[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] En: [obm-l] Uma questão de física

2002-07-11 Por tôpico Paulo Santa Rita

Oi Duda e demais colegas
desta lista OBM-L,

Oi Paulo,

Não sei se entendi direto. Antes o princípio era:
As leis da mecânica são validas em referenciais inerciais uns em relação 
aos outros. E agora vale uma versão mais forte:
As leis da física são válidas em referenciais incerciais uns em relação 
aos outros?

Correto ! Com Einstein nao so os fenomenos mecanicos, mas todos os fenomenos 
( da Fisica que Einstein conhecia ! )receberam uma expressao invariante em 
relacao a referencias inerciais. Perceba aqui que as leis da fisica sao 
RELACOES ENTRE GRANDEZAS e nao GRANDEZAS. As medidas de uma grandeza pode 
mudar de um referencia em relacao ao outro, mas a relacao entre elas nao. 
Dai o enunciado fundamental do Einstein, dai tambem o fato de o calculo 
tensorial ser o instrumento mais adeguado para expressar as lei fisicas, 
pois suas expressoes sao invariantes em relacao a mujdancas de sistemas de 
coordenadas.


Qual a diferença entre referenciais inerciais e referenciais 
não-inerciais? Para um referencial ser não-inercial você deve estar 
 tomando outro ponto como referêncial inicial (e inercial), não estou 
 certo?

Correto ! Se o meu sistema inercial detecta um referencial nao-inercial 
entao os referencias nao podem trocar expressoes corretas sobre os fenomenos 
fisicos.

Novamente a pergunta: qual a diferença básica entre estar fora do carro 
(por exemplo) que gira em torno de um ponto, e estar dentro do carro? Os 
dos referenciais são inerciais, se assim os definirmos. No primeiro caso, 
existirá a força centrípeta atuando no carro; no segundo caso, existirá 
(sim!) uma força atuando no indivíduo sentado no carro impulsionando-o 
para fora do carro (a fictícia força centrífuga).
Estou precisando de algumas explicações.

Nao podemos definir assim ... Se definirmos o terra como referencial 
inercial, faremos medidas e verificaremos que o carro acelera, retarda, faz 
curvas, logo, nao e inercial. Logo, nao e um local adequado para 
descrevermos corretamente os fenomenos que la passam : surgirao forcas 
ficticias, tal como a forca centrifuga.

Em verdade, a terra nao e um referencial inercial, pois o seu movimento 
interfere nas medidas que fazemos, mas e uma influencia desprezivel para o 
tipo de fenomeno que estamos discutindo. Portanto, para efeitos praticos, as 
medidas da terra sao validas para trocarmos com outro referencial que 
porventura aparece na discussao.

E importante fixar o seguinte : nao existe referencial absoluto, em relacao 
ao qual todas as medidas apresentariam seus verdadeiros valores. Neste 
sentido, os referencias-inerciais sao objetos indefinidos que nos permitem 
raciocinar com rigor sobre os demais fenomenos.

Para conhecer detalhadamente as forcas ficticias, leia :

Mecanica Fisica
LPM Maia
(Volume 2)
Nao me lembro a editora


Para um esclarecimento pormenorizado disso, estude por :

Teoria da Relatividade Restrita
David Resnick
Livros Tecnicos e Cientificos

OBS : E bom que voce tenha feito antes um bom curso Basico de Fisica 
Elementar, tipo os 4 volumes do Halliday ou os 3 volumes do Allonso Finn.


Eu apenas reproduzi o que aprendi nos livros acima e em muitos outros, mas 
confesso que esta lei inercial nunca me convenceu deveras ... Eu sinto - 
mais ainda nao sei exprimir este sentimento em equacoes - que a lei inercial 
abriga um imenso preconceito milenar, que precisa ser ultrapassada e que o 
principio da equivalencia foi o primeiro passo neste sentido ...

O principio da equivalencia pode ser enunciado assim : O MOVIMENTO GERA A 
LEI ... Estranho ? Aqui vai uma formulacao precisa :

Nos nao podemos fazer nenhuma experiencia que nos permita distinguir se 
estamos em um campo gravitacional uniforme ou em um referencial com 
movimento retilineo uniformemente variado.

Significa este principio que um referencial em MRUV provoca todos os 
fenomenos que seriam provocados por um campo gravitacional uniforme. Vale 
dizer que estamos trazendo para o dominio de nossa consciencia aquilo que 
ordinariamente atribuimos a uma entidade fisica independente do observador : 
a forca fisica. Isto e quase a enunciacao de um principio antropico ...

Talvez exagerando um pouco, e como se disessemos : Olha, esse mundo ai fora, 
mundo objetivo e apenas a producao de um estado de ser de nossa 
consciencia... O que existe realmente somos nos, a nossa consciencia, O 
nosso interior... Ele e o verdadeiro referencial que pode ser medida para 
todas as coisas... Nos, seres humanos, somos o ALFA e o OMEGA da criacao !

Bom, eu vou ficando por aqui

Um abraco
Paulo Santa Rita
5,1142,110702

Eduardo Casagrande Stabel.
Porto Alegre, RS.


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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] En: [obm-l] Uma questão de física

2002-07-10 Por tôpico Paulo Santa Rita

Ola Carissimos Jose Francisco,
Duda e demais colegas desta lista OBM-L,

Estou entrando neste papo porque ...

1) E dirigido a lista. Logo, publico. Logo, todos podem opinar.
2) Tem por protagonistas duas pessoas excelentes que eu conheco.
3) Acredito que pode ser de utilidade minha mensagem.

As LEIS DA FISICA sao validas em REFERENCIAIS INERCIAIS uns em relacao aos 
outros.

O Principio acima foi estabelecido por Einstein, em sua Teoria da 
Relatividade. Antes, valia o Principio de Galileu : As LEIS DA MECANICA sao 
validas em REFERENCIAIS INERCIAIS uns em relacao aos outros.

Bom, de que maneira este principio se liga a nossa discussao ? Simples : as 
forcas centrifugas surgem em REFERENCIAIS NAO-INERCIAIS, dai serem chamadas 
de FORCAS FICTICIAS ( a forca de coriolis e um outro exemplo bem conhecido 
). Nao existe, pois, FORCA CENTRIFUGA.

Existe FORCA CENTRIPETA ! Mas esta forca e uma forca de contexto, vale 
dizer, nao ha um propriedade geral da materia que crie e exerca uma tal 
forca. E o contexto que vai indicar quais forcas geram a FORCA CENTRIPETA. 
No caso de uma pedra que gira, amarrada a um barbante, atuam claramente o 
peso e a tracao do barbante : E O SOMATORIO DESTAS FORCAS QUE, EM CADA 
INSTANTE, DETERMINA A FORCA CENTRIPETA QUE JUSTIFICA O MOVIMENTO CIRCULAR.

Se, de alguma forma, nos pdermos controlar a tracao no barbante de forma que 
a componente tangencial seja nula, o movimento sera CIRCULAR UNIFORME, isto 
e, tera uma velocidade vetorial de modulo constante.

E meramente uma questao de comodidade quando nos afirmamos que uma forca 
nos puxa para fora quando estamos num carro fazendo uma curva. Tal forca nao 
existe. Simplesmente nos estamos num referencial acelerado (ou retardado) 
que nao e um local adequado para descrever os fenomenos fisicos ( Trata-se 
de um referencial nao inercial ).

Durante muito tempo as pessoas supunham que uma forca dirigida para o centro 
jamais poderia manter um corpo em orbita de outro, pois, imaginavam, O CORPO 
DEVE CAMINHAR E SE CHOCAR COM OCENTRO DE ATRACAO ! Newton sabia disso e 
reiteradamente mostrava como COLOCAR UMA GRANDE PEDRA girando 
permanentemente em torno da terra. Em verdade, a grande pedra esta sempre 
caindo, SE DIRIGINDO PARA O CENTRO DE ATRACAO, apenas nunca ACHA O CHAO.

Parece que Newton foi muito criticado na epoca pelos HOMENS PRATICOS E DE 
PODER POLITICO de entao, pois perguntavam-lhe PARA QUE SERVE SABER COMO 
COLOCAR UMA GRANDE PEDRA GIRANDO EM TORNO DA TERRA. Mas, infelizmente,e 
sempre assim, existem OS HOMENS QUE DECIDEM e os HOMENS REALMENTE DECISIVOS. 
E parece que a razao entre suas inteligencias de 1 para o infinito ...

A forca peso jamais podera anular a centripeta, pois, neste caso, nao 
teriamos como justificar o movimento circular. Todavia, o peso pode se 
tornar a forca centripeta. E ate um problema classico determinara a 
velocidade minima com que devemos empurrar um carrinho sobre um trilho para 
que ele faca um loop que esta a sua frente. Simplesmente forcamos que no 
ponto mais alto do loop tenhamos a forca peso como a forca centripeta.

Um abraco
Paulo Santa Rita
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Existe mesmo essa força centrífuga dirigida para fora? Eu pensei que as
únicas forças atuando sob a pedra fossem a Tração da corda e a força Peso. 
Bom, mas mesmo no caso de existir a força centrífuga (eu ouvi no segundo 
grau que essa era uma força de expressão, digo, para explicar por que numa 
curva temos a sensação de estarmos sendo forçados para fora, o que na 
verdade é só a inércia do movimento) num ponto da trajetória da pedra que 
não seja o mais alto nem o mais baixo, o peso vai fazer com que reste uma 
componente perpendicular à força centrípeta ou centrífuga, e essa força 
vai tender a alterar o módulo da velocidade linear da pedra, não estou 
certo ? Independente da força de tração na corda, jamais poderemos 
eliminar essa componente perpendicular, que altera o modulo da velocidade.

Não é?

Eduardo.


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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] En: [obm-l] Uma questão de física

2002-07-10 Por tôpico Rodrigo Zerati

Olá...
Obrigado por entarr nesta discussão, por sempre soube que força centrifuga
nao existisse, alias todos os professores sempre frizaram isto para mim, o
que existe como vc disse é o conceito da inergia
Ate tomei um susto quando li que realmente a força centrifuga existisse...
Abraços
Rodrigo Zerati
- Original Message -
From: Paulo Santa Rita [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, July 10, 2002 12:03 PM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] En: [obm-l] Uma questão de física


 Ola Carissimos Jose Francisco,
 Duda e demais colegas desta lista OBM-L,

 Estou entrando neste papo porque ...

 1) E dirigido a lista. Logo, publico. Logo, todos podem opinar.
 2) Tem por protagonistas duas pessoas excelentes que eu conheco.
 3) Acredito que pode ser de utilidade minha mensagem.

 As LEIS DA FISICA sao validas em REFERENCIAIS INERCIAIS uns em relacao aos
 outros.

 O Principio acima foi estabelecido por Einstein, em sua Teoria da
 Relatividade. Antes, valia o Principio de Galileu : As LEIS DA MECANICA
sao
 validas em REFERENCIAIS INERCIAIS uns em relacao aos outros.

 Bom, de que maneira este principio se liga a nossa discussao ? Simples :
as
 forcas centrifugas surgem em REFERENCIAIS NAO-INERCIAIS, dai serem
chamadas
 de FORCAS FICTICIAS ( a forca de coriolis e um outro exemplo bem conhecido
 ). Nao existe, pois, FORCA CENTRIFUGA.

 Existe FORCA CENTRIPETA ! Mas esta forca e uma forca de contexto, vale
 dizer, nao ha um propriedade geral da materia que crie e exerca uma tal
 forca. E o contexto que vai indicar quais forcas geram a FORCA CENTRIPETA.
 No caso de uma pedra que gira, amarrada a um barbante, atuam claramente o
 peso e a tracao do barbante : E O SOMATORIO DESTAS FORCAS QUE, EM CADA
 INSTANTE, DETERMINA A FORCA CENTRIPETA QUE JUSTIFICA O MOVIMENTO CIRCULAR.

 Se, de alguma forma, nos pdermos controlar a tracao no barbante de forma
que
 a componente tangencial seja nula, o movimento sera CIRCULAR UNIFORME,
isto
 e, tera uma velocidade vetorial de modulo constante.

 E meramente uma questao de comodidade quando nos afirmamos que uma forca
 nos puxa para fora quando estamos num carro fazendo uma curva. Tal forca
nao
 existe. Simplesmente nos estamos num referencial acelerado (ou retardado)
 que nao e um local adequado para descrever os fenomenos fisicos ( Trata-se
 de um referencial nao inercial ).

 Durante muito tempo as pessoas supunham que uma forca dirigida para o
centro
 jamais poderia manter um corpo em orbita de outro, pois, imaginavam, O
CORPO
 DEVE CAMINHAR E SE CHOCAR COM OCENTRO DE ATRACAO ! Newton sabia disso e
 reiteradamente mostrava como COLOCAR UMA GRANDE PEDRA girando
 permanentemente em torno da terra. Em verdade, a grande pedra esta sempre
 caindo, SE DIRIGINDO PARA O CENTRO DE ATRACAO, apenas nunca ACHA O CHAO.

 Parece que Newton foi muito criticado na epoca pelos HOMENS PRATICOS E DE
 PODER POLITICO de entao, pois perguntavam-lhe PARA QUE SERVE SABER COMO
 COLOCAR UMA GRANDE PEDRA GIRANDO EM TORNO DA TERRA. Mas, infelizmente,e
 sempre assim, existem OS HOMENS QUE DECIDEM e os HOMENS REALMENTE
DECISIVOS.
 E parece que a razao entre suas inteligencias de 1 para o infinito ...

 A forca peso jamais podera anular a centripeta, pois, neste caso, nao
 teriamos como justificar o movimento circular. Todavia, o peso pode se
 tornar a forca centripeta. E ate um problema classico determinara a
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 Existe mesmo essa força centrífuga dirigida para fora? Eu pensei que as
 únicas forças atuando sob a pedra fossem a Tração da corda e a força
Peso.
 Bom, mas mesmo no caso de existir a força centrífuga (eu ouvi no segundo
 grau que essa era uma força de expressão, digo, para explicar por que
numa
 curva temos a sensação de estarmos sendo forçados para fora, o que na
 verdade é só a inércia do movimento) num ponto da trajetória da pedra
que
 não seja o mais alto nem o mais baixo, o peso vai fazer com que reste
uma
 componente perpendicular à força centrípeta ou centrífuga, e essa força
 vai tender a alterar o módulo da velocidade linear da pedra, não estou
 certo ? Independente da força de tração na corda, jamais poderemos
 eliminar essa componente perpendicular, que altera o modulo da
velocidade.
 
 Não é?
 
 Eduardo.


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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] En: [obm-l] Uma questão de física

2002-07-09 Por tôpico Jose Francisco Guimaraes Costa

Ambas existem.

Força centrífuga é a força radial dirigida para fora; força centrípeta é a
força radial dirigida para dentro, ambas atuando sobre o centro de gravidade
de um corpo em movimento de rotação. Se o corpo estiver em equilíbrio
radial, elas têm mesmo módulo e seus vetores têm direções opostas.

JF

- Original Message -
From: Rodrigo Zerati [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, July 09, 2002 6:55 PM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] En: [obm-l] Uma questão de física


 Ola, ainda estou pensando sobre o seu problema, so uma coisa que achei
 errado, é que força centrífuga NAO EXISTEe sim FORCA CENTRÍPETA...
 Por enquanto é isso
 Rodrigo Zerati
 - Original Message -
 From: Jose Francisco Guimaraes Costa [EMAIL PROTECTED]
 To: obm-l [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Tuesday, July 09, 2002 5:00 PM
 Subject: [obm-l] En: [obm-l] Uma questão de física


  O módulo da velocidade da pedra é
 
  v = w R
 
  onde w é a velocidade angular, que por sua vez é igual a
 
  2 pi f
 
  onde f é a frequência de rotação (rotações por unidade de tempo) e R é o
  comprimento da corda que prende a pedra. Assim, o módulo da velocidade
  depende apenas do raio da circunferência descrita pela pedra e da
 frequência
  de rotação. Se essas duas variáveis forem constantes - em geral são - o
  módulo da velocidade também será.
 
  As forças que atuam sobre a pedra são seu peso,
 
  P = m g
 
  que é um vetor dirigido para baixo, a força centrífuga
 
  FC = (m v^2) / R
 
  onde v é a velocidade - linear - da pedra e R o raio da circunferência
  descrita por ela, FC sendo um vetor radial dirigido para fora, e por
 último
  a tração T exercida pela corda na pedra, que nao deixa que a pedra
escape.
 
  Como a pedra está em equilíbrio no sentido radial (isto é, sua distância
 em
  relação à mão de quem segura a pedra é constante), a qualquer instante o
  somatório das forças radiais é nulo. Quando a pedra está no ponto mais
 alto,
  temos a força centrífuga atuando para fora da trajetória (para cima), e
a
  tração e o peso atuando para dentro da trajetória (para baixo):
 
  T + P = FC de onde T = FC - P
 
  Quando a corda está no ponto mais baixo temos a força centrífuga e o
peso
  atuando para fora da trajetória (para baixo) e a tração atuando para
 dentro
  da trajetória (para cima):
 
  P + FC = T
 
  O que arrebenta a corda é a tração exercida nela. Logo ela vai
arrebentar
  quando a pedra estiver no ponto mais baixo da trajetória.
 
  Veja que quando a pedra está rodando muito devagar, ela não atinge o
ponto
  mais alto da trajetória: a corda fica frouxa. Isso ocorre quando o
peso
 da
  pedra é maior que a força centrífuga, fazendo com que a traça na corda
 fique
  negativa.
 
  JF
 
  -Mensagem Original-
  De: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
  Para: [EMAIL PROTECTED]
  Enviada em: Terça-feira, 9 de Julho de 2002 15:00
  Assunto: [obm-l] Uma questão de física
 
 
   Oi pessoal da lista,
  
   tenho uma dúvida sobre física elementar e que deve interessar a muita
  gente
   da lista.
  
   A pergunta. Temos uma pedra presa a um barbante. É possível gira-la
num
   plano vertical (isso quer dizer de cima para baixo) de forma que o
 modulo
  da
   velocidade instantanea da pedra seja constante em toda a trajetoria?
  
   Eu não sei a resposta. Numa prova de física da minha faculdade
 perguntava
  em
   que trecho da trajetória a tensão da corda é a maior, mas eu cheguei a
   conclusão que é impossível fazer esse movimento com um barbante, na
  verdade
   não cheguei a conclusão mas estou suspeitando que é impossível.
  
   Boa sorte e um abraço do
  
   Eduardo Casagrande Stabel.
   Gaúcho de Porto Alegre.
  
  
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