Re: [Talk-br] Paradas de ônibus do DF

2014-07-19 Por tôpico Paulo Carvalho
Como ninguém respondeu, disponibilizei o arquivo aqui:
http://cocardl.com.br/osm_mapas/paradas_DF.zip .  Criei um tópico
correspondente no Cocar: http://www.cocardl.com.br/viewtopic.php?f=49t=243 De
repente seria bom fazer o mesmo no Wiki.


Em 18 de junho de 2014 21:26, teste e...@ymail.com escreveu:

 Pessoal,

 Há algum tempo fiz um pedido através da lei de acesso à informação para o
 http://www.dftrans.df.gov.br/  solicitando o arquivo com a localização
 das paradas de ônibus localizadas no DF. (Google já incorporou no Google
 Maps).
 Hoje recebi a resposta e o arquivos com os dados solicitados. (Segue em
 anexo)
 Quem tiver conhecimento, seria interessante realizar a importação para o
 Openstreetmap.



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Re: [Talk-br] Prefeitura de São Paulo declara bases sem restrição de licença

2014-07-19 Por tôpico Paulo Carvalho
Quando uso outra fonte de dados eu costumo copiar e colar cada coisa
manualmente.  Achei pouco confiável a conflação.


Em 15 de julho de 2014 12:48, Vitor George vitor.geo...@gmail.com
escreveu:

 Obrigado, Paulo!

 Eu nunca fiz uma importação, alguém tem recomendações?

 Pelo que investiguei, a maneira mais fácil de fazer a conflação é pelo
 JOSM, abrindo o shapefile no plugin OpenData e movendo os dados para outra
 camada. É por aí?


 2014-07-15 7:38 GMT-03:00 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:

 Muito legal, Vítor.  A maior cidade do país estava precisando de um boost
 assim.

 Parabéns!


 Em 14 de julho de 2014 22:38, Vitor George vitor.geo...@gmail.com
 escreveu:

 Oi pessoal,

 Hoje tivemos uma resposta da prefeitura de São Paulo a respeito de bases
 que ela publicou no seu site. Lá não tinha nada sobre licença, e aí uma
 colega abriu um pedido de informação e conseguiu a confirmação de que só é
 necessária atribuição, como o IBGE.

 São bases bem completas, e acho que algumas partes podem ser importadas
 e outras serem usadas como referência. No caso do Geolog, a numeração
 poderia ser importada, e o restante poderia estar em um layer de referência
 hospedado como o que o Tiago fez dos pdfs do IBGE.

 Tem uma outra base que é um mapa do Plano de Manejo de Águas Pluviais de
 São Paulo que contém a geometria e nomes de cursos d'água da cidade, e
 poderia ser importada em grande parte.

 Criei duas páginas no wiki para discutir a importação das bases, vejam
 lá:

 https://wiki.openstreetmap.org/wiki/Geolog_PMSP_Import
 https://wiki.openstreetmap.org/wiki/PMAPSP_Import

 Abraço,
 Vitor

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Re: [Talk-br] A importância de não quebrar a hierarquia das vias dentro de cidades.

2014-07-19 Por tôpico Fernando Trebien
Só acrescentando uns detalhes. Um resumo da ópera: em alguns sistemas,
a classificação pode ter um efeito no roteamento, mas fundamentalmente
o mais importante é mapear as características da via (velocidade
máxima, superfície, etc.).

Pra esse algoritmo só importa a velocidade atribuída a cada trecho das
vias (e a atribuição pode não ter relação direta com aquilo que foi
mapeado, só indireta). Se não for mapeada a velocidade máxima das
vias, então a maioria dos roteadores tenta adivinhar a velocidade a
partir da classificação. Como exemplo, eis aqui [1] como o OSRM faz
essa adivinhação (lembrando que é um serviço mais voltado às
características do trânsito na Europa).

Então, sim, a classificação é importante para o roteamento caso não
seja mapeada a velocidade máxima. Mas, fundamentalmente, o mais
importante para o roteamento é a velocidade atribuída à via. Existem
casos em que uma primária urbana tem velocidade reduzida num trecho
curto e isso faz diferença pro roteamento decidir mandar o usuário por
ali ou não. Só seria mapear para a aplicação se alguém mudasse a
classificação naquele trecho por causa da velocidade, para forçar um
roteador a evitar o trecho. (Um problema é que muita gente faz isso.)

Especificamente para o Garmin/mkgmap, parece que ainda existe o
conceito de classe de velocidade, que não é nem a classificação da
via (que se reflete no desenho), nem a velocidade máxima (que produz
os alertas de velocidade). Essa é uma velocidade estimada de trânsito
que no mkgmap [2] pode ter regras até bem complexas de derivação (nos
exemplos que eu vi por aí o pessoal estava derivando esse campo a
partir de uma combinação da classe da via e da velocidade máxima). Até
daria pra mapear no OSM uma velocidade esperada pra via (que então
se traduziria diretamente nessa velocidade do Garmin), mas isso é
complicado de padronizar e por isso pode gerar divergências (e guerras
de edição) e até pode acabar não sendo usado. [3] Algumas abordagens
melhores são coletar a velocidade média [4] e monitorar o tráfego [5].
Com essas duas abordagens, a classificação se torna irrelevante pro
roteamento (por exemplo, no caso de uma primária estar sempre
congestionada e uma secundária paralela estar sempre livre).

[1] https://github.com/DennisOSRM/Project-OSRM/blob/master/profiles/car.lua
[2] http://www.mkgmap.org.uk/doc/pdf/style-manual.pdf seção 4.6.5
[3] 
http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Talk:Proposed_features/traffic_speed#Practicality_of_Using_Info_in_Router
[4] http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Average_speed_per_way
[5] https://lists.openstreetmap.org/pipermail/talk/2012-August/063985.html

2014-07-15 8:30 GMT-03:00 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:
 Amigos,

 Para compreender a razão de não quebrar a hierarquia de vias nos
 pequenos trechos que rodovias passam por cidades, recomendo esta leitura:

 http://en.wikipedia.org/wiki/Contraction_hierarchies

Aos que já estão com o argumento isso é mapear para aplicação na ponta
 da língua rogo um momento para parar e pensar:

 For routing software to work well, the underlying map data must be of good
 quality. Essentially this means that ways that should be connected are in
 fact connected, one-way roads are tagged, turn restrictions are mapped, and
 so on. You should be familiar with the Map Features used, in particular see
 OSM tags for routing to understand the tags specific to routing. (grifo
 meu)

 Palavras da própria comunidade OSM.

 Fonte:  http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Routing

 [ ]s

 Paulo

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Re: [Talk-br] Paradas de ônibus do DF

2014-07-19 Por tôpico Wille
Dei uma olhada nos dados. São 5031 pontos de ônibus. Temos apenas 372 
pontos já mapeados no OSM. O principal trabalho seria fazer ajustes nos 
pontos, pois vi que vários deles estão do lado errado das vias.


Uma dúvida: se liberarem também o GTFS com as informações das linhas, 
esses dados serão úteis ou teríamos que inserir outras informações nos 
pontos?


abraços,
wille

On 19-07-2014 10:40, Paulo Carvalho wrote:
Como ninguém respondeu, disponibilizei o arquivo aqui: 
http://cocardl.com.br/osm_mapas/paradas_DF.zip .  Criei um tópico 
correspondente no Cocar: 
http://www.cocardl.com.br/viewtopic.php?f=49t=243 De repente seria 
bom fazer o mesmo no Wiki.



Em 18 de junho de 2014 21:26, teste e...@ymail.com 
mailto:e...@ymail.com escreveu:


Pessoal,

Há algum tempo fiz um pedido através da lei de acesso à informação
para o http://www.dftrans.df.gov.br/  solicitando o arquivo com a
localização das paradas de ônibus localizadas no DF. (Google já
incorporou no Google Maps).
Hoje recebi a resposta e o arquivos com os dados solicitados.
(Segue em anexo)
Quem tiver conhecimento, seria interessante realizar a importação
para o Openstreetmap.



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Re: [Talk-br] A importância de não quebrar a hierarquia das vias dentro de cidades.

2014-07-19 Por tôpico Fernando Trebien
Li sim, há bastante tempo. Mas acho que estás confundindo as
hierarquias do OSM com a hierarquia de atalhos emergente que o
algoritmo de contraction hierarchies produz (que inclusive pode ter
muito mais níveis do que os poucos que existem no OSM). Os atalhos
servem apenas para acelerar outro algoritmo de roteamento qualquer
(geralmente se adota uma variação do Dijkstra, e nesse caso as
heurísticas acabam preferindo usar os atalhos). E a hierarquia do OSM
não se converte em atalhos automaticamente. A sequẽncia das coisas é
assim:
- cada arco original representa a ligação de duas interseções no mapa
- o peso dos arcos originais é atribuído por velocidade X distância,
onde velocidade é uma estimativa feita de forma diferente por cada
aplicação (algumas usam a classificação da via, outras não)
- (contraction hierarchies) os arcos de atalho são gerados eliminando
sequências de arcos cujo peso total é muito alto
- (contraction hierarchies) um grafo é formado combinando os arcos
originais com os atalhos
- um algoritmo de busca em grafos é aplicado sobre o grafo resultante
( ou seja, esse algoritmo vai usar tanto atalhos quanto arcos
originais, possivelmente se intercalando entre os dois)

Por exemplo, se você tiver dois caminhos de A a B com quase a mesma
distância total, um deles é uma primária com velocidade de 10km/h, e
outro é uma terciária intercalada com trechos de living_street que, na
média, fica em torno de 80km/h, vai ser a primária que vai ser
removida na geração dos atalhos e o segundo caminho (mais rápido,
embora envolva vias de classificação inferior) que vai virar um
atalho. O fato de ser primária, secundária, living street, não faz
diferença alguma a princípio - a menos que exista um programa antes
(como o mkgmap) que associa a classificação ao peso do arco (mais
especificamente à velocidade, já que a distância é exata sempre). O
OSRM, por exemplo, não associa quando a velocidade máxima é definida
(ou seja, o segundo caso pode acontecer).

Enfim, isso é um detalhe, a classificação tem que estar bem feita por
diversos motivos, mas (se formos pensar genericamente, para vários
sistemas) não se pode ignorar o mapeamento da velocidade máxima das
vias.

2014-07-19 12:10 GMT-03:00 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:
 Pra esse algoritmo só importa a velocidade atribuída a cada trecho das
 vias (e a atribuição pode não ter relação direta com aquilo que foi
 mapeado, só indireta).


 Não é bem assim.  Na graduação se ensina o Djkstra que leva a maioria das
 pessoas focar apenas no custo de percurso.  Mas uma aplicação real é mais
 complexa. O tamanho do grafo é um fator de extrema relevância.

 Acho que tu não leste o artigo sobre Hierarchy Contraction.  Existe uma
 otimização que é feita nos dispositivos móveis.  Enfim, vou resumir: para
 rotas de longa distância, em que analisar o grafo todo seria muito custoso
 tanto em termos de desempenho quanto de memória, é feito um descarte de vias
 de baixa hierarquia.  As vias de menor hierarquia só passam a ser computadas
 nas proximidades dos pontos de origem e de destino.  Por causa desse
 descarte, o cálculo de rotas longas pode falhar em smartphones, tablets e
 GPSs para mapas mal desenhados.





 Em 19 de julho de 2014 11:56, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
 escreveu:

 Só acrescentando uns detalhes. Um resumo da ópera: em alguns sistemas,
 a classificação pode ter um efeito no roteamento, mas fundamentalmente
 o mais importante é mapear as características da via (velocidade
 máxima, superfície, etc.).

 Pra esse algoritmo só importa a velocidade atribuída a cada trecho das
 vias (e a atribuição pode não ter relação direta com aquilo que foi
 mapeado, só indireta). Se não for mapeada a velocidade máxima das
 vias, então a maioria dos roteadores tenta adivinhar a velocidade a
 partir da classificação. Como exemplo, eis aqui [1] como o OSRM faz
 essa adivinhação (lembrando que é um serviço mais voltado às
 características do trânsito na Europa).

 Então, sim, a classificação é importante para o roteamento caso não
 seja mapeada a velocidade máxima. Mas, fundamentalmente, o mais
 importante para o roteamento é a velocidade atribuída à via. Existem
 casos em que uma primária urbana tem velocidade reduzida num trecho
 curto e isso faz diferença pro roteamento decidir mandar o usuário por
 ali ou não. Só seria mapear para a aplicação se alguém mudasse a
 classificação naquele trecho por causa da velocidade, para forçar um
 roteador a evitar o trecho. (Um problema é que muita gente faz isso.)

 Especificamente para o Garmin/mkgmap, parece que ainda existe o
 conceito de classe de velocidade, que não é nem a classificação da
 via (que se reflete no desenho), nem a velocidade máxima (que produz
 os alertas de velocidade). Essa é uma velocidade estimada de trânsito
 que no mkgmap [2] pode ter regras até bem complexas de derivação (nos
 exemplos que eu vi por aí o pessoal estava derivando esse campo a
 partir de uma combinação da classe da via e