Re: [Talk-br] Paradas de ônibus do DF
Como ninguém respondeu, disponibilizei o arquivo aqui: http://cocardl.com.br/osm_mapas/paradas_DF.zip . Criei um tópico correspondente no Cocar: http://www.cocardl.com.br/viewtopic.php?f=49t=243 De repente seria bom fazer o mesmo no Wiki. Em 18 de junho de 2014 21:26, teste e...@ymail.com escreveu: Pessoal, Há algum tempo fiz um pedido através da lei de acesso à informação para o http://www.dftrans.df.gov.br/ solicitando o arquivo com a localização das paradas de ônibus localizadas no DF. (Google já incorporou no Google Maps). Hoje recebi a resposta e o arquivos com os dados solicitados. (Segue em anexo) Quem tiver conhecimento, seria interessante realizar a importação para o Openstreetmap. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Prefeitura de São Paulo declara bases sem restrição de licença
Quando uso outra fonte de dados eu costumo copiar e colar cada coisa manualmente. Achei pouco confiável a conflação. Em 15 de julho de 2014 12:48, Vitor George vitor.geo...@gmail.com escreveu: Obrigado, Paulo! Eu nunca fiz uma importação, alguém tem recomendações? Pelo que investiguei, a maneira mais fácil de fazer a conflação é pelo JOSM, abrindo o shapefile no plugin OpenData e movendo os dados para outra camada. É por aí? 2014-07-15 7:38 GMT-03:00 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com: Muito legal, Vítor. A maior cidade do país estava precisando de um boost assim. Parabéns! Em 14 de julho de 2014 22:38, Vitor George vitor.geo...@gmail.com escreveu: Oi pessoal, Hoje tivemos uma resposta da prefeitura de São Paulo a respeito de bases que ela publicou no seu site. Lá não tinha nada sobre licença, e aí uma colega abriu um pedido de informação e conseguiu a confirmação de que só é necessária atribuição, como o IBGE. São bases bem completas, e acho que algumas partes podem ser importadas e outras serem usadas como referência. No caso do Geolog, a numeração poderia ser importada, e o restante poderia estar em um layer de referência hospedado como o que o Tiago fez dos pdfs do IBGE. Tem uma outra base que é um mapa do Plano de Manejo de Águas Pluviais de São Paulo que contém a geometria e nomes de cursos d'água da cidade, e poderia ser importada em grande parte. Criei duas páginas no wiki para discutir a importação das bases, vejam lá: https://wiki.openstreetmap.org/wiki/Geolog_PMSP_Import https://wiki.openstreetmap.org/wiki/PMAPSP_Import Abraço, Vitor ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] A importância de não quebrar a hierarquia das vias dentro de cidades.
Só acrescentando uns detalhes. Um resumo da ópera: em alguns sistemas, a classificação pode ter um efeito no roteamento, mas fundamentalmente o mais importante é mapear as características da via (velocidade máxima, superfície, etc.). Pra esse algoritmo só importa a velocidade atribuída a cada trecho das vias (e a atribuição pode não ter relação direta com aquilo que foi mapeado, só indireta). Se não for mapeada a velocidade máxima das vias, então a maioria dos roteadores tenta adivinhar a velocidade a partir da classificação. Como exemplo, eis aqui [1] como o OSRM faz essa adivinhação (lembrando que é um serviço mais voltado às características do trânsito na Europa). Então, sim, a classificação é importante para o roteamento caso não seja mapeada a velocidade máxima. Mas, fundamentalmente, o mais importante para o roteamento é a velocidade atribuída à via. Existem casos em que uma primária urbana tem velocidade reduzida num trecho curto e isso faz diferença pro roteamento decidir mandar o usuário por ali ou não. Só seria mapear para a aplicação se alguém mudasse a classificação naquele trecho por causa da velocidade, para forçar um roteador a evitar o trecho. (Um problema é que muita gente faz isso.) Especificamente para o Garmin/mkgmap, parece que ainda existe o conceito de classe de velocidade, que não é nem a classificação da via (que se reflete no desenho), nem a velocidade máxima (que produz os alertas de velocidade). Essa é uma velocidade estimada de trânsito que no mkgmap [2] pode ter regras até bem complexas de derivação (nos exemplos que eu vi por aí o pessoal estava derivando esse campo a partir de uma combinação da classe da via e da velocidade máxima). Até daria pra mapear no OSM uma velocidade esperada pra via (que então se traduziria diretamente nessa velocidade do Garmin), mas isso é complicado de padronizar e por isso pode gerar divergências (e guerras de edição) e até pode acabar não sendo usado. [3] Algumas abordagens melhores são coletar a velocidade média [4] e monitorar o tráfego [5]. Com essas duas abordagens, a classificação se torna irrelevante pro roteamento (por exemplo, no caso de uma primária estar sempre congestionada e uma secundária paralela estar sempre livre). [1] https://github.com/DennisOSRM/Project-OSRM/blob/master/profiles/car.lua [2] http://www.mkgmap.org.uk/doc/pdf/style-manual.pdf seção 4.6.5 [3] http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Talk:Proposed_features/traffic_speed#Practicality_of_Using_Info_in_Router [4] http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Average_speed_per_way [5] https://lists.openstreetmap.org/pipermail/talk/2012-August/063985.html 2014-07-15 8:30 GMT-03:00 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com: Amigos, Para compreender a razão de não quebrar a hierarquia de vias nos pequenos trechos que rodovias passam por cidades, recomendo esta leitura: http://en.wikipedia.org/wiki/Contraction_hierarchies Aos que já estão com o argumento isso é mapear para aplicação na ponta da língua rogo um momento para parar e pensar: For routing software to work well, the underlying map data must be of good quality. Essentially this means that ways that should be connected are in fact connected, one-way roads are tagged, turn restrictions are mapped, and so on. You should be familiar with the Map Features used, in particular see OSM tags for routing to understand the tags specific to routing. (grifo meu) Palavras da própria comunidade OSM. Fonte: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Routing [ ]s Paulo ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 Nullius in verba. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Paradas de ônibus do DF
Dei uma olhada nos dados. São 5031 pontos de ônibus. Temos apenas 372 pontos já mapeados no OSM. O principal trabalho seria fazer ajustes nos pontos, pois vi que vários deles estão do lado errado das vias. Uma dúvida: se liberarem também o GTFS com as informações das linhas, esses dados serão úteis ou teríamos que inserir outras informações nos pontos? abraços, wille On 19-07-2014 10:40, Paulo Carvalho wrote: Como ninguém respondeu, disponibilizei o arquivo aqui: http://cocardl.com.br/osm_mapas/paradas_DF.zip . Criei um tópico correspondente no Cocar: http://www.cocardl.com.br/viewtopic.php?f=49t=243 De repente seria bom fazer o mesmo no Wiki. Em 18 de junho de 2014 21:26, teste e...@ymail.com mailto:e...@ymail.com escreveu: Pessoal, Há algum tempo fiz um pedido através da lei de acesso à informação para o http://www.dftrans.df.gov.br/ solicitando o arquivo com a localização das paradas de ônibus localizadas no DF. (Google já incorporou no Google Maps). Hoje recebi a resposta e o arquivos com os dados solicitados. (Segue em anexo) Quem tiver conhecimento, seria interessante realizar a importação para o Openstreetmap. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org mailto:Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] A importância de não quebrar a hierarquia das vias dentro de cidades.
Li sim, há bastante tempo. Mas acho que estás confundindo as hierarquias do OSM com a hierarquia de atalhos emergente que o algoritmo de contraction hierarchies produz (que inclusive pode ter muito mais níveis do que os poucos que existem no OSM). Os atalhos servem apenas para acelerar outro algoritmo de roteamento qualquer (geralmente se adota uma variação do Dijkstra, e nesse caso as heurísticas acabam preferindo usar os atalhos). E a hierarquia do OSM não se converte em atalhos automaticamente. A sequẽncia das coisas é assim: - cada arco original representa a ligação de duas interseções no mapa - o peso dos arcos originais é atribuído por velocidade X distância, onde velocidade é uma estimativa feita de forma diferente por cada aplicação (algumas usam a classificação da via, outras não) - (contraction hierarchies) os arcos de atalho são gerados eliminando sequências de arcos cujo peso total é muito alto - (contraction hierarchies) um grafo é formado combinando os arcos originais com os atalhos - um algoritmo de busca em grafos é aplicado sobre o grafo resultante ( ou seja, esse algoritmo vai usar tanto atalhos quanto arcos originais, possivelmente se intercalando entre os dois) Por exemplo, se você tiver dois caminhos de A a B com quase a mesma distância total, um deles é uma primária com velocidade de 10km/h, e outro é uma terciária intercalada com trechos de living_street que, na média, fica em torno de 80km/h, vai ser a primária que vai ser removida na geração dos atalhos e o segundo caminho (mais rápido, embora envolva vias de classificação inferior) que vai virar um atalho. O fato de ser primária, secundária, living street, não faz diferença alguma a princípio - a menos que exista um programa antes (como o mkgmap) que associa a classificação ao peso do arco (mais especificamente à velocidade, já que a distância é exata sempre). O OSRM, por exemplo, não associa quando a velocidade máxima é definida (ou seja, o segundo caso pode acontecer). Enfim, isso é um detalhe, a classificação tem que estar bem feita por diversos motivos, mas (se formos pensar genericamente, para vários sistemas) não se pode ignorar o mapeamento da velocidade máxima das vias. 2014-07-19 12:10 GMT-03:00 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com: Pra esse algoritmo só importa a velocidade atribuída a cada trecho das vias (e a atribuição pode não ter relação direta com aquilo que foi mapeado, só indireta). Não é bem assim. Na graduação se ensina o Djkstra que leva a maioria das pessoas focar apenas no custo de percurso. Mas uma aplicação real é mais complexa. O tamanho do grafo é um fator de extrema relevância. Acho que tu não leste o artigo sobre Hierarchy Contraction. Existe uma otimização que é feita nos dispositivos móveis. Enfim, vou resumir: para rotas de longa distância, em que analisar o grafo todo seria muito custoso tanto em termos de desempenho quanto de memória, é feito um descarte de vias de baixa hierarquia. As vias de menor hierarquia só passam a ser computadas nas proximidades dos pontos de origem e de destino. Por causa desse descarte, o cálculo de rotas longas pode falhar em smartphones, tablets e GPSs para mapas mal desenhados. Em 19 de julho de 2014 11:56, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com escreveu: Só acrescentando uns detalhes. Um resumo da ópera: em alguns sistemas, a classificação pode ter um efeito no roteamento, mas fundamentalmente o mais importante é mapear as características da via (velocidade máxima, superfície, etc.). Pra esse algoritmo só importa a velocidade atribuída a cada trecho das vias (e a atribuição pode não ter relação direta com aquilo que foi mapeado, só indireta). Se não for mapeada a velocidade máxima das vias, então a maioria dos roteadores tenta adivinhar a velocidade a partir da classificação. Como exemplo, eis aqui [1] como o OSRM faz essa adivinhação (lembrando que é um serviço mais voltado às características do trânsito na Europa). Então, sim, a classificação é importante para o roteamento caso não seja mapeada a velocidade máxima. Mas, fundamentalmente, o mais importante para o roteamento é a velocidade atribuída à via. Existem casos em que uma primária urbana tem velocidade reduzida num trecho curto e isso faz diferença pro roteamento decidir mandar o usuário por ali ou não. Só seria mapear para a aplicação se alguém mudasse a classificação naquele trecho por causa da velocidade, para forçar um roteador a evitar o trecho. (Um problema é que muita gente faz isso.) Especificamente para o Garmin/mkgmap, parece que ainda existe o conceito de classe de velocidade, que não é nem a classificação da via (que se reflete no desenho), nem a velocidade máxima (que produz os alertas de velocidade). Essa é uma velocidade estimada de trânsito que no mkgmap [2] pode ter regras até bem complexas de derivação (nos exemplos que eu vi por aí o pessoal estava derivando esse campo a partir de uma combinação da classe da via e