On Sun, Jul 16, 2006 at 04:15:51PM +, Nelson Pretto wrote:
Ola [EMAIL PROTECTED],
Oi Nelson,
1. estranho esse documento. Tem que verificar inclusive se ele n?o ? ilegal
pois se esse computador foi vendido com pre?o menor por conta da isen??o de
impostos do Programa Governamental (PC Popular), existe um conjunto de
requisitos que devem ser cumpridos...
Se não me engano a Preview monta computadores com GNU/Linux bem antes do
programa Computador para Todos do Governo Federal. No início a coisa
parecia bem incipiente, utilizando customizações *ao meu ver* mal feitas
de outras customizações *ao meu ver* também mal feitas. O problema não
se limitava às questões técnicas, mas faltava também um entendimento dos
termos da GPL, e assim acabaram vendendo muitos PCs sob uma licença
tosca e incompatível.
Parece que isso está mudando. Atualmente tem gente com maior habilidade
técnica trabalhando lá, já se retrataram sobre a questão da licença mas
ainda não explicaram se têm permissão pra usar a *marca* Linux nas suas
customizações. Outro problema que só deve ser resolvido com o tempo é a
questão da utilização do Ubuntu, que utiliza softwares proprietários em
alguns pacotes, no seu framework de bugs/tradução e mantém códigos sob
patentes, inclusive no seu kernel padrão.
muito estranho isso... e tamb?m sinto que falta um trabalho mais intenso de
educa??o mesmo.
2. Quero falar de outos ponto: conversando com gente da Petrobr?s, que
possui um parque de computadores enorme (parece que em torno de 45 mil
m?quinas) a dificuldade que eles enfrentam em migrar nas pontas est? na
didiculdade de conversa com o mundo de fora da empresa. Exemplo: arquivos
que chegam com documentos, apresenta??es e tabelas mescladas produzidos em
MSOf quando abertos em OpenOf. desconfiguram tudo... acho que sse ? mais um
dos nossos grandes desafios..
Esse é o ponto chave da questão. Eu vejo padrões fechados como algo
muito mais nocivo que software proprietário. Em maio de 2005 o Open
Document do OpenOffice foi certificado por unanimidade pelo consórcio
OASIS para se tornar padrão em documentos para escritório. O problema é
que o padrão 'de fato' ainda é o MS. Porém isso pode ser resolvido aos
poucos. Uma opção simples e que por alguma razão que a própria razão
desconhece quase nenhuma organizaçÃo adota é: quando um documento não
necessita de edição ao ser enviado, usar o Portable Document Format
(PDF), que mesmo sendo proprietário da ADOBE, é um padrão aberto com uma
série de implementações livres.
Isso elimina bastante problemas, considerando que: se uma organização
tem envolvimento com outra ao ponto de editarem uma planilha em
cooperação, elas em boa parte dos casos podem abrir um diálogo pra
tentar se estabelecer uma padronização, ou no mínimo uma
compatibilidade.
No segundo caso, em que o documento é apenas pra apreciação, que eu
penso que seja a situação em maior parcela, gera o bendito pdf e envia o
arquivo, pronto. Quando essa questão da incompatiblidade vem à tona eu
penso que um dos três fatores estão em jogo: (1) ignorância, (2) falta
de esforço ou (3) lobbying. Não estou fazendo julgamento em nenhum dos 2
primeiros casos. O terceiro é coisa de @#$% mesmo.
abraços,
--
Tiago Bortoletto Vaz
http://tiagovaz.org
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É preciso não ter medo,
é preciso ter a coragem de dizer.
Rondó da Liberdade, Carlos Marighella
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