Olimpíada Internal de Física
Eu li nas discussões sobre a OIF, alguém poderia informar-me o resultado brasileiro na OIF 2001, com o nome do premiado? Daniel
Re: Olimpíada Internal de Física
apoio do ITA e asaulas são ministradas por professores do Depto de Física dessa instituição.Os Estados Unidos, por intermédio da American Association of PhysicsTeachers - AAPT - www.aapt.org - destina anualmente 200 mil dólares para asolimpíadas de física e para a participação na internacionais.Atenciosamente,Prof. Ozimar da Silva PereiraDiretor ExecutivoAPROFI - Original Message - From: Daniel To: Lista da OBM Sent: Saturday, July 14, 2001 7:36 PM Subject: Olimpíada Internal de Física Eu li nas discussões sobre a OIF, alguém poderia informar-me o resultado brasileiro na OIF 2001, com o nome do premiado? Daniel
Re: Olimpíada Internal de Física
Olá Professor Ozimar, Gostei da idéia da criação da EAF.Acho que só assim os estudantes brasileiros terão como se preparar para as olimpíadas,pois a escola brasileira é,no meu modo de ver,muito fraca.Pôxa!O nível é baixo demais!Como o país vai pra frente desse jeito?!O ensino médio é uma eterna preparação para o vestibular,é muita informação,mas nada de formação!Concordo com vc quanto à Carla Perez na capa da Time.É triste termos como destaque esse tipo de coisa... - Original Message - From: titular To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Monday, July 16, 2001 12:05 PM Subject: Re: Olimpíada Internal de Física Oi Daniel Segue um texto com a informacao que queres e outras... Abraco. Teu Xarah O estudante Guilherme Leite Pimentel, cursa a 3a. série do ensino médio noColégio Olavo Bilac, em São José dos Campos. Ele representou o Brasil naXXXII IPHO - International Physics Olympiad, conceituada competição criadana Polônia, em 1967, e que reúne os estudantes mais brilhantes do mundo.Participaram mais de 60 países, com a participação de mais de 300 estudantes(não disponho dos números exatos).Cada país pode participar com, no máximo, 5 estudantes, que têm queresolver, em dois dias diferentes, duas provas, uma teórica e outraexperimental de alto grau de complexidade. Os estudantes não podem estarmatriculados no ensino superior e as provas são feitas na língua nativadeles.O Guilherme participou, juntamente, com outros 15 mil estudantes naOlimpíada Brasileira de Física de 1999, que ocorreu em 18 estados do país.Ele foi selecionado, num total de 40 alunos, entre os 5 mil estudantesmatriculados na 1a. série do ensino médio. Dos 40, 13 eram de São Paulo.Durante o 2o. semestre de 2000 e 1o. semestre de 2001, recebeu preparaçãodos prof.s Silvério Germano, Terezinha Lima e Yukio Koishi, do Depto deFísica do ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica / Centro TécnicoAerospacial do Ministério da Defesa, localizado em São José dos Campos.Além de orientações de estudos e de plantão de dúvidas, participaram deaulas teóricas e experimentais junto com os estudantes de 1o. e 2o. ao docurso de engenharia do ITA, fazendo relatórios e provas.No início de 2001, participou das 2 provas seletivas, realizadas emfevereiro e março e organizadas pela Comissão de Preparação para a IPHO,coordenada pelo prof. Dr. José Evangelista Moreira ([EMAIL PROTECTED]),Depto de Física da Universidade Federal do Ceará, nomeado pela ComissãoOrganizadora da Olimpíada Brasileira de Física / Sociedade Brasileira deFísica. Ficou classificado em 4o. lugar, entre os 5 selecionados.A menção honrosa é uma distinção importante, concedida aos estudantes queatingem notas entre 60% e 51% na nota máxima obtida pelos participantes, umavez que é a 2a. vez que o Brasil participa com estudantes da IPHO. No anopassado, a IPHO ocorreu na Universidade de Leicester, Inglaterra, e nãoconseguimos nenhuma distinção. Esse resultado mostra que os estudantesbrasileiros têm condições de obter bons resultados em competiçõesinternacionais de alto nível, necessitando de que a Sociedade Brasileira deFísica, o Ministério da Educação - através da Secretaria do Ensino Médio, asSecretarias Estaduais e Municipais de educação, escolas, professores efamiliares, passem a dar atenção a talentos como esse jovem, fundamentaispara o desenvolvimento do Brasil. E, quiçá, em breve, ao invés da foto daCarla Perez e seus implantes de silicone, tenhamos um jovem brasileiro nacapa da revista TIME.A delegação brasileira foi constituída pelos líderes: prof. Dr. JoséEvangelista Moreira (UFC) e prof. Dr. Paulo Monteiro Barone (UniversidadeFederal de Juiz de Fora - MG) e pelos professores observadores Luiz de SousaSevero Filho (Colégio Farias Brito - Fortaleza - CE) e Edson Nakamura(Colégio São Marcos - Mogi das Cruzes). Os outros estudantes integrantes dadelegação foram: Maurício Richartz (Curitiba - PR), Luíza Pilar (Fortaleza -CE), Caio Marques (Fortaleza - CE) e Gilson Nascimento Maia (Mogi dasCruzes - SP).As despesas dos líderes e dos três primeiros classificados na seleçãobrasileira (Maurício, Luíza e Gilson) foram custeadas pelo CNPQ - ConselhoNacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério daCiência e Tecnologia. Os demais estudantes e professores contaram com apoiodos Colégios Farias Brito (Fortaleza - CE), Olavo Bilac (São José dosCampos - SP) e São Marcos (Mogi das Cruzes - SP).Informações ExtrasMais informações podem ser encontradas no site da Sociedade Brasileira deFísica - www.sbf.if.usp.br e da Comissão Organizadora da IPHO -International Physics Olympiad - www.jyu.fi/tdk/kastdk/olympiads/ .O Brasil participa há três anos das IPHO e há dois das OlimpíadasIbero-Americanas. Em 1999, com um observador (eu - prof. Ozimar da SilvaPereira - então secretário nacional da
Re: Olimpíada Internal de Física
Ola Pessoal, Saudacoes a Todos ! Eu estou bastante ocupado atualmente, mas nao poderia deixar de registrar a minha alegria e satisfacao com a mensagem do Prof Ozimar. As Olimpiadas intelectuais, sejam de Matematica, de Fisica, de Informatica ou quaisquer outras, parece que chegaram para tirar o ensino destas maravilhosas ciencias da mediocridade em que, ha anos, se encontram ... As questoes Olimpicas, em geral, exigem criatividade, imaginacao e solida compreensao dos temas e capacidade de se inspirar e concentrar : ora, estas sao, precisamente, as principais faculdades da mente humana e as caracteristicas que todos os estudos serios preveem que serao exigidas dos profissionais do futuro ( num futuro bem proximo, todo profissional que se preza sera um quase-cientista em sua area ). Assim, aqueles que se ocupam destas competicoes, estao criando condicoes para que o Brasil nao seja apenas o pais do samba e do futebol ... e muito menos o pais das belissimas nadegas da Carla Perez ! Infelizmente ha colegios - como nos que eu estudei, publicos - que nao se importam ou mesmo reprovam este tipo de Olimpiada: me parece que a rejeicao ou desatencao promana muito mais de uma compreensao errada do que sao olimpiadas intelectuais do que uma postura baseada em algum principio filosofico ou moral serio. Portanto, mais que divulgar, e importante explicar a imensa importante e os beneficioas que tais competicoes apresentam. Prof Ozimar, de coracao, meus parabens ! Parabens tambem ao Guilherme, que nos representou tao bem ! Um abraco a Todos Paulo Santa Rita 2,1743,16072001 From: Eder [EMAIL PROTECTED] Reply-To: [EMAIL PROTECTED] To: [EMAIL PROTECTED] Subject: Re: Olimpíada Internal de Física Date: Mon, 16 Jul 2001 14:47:34 -0300 Olá Professor Ozimar, Gostei da idéia da criação da EAF.Acho que só assim os estudantes brasileiros terão como se preparar para as olimpíadas,pois a escola brasileira é,no meu modo de ver,muito fraca.Pôxa!O nível é baixo demais!Como o país vai pra frente desse jeito?!O ensino médio é uma eterna preparação para o vestibular,é muita informação,mas nada de formação!Concordo com vc quanto à Carla Perez na capa da Time.É triste termos como destaque esse tipo de coisa... - Original Message - From: titular To: [EMAIL PROTECTED] Sent: Monday, July 16, 2001 12:05 PM Subject: Re: Olimpíada Internal de Física Oi Daniel Segue um texto com a informacao que queres e outras... Abraco. Teu Xarah O estudante Guilherme Leite Pimentel, cursa a 3a. série do ensino médio no Colégio Olavo Bilac, em São José dos Campos. Ele representou o Brasil na XXXII IPHO - International Physics Olympiad, conceituada competição criada na Polônia, em 1967, e que reúne os estudantes mais brilhantes do mundo. Participaram mais de 60 países, com a participação de mais de 300 estudantes (não disponho dos números exatos). Cada país pode participar com, no máximo, 5 estudantes, que têm que resolver, em dois dias diferentes, duas provas, uma teórica e outra experimental de alto grau de complexidade. Os estudantes não podem estar matriculados no ensino superior e as provas são feitas na língua nativa deles. O Guilherme participou, juntamente, com outros 15 mil estudantes na Olimpíada Brasileira de Física de 1999, que ocorreu em 18 estados do país. Ele foi selecionado, num total de 40 alunos, entre os 5 mil estudantes matriculados na 1a. série do ensino médio. Dos 40, 13 eram de São Paulo. Durante o 2o. semestre de 2000 e 1o. semestre de 2001, recebeu preparação dos prof.s Silvério Germano, Terezinha Lima e Yukio Koishi, do Depto de Física do ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica / Centro Técnico Aerospacial do Ministério da Defesa, localizado em São José dos Campos. Além de orientações de estudos e de plantão de dúvidas, participaram de aulas teóricas e experimentais junto com os estudantes de 1o. e 2o. ao do curso de engenharia do ITA, fazendo relatórios e provas. No início de 2001, participou das 2 provas seletivas, realizadas em fevereiro e março e organizadas pela Comissão de Preparação para a IPHO, coordenada pelo prof. Dr. José Evangelista Moreira ([EMAIL PROTECTED]), Depto de Física da Universidade Federal do Ceará, nomeado pela Comissão Organizadora da Olimpíada Brasileira de Física / Sociedade Brasileira de Física. Ficou classificado em 4o. lugar, entre os 5 selecionados. A menção honrosa é uma distinção importante, concedida aos estudantes que atingem notas entre 60% e 51% na nota máxima obtida pelos participantes, uma vez que é a 2a. vez que o Brasil participa com estudantes da IPHO. No ano passado, a IPHO ocorreu na Universidade de Leicester, Inglaterra, e não conseguimos nenhuma distinção. Esse resultado mostra que os estudantes brasileiros têm condições de obter bons resultados em competições internacionais de alto nível, necessitando de