Re: [Talk-br] Nova proposta de classificação viária

2020-01-26 Por tôpico santamariense
> 1. Parece haver um equívoco na interpretação do raio de influência. De
> maneira precisa, o critério é: "Considerar as cidades com distância igual
> ou menor à raiz quadrada da população da MENOR cidade". Isso significa que
> a população de São Paulo é irrelevante, pois nenhuma cidade na América do
> Sul é maior que ela.

Hm. O que reduziria na prática o número de interligações a serem
definidas, isso que tu quer dizer?  Em outras palavras, determinada
cidade, a exceção de São Paulo, deve ter rota ideal determinada entre
ela e cada uma das cidades maiores que estão no seu raio de
importância. É. Parecia-me num primeiro momento que era uma forma
diferente de dizer o mesmo, mas não é. De qualquer maneira a imagem do
esquema simplificado da proposta ainda está correta. Todavia, ainda me
parece que no resultado final não vai fazer diferença, mas de qualquer
maneira se reduzir o número de rotas a serem definidas já é bom.
Apontamentos ou oposições à correção disto na proposta?

> 2. A classificação no RS foi feita com base numa mistura de critérios
> físicos, funcionais e administrativos. Do ponto de vista físico, a
> classificação tem algumas propriedades:
>
> a) Todas as vias motorway, trunk e primary são pavimentadas, sem exceção.

Não houve intenção de abrir brecha para vias não-pavimentadas serem
motorways, até porque imagino que isso seja consenso, de qualquer
maneira vou corrigir o texto. Na proposta apresentada a nível nacional
decidi deixar de fora a exigência de ser pavimentada as trunks e
primarys devido às diferenças que temos entre os extremos do país. A
intenção com isso não é abrir brecha para que se defina rotas ideias
por vias não-pavimentadas onde houver opção de rotas asfaltadas. Penso
que a própria seleção de rota ideal entre par de cidades naturalmente
vai selecionar as vias com melhores características físicas. Por outro
lado, temos regiões remotas do país, onde pode haver cidades que
tenham porte populacional para ter classificação viária maior do que
as estradas que levam até ela se fosse aplicada essa restrição, e caso
isso ocorra vai criar ilhas no sistema viário. Há de se considerar
também que, por exemplo, uma rodovia trunk no Acre de nada
interferiria no sistema viário de São Paulo. Ok, algumas cidades são
de fato isoladas da malha viária principal do país, como esta [1], e
daí não há o que ser feito.

Estou juntando informações de diversas fontes, bem como cruzando
dados, para obter como resultados quais das mais de 5500 cidades do
país não tem acesso asfáltico e poderia ser de fato afetada pelo que
está sendo discutido nesse item. São questões pontuais que deverão ser
discutidas no decorrer da proposta.

> b) Todas as rodovias duplicadas por mais de 10 km são trunk ou motorway.
Este item não obstrui a classificação, apenas adiciona algumas
rodovias a mais às categorias mais elevadas de classificação, e que
poderiam muito bem ser usadas como alternativa às outras de igual
qualidade, então eu concordo, desde que não venha a ter "tocos" de
trunk desconexos da malha principal. Acho que é isso que se quer dizer
com esta definição, não? Mas se pudéssemos deixá-la com a definição
mais restritiva, melhor.

> c) Todas as motorway são duplicadas e sem cruzamentos em nível.

Isso. Creio não haver diferença, ou pelo menos não grande diferença
entre esta proposta e a do RS, na qual a primeira é baseada na
segunda, mas não idêntica. Tem se discutido em alguns momentos no
grupo @osm_classificacao_vias algumas outras variáveis para que uma
via se encaixe em motorway.

> 3. Na minha opinião, o critério deveria ser o mesmo em todo o Brasil. Como
> consequência, haverá mais trunk e motorway em São Paulo e menos na região
> Norte. Isso reflete a realidade. Em algumas regiões, a importância do
> transporte fluvial e aéreo é relativamente maior, em parte pelas longas
> distâncias combinadas com a precariedade das rodovias. O mapa deve refletir
> isso.

Acho que serão casos que deverão ser tratados pontualmente. De
qualquer maneira naturalmente haverá mais em São Paulo que no Norte.

> 4. A proposta é derivada dos critérios adotados no RS. Esses foram fruto de
> um extenso trabalho, que incluiu o teste da metodologia também nos estados
> de SC e PR. Sugiro que avaliem o passo a passo da metodologia, descrita em:
> https://wiki.openstreetmap.org/wiki/Brazil/RS/Classifica%C3%A7%C3%A3o_das_rodovias_do_RS
> Seguindo os mesmos critérios, é possível elaborar mapas teste para os
> demais estados. Isso traria informação útil para a discussão.

Sim. Estamos avançando nessa direção.

> 5. Apesar de ser um assunto  importantíssimo (ou talvez justamente por
> isso), a discussão não deve ser breve. Por um longo tempo, eu defendi uma
> classificação puramente física, mas com a evolução da discussão concordamos
> em combinar os três tipos de critério. É importante que eventuamente se
> chegue a um consenso, mas que isso seja feito com calma e dando bastante
> tempo para as pessoas refletirem a respeito, avaliar e 

[Talk-br] semanárioOSM Nº 496 2020-01-14-2020-01-20

2020-01-26 Por tôpico theweekly . osm
Bom dia,

O semanárioOSM Nº 496, o resumo de tudo o que acontece no mundo OpenStreetMap, 
está publicado *em português* : 

http://www.weeklyosm.eu/pb/archives/12778/

Aproveite!

Você sabia que também pode enviar mensagens para o OSM semanal/semanárioOSMſ 
sem ser membro? Basta fazer login em https://osmbc.openstreetmap.de/login com 
sua conta OSM e usar a conta de convidado. Leia mais sobre como escrever um 
post aqui: http://www.weeklyosm.eu/this-news-should-be-in-weeklyosm

semanarioOSM? 
Quem?: https://wiki.openstreetmap.org/wiki/WeeklyOSM#Available_Languages 
Onde?: 
https://umap.openstreetmap.fr/en/map/weeklyosm-is-currently-produced-in_56718#2/8.6/108.3
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