[PSL-Brasil] Microsoft tenta boicotar o Linux mais uma vez com o Secure Boot

2012-11-21 Por tôpico Ronaldo Lages * ASL.Org
COMPARTILHANDO...

Cada vez mais o Linux no desktop sendo boicotado pela indústria, visto que
aceitaram a imposição da Microsoft.

O ano do desktop Linux está se tornando uma fantasia :(

Paz, Vida Longa e Prospere!

Ronaldo Cardozo Lages
Skype: rclages  Twitter: @rclages
E-mails: rona...@lages.net (MSN,GTalk)
  rcla...@softwarelivre.org
  rcla...@solisc.org.br
Facebook: https://www.facebook.com/rclages
Técnico em Telecomunicações (CREA-SC)
Porto Alegre, Rio Grande do Sul - Brasil
--
1999 Idealizador do FISL [http://www.fisl.org.br/]
2003 Fundador da ASL.Org [http://www.asl.org.br/]
2009 Organizador do SoLiSC [http://www.solisc.org.br/]
2010 Técnico em Telecomunicações [http://www.ifsc.edu.br]
2011 Coordenador de TI do Palácio Piratini [http://www.rs.gov.br]
2012 Conselheiro da ASL.Org [http://www.asl.org.br/]

-- Mensagem encaminhada --
De: Blog Seja Livre donotre...@wordpress.com
Data: 21 de novembro de 2012 14:38
Assunto: [Novo artigo] Microsoft tenta boicotar o Linux mais uma vez com o
Secure Boot
Para: rcla...@softwarelivre.org

Microsoft tenta boicotar o Linux mais uma vez com o Secure Boot

by Vinícius Vieira

A essência do ocorrido já não é mais uma novidade, tendo em vista que a
Microsoft sempre tentou, de uma forma ou de outra, boicotar o Linux, porém
os fatos são novos.

Quando todos achavam que a novela do Secure Boot em máquinas com o
protocolo UEFI já havia tido um desfecho favorável para o
Linuxhttp://sejalivre.org/conheca-algumas-novidades-do-kernel-3-6/,
James
Bottomley, Presidente do Conselho Técnico da Linux Foundation, decidiu
abrir a boca em seu
bloghttp://blog.hansenpartnership.com/adventures-in-microsoft-uefi-signing/
e
divulgar ao mundo a burocracia que é imposta pela Microsoft para obtenção
de uma chave segura para o Secure Boot.

Enquanto é extremamente fácil pagar US$ 99 por uma chave na Verisign, todo
o resto do processo é extremamente difícil e cansativo, pois requer o uso
de algumas tecnologias da Microsoft. Seguem abaixo alguns passos um tanto
quanto críticos para obtenção da chave assinada:

   - Após o pagamento é necessário  assinar um contrato de utilização da
   chave:

Os acordos são bastante extensos, e incluem uma tonelada de licenças
excluídas (incluindo todos as licenças GPL para os drivers. Só os
bootloaders, como o GRUB, que podem ser licenciados pela GPL). E o pior é
que são impostos alguns acordos que vão além dos reais objetos do UEFI.


   - Uma vez que a documentação está devidamente assinada, começa a parte
   mais difícil:

Você não pode simplesmente enviar um binário UEFI (um driver, um patch de
kernel e etc) e esperar recebê-lo assinado. Existem várias etapas para isso
e uma delas requer o uso do Silverlight (pois o
Moonlighthttp://www.google.com.br/url?sa=trct=jq=esrc=ssource=webcd=1cad=rjaved=0CCQQFjAAurl=http%3A%2F%2Fwww.mono-project.com%2FMoonlightei=mPqsUKSAJ4GW8gSykYCoCAusg=AFQjCNGqtWslT7iU7KfLuYZUIOaYeIG3Ag,
que é Open Source não funciona), e logo você precisa estar em uma máquina
Windows para criar um binário assinado pelo UEFI para Linux.


   - A Microsoft também proibiu qualquer licença GNU / GPLv3 para estes
   binários:

Quando você chegar a este estágio, você também terá que certificar que o
seu binário a ser assinado, não esteja licenciado pela GPLv3 (ou licenças
similares). Presumo que o medo da Microsoft seria a divulgação da chave,
porém acaba cheirando como imposição de barreiras para dificultar
concorrentes; como no caso o Linux.

A Linux Foundation conseguiu criar e fazer o upload do arquivo, que teve de
passar por sete etapas, porém infelizmente ficou preso na fase 6
(assinatura dos arquivos).

Houve algumas trocas de emails entre a Microsoft e a Linux Foundation para
tentar resolver este problema, mas não obtiveram nenhum sucesso (na verdade
nenhum suporte por parte da Microsoft), apesar de recentemente ter corrido
um boato na 
webhttp://sempreupdate.com.br/2012/11/microsoft-fecha-parceria-com-a-linux-foundation-tornando-se-parceiro-ouro.html
de
que a Microsoft teria fechado parceria com a Linux Foundation, porém as
atitudes por trás das intenções estão mostrando realmente o contrário.
Sobre o Secure Boot

No fim do ano passado um dos Engenheiros da Red Hat, Matthew Garrett,
anunciou que a Microsoft estaria tentando criar uma
formahttp://sejalivre.org/a-red-hat-continua-rebatendo-a-microsoft-sobre-o-secure-boot-importante/
de “obrigar
os fabricantes de hardware a implementar a tecnologia UEFI em suas
máquinas (a mesma tecnologia que a Apple utiliza em suas máquinas,
impedindo que se instale outro SO que não seja *certificado* para aquele
hardwarehttp://sejalivre.org/e-como-sera-que-anda-o-secure-boot-do-windows-8/
).

Após muita confusão e diversas acusações, algumas empresas decidiram deixar
de lado as brigas e pensar no que poderiam fazer para resolver (ou
contornar) este problema de forma prática. O Projeto Fedora foi o

Re: [PSL-Brasil] Microsoft tenta boicotar o Linux mais uma vez com o Secure Boot

2012-11-21 Por tôpico Marcus Vinicius

Bem, isto é mais um estímulo para se criar o hw livre.

Quem se habilita ?


On 21-11-2012 17:14, Ronaldo Lages * ASL.Org wrote:

COMPARTILHANDO...

Cada vez mais o Linux no desktop sendo boicotado pela indústria, visto 
que aceitaram a imposição da Microsoft.


O ano do desktop Linux está se tornando uma fantasia :(

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Assunto: [Novo artigo] Microsoft tenta boicotar o Linux mais uma vez 
com o Secure Boot

Para: rcla...@softwarelivre.org mailto:rcla...@softwarelivre.org


Microsoft tenta boicotar o Linux mais uma vez com o Secure Boot


by Vinícius Vieira

A essência do ocorrido já não é mais uma novidade, tendo em vista que 
a Microsoft sempre tentou, de uma forma ou de outra, boicotar o Linux, 
porém os fatos são novos.


Quando todos achavam que a novela do Secure Boot em máquinas com o 
protocolo UEFI já havia tido um desfecho favorável para o Linux 
http://sejalivre.org/conheca-algumas-novidades-do-kernel-3-6/, James 
Bottomley, Presidente do Conselho Técnico da Linux Foundation, decidiu 
abrir a boca em seu blog 
http://blog.hansenpartnership.com/adventures-in-microsoft-uefi-signing/ e 
divulgar ao mundo a burocracia que é imposta pela Microsoft para 
obtenção de uma chave segura para o Secure Boot.


Enquanto é extremamente fácil pagar US$ 99 por uma chave na Verisign, 
todo o resto do processo é extremamente difícil e cansativo, pois 
requer o uso de algumas tecnologias da Microsoft. Seguem abaixo alguns 
passos um tanto quanto críticos para obtenção da chave assinada:


  * Após o pagamento é necessário  assinar um contrato de utilização
da chave:

Os acordos são bastante extensos, e incluem uma tonelada de
licenças excluídas (incluindo todos as licenças GPL para os
drivers. Só os bootloaders, como o GRUB, que podem ser licenciados
pela GPL). E o pior é que são impostos alguns acordos que vão além
dos reais objetos do UEFI.

  * Uma vez que a documentação está devidamente assinada, começa a
parte mais difícil:

Você não pode simplesmente enviar um binário UEFI (um driver, um
patch de kernel e etc) e esperar recebê-lo assinado. Existem
várias etapas para isso e uma delas requer o uso do Silverlight
(pois o Moonlight

http://www.google.com.br/url?sa=trct=jq=esrc=ssource=webcd=1cad=rjaved=0CCQQFjAAurl=http%3A%2F%2Fwww.mono-project.com%2FMoonlightei=mPqsUKSAJ4GW8gSykYCoCAusg=AFQjCNGqtWslT7iU7KfLuYZUIOaYeIG3Ag,
que é Open Source não funciona), e logo você precisa estar em uma
máquina Windows para criar um binário assinado pelo UEFI para Linux.

  * A Microsoft também proibiu qualquer licença GNU / GPLv3 para estes
binários:

Quando você chegar a este estágio, você também terá que certificar
que o seu binário a ser assinado, não esteja licenciado pela GPLv3
(ou licenças similares). Presumo que o medo da Microsoft seria a
divulgação da chave, porém acaba cheirando como imposição de
barreiras para dificultar concorrentes; como no caso o Linux.

A Linux Foundation conseguiu criar e fazer o upload do arquivo, que 
teve de passar por sete etapas, porém infelizmente ficou preso na 
fase 6 (assinatura dos arquivos).


Houve algumas trocas de emails entre a Microsoft e a Linux Foundation 
para tentar resolver este problema, mas não obtiveram nenhum sucesso 
(na verdade nenhum suporte por parte da Microsoft), apesar de 
recentemente ter corrido um boato na web 
http://sempreupdate.com.br/2012/11/microsoft-fecha-parceria-com-a-linux-foundation-tornando-se-parceiro-ouro.html de 
que a Microsoft teria fechado parceria com a Linux Foundation, porém 
as atitudes por trás das intenções estão mostrando realmente o contrário.



Sobre o Secure Boot

No fim do ano passado um dos Engenheiros da Red Hat, Matthew Garrett, 
anunciou que a Microsoft estaria tentando criar uma forma 
http://sejalivre.org/a-red-hat-continua-rebatendo-a-microsoft-sobre-o-secure-boot-importante/ de obrigar 
os fabricantes de hardware a implementar a tecnologia UEFI em suas 
máquinas (a mesma tecnologia 

Re: [PSL-Brasil] Microsoft tenta boicotar o Linux mais uma vez com o Secure Boot

2012-11-21 Por tôpico anahuac

Eu acho que a pergunta certa é: quem financia?


- Mensagem original -
 
 
 Bem, isto é mais um estímulo para se criar o hw livre.
 
 Quem se habilita ?
 
 
 On 21-11-2012 17:14, Ronaldo Lages * ASL.Org wrote:
 
 
 COMPARTILHANDO...
 
 
 Cada vez mais o Linux no desktop sendo boicotado pela indústria,
 visto que aceitaram a imposição da Microsoft.
 
 
 O ano do desktop Linux está se tornando uma fantasia :(
 
 Paz, Vida Longa e Prospere!
 
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 Data: 21 de novembro de 2012 14:38
 Assunto: [Novo artigo] Microsoft tenta boicotar o Linux mais uma vez
 com o Secure Boot
 Para: rcla...@softwarelivre.org
 
 Microsoft tenta boicotar o Linux mais uma vez com o Secure Boot
 
 
 
 by Vinícius Vieira
 
 
 
 
 A essência do ocorrido já não é mais uma novidade, tendo em vista que
 a Microsoft sempre tentou, de uma forma ou de outra, boicotar o
 Linux, porém os fatos são novos.
 
 Quando todos achavam que a novela do Secure Boot em máquinas com o
 protocolo UEFI já havia tido um desfecho favorável para o Linux ,
 James Bottomley, Presidente do Conselho Técnico da Linux Foundation,
 decidiu abrir a boca em seu blog e divulgar ao mundo a burocracia
 que é imposta pela Microsoft para obtenção de uma chave segura para
 o Secure Boot.
 
 Enquanto é extremamente fácil pagar US$ 99 por uma chave na Verisign,
 todo o resto do processo é extremamente difícil e cansativo, pois
 requer o uso de algumas tecnologias da Microsoft. Seguem abaixo
 alguns passos um tanto quanto críticos para obtenção da chave
 assinada:
 
 * Após o pagamento é necessário assinar um contrato de utilização
 da chave:
 
 
 
 
 Os acordos são bastante extensos, e incluem uma tonelada de licenças
 excluídas (incluindo todos as licenças GPL para os drivers. Só os
 bootloaders, como o GRUB, que podem ser licenciados pela GPL). E o
 pior é que são impostos alguns acordos que vão além dos reais
 objetos do UEFI.
 
 * Uma vez que a documentação está devidamente assinada, começa a
 parte mais difícil:
 
 
 
 
 Você não pode simplesmente enviar um binário UEFI (um driver, um
 patch de kernel e etc) e esperar recebê-lo assinado. Existem várias
 etapas para isso e uma delas requer o uso do Silverlight (pois o
 Moonlight , que é Open Source não funciona), e logo você precisa
 estar em uma máquina Windows para criar um binário assinado pelo
 UEFI para Linux.
 
 * A Microsoft também proibiu qualquer licença GNU / GPLv3 para
 estes binários:
 
 
 
 
 Quando você chegar a este estágio, você também terá que certificar
 que o seu binário a ser assinado, não esteja licenciado pela GPLv3
 (ou licenças similares). Presumo que o medo da Microsoft seria a
 divulgação da chave, porém acaba cheirando como imposição de
 barreiras para dificultar concorrentes; como no caso o Linux.
 
 A Linux Foundation conseguiu criar e fazer o upload do arquivo, que
 teve de passar por sete etapas, porém infelizmente ficou preso na
 fase 6 (assinatura dos arquivos).
 
 Houve algumas trocas de emails entre a Microsoft e a Linux Foundation
 para tentar resolver este problema, mas não obtiveram nenhum sucesso
 (na verdade nenhum suporte por parte da Microsoft), apesar de
 recentemente ter corrido um boato na web de que a Microsoft teria
 fechado parceria com a Linux Foundation, porém as atitudes por trás
 das intenções estão mostrando realmente o contrário. Sobre o Secure
 Boot
 
 
 No fim do ano passado um dos Engenheiros da Red Hat, Matthew Garrett,
 anunciou que a Microsoft estaria tentando criar uma forma de
 “obrigar os fabricantes de hardware a implementar a tecnologia UEFI
 em suas máquinas ( a mesma tecnologia que a Apple utiliza em suas
 máquinas, impedindo que se instale outro SO que não seja certificado
 para aquele hardware ).
 
 Após muita confusão e diversas acusações, algumas empresas decidiram
 deixar de lado as brigas e pensar no que poderiam fazer para
 resolver (ou contornar) este problema de forma prática. O Projeto
 Fedora foi o pioneiro , anunciando que iria comprar as chaves e
 implementá-las no Fedora, seguido pela Canonical , que decidiu criar
 uma solução alternativa usando uma chave própria, além do Suse que
 decidiu usar a mesma iniciativa do Projeto Fedora . Outras
 iniciativas foram 

Re: [PSL-Brasil] Microsoft tenta boicotar o Linux mais uma vez com o Secure Boot

2012-11-21 Por tôpico cristiano furtado
Cada vez vejo o cerco apertado para Nós.
Em 21/11/2012 21:52, anah...@anahuac.biz escreveu:


 Eu acho que a pergunta certa é: quem financia?


 - Mensagem original -
 
 
  Bem, isto é mais um estímulo para se criar o hw livre.
 
  Quem se habilita ?
 
 
  On 21-11-2012 17:14, Ronaldo Lages * ASL.Org wrote:
 
 
  COMPARTILHANDO...
 
 
  Cada vez mais o Linux no desktop sendo boicotado pela indústria,
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  De: Blog Seja Livre  donotre...@wordpress.com 
  Data: 21 de novembro de 2012 14:38
  Assunto: [Novo artigo] Microsoft tenta boicotar o Linux mais uma vez
  com o Secure Boot
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  by Vinícius Vieira
 
 
 
 
  A essência do ocorrido já não é mais uma novidade, tendo em vista que
  a Microsoft sempre tentou, de uma forma ou de outra, boicotar o
  Linux, porém os fatos são novos.
 
  Quando todos achavam que a novela do Secure Boot em máquinas com o
  protocolo UEFI já havia tido um desfecho favorável para o Linux ,
  James Bottomley, Presidente do Conselho Técnico da Linux Foundation,
  decidiu abrir a boca em seu blog e divulgar ao mundo a burocracia
  que é imposta pela Microsoft para obtenção de uma chave segura para
  o Secure Boot.
 
  Enquanto é extremamente fácil pagar US$ 99 por uma chave na Verisign,
  todo o resto do processo é extremamente difícil e cansativo, pois
  requer o uso de algumas tecnologias da Microsoft. Seguem abaixo
  alguns passos um tanto quanto críticos para obtenção da chave
  assinada:
 
  * Após o pagamento é necessário assinar um contrato de utilização
  da chave:
 
 
 
 
  Os acordos são bastante extensos, e incluem uma tonelada de licenças
  excluídas (incluindo todos as licenças GPL para os drivers. Só os
  bootloaders, como o GRUB, que podem ser licenciados pela GPL). E o
  pior é que são impostos alguns acordos que vão além dos reais
  objetos do UEFI.
 
  * Uma vez que a documentação está devidamente assinada, começa a
  parte mais difícil:
 
 
 
 
  Você não pode simplesmente enviar um binário UEFI (um driver, um
  patch de kernel e etc) e esperar recebê-lo assinado. Existem várias
  etapas para isso e uma delas requer o uso do Silverlight (pois o
  Moonlight , que é Open Source não funciona), e logo você precisa
  estar em uma máquina Windows para criar um binário assinado pelo
  UEFI para Linux.
 
  * A Microsoft também proibiu qualquer licença GNU / GPLv3 para
  estes binários:
 
 
 
 
  Quando você chegar a este estágio, você também terá que certificar
  que o seu binário a ser assinado, não esteja licenciado pela GPLv3
  (ou licenças similares). Presumo que o medo da Microsoft seria a
  divulgação da chave, porém acaba cheirando como imposição de
  barreiras para dificultar concorrentes; como no caso o Linux.
 
  A Linux Foundation conseguiu criar e fazer o upload do arquivo, que
  teve de passar por sete etapas, porém infelizmente ficou preso na
  fase 6 (assinatura dos arquivos).
 
  Houve algumas trocas de emails entre a Microsoft e a Linux Foundation
  para tentar resolver este problema, mas não obtiveram nenhum sucesso
  (na verdade nenhum suporte por parte da Microsoft), apesar de
  recentemente ter corrido um boato na web de que a Microsoft teria
  fechado parceria com a Linux Foundation, porém as atitudes por trás
  das intenções estão mostrando realmente o contrário. Sobre o Secure
  Boot
 
 
  No fim do ano passado um dos Engenheiros da Red Hat, Matthew Garrett,
  anunciou que a Microsoft estaria tentando criar uma forma de
  “obrigar os fabricantes de hardware a implementar a tecnologia UEFI
  em suas máquinas ( a mesma tecnologia que a Apple utiliza em suas
  máquinas, impedindo que se instale outro SO que não seja certificado
  para aquele hardware ).
 
  Após muita confusão e diversas acusações, algumas empresas decidiram
  deixar de lado as brigas e pensar no que poderiam fazer para
  resolver (ou contornar) este problema de forma prática. O Projeto
  Fedora foi o pioneiro , anunciando que iria comprar as chaves e
  implementá-las no Fedora, seguido 

Re: [PSL-Brasil] Microsoft tenta boicotar o Linux mais uma vez com o Secure Boot

2012-11-21 Por tôpico Luis Felipe RM
On 11/21/2012 03:55 PM, cristiano furtado wrote:
  Eu acho que a pergunta certa é: quem financia?

a brincadeira com o Raspberry Pi ta' boa porque a Broadcom ta' financiando.

nenhum outro projeto de hardware aberto (ou semi-aberto com o Raspberry
Pi, por falar em boot) tem esse apoio, o que faz com que as maquinas
saiam por 80-100 dolares.


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Re: [PSL-Brasil] Microsoft tenta boicotar o Linux mais uma vez com o Secure Boot

2012-11-21 Por tôpico Marcus Vinicius

Rebato a pergunta: já viu como como funciona a wikipedia ?


On 21-11-2012 21:51, anah...@anahuac.biz wrote:

Eu acho que a pergunta certa é: quem financia?


- Mensagem original -


Bem, isto é mais um estímulo para se criar o hw livre.

Quem se habilita ?


On 21-11-2012 17:14, Ronaldo Lages * ASL.Org wrote:


COMPARTILHANDO...


Cada vez mais o Linux no desktop sendo boicotado pela indústria,
visto que aceitaram a imposição da Microsoft.


O ano do desktop Linux está se tornando uma fantasia :(

Paz, Vida Longa e Prospere!

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Técnico em Telecomunicações (CREA-SC)
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--
1999 Idealizador do FISL [ http://www.fisl.org.br/ ]
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2009 Organizador do SoLiSC [ http://www.solisc.org.br/ ]
2010 Técnico em Telecomunicações [ http://www.ifsc.edu.br ]
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2012 Conselheiro da ASL.Org [ http://www.asl.org.br/ ]

-- Mensagem encaminhada --

De: Blog Seja Livre  donotre...@wordpress.com 
Data: 21 de novembro de 2012 14:38
Assunto: [Novo artigo] Microsoft tenta boicotar o Linux mais uma vez
com o Secure Boot
Para: rcla...@softwarelivre.org

Microsoft tenta boicotar o Linux mais uma vez com o Secure Boot



by Vinícius Vieira




A essência do ocorrido já não é mais uma novidade, tendo em vista que
a Microsoft sempre tentou, de uma forma ou de outra, boicotar o
Linux, porém os fatos são novos.

Quando todos achavam que a novela do Secure Boot em máquinas com o
protocolo UEFI já havia tido um desfecho favorável para o Linux ,
James Bottomley, Presidente do Conselho Técnico da Linux Foundation,
decidiu abrir a boca em seu blog e divulgar ao mundo a burocracia
que é imposta pela Microsoft para obtenção de uma chave segura para
o Secure Boot.

Enquanto é extremamente fácil pagar US$ 99 por uma chave na Verisign,
todo o resto do processo é extremamente difícil e cansativo, pois
requer o uso de algumas tecnologias da Microsoft. Seguem abaixo
alguns passos um tanto quanto críticos para obtenção da chave
assinada:

 * Após o pagamento é necessário assinar um contrato de utilização
 da chave:




Os acordos são bastante extensos, e incluem uma tonelada de licenças
excluídas (incluindo todos as licenças GPL para os drivers. Só os
bootloaders, como o GRUB, que podem ser licenciados pela GPL). E o
pior é que são impostos alguns acordos que vão além dos reais
objetos do UEFI.

 * Uma vez que a documentação está devidamente assinada, começa a
 parte mais difícil:




Você não pode simplesmente enviar um binário UEFI (um driver, um
patch de kernel e etc) e esperar recebê-lo assinado. Existem várias
etapas para isso e uma delas requer o uso do Silverlight (pois o
Moonlight , que é Open Source não funciona), e logo você precisa
estar em uma máquina Windows para criar um binário assinado pelo
UEFI para Linux.

 * A Microsoft também proibiu qualquer licença GNU / GPLv3 para
 estes binários:




Quando você chegar a este estágio, você também terá que certificar
que o seu binário a ser assinado, não esteja licenciado pela GPLv3
(ou licenças similares). Presumo que o medo da Microsoft seria a
divulgação da chave, porém acaba cheirando como imposição de
barreiras para dificultar concorrentes; como no caso o Linux.

A Linux Foundation conseguiu criar e fazer o upload do arquivo, que
teve de passar por sete etapas, porém infelizmente ficou preso na
fase 6 (assinatura dos arquivos).

Houve algumas trocas de emails entre a Microsoft e a Linux Foundation
para tentar resolver este problema, mas não obtiveram nenhum sucesso
(na verdade nenhum suporte por parte da Microsoft), apesar de
recentemente ter corrido um boato na web de que a Microsoft teria
fechado parceria com a Linux Foundation, porém as atitudes por trás
das intenções estão mostrando realmente o contrário. Sobre o Secure
Boot


No fim do ano passado um dos Engenheiros da Red Hat, Matthew Garrett,
anunciou que a Microsoft estaria tentando criar uma forma de
“obrigar os fabricantes de hardware a implementar a tecnologia UEFI
em suas máquinas ( a mesma tecnologia que a Apple utiliza em suas
máquinas, impedindo que se instale outro SO que não seja certificado
para aquele hardware ).

Após muita confusão e diversas acusações, algumas empresas decidiram
deixar de lado as brigas e pensar no que poderiam fazer para
resolver (ou contornar) este problema de forma prática. O Projeto
Fedora foi o pioneiro , anunciando que iria comprar as chaves e
implementá-las no Fedora, seguido pela Canonical , que decidiu criar
uma solução alternativa usando uma chave própria, além do Suse que
decidiu usar a mesma iniciativa do Projeto Fedora . Outras
iniciativas foram tomadas a fim de