para o nmero de grupo crianas do problema
:

2^[(p-1)] == total de combinaes em A'.

Esse limitante tem bastante folga pois na verdade existe vrias maneiras de
obter o mesmo elemento de (Zp) atravs da ltima linha e da ltima coluna.

por exemplo o elemento (3, 2) = (3,0) + (0,2) = (2,0) + (1,0) + (0,2) = ...

Idias?

[ ]'s

-

7.5)(Guilherme Issao)Existem p,onde p e primo,crianas dispostas num bairro
como um tabuleiro p por p.Ha tambem duas distribuidoras de doces,a
Cledmilson
Marmotta e a Estrogonofre's.A Cledmilson Marmotta manda um vendedor para
cada uma das p linhas horizontais,sendo que o vendedor da i-esima linha
tem i Kg de doce de jilo e distribui igualmente entre as p crianas.Da mesma
forma Estrogonofre's manda um vendedor para cada uma das p linhas
verticais,sendo
que o vendedor da j-esima linha tem j Kg de doce de jaca e distribui
igualmente
entre as p crianas.De quantas maneiras podemos escolher um grupo de
crianas
desse bairro para roubar-lhes os doces de modo que a quantidade de cada
tipo de doce roubada seja inteira?[6]

=
Instrues para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista  [EMAIL PROTECTED]
=


[obm-l] Mais Problemas em Aberto

2003-03-31 Por tôpico Cludio \(Prtica\)
Title: Help



Caros colegas da lista:

Aqui vai mais uma compilao de problemas que foram propostos mas cujas 
solues nunca foram publicadas na lista.

1) Prove, usando geometria e trigonometria bsica (por exemplo, via o 
teorema de Ptolomeu), mas sem usar lgebra (o Nicolau j apresentou uma soluo 
usando nos. complexos)ou identidades trigonomtricas "mandrakes" (como as 
que o Lus Lopes mencionou) que:tan(3*Pi/11) + 4*sin(2*Pi/11) = 
sqrt(11)

*

2)Determine todos os primos da forma 101010.101.

*
3)Determine todos os inteiros positivos que podem ser representados de 
maneira nica sob a forma ( x^2+y)/(xy+1).
*

4) Seja f:NR uma funo tal que f(1)=3 
ef(m+n)+f(m-n)-m+n-1=(f(2m)+f(2n))/2 para todos os inteiros no negativos m 
e n com m=n. 
Determine a expresso de f(m).

*

5) Alguns de topologia geral:

Definamos x como ponto de condensao de um subconjunto E de R^n 
sequalquer vizinhana V de x contiver um nmero incontvel de elementos 
deE (isto , se V inter E no for numervel). Seja P o conjunto dos 
pontosde condensao de E. Mostre que5.1) E  numervel se, e 
somente se, P for vazio ( o que acarretaautomaticamente que E no  
numervel sse P no for vazio)5.2) O conjunto dos elementos de E que no so 
pontos de condensao domesmo (E inter complementar de P)  
numervel5.3) P  perfeito ( fechado e todos seus elementos so pontos 
deacumulao do mesmo). Na realidade, todo elemento de P  ponto 
decondensao do mesmo .5.4)Todo elemento de P  ponto de condensao de 
E inter P5.5) O fecho de E inter P  o prprio P5.6) Todo conjunto 
fechado  dado pela unio disjunta de um conjuntoperfeito com um conjunto 
numervel (podendo ser que um destes conjuntosseja vazio) Este  o Teorema 
de Cantor-BendixonEstas 5 afirmaes valem, na realidade, em qualquer 
espao mtricoseparvelPara demonstrarmos as afirmaes, observemos que 
todo conjunto aberto deR^n pode ser dado por uma unio numervel de bolas 
abertas. A coleodas bolas abertas de centro em elementos com coordenadas 
racionais eraios racionais  uma base numervel de R^n.*

6) a e b so inteiros com mdc(a,b) = 1.
Prove que se existe um inteiro m tal que am + b  primo, ento existe uma 
infinidade de inteiros n para os quais an + b  primo.

*

7) A notria 2a. Vingana Olmpica:

7.1)(Yuri Gomes)Seja ABC um triangulo e k sua circunferencia 
circunscrita.D e o ponto medio do arco BC que nao contem A;E e a 
intersecao da mediatriz de BD com BC,F e a intersecao da paralelaa AB por 
D com AC,G e a intersecao de EF com AB e H a de GD com AC.Mostreque o 
triangulo AGH e isosceles.[3]7.2)(Alex Abreu)Defina a sequenciax(1) 
natural ex(n+1)=1+(x(1)x(2)x(3)...x(n)).Prove que existe um primo p que 
nao divide ninguem da sequencia acima.[4]7.3)(Yuri Gomes)Seja ABC um 
triangulo com BAC=60.Seja A' o simetrico de Aem relaao a BC,D o ponto do 
segmento AC tal que AB=AD e H o ortocentrode ABC.Se b e a bissetriz externa 
do angulo BAC e M e N sao os pontos ondeas retas A'D e CH cortam b 
respectivamente,mostre que AM=AN.[4]7.4)(Telmo Luis)Definimos uma 
represa e sua barreira como um par de conjuntosfinitos A e B de pontos do 
reticulado,sendo A conexo pela relaao de vizinhanadada por |a-b|=1 tais 
que dado um elemento a de A,para qualquer x do reticuladocom |a-x|=1 temos 
que x e um elemento de A ou de B.Dado #B=K ache o maiorvalor que #A pode 
assumir.[5]7.5)(Guilherme Issao)Existem p,onde p e primo,crianas 
dispostas num bairrocomo um tabuleiro p por p.Ha tambem duas distribuidoras 
de doces,a CledmilsonMarmotta e a Estrogonofre's.A Cledmilson Marmotta manda 
um vendedor paracada uma das p linhas horizontais,sendo que o vendedor da 
i-esima linhatem i Kg de doce de jilo e distribui igualmente entre as p 
crianas.Da mesmaforma Estrogonofre's manda um vendedor para cada uma das p 
linhas verticais,sendoque o vendedor da j-esima linha tem j Kg de doce de 
jaca e distribui igualmenteentre as p crianas.De quantas maneiras podemos 
escolher um grupo de crianasdesse bairro para roubar-lhes os doces de modo 
que a quantidade de cadatipo de doce roubada seja 
inteira?[6]7.6)(Alex Abreu)Ache todas as funoes f:R/{0}-R sem 
pontos fixos tais quef(y(f(x)-x))=f(x)/y-f(y)/x para todos os x,y 
nao-nulos.[6]7.7)(Humberto Naves)Seja X um subconjunto de R com m 
elementos positivos.DetermineX tal que maximize o numero de subconjuntos de 
X de mesma soma.[8]
*

Um abrao,
Claudio.



Re: [obm-l] Mais Problemas em Aberto

2003-03-31 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Vamos laEssa do f(m),use recursao que nem a Eureka 9.Consegui fazer os de geometria da Vingança e mais nada alem do 2.E so marcar angulo!!!
Cláudio_(Prática) [EMAIL PROTECTED] wrote:




Caros colegas da lista:

Aqui vai mais uma compilação de problemas que foram propostos mas cujas soluções nunca foram publicadas na lista.

1) Prove, usando geometria e trigonometria básica (por exemplo, via o teorema de Ptolomeu), mas sem usar álgebra (o Nicolau já apresentou uma solução usando nos. complexos)ou identidades trigonométricas "mandrakes" (como as que o Luís Lopes mencionou) que:tan(3*Pi/11) + 4*sin(2*Pi/11) = sqrt(11)

*

2)Determine todos os primos da forma 101010.101.

*
3)Determine todos os inteiros positivos que podem ser representados de maneira única sob a forma ( x^2+y)/(xy+1).
*

4) Seja f:NR uma função tal que f(1)=3 ef(m+n)+f(m-n)-m+n-1=(f(2m)+f(2n))/2 para todos os inteiros não negativos m e n com m&=n. 
Determine a expressão de f(m).

*

5) Alguns de topologia geral:

Definamos x como ponto de condensação de um subconjunto E de R^n sequalquer vizinhança V de x contiver um número incontável de elementos deE (isto é, se V inter E não for numerável). Seja P o conjunto dos pontosde condensação de E. Mostre que5.1) E é numerável se, e somente se, P for vazio ( o que acarretaautomaticamente que E não é numerável sse P não for vazio)5.2) O conjunto dos elementos de E que não são pontos de condensação domesmo (E inter complementar de P) é numerável5.3) P é perfeito (é fechado e todos seus elementos são pontos deacumulação do mesmo). Na realidade, todo elemento de P é ponto decondensação do mesmo .5.4)Todo elemento de P é ponto de condensação de E inter P5.5) O fecho de E inter P é o próprio P5.6) Todo conjunto fechado é dado pela união disjunta de um conjuntoperfeito com um conjunto numerável (podendo ser que um destes conjuntosseja vazio) Este é o Teorema de Cantor-BendixonEstas 5 afirmações valem, na realidade, em qualquer espaço métricoseparávelPara demonstrarmos as afirmações, observemos que todo conjunto aberto deR^n pode ser dado por uma união numerável de bolas abertas. A coleçãodas bolas abertas de centro em elementos com coordenadas racionais eraios racionais é uma base numerável de R^n.*

6) a e b são inteiros com mdc(a,b) = 1. 
Prove que se existe um inteiro m tal que am + b é primo, então existe uma infinidade de inteiros n para os quais an + b é primo.

*

7) A notória 2a. Vingança Olímpica:

7.1)(Yuri Gomes)Seja ABC um triangulo e k sua circunferencia circunscrita.D e o ponto medio do arco BC que nao contem A;E e a intersecçao da mediatriz de BD com BC,F e a intersecçao da paralelaa AB por D com AC,G e a intersecçao de EF com AB e H a de GD com AC.Mostreque o triangulo AGH e isosceles.[3]7.2)(Alex Abreu)Defina a sequenciax(1) natural ex(n+1)=1+(x(1)x(2)x(3)...x(n)).Prove que existe um primo p que nao divide ninguem da sequencia acima.[4]7.3)(Yuri Gomes)Seja ABC um triangulo com BAC=60º.Seja A' o simetrico de Aem relaçao a BC,D o ponto do segmento AC tal que AB=AD e H o ortocentrode ABC.Se b e a bissetriz externa do angulo BAC e M e N sao os pontos ondeas retas A'D e CH cortam b respectivamente,mostre que AM=AN.[4]7.4)(Telmo Luis)Definimos uma represa e sua barreira como um par de conjuntosfinitos A e B de pontos do reticulado,sendo A conexo pela relaçao de vizinhançadada por |a-b|=1 tais que dado um elemento a de A,para qualquer x do reticuladocom |a-x|=1 temos que x e um elemento de A ou de B.Dado #B=K ache o maiorvalor que #A pode assumir.[5]7.5)(Guilherme Issao)Existem p²,onde p e primo,crianças dispostas num bairrocomo um tabuleiro p por p.Ha tambem duas distribuidoras de doces,a CledmilsonMarmotta e a Estrogonofre's.A Cledmilson Marmotta manda um vendedor paracada uma das p linhas horizontais,sendo que o vendedor da i-esima linhatem i Kg de doce de jilo e distribui igualmente entre as p crianças.Da mesmaforma Estrogonofre's manda um vendedor para cada uma das p linhas verticais,sendoque o vendedor da j-esima linha tem j Kg de doce de jaca e distribui igualmenteentre as p crianças.De quantas maneiras podemos escolher um grupo de criançasdesse bairro para roubar-lhes os doces de modo que a quantidade de cadatipo de doce roubada seja inteira?[6]7.6)(Alex Abreu)Ache todas as funçoes f:R/{0}-R sem pontos fixos tais quef(y(f(x)-x))=f(x)/y-f(y)/x para todos os x,y nao-nulos.[6]7.7)(Humberto Naves)Seja X um subconjunto de R com m elementos positivos.DetermineX tal que maximize o numero de subconjuntos de X de mesma soma.[8]
*

Um abraço,
Claudio.
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Re: [obm-l] Mais Problemas em Aberto

2003-03-31 Por tôpico Domingos Jr.
Title: Help



p, o 7.2 eueo Wendelj 
provamos:
http://www.linux.ime.usp.br/~domingos/problema.ps
http://www.linux.ime.usp.br/~domingos/problema.pdf



[obm-l] Mais Problemas em Aberto - Topologia

2003-03-31 Por tôpico Artur Costa Steiner
 Caros colegas da lista:
 
 Aqui vai mais uma compilação de problemas que foram propostos mas
cujas  soluções nunca foram publicadas na lista.

[Artur Costa Steiner] 
Sobre, Topologia, para os que curtem, aqui vão algumas soluções:
 
5) Alguns de topologia geral:
 
Definamos x como ponto de condensação de um subconjunto E de R^n se
qualquer vizinhança V de x contiver um número incontável de elementos de
E (isto é, se V inter E não for numerável). Seja P o conjunto dos pontos
de condensação de E. Mostre que

5.1) E é numerável se, e somente se, P for vazio ( o que acarreta
automaticamente que E não é numerável sse P não for vazio)

Sabemos que R^n possui uma base numerável, como, por exemplo, a coleção
das  bolas abertas de raios racionais e centros em elementos de
coordenadas racionais. Seja  B = {B_n} esta coleção. Para maior clareza,
provaremos primeiro o item 5.2
 
5.2) O conjunto dos elementos de E que não são pontos de condensação do
mesmo (E inter complementar de P) é numerável.
Definamos W como a união de todos os conjuntos básicos B_n cujas
intercessões com E sejam numeráveis. Seja cP o complementar de P. Vamos
mostrar que W = cP. Se x pertence a W, então x possui uma vizinhança
básica B_n cuja intercessão com E é numerável. Da definição de ponto de
condensação, segue-se que x não é um de tais pontos e que portanto, x
pertence a cP. Se, por outro lado, x pertence a cP, então x possui uma
vizinhança, logo uma vizinhança básica, cuja intercessão com E é
numerável. Da definição de W, segue-se que x pertence a W. Concluimos
assim que W está contido em cP e vice-versa. Logo W = cP. 
Desta conclusão, segue-se agora que E inter cP = E inter W = (E inter
B_1) U (E inter B_2) U(E inter B_n). Como cada (E inter B_n) é
numerável, vemos que E inter cP é dado por uma união numerável de
conjuntos numeráveis. Logo E inter cP é numerável, o que prova 5.2. 
Voltando-se a 5.1, observamos que E = (E inter P) U (E inter cP). Se P
for vazio (isto é, se E não possuir pontos de condensação) então E = E
inter cP, equação que, em virtude do que acabamos de ver, mostra-nos que
E é numerável. Se, por outro lado, P não for vazio, então E possui um
ponto de condensação x e qualquer vizinhança V de x é tal que V inter E
não é numerável. Dado que V inter E é um subconjunto de E, segue-se que
E não é numerável. Isto prova 5.1. Tomando-se as contrapositivas de tais
conclusões, constatamos imediatamente que E não é numerável sse P não
for vazio.

5.3) P é perfeito (é fechado e todos seus elementos são pontos de
acumulação do mesmo). Na realidade, todo elemento de P é ponto de
condensação do mesmo.
Vimos que cP = W é dado por uma união de conjuntos abertos. Logo, cP é
aberto e P é fechado. Alternativamente, podemos chegar a esta mesma
conclusão observando que, se x pertence a cP, então x possui uma
vizinhança V cuja intercessão com E é numerável. Como V é vizinhança de
todos os seus elementos, segue-se que igual condição vale para todo
elemento de V, o que nos mostra que V está contida em cP. Todo elemento
de cP é portanto ponto interior do mesmo, do que deduzimos que cP é
aberto e P é fechado.
Sejam agora p pertencente a P e V uma vizinhaça qualquer de p. Temos a
seguinte equação: V inter E = (V inter E inter P) U (V inter E inter
cP). Pela definição de ponto de condensação, V inter E não é numerável
e, conforme já vimos, E inter cP é numerável. Logo, V inter E inter cP é
numerável, pois é subconjunto de E inter cP. Para que a equação citada
possa vigorar, temos então, necessariamente, que V inter E inter P não
pode ser numerável. Como V é arbitrária, concluimos que p é ponto de
condensação de E inter P e, consequentemente, do próprio P. E como todo
ponto de condensação de um conjunto é, automaticamente, ponto de
acumulação do mesmo, concluimos que todo elemento de P é ponto de
acumulação do mesmo. Logo P é perfeito. OBS. Nesta demonstração
admitimos que P não é vazio. Se P for vazio, então P é trivialmente
perfeito. 
  
5.4)Todo elemento de P é ponto de condensação de E inter P
Conseqüência imediata da demonstração de 5.3. Como corolário, segue-se
que, se P não for vazio, então E inter P não é numerável. Como outro
corolário, temos que todo elemento de E inter P é ponto de condensação
do mesmo.

5.5) O fecho de E inter P é o próprio P
Se x pertence a fecho de E inter P, então então toda vizinhança V de x
intercepta E inter P e, portanto, intercepta P. Logo, V contém um ponto
de condensação de E, o que acarreta que V inter E não seja numerável.
Segue-se que x é ponto de condensação de E e, face a isto, x pertence a
P. Se, por outro lado, x pertence a P, então, conforme vimos, x é ponto
de condensação de E inter P. É então imediato que x pertence ao fecho de
E inter P. Isto prova 5.5
 
5.6) Todo conjunto fechado é dado pela união disjunta de um conjunto
perfeito com um conjunto numerável (podendo ser que um destes conjuntos
seja vazio). Este é o Teorema de Cantor-Bendixon.
Suponhamos que E seja fechado. Temos que E = (E 

Re: [obm-l] Mais Problemas em Aberto

2003-03-31 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Mon, Mar 31, 2003 at 03:13:46PM -0300, Cláudio (Prática) wrote:
 2)Determine todos os primos da forma 101010.101.

O único primo é 101.

Defina h(n) = (100^n - 1)/99. Queremos descobrir para quais valores
de n temos h(n) primo. É fácil provar que a|b implica em h(a)|h(b)
donde basta considerar n primo. O caso n=2 nos dá o primo 101 donde
basta considerar n primo ímpar. Mas definindo g(n) = (10^n - 1)/9
temos g(n)|h(n) para todo n ímpar, como se verifica facilmente.

[]s, N.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=