Re: [Talk-br] Exemplo de classificação ruim de rodovias

2014-07-20 Por tôpico Fernando Trebien
Feito. Levei 15 segundos pra fazer. ^_^

De fato, a avenida faz parte do sistema da rodovia e por isso pode ter
a etiqueta ref. Mesmo que não tivesse, acho que não estaria correto
rebaixar a classificação da via. Afinal, ela é pavimentada e é a via
principal da cidade, como pode alguém pensar que não é uma arterial?

2014-07-20 10:17 GMT-03:00 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:
 Acho que agora não será por isso que o roteamento vai quebrar, pois a classe
 está rigorosamente igual.  Mas acho que a rua Guadalajara do exemplo deveria
 receber a tag ref=PI-255 para você declarar sua intenção de dar continuidade
 a uma rodovia, que integra uma região mais abrangente, caso contrário um
 mapeador posteriormente pode reduzir a classificação.

 []s e obrigado,

 Paulo


 Em 19 de julho de 2014 23:59, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
 escreveu:

 Que tal agora?

 On Sat, Jul 12, 2014 at 6:34 PM, Paulo Carvalho
 paulo.r.m.carva...@gmail.com wrote:
 
  http://www.openstreetmap.org/search?query=Parnagu%C3%A1#map=15/-10.2273/-44.6372
 
  Isso é uma beleza para quebrar o roteamento...
 
 
  ___
  Talk-br mailing list
  Talk-br@openstreetmap.org
  https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
 



 --
 Fernando Trebien
 +55 (51) 9962-5409

 Nullius in verba.

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Nullius in verba.

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Re: [Talk-br] A importância de não quebrar a hierarquia das vias dentro de cidades.

2014-07-20 Por tôpico Paulo Carvalho
Temos um exemplo de um mapa Garmin que não está calculando uma rota entre o
extremo sul do Brasil e um ponto no Ceará.  A rota é calculada normalmente
no Mapsource (computador) mas não no GPS (dipositivo móvel).  O problema é
justamente localizar onde está a interrupção ou alternância de
classificação de vias nos mais de 3000km da rota.


Em 20 de julho de 2014 12:05, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
escreveu:

 Contraction hierarquies permite usar Dijkstra bidirecional + alguma
 heurística otimista em ambientes com restrições de memória e
 capacidade computacional sem remover qualquer via do cálculo. Isso tá
 lá nos papers referenciados no final daquele artigo da Wikipédia que
 você apontou. Era a isso que eu me referia ao julgar a inteligência do
 algoritmo, e por ser um fato (o algoritmo foi publicado e nada
 impede que seja implementado), não tem como ser arrogante. É uma
 escolha simples (bem, não tão simples) que o desenvolvedor da
 aplicação tem que fazer. E é uma escolha que é independente do mapa
 (que, novamente, serve a vários propósitos, não só ao roteamento, não
 só ao roteamento em ambientes com capacidades limitadas).

 Mas interromper uma motorway com um trecho de residential vai quebrar
 o roteamento em muitas aplicações. Pode dar um exemplo de aplicação e
 local?

 Apesar de solicitar esse exemplo, não conheço nenhum caso em que uma
 motorway/trunk precisaria ter um trecho classificado como
 residencial. Na pior das hipóteses, teria um trecho classificado
 como terciária por estar não-pavimentada - mas acho que nem no Brasil
 essa situação ocorre. Recentemente eu achei um exemplo em que uma
 trunk se intercala com uma primária [1], mas isso também não deve
 afetar esses sistemas que descartam vias a que você se refere.

 E claro, no caso particular, raro, e bizarro de uma classificação fiel
 produzir uma situação assim, podemos pensar em discutir com a
 comunidade sobre o que fazer. A idéia de não alternar demais a
 classificação da via poderia ser aplicada ser for só um trecho curto
 com características diferentes, e o motivo não seria só o roteamento.

 [1] http://www.openstreetmap.org/#map=12/-29.5385/-51.8998

 2014-07-20 10:47 GMT-03:00 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:
 
 
 
  Em 19 de julho de 2014 22:29, Fernando Trebien 
 fernando.treb...@gmail.com
  escreveu:
 
  Sabendo que há trabalhos cientificos publicados descrevendo bons
  algoritmos para esses ambientes e que não descartam quaisquer vias
  (mesmo as de classe bem inferior), acho que não devemos fazer
  adaptações no mapa em favor de algoritmos menos inteligentes. (Isso
  seria mapear para a aplicação.)
 
 
  Menos inteligentes   Desculpa, Fernando, esse seu comentário foi um
  tanto arrogante.  Quando você tem restrição de recursos de hardware em
  dispositivos móveis você TEM que fazer otimização. Isso para mim é sinal
 de
  extrema inteligência.
 
  E só uma palavra sobre artigos científicos: poucas vezes tratam-se de
 ideias
  praticáveis. O algoritmo Dijkstra é um exemplo.  Ninguém usa a forma tal
  como publicada pelo Dijkstra originalmente.  A indústria sempre faz
 várias
  melhorias para o mundo real.  Sei disso porque trabalho nos dois mundos e
  também porque estou escrevendo um artigo e não estou pensando em
 problemas
  de ordem prática.  A teoria já dá trabalho suficiente.  Isso não é
 pecado, é
  como o progresso funciona: cada especialista em sua área.
 
 
 
  Mas, ao mesmo tempo, acho que são muito raros os casos em que
  adaptações seriam necessárias para evitar problemas com esses
  algoritmos que descartam vias. A menos que eles estejam descartando
  até as vias primárias (arteriais urbanas), daí não tem como resolver
  mesmo.
 
 
  Não são raros não.  Você tem que pensar em para que a maioria dos
 usuários
  precisa de um mapa de ruas (Street Map):
  a) Encontrar um lugar (geocoding);
  b) Navegar até um lugar (roteamento);
  c) Quase sempre em trânsito, com dispositivos móveis.
 
  Se essas coisas não estão funcionando bem, elas procurarão alternativas
 e aí
  seu mapa será o mais puro do mundo mas vazio de propósito.  Se queres
 que o
  mapa se torne popular, TEM que pensar nas questões de ordem prática.
 
  Acho que dá para conciliar os princípios do OSM com as questões práticas.
  Mas interromper uma motorway com um trecho de residential vai quebrar o
  roteamento em muitas aplicações.  Não digo colocar tudo igual, mas não
  deixar as classes tão contrastantes conforme já exemplificado.
 
  []s
 
  Paulo
 
 
 
  2014-07-19 17:56 GMT-03:00 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com
 :
   E qual sua opinião sobre o descarte de vias de baixa prioridade nos
   roteamentos de longa distância em ambientes com baixa memória e
   processamento mais lento?
  
  
   Em 19 de julho de 2014 12:58, Fernando Trebien
   fernando.treb...@gmail.com
   escreveu:
  
   Li sim, há bastante tempo. Mas acho que estás confundindo as
   hierarquias do OSM com a hierarquia de atalhos emergente 

Re: [Talk-br] A importância de não quebrar a hierarquia das vias dentro de cidades.

2014-07-20 Por tôpico Aun Johnsen
Eu poder testar no meu Nüvi, usando mapas do garmin.openstreetmap.nl

Aun Johnsen
Sent from my iPhone

 On 20. juli 2014, at 12:47, Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com 
 wrote:
 
 Temos um exemplo de um mapa Garmin que não está calculando uma rota entre o 
 extremo sul do Brasil e um ponto no Ceará.  A rota é calculada normalmente no 
 Mapsource (computador) mas não no GPS (dipositivo móvel).  O problema é 
 justamente localizar onde está a interrupção ou alternância de classificação 
 de vias nos mais de 3000km da rota.
 
 
 Em 20 de julho de 2014 12:05, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com 
 escreveu:
 Contraction hierarquies permite usar Dijkstra bidirecional + alguma
 heurística otimista em ambientes com restrições de memória e
 capacidade computacional sem remover qualquer via do cálculo. Isso tá
 lá nos papers referenciados no final daquele artigo da Wikipédia que
 você apontou. Era a isso que eu me referia ao julgar a inteligência do
 algoritmo, e por ser um fato (o algoritmo foi publicado e nada
 impede que seja implementado), não tem como ser arrogante. É uma
 escolha simples (bem, não tão simples) que o desenvolvedor da
 aplicação tem que fazer. E é uma escolha que é independente do mapa
 (que, novamente, serve a vários propósitos, não só ao roteamento, não
 só ao roteamento em ambientes com capacidades limitadas).
 
 Mas interromper uma motorway com um trecho de residential vai quebrar
 o roteamento em muitas aplicações. Pode dar um exemplo de aplicação e
 local?
 
 Apesar de solicitar esse exemplo, não conheço nenhum caso em que uma
 motorway/trunk precisaria ter um trecho classificado como
 residencial. Na pior das hipóteses, teria um trecho classificado
 como terciária por estar não-pavimentada - mas acho que nem no Brasil
 essa situação ocorre. Recentemente eu achei um exemplo em que uma
 trunk se intercala com uma primária [1], mas isso também não deve
 afetar esses sistemas que descartam vias a que você se refere.
 
 E claro, no caso particular, raro, e bizarro de uma classificação fiel
 produzir uma situação assim, podemos pensar em discutir com a
 comunidade sobre o que fazer. A idéia de não alternar demais a
 classificação da via poderia ser aplicada ser for só um trecho curto
 com características diferentes, e o motivo não seria só o roteamento.
 
 [1] http://www.openstreetmap.org/#map=12/-29.5385/-51.8998
 
 2014-07-20 10:47 GMT-03:00 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:
 
 
 
  Em 19 de julho de 2014 22:29, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
  escreveu:
 
  Sabendo que há trabalhos cientificos publicados descrevendo bons
  algoritmos para esses ambientes e que não descartam quaisquer vias
  (mesmo as de classe bem inferior), acho que não devemos fazer
  adaptações no mapa em favor de algoritmos menos inteligentes. (Isso
  seria mapear para a aplicação.)
 
 
  Menos inteligentes   Desculpa, Fernando, esse seu comentário foi um
  tanto arrogante.  Quando você tem restrição de recursos de hardware em
  dispositivos móveis você TEM que fazer otimização. Isso para mim é sinal de
  extrema inteligência.
 
  E só uma palavra sobre artigos científicos: poucas vezes tratam-se de 
  ideias
  praticáveis. O algoritmo Dijkstra é um exemplo.  Ninguém usa a forma tal
  como publicada pelo Dijkstra originalmente.  A indústria sempre faz várias
  melhorias para o mundo real.  Sei disso porque trabalho nos dois mundos e
  também porque estou escrevendo um artigo e não estou pensando em problemas
  de ordem prática.  A teoria já dá trabalho suficiente.  Isso não é pecado, 
  é
  como o progresso funciona: cada especialista em sua área.
 
 
 
  Mas, ao mesmo tempo, acho que são muito raros os casos em que
  adaptações seriam necessárias para evitar problemas com esses
  algoritmos que descartam vias. A menos que eles estejam descartando
  até as vias primárias (arteriais urbanas), daí não tem como resolver
  mesmo.
 
 
  Não são raros não.  Você tem que pensar em para que a maioria dos usuários
  precisa de um mapa de ruas (Street Map):
  a) Encontrar um lugar (geocoding);
  b) Navegar até um lugar (roteamento);
  c) Quase sempre em trânsito, com dispositivos móveis.
 
  Se essas coisas não estão funcionando bem, elas procurarão alternativas e 
  aí
  seu mapa será o mais puro do mundo mas vazio de propósito.  Se queres que o
  mapa se torne popular, TEM que pensar nas questões de ordem prática.
 
  Acho que dá para conciliar os princípios do OSM com as questões práticas.
  Mas interromper uma motorway com um trecho de residential vai quebrar o
  roteamento em muitas aplicações.  Não digo colocar tudo igual, mas não
  deixar as classes tão contrastantes conforme já exemplificado.
 
  []s
 
  Paulo
 
 
 
  2014-07-19 17:56 GMT-03:00 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:
   E qual sua opinião sobre o descarte de vias de baixa prioridade nos
   roteamentos de longa distância em ambientes com baixa memória e
   processamento mais lento?
  
  
   Em 19 de julho de 

Re: [Talk-br] A importância de não quebrar a hierarquia das vias dentro de cidades.

2014-07-20 Por tôpico Fernando Trebien
Acho razoável se basear na rota do OSRM
pra elencar um ponto mais ou menos  mais ou menos no meio

2014-07-20 15:16 GMT-03:00 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Uma sugestão para diminuir o espaço de busca: dividir para conquistar.

 Ao invés de calcular uma rota tão longa, tente calcular a rota até
 metade do caminho, e depois da metade até o destino. (Não precisa ser
 exatamente a metade, qualquer ponto mais ou menos no meio serve.) O
 problema vai estar no trecho em que esse teste falhar.

 Daí você pega o trecho problemático e repete: testa a primeira metade
 dele, depois a segunda metade. Cada vez que você repete você diminui o
 espaço de busca. São 3000km, dividindo por 2 a cada vez você
 provavelmente vai chegar à raiz exata do problema em menos de 20
 tentativas.

 Como saber onde fica a metade? Acho razoável se basear na rota do OSRM
 pra elencar um ponto mais ou menos: http://osrm.at/8yC

 Um complicador é que pode ter mais de um problema ao longo de toda
 essa rota. Se os dois trechos falharem, você vai ter que testar os
 dois trechos separadamente, ao invés de eliminar um deles. E se forem
 muitos os problemas, pode precisar de papel e caneta pra lembrar de
 quais trechos você já testou.

 É bem provável que isso seja de fato um erro de classificação que
 precisa ser corrigido no OSM - não com o objetivo específico de fazer
 o Garmin funcionar, mas sim com o objetivo de deixar a classificação
 correta. Sim, aplicações mais simples podem ser usadas (e normalmente
 são uma forma excelente) para detectar problemas com os dados que não
 interferem tanto com as aplicações mais modernas. E nesse caso
 específico tanto a comunidade do OSM (agnóstica aos dispositivos)
 quanto os usuários de Garmin saem ganhando.

 2014-07-20 12:47 GMT-03:00 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:
 Temos um exemplo de um mapa Garmin que não está calculando uma rota entre o
 extremo sul do Brasil e um ponto no Ceará.  A rota é calculada normalmente
 no Mapsource (computador) mas não no GPS (dipositivo móvel).  O problema é
 justamente localizar onde está a interrupção ou alternância de classificação
 de vias nos mais de 3000km da rota.


 Em 20 de julho de 2014 12:05, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
 escreveu:

 Contraction hierarquies permite usar Dijkstra bidirecional + alguma
 heurística otimista em ambientes com restrições de memória e
 capacidade computacional sem remover qualquer via do cálculo. Isso tá
 lá nos papers referenciados no final daquele artigo da Wikipédia que
 você apontou. Era a isso que eu me referia ao julgar a inteligência do
 algoritmo, e por ser um fato (o algoritmo foi publicado e nada
 impede que seja implementado), não tem como ser arrogante. É uma
 escolha simples (bem, não tão simples) que o desenvolvedor da
 aplicação tem que fazer. E é uma escolha que é independente do mapa
 (que, novamente, serve a vários propósitos, não só ao roteamento, não
 só ao roteamento em ambientes com capacidades limitadas).

 Mas interromper uma motorway com um trecho de residential vai quebrar
 o roteamento em muitas aplicações. Pode dar um exemplo de aplicação e
 local?

 Apesar de solicitar esse exemplo, não conheço nenhum caso em que uma
 motorway/trunk precisaria ter um trecho classificado como
 residencial. Na pior das hipóteses, teria um trecho classificado
 como terciária por estar não-pavimentada - mas acho que nem no Brasil
 essa situação ocorre. Recentemente eu achei um exemplo em que uma
 trunk se intercala com uma primária [1], mas isso também não deve
 afetar esses sistemas que descartam vias a que você se refere.

 E claro, no caso particular, raro, e bizarro de uma classificação fiel
 produzir uma situação assim, podemos pensar em discutir com a
 comunidade sobre o que fazer. A idéia de não alternar demais a
 classificação da via poderia ser aplicada ser for só um trecho curto
 com características diferentes, e o motivo não seria só o roteamento.

 [1] http://www.openstreetmap.org/#map=12/-29.5385/-51.8998

 2014-07-20 10:47 GMT-03:00 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:
 
 
 
  Em 19 de julho de 2014 22:29, Fernando Trebien
  fernando.treb...@gmail.com
  escreveu:
 
  Sabendo que há trabalhos cientificos publicados descrevendo bons
  algoritmos para esses ambientes e que não descartam quaisquer vias
  (mesmo as de classe bem inferior), acho que não devemos fazer
  adaptações no mapa em favor de algoritmos menos inteligentes. (Isso
  seria mapear para a aplicação.)
 
 
  Menos inteligentes   Desculpa, Fernando, esse seu comentário foi um
  tanto arrogante.  Quando você tem restrição de recursos de hardware em
  dispositivos móveis você TEM que fazer otimização. Isso para mim é sinal
  de
  extrema inteligência.
 
  E só uma palavra sobre artigos científicos: poucas vezes tratam-se de
  ideias
  praticáveis. O algoritmo Dijkstra é um exemplo.  Ninguém usa a forma tal
  como publicada pelo Dijkstra originalmente.  A indústria sempre faz
  várias
  melhorias 

Re: [Talk-br] A importância de não quebrar a hierarquia das vias dentro de cidades.

2014-07-20 Por tôpico Fernando Trebien
Pessoal,

O Aun se ofereceu pra ajudar testando com a compilação da
garmin.openstreetmap.nl e pediu pra eu passar alguns endereços (pra
ficar fácil de testar). Vou postar alguém aqui também caso queiram
testar com outras compilações.

Cruzamentos (requisito do geocoding do Garmin):
1. Chuí, RS: Rua Chile X Rua Palestina
2. Osório, RS: Rua Garibaldi X Rua Melvin Jones
3. Joinville, SC: Rua Nazareno X Rua Benjamin Constant
4. Atibaia, SP: Rua Belvedere X Rua Presidente Dutra
5. Belo Horizonte, MG: Rua Tom Jobim X Fua Ferreira
6. Teófilo Otoni, MG: Rua Coronel Ramos X Rua Dom Felipe
7. Vitória da Conquista, BA: Rua Nova X Rua Deusdete Amaral
8. Feira de Santana, BA: Rua Brumado X Rua Juazeiro
9. Brejo Santo, CE: Rua Marcelino Costa X Rua Joaquim Nicodemos
10. Fortaleza, CE: Rua Pentecoste X Rua Costa Barros

Procedimento sugerido pra economizar trabalho testando:
- testar rota de [1] a [10]; se funcionar é porque há algum problema
com a compilação do mapa que não há na compilação do osm.nl
- testar [1] a [6]; se não funcionar, testar [1] a [2], [2] a [3], etc.
- se funcionar, testar [6] a [10]; se não funcionar, testar [6] a [7],
[7] a [8], etc.

Se identificarem o trecho em que o roteamento falha, me avisem que eu
mando o próximo conjunto de pontos (que então deve nos levar ao ponto
exato do problema). Não mandei agora porque senão teria que sugerir
100 pontos.

2014-07-20 20:05 GMT-03:00 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:
 Ok, entendido.  Obrigado pelas sugestões.

 []s

 Paulo


 Em 20 de julho de 2014 15:17, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
 escreveu:

 Acho razoável se basear na rota do OSRM
 pra elencar um ponto mais ou menos  mais ou menos no meio

 2014-07-20 15:16 GMT-03:00 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
  Uma sugestão para diminuir o espaço de busca: dividir para conquistar.
 
  Ao invés de calcular uma rota tão longa, tente calcular a rota até
  metade do caminho, e depois da metade até o destino. (Não precisa ser
  exatamente a metade, qualquer ponto mais ou menos no meio serve.) O
  problema vai estar no trecho em que esse teste falhar.
 
  Daí você pega o trecho problemático e repete: testa a primeira metade
  dele, depois a segunda metade. Cada vez que você repete você diminui o
  espaço de busca. São 3000km, dividindo por 2 a cada vez você
  provavelmente vai chegar à raiz exata do problema em menos de 20
  tentativas.
 
  Como saber onde fica a metade? Acho razoável se basear na rota do OSRM
  pra elencar um ponto mais ou menos: http://osrm.at/8yC
 
  Um complicador é que pode ter mais de um problema ao longo de toda
  essa rota. Se os dois trechos falharem, você vai ter que testar os
  dois trechos separadamente, ao invés de eliminar um deles. E se forem
  muitos os problemas, pode precisar de papel e caneta pra lembrar de
  quais trechos você já testou.
 
  É bem provável que isso seja de fato um erro de classificação que
  precisa ser corrigido no OSM - não com o objetivo específico de fazer
  o Garmin funcionar, mas sim com o objetivo de deixar a classificação
  correta. Sim, aplicações mais simples podem ser usadas (e normalmente
  são uma forma excelente) para detectar problemas com os dados que não
  interferem tanto com as aplicações mais modernas. E nesse caso
  específico tanto a comunidade do OSM (agnóstica aos dispositivos)
  quanto os usuários de Garmin saem ganhando.
 
  2014-07-20 12:47 GMT-03:00 Paulo Carvalho
  paulo.r.m.carva...@gmail.com:
  Temos um exemplo de um mapa Garmin que não está calculando uma rota
  entre o
  extremo sul do Brasil e um ponto no Ceará.  A rota é calculada
  normalmente
  no Mapsource (computador) mas não no GPS (dipositivo móvel).  O
  problema é
  justamente localizar onde está a interrupção ou alternância de
  classificação
  de vias nos mais de 3000km da rota.
 
 
  Em 20 de julho de 2014 12:05, Fernando Trebien
  fernando.treb...@gmail.com
  escreveu:
 
  Contraction hierarquies permite usar Dijkstra bidirecional + alguma
  heurística otimista em ambientes com restrições de memória e
  capacidade computacional sem remover qualquer via do cálculo. Isso tá
  lá nos papers referenciados no final daquele artigo da Wikipédia que
  você apontou. Era a isso que eu me referia ao julgar a inteligência do
  algoritmo, e por ser um fato (o algoritmo foi publicado e nada
  impede que seja implementado), não tem como ser arrogante. É uma
  escolha simples (bem, não tão simples) que o desenvolvedor da
  aplicação tem que fazer. E é uma escolha que é independente do mapa
  (que, novamente, serve a vários propósitos, não só ao roteamento, não
  só ao roteamento em ambientes com capacidades limitadas).
 
  Mas interromper uma motorway com um trecho de residential vai quebrar
  o roteamento em muitas aplicações. Pode dar um exemplo de aplicação e
  local?
 
  Apesar de solicitar esse exemplo, não conheço nenhum caso em que uma
  motorway/trunk precisaria ter um trecho classificado como
  residencial. Na pior das hipóteses, 

Re: [Talk-br] A importância de não quebrar a hierarquia das vias dentro de cidades.

2014-07-20 Por tôpico Fernando Trebien
*Rua Ferreira :P

2014-07-20 22:00 GMT-03:00 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Pessoal,

 O Aun se ofereceu pra ajudar testando com a compilação da
 garmin.openstreetmap.nl e pediu pra eu passar alguns endereços (pra
 ficar fácil de testar). Vou postar alguém aqui também caso queiram
 testar com outras compilações.

 Cruzamentos (requisito do geocoding do Garmin):
 1. Chuí, RS: Rua Chile X Rua Palestina
 2. Osório, RS: Rua Garibaldi X Rua Melvin Jones
 3. Joinville, SC: Rua Nazareno X Rua Benjamin Constant
 4. Atibaia, SP: Rua Belvedere X Rua Presidente Dutra
 5. Belo Horizonte, MG: Rua Tom Jobim X Fua Ferreira
 6. Teófilo Otoni, MG: Rua Coronel Ramos X Rua Dom Felipe
 7. Vitória da Conquista, BA: Rua Nova X Rua Deusdete Amaral
 8. Feira de Santana, BA: Rua Brumado X Rua Juazeiro
 9. Brejo Santo, CE: Rua Marcelino Costa X Rua Joaquim Nicodemos
 10. Fortaleza, CE: Rua Pentecoste X Rua Costa Barros

 Procedimento sugerido pra economizar trabalho testando:
 - testar rota de [1] a [10]; se funcionar é porque há algum problema
 com a compilação do mapa que não há na compilação do osm.nl
 - testar [1] a [6]; se não funcionar, testar [1] a [2], [2] a [3], etc.
 - se funcionar, testar [6] a [10]; se não funcionar, testar [6] a [7],
 [7] a [8], etc.

 Se identificarem o trecho em que o roteamento falha, me avisem que eu
 mando o próximo conjunto de pontos (que então deve nos levar ao ponto
 exato do problema). Não mandei agora porque senão teria que sugerir
 100 pontos.

 2014-07-20 20:05 GMT-03:00 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:
 Ok, entendido.  Obrigado pelas sugestões.

 []s

 Paulo


 Em 20 de julho de 2014 15:17, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
 escreveu:

 Acho razoável se basear na rota do OSRM
 pra elencar um ponto mais ou menos  mais ou menos no meio

 2014-07-20 15:16 GMT-03:00 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
  Uma sugestão para diminuir o espaço de busca: dividir para conquistar.
 
  Ao invés de calcular uma rota tão longa, tente calcular a rota até
  metade do caminho, e depois da metade até o destino. (Não precisa ser
  exatamente a metade, qualquer ponto mais ou menos no meio serve.) O
  problema vai estar no trecho em que esse teste falhar.
 
  Daí você pega o trecho problemático e repete: testa a primeira metade
  dele, depois a segunda metade. Cada vez que você repete você diminui o
  espaço de busca. São 3000km, dividindo por 2 a cada vez você
  provavelmente vai chegar à raiz exata do problema em menos de 20
  tentativas.
 
  Como saber onde fica a metade? Acho razoável se basear na rota do OSRM
  pra elencar um ponto mais ou menos: http://osrm.at/8yC
 
  Um complicador é que pode ter mais de um problema ao longo de toda
  essa rota. Se os dois trechos falharem, você vai ter que testar os
  dois trechos separadamente, ao invés de eliminar um deles. E se forem
  muitos os problemas, pode precisar de papel e caneta pra lembrar de
  quais trechos você já testou.
 
  É bem provável que isso seja de fato um erro de classificação que
  precisa ser corrigido no OSM - não com o objetivo específico de fazer
  o Garmin funcionar, mas sim com o objetivo de deixar a classificação
  correta. Sim, aplicações mais simples podem ser usadas (e normalmente
  são uma forma excelente) para detectar problemas com os dados que não
  interferem tanto com as aplicações mais modernas. E nesse caso
  específico tanto a comunidade do OSM (agnóstica aos dispositivos)
  quanto os usuários de Garmin saem ganhando.
 
  2014-07-20 12:47 GMT-03:00 Paulo Carvalho
  paulo.r.m.carva...@gmail.com:
  Temos um exemplo de um mapa Garmin que não está calculando uma rota
  entre o
  extremo sul do Brasil e um ponto no Ceará.  A rota é calculada
  normalmente
  no Mapsource (computador) mas não no GPS (dipositivo móvel).  O
  problema é
  justamente localizar onde está a interrupção ou alternância de
  classificação
  de vias nos mais de 3000km da rota.
 
 
  Em 20 de julho de 2014 12:05, Fernando Trebien
  fernando.treb...@gmail.com
  escreveu:
 
  Contraction hierarquies permite usar Dijkstra bidirecional + alguma
  heurística otimista em ambientes com restrições de memória e
  capacidade computacional sem remover qualquer via do cálculo. Isso tá
  lá nos papers referenciados no final daquele artigo da Wikipédia que
  você apontou. Era a isso que eu me referia ao julgar a inteligência do
  algoritmo, e por ser um fato (o algoritmo foi publicado e nada
  impede que seja implementado), não tem como ser arrogante. É uma
  escolha simples (bem, não tão simples) que o desenvolvedor da
  aplicação tem que fazer. E é uma escolha que é independente do mapa
  (que, novamente, serve a vários propósitos, não só ao roteamento, não
  só ao roteamento em ambientes com capacidades limitadas).
 
  Mas interromper uma motorway com um trecho de residential vai quebrar
  o roteamento em muitas aplicações. Pode dar um exemplo de aplicação e
  local?
 
  Apesar de solicitar esse exemplo, não conheço nenhum